A melhor escolha. escrita por Naty MellarkLi


Capítulo 2
Minha nova vida.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas!
Nos vemos nas notas finais.

Boa leitura! ^.^

Obs: O nome da filha da Katniss não é de minha autoria. É em homenagem a Hunguer Games, uma das escritoras que me fez amar as fanfincs do universo de Jogos vorazes. Quando eu imagino a família da Katniss e do Peeta sempre coloco os nomes que ela criou, pois para mim foi uma escolha perfeita.



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Eu estava ansiosa. Minhas mãos estavam geladas e eu não conseguia parar de balançar o pé direito em claro sinal de nervosismo. Respiro profundamente tentado me acalmar e me controlo para não voltar a repetir os movimentos com os pés. Tenho essa mania desde criança. Sempre que me encontro tensa ou ansiosa com algo sacudo os pés. Mamãe me repreendia dizendo que iria quebrá-los de tanto sacudir. Minha mãe... Pensar nela me causa um aperto no peito. Me traz lembranças dolorosas de um tempo que não gosto de relembrar, uma época em que eu ainda possuía uma família de verdade.

Volto meus pensamentos para a realidade e observo o relógio. Já faz uma hora e meia que estou sentada nessa poltrona esperando para ser recebida. Finalmente eu começaria a colocar minha vida no rumo para o qual sempre sonhei. Tive que adiar os meus planos, mas eu nunca desisti de realizar meu sonho profissional e agora faltava apenas um degrau para, então, almejar o que tanto desejei.

— Katniss Everdeen?

— Sim. Sou eu. - Levanto o olhar em direção a uma bela moça, que aliás estava muito bem vestida com um terno preto e uma calça social que lhe caiam perfeitamente.

— Muito prazer. – Me ergo para cumprimentá-la e ambas apertamos as mãos. – Eu me chamo Sarah e sou secretaria do senhor Thresh. Me acompanhe, por favor ele está aguardando a senhorita.

Caminhamos por um saguão extenso, com duas portas nas laterais do mesmo e seguimos até a última do corredor. Sarah me desejou boa sorte e voltou para sua mesa. Bato na porta e logo escuto uma voz grave pedindo para eu entrar. Assim que ponho os meus pés na sala observo o homem com porte fino e elegante sentado a mesa.

— Senhor Abernathy, muito prazer! Sou Katniss Everdeen. – Apertamos as mãos cordialmente.

— Oh, por favor! Me chame apenas de Thresh. Esse sobrenome me deixa muito velho, mas por favor não diga isso ao meu pai. – Disse a última frase sussurrando, como um segredo. – Sente-se por favor... Eu escutei maravilhas sobre você! Meu pai geralmente não se encanta por alguém tão fácil, mas você chamou atenção daquele velho.

— Haymitch é um excelente professor. Aprendi muito com seus conselhos e orientações.

— Falando de mim “Docinho"? – Disse Haymitch adentrando a sala. – Espero que sejam coisas boas.

— Ah, Por favor... Nesse momento você caiu da cama e acordou. Não é mesmo querido professor? – Levanto cruzando os braços e sorrio irônica para o homem com aparência de estar nos seus cinquenta anos.

— Essa é a minha garota! - Ele pisca para mim com seu costumeiro sorriso debochado. - Não disse filho? Essa ai não tem medo de nada.

Haymitch caminha e toca o ombro do filho e este logo levanta para lhe dar um abraço. Apesar de Thresh não ser filho de sangue do senhor Abernathy era possível perceber o amor entre eles através dessa simples interação. Haymitch sempre fala em suas palestras na Universidade como seu coração escolheu seu filho amado em uma de suas viagens pelo mundo afora.

— Estou percebendo pai, mas o que o senhor está fazendo aqui?

— Não posso mais vir na minha própria empresa Thresh?

Thresh levanta as mãos, como se estivesse se rendendo e ambos sorriem.

— Claro que pode! Apenas não é comum vê-lo por aqui.

— Preciso resolver alguns assuntos com o Hawthorne e resolvi passar em sua sala para lhe ver. - Thresh o olhou interrogativo, mas não questionou. - Foi ótimo lhe ver docinho! – Após se despedir Haymitch sai nos deixando a sós novamente.

— Então, onde estávamos? Ah, sim... Desculpe por fazer a senhorita esperar tanto, mas eu e meu sócio estávamos em uma reunião importantíssima. Bem... Vamos ao que realmente interessa. A senhorita está cursando o últimos período de direito, certo?

