Visitors escrita por keyci


Capítulo 11
Capítulo 11: O feitiço da cura


Notas iniciais do capítulo

gente os capitulos estão saindo grandes agora =O
quem já assistiu o principe da persia? adorei! (eu baixei, daqui que passe no cine da minha cidade é mes que vem)
BOA LEITURA AMORES!



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Tive de esperar fora da enfermaria, estava repleta de pessoas. Alguns filhos de Apolo também esperavam notícias do irmão, Ryan e Rosalyn ficaram me fazendo companhia. Eu não conseguia esconder minha ansiedade, queria saber se aquele tolo estava bem para poder brigar com ele novamente, dizer o quanto era idiota e sussurrar um sincero obrigado.

_E um filho de Apolo salva a nossa querida princesa – brincou Ryan para espantar o tédio e a preocupação.

_Cale a boca – falei cansada.

_Ah todos já sabem quem são nossos pais, menos a sua mãe quem é – Ryan comentou.

Ele sentou-se de vez sobre um degrau da cabana de enfermagem, senti a madeira ranger por causa do peso e quase quebrar. Revirei os olhos, não conseguia pensar nisso, apenas em Eric. Nunca na vida pensei tanto em um homem, não pelo menos querendo tanto vê-lo novamente e de boa saúde de preferência.

_Na verdade não sabemos do que a Nick é capaz – falou Josh Tompson – Apenas que é uma garota muito linda e simpática.

Sorri com o elogio e os garotos pareciam prestar mais atenção em mim. Encostei-me na parede perto de Ryan e encarei o céu começando a rogar.

_Também pedi a Eir sua intercessão – disse Roselyn ficando do meu lado, decifrando o que eu pensava.

_Eir? – perguntou alguém baixo.

_A nossa deusa da cura – respondi sem desviar os olhos das constelações.

Eu pedi também a Eir que perdoasse aquele pedido estranho, já que ela teria de olhar por um filho de Apolo que também é um deus da cura. Mas eu estava entrando em desespero pois fazia horas que Eric estava lá dentro e não me deixavam entrar. Foi então que eu sentir um pequeno puxão na barriga e não lutei contra, eu conhecia aquela sensação.

Estava sendo puxada para a presença de algum Deus, ao menos em espírito. Fechei os olhos e deixei aquela sensação me guiasse me fazendo sentir que estava voando. Eu passei por estrelas suavemente, um sentimento de familiaridade me passou e eu soube que estava indo para Vanaheim, o mundo dos deuses Vanir.

_Está em minha casa, querida – escutei a voz de minha mãe.

Abri rapidamente meus olhos e como sempre perdi o fôlego quando olhei ao redor. As paredes eram enormes e em tons que variavam de cores alegres, havia divãs espalhados pela sala, um jardim de inverno logo atrás e uma fonte bela que jorrava uma água dourada. Havia um canto de alguém vindo de algum lugar desconhecido, mas que fazia me sentir bem. Ao longo de todo o palácio havia salões que ia dar em outros salões e assim por diante.

No trono posto ao lado dos divãs estava uma mulher em um manto branco e peles de animais cobrindo seu corpo, o seu cabelo vermelho caia brilhante até a sua cintura em harmonia com tudo o que estava ao seu redor. Era minha mãe, a deusa Freya, e eu estava em seu palácio Sessrumir*. Aquele palácio fazia jus a tradução de seu nome, vários salões, não era a primeira vez que eu ia ali, mas sempre eu ficava impressionada. Porém antes que eu me aproximasse de minha mãe uma mulher apareceu em uma energia de luz até se materializar por completo. Meu queixo caiu ao reconhecer Frigga.

_Minhas senhoras – me ajoelhei atônica.

Ver minha mãe periodicamente umas duas vezes por ano era bom, mas ver outros deuses era raro. E lá estava Frigga a minha frente, a matriarca dos Aesir, a mulher de Odin! Ela sorriu serena e sentou-se em um divã me fitando com intensidade.

_Sua filha é... bem, sua filha – Frigga comentou.

Minha mãe riu e fez um gesto com sua mão para que eu me aproxima-se. Eu avancei, mas comecei a sentir o poder delas no ar e eu corei por estar na presença das grandes mulheres dos nórdicos. Freya ergueu uma sobrancelha parecendo surpresa com minha reação, então ela levantou-se, colocou a mão no coração e depois passou sobre meu rosto carinhosamente. Instantaneamente eu relaxei.

_Está aflita filha, tive de chamá-la. Raramente fica assim – Freya explicou enquanto tornava-se a sentar em seu trono – Frigga estava me acompanhando nessa tarde e não se importou que eu a chamasse.

_Na verdade quis ver Freya em seus momentos de amor materno, é reconfortante que pelo menos nisso ela tenha juízo – Frigga brincou.

