Um Híbrido Em Beacon Hills escrita por Alexis Jansen
Notas iniciais do capítulo
Bom dia.
Está a sair mais um capítulo. Como eu sempre falo: Demora, mas sai.
Espero que gostem e boa leitura.
O Argent recebeu uma ligação de Scott e ele e o Hale seguiram para a delegacia. Quando chegaram lá, O delegado Stilinski olhou de um para o outro. Ao que parecia ele nunca iria se acostumar com aquilo.
— Vocês dois trabalhando juntos? – questionou ele enquanto Malia e Stiles olhavam para eles.
— Sim. – Franziu o cenho o Argent, enquanto Lydia deu um curto sorriso.
— Tempos estranhos. – resmungou o delegado. – espero que não surjam surpresas. – insinuou olhando para o Hale.
— Houve um tempo em que eu matava as pessoas... – sussurrou Peter para o Argent. – comecei a sentir saudades desse tempo. – o ômega olhou para ele e deu de ombros.
O caçador apenas deu de ombros. E caminhou para o centro do local. Liam e Theo já estavam lá junto com os outros.
— Aonde vocês estiveram? – Scott perguntou olhando para os demais.
O ex Alfa abriu a boca para falar, mas quem deu voz foi o Argent. — Nós fomos pegos por caçadores antes mesmo de voltar ao campo. – Ele explicou.
Lydia olhou para os dois e se próximo.
— E a garota? – perguntou a banshee.
— Ela estava presa com a gente. Nós saímos e logo ela foi embora. – O Argent falou.
[...]
A Blake cruzou os braços olhando para o agora homem em sua frente. Uma sobrancelha vermelha foi arqueada no alto, enquanto o olho esquerdo se estreitava. Logo um bico se formou em seus braços e os braços foram cruzados.
— Eu pensei que você havia morrido. – resmungou a híbrido. – E a propósito, é Sam.
O rapaz apenas deu uma risada nasalada enquanto caminhava contra a menina. Sem ao menos notar como é aonde estava, afinal de contas fazia alguns meses que ele estava em forma de lobo e bom, lobos não precisam de roupas, não é mesmo?
Samantha olhou para o seu tio, quase gritando com ele. Quase, se não fosse a pergunta que ele acabará de fazer.
— Vou voltar a Beacon Hills e tive uma ideia... – um sorriso torto dançou nos lábios carmesim da Blake.
Marko olhou para ela nesse momento sabendo muito bem que dali não sairia nada de bom.
— Eu posso me arrepender, mas o que tu vai fazer? – O sotaque Finlandês reverberou nas palavras, enquanto arqueava uma sobrancelha.
— Já vai ver... Venha. – ela chamou pondo-se a andar. – E ela correu mata adentro saindo na rodovia, com o agora lobo prateado correndo ao seu lado.
Enquanto isso, a delegacia estava rodeada de carros. Os caçadores tentavam adentrar a delegacia, querendo a posse de dois lobos que estavam lá, incluindo a McCall pack e Peter Hale. Chris Argent olhou pela janela, não gostando do que via e voltou para perto dos demais.
— Isso não é nada bom... – disse o óbvio.
— E como vamos sair daqui? – Foi Malia quem seguiu com a pergunta.
— Estamos cercados! – afirmou John. – não tem como sair.
Scott olhou para os demais. Ele teve uma ideia. Não era das melhores, mas teve. Uma vez que não sabiam o paradeiro da garota de antes, sem chance de saírem.
Haviam dois corpos no chão. A ideia de Scott era usar esses corpos como isca e assim fizeram. O xerife, o Argent, Stiles e ele, pegaram cada um na parte do saco em que haviam os corpos e apareceram jogando ambos os corpos perto da caçadora.
Monroe olhou com desprezo, especialmente para o Argent e o delegado e olhou para os sacos o analisando.
— Abra-os. – ela disse apontando para o saco.
Stiles e McCall entre olharam-se e engoliram em seco. Abriram o saco mostrando a ela.
— O que é isso? – ela rosnou.
— Ninguém vai morrer hoje! – rosnou o delegado.
— Só queremos os lobos.