— Por favor senhor, me chame apenas de Katniss. E sim, estou finalizando o curso de direito na Universidade de Panem. Foi lá que conheci seu pai.

Engatamos numa conversa dando início a minha entrevista. O verdadeiro motivo por eu estar aqui. Thresh era uma rapaz simpático e muito profissional. Ele leu todo o meu currículo e me explicou que estaria atuando na empresa como estagiária, num período de experiência e assim que me formasse, e se mostrasse ser capaz de exercer minha função, ele regularia a minha situação na empresa.

— Meu pai comentou comigo que você tem uma filha...

— Senhor Thresh, minha filha nunca foi ou será um empecilho para o meu rendimento acadêmico ou profissional. É claro que em alguns momentos as coisas ficaram complicadas, mas nos adaptamos muito bem e...

— Katniss respira! - Disse ele interrompendo o meu discurso. - Sei da sua capacidade, pois do contrário jamais estaria tão seguro em contratá-la. Apenas quero que saiba que qualquer coisa que precisar, em relação a sua filha, não hesite em perguntar.

— Desculpe senhor... Eu apenas... - Soltei o ar envergonhada. - Me desculpe, mas já passei por situações parecidas e as respostas não foram positivas quando aviso-lhes que sou mãe solteira.

— Compreendo, mas aqui nós respeitamos a vida pessoal dos nossos funcionários. Bem... Seja bem-vinda a Corporation Abernathy! Espero a senhorita amanhã para lhe apresentar o meu sócio. Tenho certeza que vocês se darão muito bem.

— Obrigada senhor Thresh. O senhor não irá se arrepender da confiança que está depositando em mim.

— Tenho certeza disso.

(...)

A cada novo passo que eu dava em direção a saída do prédio de advocacia uma emoção tomava conta de mim. Dessa vez eu tinha certeza que as coisas dariam certo. Que eu poderia oferecer algo melhor para aqueles que amava.

As ruas da Capital eram movimentadas e luminosas. Pessoas andavam em um vai e vem constante sem prestarem atenção ao redor com o objetivo, apenas, de chegarem ao seu destino. Caminho em direção a estação de metrô e o pego sem demora. Não estava lotado como de costume e agradeço imensamente por isso. Sento num banco próximo a janela e começo a observar a paisagem. Meus pensamentos logo se voltaram para a única pessoa que o ocupava há exatos seis anos. Precisava chegar ao meu destino com urgência e matar a saudade de uma garotinha que era dona de todo o meu amor. Saio da estação e avisto um táxi, mas resolvo ir caminhando. A partir de agora precisaria economizar o dinheiro da passagem até receber os benefícios que o escritório irá me proporcionar. Eram apenas dois quarteirões até o restaurante do meu amigo, não era tão distante assim.

Assim que adentro o local pude observar como a cada dia ele estava com mais clientes. O lugar estava começando a fazer sucesso. Cumprimentei alguns funcionários pelo saguão e segui em direção a cozinha. Sem demora encontrei uma cabeleira loira sentada sobre uma das bancadas observando com atenção o homem, concentrado, a sua frente preparando alguma guloseima.

— Quantas vezes eu vou ter que lhe pedir para não deixar essa "pipoquinha" sentar assim? - Disse me aproximando dos dois.

— Mamãe! - Minha garotinha pulou da bancada e correu em minha direção dando-me um abraço logo em seguida.

— Pérola, quantas vezes eu já lhe falei para não correr assim pelos lugares? Ainda mais em uma cozinha com objetos que podem lhe machucar.

— Desculpa mamãe. É porque eu estava com muita, muita, muita saudade de você! - Disse com a cabeça erguida em minha direção e agarrada em minha cintura. Peguei-a no colo, com uma certa dificuldade, pois a cada dia ela estava maior e dei-lhe muitos beijos na bochecha.

— Também estava com saudade de você minha princesinha. - Caminho com ela até o lugar que meu amigo está e a deposito sobre a bancada. Ele observa meu gesto e sorri de lado.

— Ué? Não foi você mesma que acabou de me repreender por deixá-la sentar assim? - Pronuncia interrompendo seus afazeres para esticar os braços sobre a bancada olhando-me ironicamente.

— Mas agora ela tem uma adulta, responsável, ao lado dela que a protegerá caso se desequilibre.

