A Flor Mágica escrita por Holanda


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Novos personagens aparecendo aqui, e o mais importante, a nossa amada Ruby faz sua estreia, tem até um pouco de Nuts and Dolts [Ruby x Penny] gostei tanto da cena dessas duas que acho que depois farei uma fic a parte só delas kkkkkkkkkk
Boa leitura!



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Quando o dia chegou, Weiss se esgueirou para fora de sua casa enquanto todos estavam dormindo, ela seguiu pelo caminho mais discreto que podia, até a beira da floresta ao norte de Atenas, ela se cobriu com um manto longo e branco, sua cabeça encapuzada escondendo seu rosto enquanto seu coração batia acelerado.

— Yang! — Ela gritou assim que avistou andando nervosamente de um lado para o outro.

— Weiss! Você conseguiu, já estava ficando preocupado.

Ela o abraçou, Yang havia mudando para seu eu masculino, estava usando uma couraça de bronze em seu peito típica dos guerreiros de atenienses, uma capa amarela presa nas costas e seu cabelo foi amarrado em um cabo de cavalo e uma espada pendia em sua cintura.

— Me desculpe…

— Não vamos perder tempo. — Yang pegou sua mão. — A não ser que você tenha desistindo.

Weiss não respondeu, apenas sorriu e pegou a mão de Yang e o puxou floresta a dentro.

Dois amantes fugitivos que mal sabiam onde estavam se metendo…

Em algum lugar, dentro da floresta…

Uma fada de roupas verdes, sardas no rosto e um cabelo cor de cobre, cantarolava perto de um pequeno canteiro florido, mas uma pequena elfa a observava escondida. Ruby saltou para fora de uma moita e gritou um sonoro “surpresa”, a fada ruiva chamada Penny pulou de susto.

— Ruby? Você quase me matou! — A fada disse entre um ataque de soluços que a brincadeira de Ruby desencadeou. — Suas brincadeiras não tem limites.

A pequena elfa de cabelo negro com pontas vermelhas, rolava no chão de tanto rir, ela se levantou recuperando o fôlego, suas orelhas pontudas de elfo balançando enquanto o seus sorriso jamais sumia de seu rosto afilado.

— Desculpe, Penny, é que você parecia tão distraída colhendo essas flores que não resisti e tive que lhe pregar uma peça.

— Mas você prega peças o tempo todo! — Penny disse sorrindo e Ruby deu de ombros. — O que faz por esses lados? Aqui é o território de Salem, a rainha das fadas, você não deveria está do lado dos elfos?

— Eu sei, eu sei. — Ruby fez um gesto vago com as mãos, seus olhos prata, sempre brilhando travessos. — Essa divisão da floresta é boba, na verdade, essa briga toda entre o rei Ozpin e a rainha Salem é toda boba.

— Você sabe muito bem que é tudo culpa da teimosia do rei dos elfos.

— Eeeh? Se a rainha tivesse entregando a criança, tudo já teria sido resolvido.

— Mas a rainha Salem ama aquela criança. — Penny argumentou. — Foi para isso que veio aqui?

— Nãoooo! Eu vim te ver, estava com saudade.

— Oh, Ruby, eu também estava com saudade, pegue isso, é para você! — Penny empurrou no rosto da menina elfo um buquê de flores.

Ruby pegou as flores e as cheirou apreciando a franquia, as fadas sempre produziam as melhores flores da floresta.

— Que lindo presente, Penny, mas não trouxe nada para você.

— Pode me agradecer com um beijo. — A fadinha ruiva virou o rosto e se inclinou para perto de Ruby que riu e também se inclinou para lhe dar um beijo na bochecha, mas bem na hora, Penny virou o rosto e elas tocaram seus lábios.

Ruby deu um pulo para trás surpresa.

— Ha, parece que foi eu que preguei-lhe uma peça, agora. — Penny cantarolou e ambas acabaram rindo de tudo.

— Penny, você me pegou, mas isso vai ter volta.

A fada Penny e a elfa Ruby brincaram e riram por um tempo, mas algo perturbou sua diversão.

— Oh, o rei dos Elfos, Ozpin, está chegando! — Ruby disse saltando.

— E Salem, a rainha das fadas também, não podem nos ver juntas!

Cada uma delas correu para junto de seus respectivos monarcas, logo, eles estava na clareira, de frente um para o outro, o rei dos Elfos, Ozpin, junto de sua corte que o acompanhada, e Salem, a rainha das fadas, junto de sua corte de fadas que a acompanhava.

— Ozpin, o que faz por aqui? — perguntou Salem, a rainha estava trajando um bonito vestido escuro cheio de flores roxas e azuis, seu cabelo era branco e estava coberto de pólen, seu rosto pálido e delicado tinha uma pedra colorida incrustada no meio de sua testa.

— Essa floresta é tão minha quanto é sua, minha cara esposa. — O rei Ozpin respondeu, ele usava um manto verde cheio de folhas, seu cabelo, igualmente branco como o de Salem, estava envolto por galhos que se torciam para forma uma coroa, ele portava uma bengala feita de madeira negra.

— Mas se meu caro marido se lembra bem, foi tu mesmo que propôs dividir a floresta para fadas e elfos.

— Bem, isso pode ser facilmente resolvido, basta minha cara me dar a criança indiana que eu tanto quero. — Ozpin disse e Ruby ficou meio escondida atrás dele só observando, ela viu Penny ao lado da rainha do outro lado.