Freya revirou os olhos. Minha mãe era a mais bela dentre as deusas, cobiçado por todos os seres por ser tão... desejosa. Foi a primeira mulher de Odin, mas eles se separaram por Freya se distrair mais com seus presentes do que com ele. Frigga então a substituiu, sendo a mulher perfeita para o deus patrono. Segundo minha mãe, almas predestinadas.

_Conte-me Nicole – pediu minha mãe.

Eu a fitei e esse era sempre o meu erro, aqueles olhos verdes eram encantadores, capazes de enfeitiçar qualquer ser vivo. Inclusive eu.

_Bom é que... um garoto tolo e imprudente pensou que... eu estava em perigo e tentou me salvar... Mas acabou muito ferido e – pisquei sentindo meu coração dar um disparo mais rápido ao lembrar a cena, olhei o chão voltando a me concentrar – Ele se feriu pensando que estava me protegendo e agora está internado em estado grave porque a flecha atravessou o seu braço lesando também o osso, ele acabou caindo na própria armadilha bem feita.

_Se eu não me engano, o que nunca acontece, é Eric Donovan, filho de Apolo com uma atriz – Frigga completou.

Olhei a deusa surpresa, ela sorria e aquilo me deu medo. Frigga também era uma deusa que conseguia ver o futuro apesar de não poder falar pra ninguém que não fosse Odin. Isso só queria dizer que ela vira alguma coisa em relação a Eric... e a mim? Freya olhou cúmplice para Frigga e ela apenas sumiu em uma luz suave e prateada, foi em um piscar de olhos que ela retornou com Eir ao seu lado.

Eir era a deusa da cura, intercessora dos médicos e curandeiros, era obviamente muito linda, com cabelos loiros curtos e espetados, olhos azuis vívidos e com um ar cansado. Era uma deusa bastante ativa por causa de sua função, devia viver indo e vindo por Asgard e Midgard.

_Querida Eir, escutou preces sobre um menino chamado Eric Donovan? – perguntou Frigga.

_Sim, minha senhora – Eir respondeu fazendo um gesto de cabeça em minha direção – Dela, de Ryan O’Connel, Roselyn Lewis e até Tyler Blake. Mas o grito dela era ainda mais alto.

_Pois bem, para não parecer que estamos nos intrometendo com o domínio de Apolo... – Freya disse pensativa – Eir você ainda tem aquela erva que nasce nas fontes térmicas do País do Fogo, Muspelheim?

_Está aqui – Eir buscou rapidamente algo em sua bolsa de lado até que encontrou uma erva vermelha com alguns traços verdes – Esta pensando nisso, lady Freya? Acha que ela é capaz?

_Tenho certeza absoluta – Freya sorriu confiante, pegou a erva e se aproximou de mim – Pegue isso e você vai fazer exatamente o que eu disser filha.

Eu peguei a erva e escutei atentamente o que ela disse e depois de um tempo o único pensamento que vinha na minha mente era de que eu tinha de conseguir fazer aquilo!

 

*Sessrumir, em algumas fontes eu achei como palácio o nome Folvangr, mas em uma que eu preferi seguir, Folvangr é apenas o nome da planície.

 

Quando abri meus olhos novamente eu estava parada no mesmo lugar e na mesma posição de antes de ser puxada para Sessrumir. Pisquei meus olhos para me acostumar a sensação e quando olhei a minha mão lá estava a erva vermelha.

_Roselyn eu apaguei ou algo do tipo? – perguntei.

_O que? Não, você esta como... esta, aconteceu algo? – Roselyn me fitou.

_Mháthair – respondi mãe em irlandês.

Sem aviso prévio eu entrei na enfermaria determinada. Fui para o leito onde havia mais gente aglomerada, havia filhos de Apolo por todo o canto e sobre Eric. Quando eu me aproximei muitos abriram espaço automaticamente e sem segurar os olhares surpresos. Eric estava delirando, suando frio e com o braço com uma ferida monstruosa. A flecha estava em uma cômoda, banhada de sangue.

_Algum avanço? – perguntei firme, sem usar o meu tom costumeiro de gentileza.

_Não, a ferida é profunda demais, difícil de curar – disse um garoto de Apolo.

_Eu posso ajudar – falei – Afastem-se, por favor.

_Espere, não podemos parar agora! – disse o garoto que cuidava de Eric.

_Dêem espaço para Nicole – era a voz de Quíron que soava atrás de mim.

Não virei para olhar o centauro, mas observei as pessoas se afastarem incrédulas e com medo do que eu iria fazer. Olhei para Eric e senti um aperto no coração, eu iria conseguir, tinha de conseguir. Afastei a cadeira que estava perto da cama e comecei a tirar os curativos dele com delicadeza.

_Nicole? – Eric murmurou.

_Sim sou eu – sussurrei.

