50 Tons Depois do Felizes Para Sempre escrita por Carolina Muniz


Capítulo 17
15.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiii ♥



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• Fim •

Teddy dormiu após um banho quente e biscoitos com leite no meio de Moana, e Miracle caiu no sono após ser colocada no berço. Foi um dia realmente agitado - para todos.

E Ana estava exausta quando entrou em seu quarto com as duas babás eletrônicas na mão e deu de cara com Christian já na cama, em sono profundo, sem camisa e com as costas amostra.

A morena colocou os aparelhos no criado mudo e se sentou na beira da cama, tocou de leve o cabelo do marido, entranhando os dedos nas mechas bagunçadas e suspirou.

Aquele tapa nunca seria esquecido. Assim como as palavras de Ana.

Não tem como você esquecer uma coisa desse tipo, sabe? Você não consegue simplesmente perder a memória. O melhor a se fazer é superar.

E na vida tudo se supera, não é?

Seja uma briga, uma mágoa profunda, um trauma que você acha que nunca irá passar. Porque esse é o engraçado do tempo, enquanto você acha que nunca será possível uma coisa acontecer, de repente aconteceu, porque o tempo passou. O tempo cura sim tudo, e na maioria das vezes o amor também. Pode ser que amando você ache que só piora tudo, que o amor é a causa principal dos problemas. Afinal, se você não ama alguém, a atitude ruim de uma pessoa não te machuca. Mas não é assim. As pessoas confundem isso com amor, quando na realidade, o amor é a única coisa no mundo capaz de curar nossas feridas sentimentais e nos fazer se sentir bem novamente. O amor é a única coisa no mundo que não machuca.

Ana e Christian tiveram um choque de realidade, onde o verdadeiro casamento foi posto a prova e eles tiveram que se esforçar ao máximo para se lembrarem do motivo de suas escolhas, perceberam o que uma atitude impensada pode fazer e o que o tempo realmente significa.

Mas agora está tudo bem. Ela prendeu que quanto mais superficialmente você costura uma relação, menos chance você tem de se afogar. Navegar é preciso, sabe? O negócio é não faltar nas aulas sobre como boiar em águas nem doces nem salgadas, você tem que saber estar pronta para tudo. Naquele momento, ela podia dizer convicta que preferia o clarão das aparências do que a penumbra de mergulhar fundo, sem saber como respirar abaixo do chão. Agora, ela sabia finalmente como desatar os nós que um casamento pode ter.

Então ela estava sim bem. Os dois estavam. Não precisavam de mais pedidos de desculpas, mais perdoes que não eram necessários naquela equação.

Eles se amavam, e o amor já era o suficiente.

Ana se colocou dentro das cobertas e se virou para Christian, acompanhado sua respiração em sincronia com a sua, deslizando a ponta das unhas de seu cabelo para suas costas, até que ele abriu os olhos.

Ana passou a língua pelo lábio inferior e o mordeu, a mão parada no cabelo de Christian e o coração disparado.

Realmente não importava quanto tempo passasse, seu coração sempre ficaria louco com aqueles olhos olhando diretamente para os seus.

— Oi - ela sussurrou.
Christian se virou de barriga para cima e deu uma olhava no relógio do criado mudo.

23h12min.

— Oi - murmurou ele voltando seu olhar para Ana.

A morena se aproximou, apoiando a cabeça na mão e o cotovelo na cama.

— Está tudo bem? - Christian perguntou, estranhando toda aquela aproximação de Ana.

— Uhum - murmurou ela, passando a mão por seu peito. - Por que, você acha que não esta tudo bem?

Christian levantou uma das sobrancelhas.

— Para mim está tudo bem - disse ele enquanto sentia a mão de Ana descendo por seu barriga.

A garota sorriu minimamente.

— Que bom - sussurrou ela, a mão encontrando o elástico da calça do pijama.

Christian segurou sua mão, inspirando profundamente o ar.

— O que foi? - Ana questionou.

Christian engoliu em seco.

— Eu quero - foi decidida. - Você não? - questionou enquanto beijava seu maxilar provocativa.

Christian inspirou novamente.

— Impossível não quero com você - disse ele enquanto sentia agora os beijos em seu pescoço. - É só que...

— É só que o quê? - ela vociferou, olhando-o nos olhos. - Estamos bem, não é? Já passou. Podemos só seguir em frente e esquecer todo o resto? 

De repente ela passou uma das pernas por cima dele e se sentou em seu quadril, abaixando até tocar a boca já sua, sentindo o membro embaixo de si já acordado.

— Eu sei que você quer isso - disse ela contra a boca do marido. - E eu também quero - ela apoiou as mãos de cada lado da cabeça de Christian no travesseiro e levantou a cabeça para olhar em seus olhos. - Foi um briga horrível, nós dois fizemos que vamos nos arrepender pelo resto de nossa vida, mas já passou. E eu... Eu sinto sua falta.

Ela voltou a beijar seu pescoço, mordendo e lambendo, deixando pequenas marcas porque só porque ela gostava de vê-las ali.

Seu coração voltou a querer sair do lugar quando sentiu as mãos de Christian em sua cintura, fazendo-a se mexer em cima dele e sentir o membro duro, até que ele a virou e a jogou no colchão, ficando por cima de si e deixando a boca pairar sobre a dela.

Ana esqueceu de como se respirava.

— Também senti sua falta - admitiu ele, sussurrando em seu ouvido enquanto uma das mãos explorava seu corpo já por baixo da camisola curta e preta de seda. 

Ele beijou seu pescoço e então arrastou os dentes por seu maxilar, deu um beijo delicado no canto de sua boca, onde o machucado desaparecido foi feito, e por fim seus lábios. 

Ana deixou as mãos livres em seu cabelo enquanto sentia as de Christian por seu corpo.

Ela amava aquilo. Amava sentir suas mãos, sua boca... Ele.

Amava tudo com ele, tudo dele.

— Eu te amo - confessou ela ainda com os lábios sendo capturados pelos dele.

O outro a encarou, ofegante, um sorriso sacana de lado em seus lábios após afastá-los dos dela.

Ela amava aquele sorriso também.

Christian beijou seu queixo, então fez uma trilha até sua orelha enquanto tinha os dedos enganchados um sua calcinha de renda.

Logo ela fora rasgada sem piedade enquanto ele mordia o lóbulo de sua orelha.

— E eu te amo - declarou ele.

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Notas finais do capítulo

Eu admito sinceramente que não fiquei satisfeita com essa minha fanfic, não era para ser assim, ela seguiu por outros caminhos, foi diferente do que eu queria mas talvez eu não tenha sabido levar ela até onde eu imaginei. Mas enfim, aqui estamos nós, não é? Obrigada mais uma vez por todos os comentários, eu irei responder cada um deles logo logo, prometo. E espero que vocês tenham gostado da fic, eu gostei mesmo não tendo ficado satisfeita. Mas é isso, né?  Espero que vcs curtam outras minhas e eu as de vocês. Adoro ocês :D
Então, pessoal, ao fim dessa, eu to postando uma nova fic (do casal, pq sou viciada neles :D ) para quem quiser ler, o nome é Sequestrada - Número 1970.



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