— Ha, ha, ha! Antes ela também tinha... E duvido muito que ela se desequilibre. Viu o salto que ela deu? - Disse piscando para a menina que sorriu orgulhosa.

— Finnick Odair! Pare de incentivar minha filha a aprontar essas loucuras. Ela é só um bebê. - Meu amigo sorri do meu desespero.

— Eu não sou um bebê mamãe! Já tenho seis anos, quase sete. - Pérola cruza os braços e olha-me fixamente. Observo-a e me prendo em seu olhar. Esse gesto lembrava tanto o pai dela... Pisco afastando as lembranças. - E por isso o tio Finnick estava me ensinando a fazer biscoitos.

— Quem está fazendo biscoitos sem mim?

Voltamos nossa atenção para a ruiva que adentrava o local. Os anos fizeram bem a minha amiga. Quando chegamos na Capital, Annie possuía os traços de uma menina e hoje ostentava a aparência de uma mulher madura mesmo que sua alma fosse de criança. Ela estava cada dia mais linda e havia se tornado uma professora incrível. Annie possuía uma beleza singular e pelo olhar apaixonado que meu amigo lhe lançava sabia que ele compartilhava da mesma opinião. Ela se aproximou de nós e deu um beijo na testa de minha filha para depois cumprimentar seu noivo e ficar abraçada a ele.

— Dinda, o tio Finnick estava me ensinando a fazer biscoitos e disse que iria assá-los assim que você chegasse. - Pérola bateu palmas animada.

— Então o que estamos esperando para colocá-los no forno? - Disse Annie apertando levemente a bochecha de Pérola.

— Nem pensar! Vou levar essa mocinha para casa, pois já está ficando tarde. - Desci a Pérola do balcão e segurei sua mão.

— Mas mamãe...

— Espera um pouco Kat... Não vai demorar. Eu prometo. - Disse meu amigo em socorro a minha filha, já colocando o tabuleiro no forno. Pérola me olhou esperançosa.

— Odair... – Respirei profundamente. – Você e suas manias de fazer todas as vontades da Pérola. Amanhã ela tem aula e eu também. Sem contar que agora estarei estagiando no período da tarde. Precisamos descansar e você precisa tomar conta do seu negócio que por sinal está melhorando a cada dia. - Digo a última afirmação sorrindo para ele.

— A Everdeen está fazendo um elogio a minha pessoa? Céus... Acho que vai nevar amanhã! - Finn gargalhou e Annie segurou a risada, assim que percebeu meu olhar em sua direção. - Relaxa Katniss... Eu tenho ótimos funcionários que, aliás, são pagos para isso e não é seguro vocês duas andarem sozinhas a essa hora. Não vai demorar muito tempo para o restaurante fechar. Eu deixo vocês duas em casa.

— Aceita Niss... Assim matamos um pouquinho a saudade e você me conta como foi a entrevista.

"Maldita hora que tive que vender meu carro!" Penso comigo mesma, enquanto olho para os meus dois grandes amigos. Mesmo não querendo admitir Finn tinha razão. Respiro resignada e aceito a proposta para a alegria de todos. Finnick é chamado por um de seus funcionários e sai da cozinha para resolver a questão. Minha amiga, Pérola e eu aproveitamos esse momento e sentamos em uma mesa para colocar o assunto da semana em dia.

(...)

— Muito obrigada por ficar com ela hoje Finn. - Digo no momento em que ele parou o carro em frente ao meu prédio. Pérola dormia em meus braços.

— Não precisa agradecer. Sabe que amo essa garotinha. - Diz meu amigo descendo do carro e pegando Pérola de meus braços. - Tem certeza que não quer ajuda para carregá-la até lá em cima?

— Tenho. - Ele me olha de lado assim que saio do carro e tento pegar minha filha de seus braços, porém ele não a entrega. - Não precisa! De verdade... Nós vamos de elevador. Eu aguento até lá. Está subestimando minha força Odair? - Cruzo os braços o olhando desafiadoramente.

— Jamais! Meu nariz ainda se lembra do soco que ele levou. - Finalmente ele me entrega Pérola.

— Pois é... Ninguém mandou mexer com a minha amiga. - Pisco para a Annie que sorri com a lembrança.

— Ok, ok... Não vamos relembrar momentos desagradáveis. - Annie e eu gargalhamos da situação. Finnick entrou no carro e segurou a mão de Annie. - Mas ainda bem que a minha An não acreditou naqueles boatos e me ouviu.