_Você tem uma mira horrível, precisa treinar – ele delirou – E tem os olhos verde-azulados mais lindos que eu já vi... Mas precisa treinar...

_Fique quieto seu tolo – eu o fitei e descobri que ele sorria.

Aquilo fez meu coração dar um salto. Toquei de leve o rosto dele enquanto colocava a erva sobre a ferida dele e segurei o rosto dele com mais firmeza.

_Vai doer e ele vai gritar – falei mais alto para que os outros me escutassem – por isso não se assustem.

Respirei fundo e fechei os olhos começando a entoar baixinho uma música. Era essa música que minha mãe me ensinou que na verdade era um feitiço. As palavras eram complicadas de serem pronunciadas por serem da primeira língua falada no mundo, a mesma língua que Buri e Bor falavam, os deuses nórdicos primordiais.

Quando Eric começou a gemer abri os olhos e encontrei os dele bem abertos, me encarando em agonia. Engoli em seco e não hesitei por um segundo, pressionando a erva no braço dele enquanto continuava a cantar. A cada vez que Eric gritava mais alto meu canto ia ficando mais forte, eu não notei que a sala ia ficando mais escura e o corpo meu e o de Eric começaram a irradiar uma energia mágica.

Nas ultimas palavras da música a erva desapareceu e a ferida estava curada em minha palma. Eric ofegou até respirar fundo e dormir. Verifiquei novamente a ferida e vi que não tinha restado nem uma cicatriz. Suspirei aliviada e quando me ergui senti uma vertigem, mas disfarcei e me afastei sem falar com ninguém.

_Nick o que aconteceu lá dentro? Daqui dava pra sentir um poder se movimentando, foi poderoso! – Ryan exclamou.

_Eu usei um feitiço de cura que... minha mãe me ensinou – falei fraca – Como é feitiço não tem problema com Apolo.

Finalmente eu me senti fraca, mal conseguia sustentar minhas pernas e eu sentia o meu sangue circular bem devagar. Aquele era um feitiço raro que apenas a Eir poderia usar e sair sem danos algum por ser uma deusa da cura. Eu havia conseguido, mas havia liberado grande parte da minha energia. Estava acabada por dentro.

_Eu ajudo – Tyler pareceu do nada.

Ele pegou meu braço e passou sobre os ombros me apoiando. Eu não reclamei, deixei que ele me arrastasse até a Casa Grande. Quando cai na cama foi o tempo apenas de me enrolar e apagar em um sono profundo. Dessa vez não tive sonhos.

Não sei quanto tempo eu dormir, mas foi o suficiente para que acordasse com uma fome voraz. Assim que abri meus olhos minha barriga remexeu-se em protesto pela falta de comida. O sol estava a pino, Roselyn devia estar treinando em algum lugar. Entrei no banheiro e tomei um bom banho e comecei a me sentir renovada.

Debaixo do chuveiro eu toquei o bracelete que estava em meu braço e sorrir. Literalmente, eu nunca o tirava e corria um sério risco de morte quem tentasse. Agradeci alegremente a minha mãe e disse que ela poderia ter orgulho da filha que tinha. Demorei uma hora para me arrumar, as vezes quando me olhava no espelho não conseguia sair depois de no mínimo meia hora. Dessa vez eu usei um top preto e uma camiseta rosa cavada e um short não muito curto, sandálias com alças finas e detalhes vermelhos.

Porém foi apenas eu sair na varando da Casa Grande para escutar um grito:

_Ela acordou!

Eu vi muitos pararem de fazer as suas atividades para me encararem. Mas então alguém me agarrou pelo lado e me abraçou tão forte que eu pensei que iria ser esmagada. Eu estava tentando afastar por instinto quando finalmente notei que era Eric que me tinha em um abraço firme e teimoso. Ele ofegava como se tivesse corrido e estava de olhos fechados enquanto me apertava em seus braços.

Não sei bem dizer o que eu senti, eu estava surpresa, chocada e apreciando mais do que eu imaginei aquele abraço. O corpo de Eric tinha um calor descomunal e que dessa vez não me incomodava, pelo contrário, era surpreendentemente gostoso.

_Sua idiota! – ele exclamou segurando meus ombros para poder afastar-se um pouco e me fitar irado – Porque diabos você fez isso! Me deixou morto de preocupação!

_Eu fiz o que? Está louco? – perguntei reagindo a atitude dele.

_Você ficou três dias apagada naquele quarto sem dar sinal de que ia acordar – Eric disse ainda em tom de briga – Porque fez aquela coisa?

_Pra começar, filho de Apolo – eu dei um empurrão nele realmente zangada – Eu não teria feito aquilo se você não fosse tolo o suficiente para tomar aquela flecha!

_Eu estava protegendo você!

_Eu não precisava de ajuda para sua informação! Eu sou filha de...