— Voltem lá pra dentro. – disse Chris Argent.
E antes que o delegado e o caçador fizessem alguma coisa, um rugido foi escutado. E lá estava a garota. Os olhos brilharam em um laranja vivo e andou calmamente para perto deles.
Um caçador metido a esperto andou a frente e apontou a pistola em sua direção.
— Parada! – disse ele. No entanto a garota continuou andando contra eles, mostrando os caninos dessa vez.
Monroe olhou nervosa e tomou a pistola da mão do outro cara e começou a descarregar contra ela.
Tanto Chris quanto John olharam para ela assustados, por pensarem que ela estava morta. A única coisa que aconteceu foi ela parar e olhar para a sua camisa e jaqueta toda esburacada e cheia de seu sangue agora.
— Eu adorava essa jaqueta. – resmungou olhando para suas roupas.
— Mas como? – Monroe não entendia por quê o acônito não lhe fazia efeito.
— Uma bala diluída em uma dose de café. – ela apontou com os dedos. Polegar e indicador. – desce queimando, mas é mais que o suficiente pra me fazer imune a isso.
Sorriu torto e vitoriosa, lógico que em partes era mentira. Uma vez que ela era um Híbrido o acônito por natureza não lhe fazia efeito. O único que ela tomava para se acostumar era o acônito amarelo e um tipo de verbena. O que não verdade não era toda a mentira.
Não demorou e um lobo pulou em cima dela, a derrubando e na sequência Sam começou a bater neles, sem os matar.
Ela deu uma olhada para o lobo, enquanto o resto dos caçadores fosse embora, Monroe olhou para ela e rosnou de raiva. Andou contra o Lobo e o alertou a fugir para a mata, enquanto voltava para os outros dois.
— Mas o que foi isso? – John falou incrédulo. – Quem ou melhor, o que é você? – apontou.
— Sou a Sam e sou um lobo... – respondeu. – Made in Finlândia. – respondeu por fim.
Obviamente John sabia que ela não era desse país, uma vez que seu sotaque denúncia isso.
— Mas você é diferente dos lobos que eu conheço. – ele apontou.
— É, você tem razão. Eu sou...
— Xerife, tudo bem, ela nos ajudou. E não foi a primeira vez. – respondeu Chris a vendo ainda vestida com as roupas de sua filha ou o que sobrou delas.
Os que estavam dentro da delegacia saíram para fora vendo a menina. Chris e Peter sabiam que ela era metade vampira. Chris não quis contar e o que parecia o ex Alfa também não iria.
— Quem era aquele lobo? – questionou o Argent.
— Meu tio. – respondeu.
— Achei que todos os Blake haviam morrido, com exceção a você. – ele apontou o óbvio.
— Acredite Argent, eu também. – ela respondeu.
Malia que ainda a olhava de longe, ainda não engolia a história daquela menina. Tinha alguma coisa de diferente nela e ela iria descobrir o que era. Quando pensou em fazer algo, foi impedida por Lydia que segurou em seu braço e segurou seu braço.
Sam olhou para ela essa hora e arqueou uma sobrancelha, quase como se pergunta o que ela ia fazer. No entanto, ela voltou a olhar para o delegado que agora tomou a palavra.
— Isso não acabou por aqui. – ele disse.
— Sim, não vai acabar por agora. – ela constatou. – já vi esse filme antes. E não acaba bem.
— É o que faremos? – perguntou Liam.
— Vamos ver quem topa nos ajudar e vamos a guerra! – respondeu Sam fazendo seus olhos brilharem em um laranja vivido.
Scott olhou para ela.
— Mas...
— Não precisamos matá-los, McCall. – ela cruzou os braços. – Vamos a fundo na raiz desse problema.
— Então, vamos a escola e depois nos encontramos para falar disso. – falou Liam.
Com todos concordando com isso, ambos seguiram para suas casas. E a Sam voltou a escola para pegar sua moto e voltar a sua morada. Amanhã seria outro dia. Lógico, que se algo não acontecesse até se encontrarem novamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado. Estou aberta a críticas.
Um beijo e até a próxima!!