— Ah, sim! Verdade... Mas antes ela chorou no meu ouvido. - Olho para Annie e a mesma me olha com cara de paisagem. Reviro os olhos e ajeito Pérola em meus braços, pois eles já estavam ficando dormentes. - A conversa está boa, mas eu vou subir. Essa menina está crescendo rápido demais! - Digo sorrindo. Nos despedimos e eles se vão.

(...)

Meu apartamento não era grande ou luxuoso se for comparado com outros da Capital. Ele era simples, mas aconchegante. Apenas uma sala, cozinha, banheiro e dois quartos. Há seis anos atrás quando Annie e eu nos mudamos para a Capital não conseguimos morar no campos da Universidade devido a minha "condição". Após ter descoberto que eu estava grávida e que precisaria me ausentar das aulas, pelo menos por um ano, o diretor Snow apenas permitiu minha permanência na faculdade se eu não morasse no campos e retornasse as aulas após o nascimento de minha filha. Ninguém poderia saber que eu estava grávida e eu preferi desta forma. Só assim, ele aceitou que eu permanecesse matriculada e não perdesse a minha bolsa. Ele não queria manchar a imagem perfeita da instituição com uma aluna adolescente gestante. Então, Annie não quis me deixar morar sozinha e veio para cá comigo. Porém desde que começou a namorar o Finnick passa mais tempo no apartamento dele do que aqui.

Coloco Pérola em nossa cama e observo sua expressão serena. Ela não havia herdado muito de mim fisicamente. Seus cabelos eram loiros e lisos, apenas seus olhos lembravam os meus, mas em dias ensolarados sua cor mudava para um azul muito parecido com os de seu pai e eu achava essa troca de tom muito curiosa... Já sua personalidade era uma mistura entre a minha e a dele. Diversas vezes ela o fazia presente com suas atitudes, mesmo nunca tendo o conhecido. Afasto esses pensamentos, antes que lembranças dolorosas pudessem me atingir. Anos haviam se passado e era impressionante como "ele" ainda me atingia de forma inexplicável. Não havia mais motivos para relembrar o passado, pois ele ficou lá onde deveria estar. Então, por que essa dor, esse vazio em meu peito não iam embora?

Tiro os sapatos de Pérola e a ajeito melhor na cama. Hoje a deixaria dormir sem banho. Sorri a observando. Não sei como eu pude rejeitar a ideia de ser mãe de um ser tão lindo, como a minha menina. Ela era única, assim como o nome que lhe foi dado. Uma pequena jóia que deixou os meus dias mais brilhantes. Que trouxe alegria para minha vida depois de meses tão sombrios.

(...)

Acordo com o som do despertador. Tateio a mesinha de cabeceira em busca do som infernal para desligá-lo sem demora, porém já é tarde. Uma mocinha se remexe ao meu lado e abre seus olhos cinzentos em minha direção.

— Bom dia mamãe. - Diz sorrindo e se aconchegando mais próximo.

— Bom dia Florzinha! - Digo dando-lhe um beijo na testa. - Eu já vou levantar e preparar o nosso café da manhã. Enquanto isso, a senhorita vai tomando banho e se arrumando para a escola.

— Eu posso ficar só mais um pouquinho aqui?

— Só enquanto eu tomo banho. Depois a mocinha vai levantar, ok?

Ela balança a cabeça concordando e volta a fechar os olhos. Sorrio para a preguiça matinal que ela possui. Isso, com toda certeza, ela herdou de mim. Paro de observá-la e entro no banho, pois caso contrário iremos nos atrasar.

Saio pelas ruas arrastando Pérola pela mão. Não conseguia acreditar que mesmo nos adiantando conseguimos nos atrasar. Logo hoje que a primeira aula era de "Direito financeiro" e a professora Enobária não gostava nenhum um pouco de mim e fazia questão de deixar isso bem claro. A escola ficava a trinta minutos da minha casa, caso fossemos a pé e hoje não poderia me dar ao luxo de pegar um táxi.

— Ai, mamãe! Está me machucando. Estou ficando cansada.

— Se a mocinha não tivesse batido o pé e teimado comigo não estaríamos atrasadas, ou andando pelas ruas dessa maneira.

