Eu acordei e me deparei com uma parede azul quase branca, com um bipi estressante do meu lado, e meu corpo doía muito, também. Eu estava deitada e com um lençol em cima de mim. Tentei pensar onde eu estava, mas nada vinha na minha cabeça, eu comecei aos poucos a me lembrar do que tinha acontecido, e antes que eu pudesse me refrear eu estava chorando.

– O que foi? Tem alguma coisa doendo? – uma voz rouca, estranha pra mim, de homem perguntou.

Já tinha ouvido em algum lugar, mas não me lembrava aonde.

– Quem é você? Onde eu estou? Quem me trouxe pra cá? – eu parei pra recuperar o fôlego.

– Bom, meu nome é Jacob Black. Você está em um hospital. E eu te trouxe pra cá.

Para TUDO... Ele falou Jacob Black? Será que é ele? Mais não pode ser, é só uma história, isso não existe.

Bom, eu amo a Saga Crepúsculo, mais nada daquilo existe.

Ok Manu, para de viajar.

– Está tudo bem com você? Quer que chame um medico? Você ficou com uma cara estranha agora.

– Uhum, não precisa não. Brigada. Er... – eu não consegui falar.

– Pode falar.

– Eu não sei bem o que eu quero saber agora. Me fala, sei lá, como eu vim parar aqui? Bom, eu sei que você me trouxe, mas...

– Eu acho q eu sei o que você quer saber...

Eu corei, na verdade, acho que nem eu sabia o que queria saber, só sabia que queria ouvir a voz dele.

– Bom, você tava jogada no chão, toda machucada, chorando...

Eu tremi lembrando e abri os olhos, não me lembro de ter fechado, mais em fim. Eu ainda não tinha visto o rosto dele até agora, ele era lindo, cabelo curto espetadinho, olhos negros, moreno, pele avermelhada e super forte. Quando ele olhou pra mim, eu não sei explicar, seus olhos saíram de foco e ele ficou com um olhar deslumbrado, não desviando os olhos dos meus.

– Qual o seu nome? – ele perguntou.

– Manuela, mais pode me chamar de Manu. – eu disse, e ele ficou maravilhado, dei um sorriso ou tentei, porque até minha bochecha doía, deve ter parecido mais com uma careta.

Entrou uma enfermeira, que ao ver que eu estava acordada sorriu.

– Que bom que você acordou. Você sente alguma coisa? Quer alguma coisa?

– Meu corpo dói um pouco. Eu queria saber se meus pais já sabem? E a quanto tempo estou aqui?

– Sabem sim, eles tão comendo alguma coisa na lanchonete, e você está aqui há dois dias. O Dr. deu bastante sedativo para você se recuperar mais rápido. E eu vim completar e ver como você estava.

– Posso pedir duas coisas?

– Claro, querida. O que seria?

– A Senhora pode me deixar acordada para eu poder falar com meus pais, e terminar de falar com o Jak... Jacob?

Quase que eu falo o apelido do Jacob, do livro, ai meu Deus que vergonha.

– Claro. Mais não demore muito, está bem? Você ainda está se recuperando e não pode ter emoções fortes.

– Ok. A Senhora chama meus pais, por favor?

– Tudo bem.

– Obrigada.

Ela saiu e nos deixou sozinhos, eu olhei pra ele, e ele me fitava.

– Obrigada. Por tudo, de verdade, de coração.

– Que isso, não foi nada. – ele deu um sorriso torto maravilho, eu me derreti toda.

– Eu vou sair pra deixar você conversar com os seus pais.

– Ok. – eu lutei comigo mesma e fiz uma pergunta, diferente da que eu realmente queria. – Você tem MSN ou Orkut?

Ele me olhou por um tempo e depois falou. – Sim. Se você quiser eu anoto em um papel e depois você me adiciona.

– Pega um papel e eu anoto, pra você me adicionar, se você quiser é claro.

Eu anotei e ele saiu e me deixou ali sozinha, eu queria que ele ficasse, mas não tive coragem de pedir, ele já fez tanto por mim.

Não demorou muito meus pais entraram pra gente conversar, essa seria uma longa conversa.