— Nunca, já disse que esse menino é filho de uma boa amiga, tu querem usá-lo como teu servo, não permitirei.

— Se é assim que pensa, não temos assunto a tratar. — Ozpin decretou fazendo pouco caso.

— Não temos mesmo. — Salem usou o mesmo tom arrogante que ele. — Eu estarei me reunindo com minha fadas hoje para dançar e cantar, se quiser se juntar a nós, será bem vindo, mas tu nem olha para o menino que é meu protegido.

O rei do elfos não respondeu, Salem saiu junto de sua corte e Ozpin faz um gesto com a mão dispensando seus elfos, Ruby começou a sair junto com seus colegas de raça, quando a voz do rei corta o ar:

— RUBY! Venha aqui.

Ruby chega meio sem jeito.

— Sim, meu senhor?

— Tenho uma tarefa muito especial para você, quero que me ajude a pregar uma peça na rainha Salem. — Ruby se animou com aquilo.

— Oh, isso seria divertido!

— Sim, escute bem o que irá fazer, lembra-se daquela vez que estávamos no alto da colina ao leste, perto do templo de Artemis? — Ruby assentiu para as palavras do rei. — Naquela ocasião, vi Cupido descer do céu e atirar com seu arco em uma jovem do templo, porém, a flecha errou o alvo e acertou uma pequena flor que agora possui propriedade de fazer qualquer um que entre em contato com seu orvalho ficar imediatamente apaixonando pela primeira criatura que ver pela frente.

Ruby escutou atentamente já com um sorriso travesso se formando em seu rosto.

— Quero que traga essa flor até mim, eu mesmo derramarei seu orvalho nos olhos de Salem e ela se apaixonará por algum animal, quando estiver humilhada, cederá e me entregará a criança indiana que eu tanto quero. Você consegue fazer isso, Ruby?

— Claro! Eu sou especialista em brincadeiras! E não há nenhuma criatura nessa floresta que seja mais rápida do que eu, posso pegar essa flor em um instante.

O rei Ozpin sorriu.

— Que ótimo, sabia que você era o elfo certo para a tarefa, vá, use sua incrível velocidade e pegue a flor mágica para mim.

Ruby gritou comemorando e saiu correndo tão rápido que ela parecia um borrão vermelho e fazendo o vendo girar como um redemoinho a sua volta. Ozpin se viu sozinho na clareia e notou que havia pessoas se aproximando… humanos! Aquilo era incomum, sua curiosidade falou mais alto, ele lançou um feitiço em si mesmo e ficou invisível, o rei dos elfo se escondeu e viu dois jovens chegando, um era um rapaz loiro que estava de armadura ateniense, a outra, era uma moça bonita de longo cabelo ruivo que o perseguia.

— Pare de me seguir e volte por onde veio, Pyrrha! — Jaune disse parecendo irritando.

— Não! Tenho medo do que pode acontecer. — A ruiva respondeu.

— O que acontecerá é que encontrarei Weiss e a trarei comigo e se Yang tentar impedir… — O rapaz terminou sua ameaça sacando sua espada.

— Não! Não quero que ninguém se machuque, eu não deveria ter contado isso para você.

— Mas contou, e agora é tarde, eu vou recuperar a minha noiva, volte pelo caminho de onde veio, aqui é perigoso. — Ele falou já lhe dando as costas.

— Eu só queria que você olhasse para mim novamente, mas desde que conheceu Weiss, só tem olhos para ela. — Pyrrha caiu de joelhos no chão com os olhos cheios de lágrimas, Jaune ainda se virou brevemente para olhá-la, ele murmurou um “lamento muito” e saiu correndo floresta adentro.

Escondido sob o véu de um feitiço, o rei dos elfos, Ozpin, escutou tudo e ficou severamente entristecido pela situação da jovem Pyrrha.

— Mas que terrível situação desta jovem moça, apaixonada por um rapaz que só tem olhos para outra… — O rei lamentou-se para si mesmo. — Não se aflija, bela Pyrrha, eu tornarei seu amor possível e o jovem Jaune, não sairá desta floresta sem estar absolutamente caído de amores por ti.

Ele viu a jovem ateniense ruiva correr na direção onde o rapaz foi o chamando pelo nome, neste momento, Ruby voltou de uma busca pela flor mágica.

— Meu senhor, ficará feliz em saber que consegui pegar o que me pediu. — Ruby mostrou a flor em suas mãos.

— Sabia que conseguiria, me escute atentamente, pequena Ruby,  tenho outra missão para ti, agora, esta não é uma brincadeira e quero que leve a sério.

Ruby tentou ficar o mais séria possível.

— Vou tirar um pouco do orvalho da flor, apenas o suficiente para usar em Salem, fiquei com todo o resto, pois quero que pingue um pouco do orvalho mágico nos olhos do jovem Jaune, para que ele se apaixone pela moça chamada Pyrrha, eles estão aqui na floresta, sei que é capaz de achá-los.

— Como saberem quem é?

— É um jovem rapaz de cabelo loiro e com roupas atenienses, agora vá!

— Certooo! — Ruby correu como o vento para cumpri o desejo de seu rei.





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Notas finais do capítulo

Me diverti tanto escrevendo Ozpin e Salem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



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