— Mas eu precisava daquele exercício! A minha professora vai praticar a leitura hoje e cada um recebeu uma folha diferente. A"tia" iria brigar comigo mamãe!

— Ela não iria brigar se eu explicasse a situação e se você, Pérola Everdeen tivesse colocado a folha dentro da mochila assim que terminou de usá-la. - Minha filha encolhe os ombros e emburra a cara, após meu comentário. - Não adianta fazer essa cara! Eu já lhe disse milhões de vezes que não pode deixar as coisas espalhadas por ai, principalmente se são importantes. Você precisa aprender a ser mais organizada, não pode deixar tudo jogado pela casa!

— Me desculpa mamãe...

Paro de caminhar assim que escuto o tom choroso na voz de minha filha. Observo-a por um instante e respiro fundo. Abaixo para ficar da sua altura e olhá-la nos olhos. Levanto sua cabeça, limpo as lágrimas que se formaram e ponho a mão em sua bochecha.

— Me perdoe você também... Não devia ter falado dessa maneira, mas é porque agora eu vou precisar que você seja mais ainda a minha parceira. Nossa rotina vai mudar por causa do novo trabalho da mamãe e eu precisava chegar cedo na Universidade, mas você foi "cabeça-dura" em sair de casa e nos atrasou, mesmo eu explicando que conversaria com a sua professora. - Pérola me abraça forte ainda se desculpando e logo voltamos a caminhar.

Eram em momentos assim que meu peito se enchia ainda mais de amor por essa menina. Pérola sabia te ouvir, te entender, se desculpar quando estava errada e te encantar com o seu jeito meigo e infantil. Ela possuía uma maturidade incrível para uma criança de seis anos. Era muito observadora, mas ao mesmo tempo não deixava de realizar atitudes e cometer peraltices de crianças da sua idade.

— Ah, outra coisa! Lembre-se que você não pode sair da escola com ninguém que não seja...

— A Dinda ou o tio Finnick... - Olho sorrindo de lado para ela. - Que foi? Depois de tanto escutar isso, acho que não tem como esquecer. - Ela mexe os ombros e eu sorrio bagunçando os cabelos dela, que revira os olhos.

(...)

A manhã passou num piscar de olhos. Como eu previ, Enobaria não permitiu que eu assistisse sua aula e por isso eu perdi um trabalho em dupla que valia metade da nota. Em resumo, agora terei que estudar em dobro para passar nesta disciplina. No final da última aula sigo para o escritório. Assim que chego no edifício do meu novo trabalho verifico a minha roupa, para ver se estava tudo em seu devido lugar e caminho até o escritório do meu chefe. Sarah me recebe com o mesmo tom simpático de sempre. Estamos conversando animadas sobre as coisas da empresa, mas somos interrompidas por uma voz grave e firme que preenche o ambiente.

— Eu posso saber o que significa isso?

Sarah arregala os olhos ao olhar por sobre os meus ombros e perceber quem adentrou o local. Lentamente vou me virando para observar quem era a pessoa que havia deixado-a tão nervosa, mas eu jamais esperava que a surpresa fosse me dominar e os meus olhos fossem olhar para aquele homem novamente.


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Notas finais do capítulo

Nem acredito que consegui!
Autora se escondendo em 3, 2, 1...

Quero pedir desculpas a todos vocês por não conseguir postar na data certa como o prometido, mas tive um problema com o meu notebook e perdi o que havia escrito por simplesmente não lembrar onde havia salvado! Imaginem o meu desespero! E então, juntou isso e a correria do trabalho... Em resumo, eu consegui achar algumas coisas salvas no meu e-mail e comecei a escrever novamente no PC do meu irmão. #CHOREI

Eu não vou prometer, mas vou tentar não demorar e postar na data certa. Espero que gostem do capítulo, ainda tem muita coisa para acontecer pela frente. Estou muito curiosa para saber a opinião de vocês, pois essa é a minha primeira história por aqui e estou muito animada com esse projeto. ^.^ Que aliás não é o único!

A Beel Fraser me convidou para trabalhar em um projeto de Ones escritas por várias autoras que se chama: "Tudo e todas as coisas". Se quiserem deem uma conferida. Está incrível! E me sinto honrada de estar participando com elas. Vou deixar o link aqui: https://fanfiction.com.br/historia/765201/Tudo_e_todas_as_coisas/

Beijos, comentários e críticas (construtivas) são sempre bem vindos.
Até loguinho! ;)



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