Visitors escrita por keyci


Capítulo 2
Capítulo 2: A escolhida de Freya


Notas iniciais do capítulo

talvez hoje eu poste o proximo cap, mas só se eu estiver de bom humor, o que vai ser pouquinho dificil, a facul ta pegando no meu pé e me dando rasteiras ¬¬



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    Eu entrei nos jardins de minha casa usando apenas um jeans e uma camiseta. Podia estar frio, mas para mim o frio era agradável, gostoso e eu o apreciava. Ser filha de uma deusa nórdica tinha essa vantagem. Sim, sou Nicole Keller Sanx, filha de um grande empresário irlandês e moro em uma mansão que mais me lembrava um pequeno castelo. Minha mãe é Freya, deusa equivalente a Afrodite para os gregos, porém minha mãe era ainda mais. Tinha domínios sobre a magia, as almas e a musica, o que para mim a tornava incrível.

    Sentei-me em um banco embaixo de uma antiga árvore e olhei para as estrelas. O mundo era bem mais complexo do que qualquer um pode imaginar, tantas divindades, tantos mistérios e um universo todo girando em torno de destinos e escolhas. Era algo bonito de se viver e algo perigoso de se enfrentar. Mas eu não tinha medo, eu gostava do meu mundo, gostava da Irlanda, dos meus quase nenhum amigos e parentes, tanto deuses quanto humanos.

    _Espero que esteja procurando por mim lá encima.

Eu não me assustei com aquela voz baixa e rouca. O timbre era parecido com o meu, era uma característica da deusa da sedução que eu herdei. Olhei para o lado e admirei minha mãe por um momento, eu havia puxado o mesmo cabelo vermelho brilhoso e único, mas os olhos dela eram de um verde intenso, um verde que nenhum outro ser possui enquanto os meus eram verde-azulados.

    _Estaria com ciúmes se eu estivesse pensando em outro deus? – perguntei em tom de brincadeira.

    _Claro que sim – ela sorriu meio de lado – Mas eu não a culparia, é minha filha e tem um coração enorme.

    A relação entre deuses nórdicos e os seus filhos era diferente dos olimpianos pelo o que eu escutei. Minha mãe sempre foi presente em minha vida considerando o seu papel como deusa matriarca dos Vanir, ela nunca deixou de olhar por mim ou que me deixasse duvidar  que ela não pensava em mim. Talvez fosse porque eram poucos os seus filhos com os humanos, os nórdicos tinham serias dificuldades em engravidar.

    _Eu tive um sonho – revelei tentando esconder minha tensão.

    _Então sabe que é a minha eleita – minha mãe disse suavemente.

    _Porque não Trisha? Ela está na Alemanha, é mais jovem e vai adorar viajar – retruquei.

    _Ela não é madura para encarar a situação. Você é mais qualificada, é a que mais domina meus poderes e é treinada por Kara e Mist, que são valkyries. É a garota que eu mais me orgulho – Freya disse enquanto colocava meu cabelo atrás da orelha.

    _Não me eleja como favorita mãe, não quero confusão com meus meio-irmãos – pedi.

    Eu estremecia com o toque sereno dela, o calor que ela irradiava chegava até mim fazendo meu sangue circular mais rápido e acelerar meu coração. Eu a fitei e quase afundei na imensidão verde de seus olhos. Suspirei derrotada.

    _Mas sabe também que não recusaria um pedido seu.

    _Essa é minha menina – Freya sorriu – Frey está mandando a sua prima Roselyn Lewis, e Thor o Ryan O’Connel, acho que Skadi nos oferecerá Tyler Blake.

    _Ótimo, é uma boa equipe – analisei um pouco seria – E também já nos conhecemos um pouco.

    _Você e Roselyn sempre se deram bem, ouso dizer que ela também tem um... carinho especial do meu irmão Frey.

    _Você ousa muita coisa mamãe...

    Ela riu e eu sorri por tê-la feito feliz. Eu a amava com todas as minhas forças, não hesitaria nem por um segundo em dar minha vida por ela. E eu sabia que era assim com todos os semideuses nórdicos. Para nós a família era o que mais importava, a união que Frigga sustentava nos ensinava a ser fortes como um todo.

    _Estarei sempre com você filha, mesmo que não note minha presença – Freya disse em tom baixo.

    _Eu sei mãe, eu sei porque a trago em meu coração.

    Freya sorriu suave, colocou a mão no coração em punho fechado para logo depois passar a centímetros do meu rosto com a palma aberta. Fechei os olhos para sentir o calor que aquele gesto sempre me causava, era um gesto que todos os nórdicos faziam com quem gostavam, seja para despedida ou para mostrar afeto.

    Quando tornei a abrir os olhos ela havia desaparecido e no lugar onde ela estava sentada tinha um envelope com uma flor lilás encima, era minha flor favorita. Peguei a flor e a vi desabrochar na palma da minha mão lentamente em movimentos harmônicos e belos, sorri quase sem perceber. Olhei o envelope momentos depois, era minha passagem de avião para Nova York e algumas moedas de ouro.

    Pela primeira vez na vida eu teria uma missão que eu não teria de enfrentar monstros conhecidos, apenas filhos de outros deuses. E isso me parecia ainda mais arriscado do que qualquer outra coisa que eu já vivi. Porém logo depois outra preocupação me veio na mente... Quais roupas eu teria de levar? Afinal eu era a filha de Freya, aparência era uma coisa importante sim!


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Notas finais do capítulo

só uma dica: é meio dificil os nórdicos se darem mal com alguém, a não ser Loki que é o deus mais dumal, o resto em sua maioria são deuses que tem atributos como fertilidade, paz, alegria, amor e essas coisas.