_Que gritaria é essa?!

Dionísio havia parecido e estava mais irado que eu ou Eric. Eu ergui as mãos em indiferença e sai em direção ao refeitório. Estava faminta e graças a Eric irritada. Eu havia me arriscado tanto pra receber aquilo logo quando eu acordava! Mas devia admitir, três dias era muito, eu havia gasto mais energia do que eu havia percebido. O feitiço era rápido e funcionava, mas tinha um preço a altura.

_Nick! – exclamou Roselyn assim que me viu.

Ela praticamente voou para meus braços e com a presença dela finalmente pude suspirar e me sentir em paz. Disse a ela que estava bem, que queria apenas comer em paz.

_A hora do almoço está quase acabando, aprece-se – Roselyn disse – vou avisar a Ryan e a Tyler que você já acordou.

Fiz que sim com a cabeça, fui fazer a minha oferenda e olhei para as mesas, haviam poucas pessoas que ainda comia, mas Percy Jackson estava sozinho na mesa. E o mais incrível, ele não me encarava, estava olhando desolado para a sua comida. Não resistir e me aproximei dele.

_Posso te fazer companhia? – perguntei suave.

_A vontade – ele disse desanimado.

_Quanto espírito – comentei ironicamente.

_É.

Comi um pouco para acalmar meu estômago e finalmente encarei Percy. Ele tinha uma expressão triste, confusa e pouco a vontade com minha presença. Comi mais um pouco antes de falar.

_Problemas com Annabeth?

_Como sabe?! – ele me fitou surpreso.

_Para um herói tão popular você deixa muito claro seus sentimentos. Mas usei da dedução também, na maior parte o que deixa um homem no seu estado são mulheres – expliquei enquanto bebia um pouco de suco.

_É... – ele disse enquanto parecia muito interessado pela madeira da mesa – Talvez porque vocês sejam um pouco confusas.

_Ou talvez porque vocês homens não sabem interpretar os sinais – disse mais suave – O problema é tão sério assim?

Percy me encarou e eu o olhei com carinho, eu queria que ele me contasse para que eu pudesse realmente ajudar. Afinal eu era a semideusa do amor... Certo que minha mãe também era a deusa da luxúria e do desejo, mas eu ainda não havia dominado essa parte da coisa.

_Ele está reclamando por tudo. A Annabeth me faz sentir como se não a merecesse as vezes, parece que ela é melhor em tudo! – Percy desabafou – Mas eu não sei como concertar as cosias, eu não sei como dar atenção para ela quando quero treinar para estar pronto para a próxima missão... Mas também ao mesmo tempo eu só quero ficar com ela. Eu... eu...

Não consegui conter um riso baixo.

_Percy, não tente entender o amor – aconselhei – Mas se você quer mesmo que tudo fique bem novamente eu tenho uma idéia.

Olhei para os lados para ver se alguém estava olhando, então peguei a mão de Percy e me concentrei o suficiente para que nas mãos deles surgisse uma flor de lilás em seu pleno vigor. Ele encarou a flor surpreso com o que eu fiz, pisquei para ele em camaradagem e aconselhei:

_Vá até Annabeth, diga que quer conversar, mas na verdade deixe ela falar e o principal: coloque-se no lugar dela e diga o que você está sentindo. Não adianta você sempre concordar com ele, não seria amor. Mas no final dê essa rosa para ela e diga o que seu coração sente de verdade, diga a ela o que sente quando está com ela e como pensa nela.

_Mas é muita coisa eu... não conseguiria – Percy disse corando.

_Tente, isso vai evitar muitas brigas futuras se vocês se entenderem dessa forma agora.

_Bom... eu posso tentar, não custa nada.

Sorri e ele também.

_Estou feliz que esteja bem, Nick, deixou muitos preocupados, inclusive Eric. Ele estava se sentindo culpado por ter feito você... dormir tanto eu acho.

_Ele que é um tolo, um leathcheann!

_Não sei o que é isso mas não deve ser algo muito gentil, mesmo vindo de você...

_Quer dizer idiota em irlandês – expliquei e suspirei – melhor eu me concentrar em não morrer de fome, não é?

Percy Jackson sorriu, avisou que ia sair e partiu. Fiquei sozinha na mesa devorando a comida. Ao menos Percy havia me distraído com seus problemas amoroso, com isso eu podia lidar, o que era completamente diferente de lidar com Eric Donovan.


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Notas finais do capítulo

a fic agora tende a ir mais pro lado da ação e logo você vão saber porque =P
gabimasso vc acertou um ponto da fic, mas isso vai ser um pouco pro final, eu já tinha planejado isso. de fazer a Thalia aparecer e entrar em choque com o Ryan... só não sei se faço acontecer um atrito especial entre eles... to sem saber o que fazer quanto a isso >.