Aurora escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 9
Capítulo 133


Notas iniciais do capítulo

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Capítulo 133

Novembro de 2009 – PDV da autora

Uma semana depois do encontro com Tanya Caroline falou a primeira palavra que foi ‘mamãe’, é claro. Mas logo ela perguntou onde estava Carlisle. Esme sorriu afetuosamente e respondeu para a filha que o marido estava no hospital trabalhando em Olympia.

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Mais duas semanas e Caroline aprendeu a andar.

 Alguns meses depois que a filha nasceu Esme parou de produzir leite, não era mais necessário, mas os pais não deixavam a filha caçar. Eles traziam para casa o sangue para Caroline. Ela estava já desenvolvida como uma criança de quase dois anos apesar de ter renascido há apenas um.

Carlisle tomou para si a responsabilidade de tirar o sangue para levar para casa, pois não queria expor a esposa a isso. A exposição é necessária para adquirir resistência, mas ele pensa que Esme ainda não está pronta. Ele mesmo demorou algum tempo para poder agir como humano diante de sangue humano ou animal, como se não fosse seu alimento.

Eles jamais cogitaram a possibilidade de oferecer sangue doado para a filha apesar da praticidade para obtenção. Seria muito pior para ela depois se adaptar somente a ingerir sangue animal. Eles vêem o que aconteceu com Renesmee e não repetirão o mesmo ‘erro’. Embora na época tenha sido a primeira solução que lhes ocorrera por ser a mais fácil, não foi nada bom para a neta.

Carlisle se sente particularmente responsável pelo gosto da neta. Se não tivessem ofertado apenas sangue humano doado... Poderiam ter tirado sangue animal. Ou pedido para Jacob, pois os Cullen não podiam sair de casa conforme quisessem ou precisassem. Eram tempos muito difíceis. Os Quileutes, a alcateia de Sam, estava montando tocaia em torno da casa para que nenhum deles pudesse sair.

Isso poderia ter acabado bem pior do que foi. Carlisle se lembra daquele dia em que foi atacado pelo vampiro faminto. Pode ser que por ele ser humano pareceu que o monstro estava forte apesar de sedento. Talvez a necessidade faça com que surja outro tipo de força. A fome os deixa irritados e seria muito ruim se chegasse a tal ponto. A alcateia de Sam quase provocou uma tragédia acuando-os desse jeito.

Renesmee prefere sangue humano doado do que sangue animal. Ela pensa que é uma ótima opção e ninguém precisou morrer. Aos poucos ela tenta se acostumar a beber apenas sangue animal, mas é tão relutante quanto a comida sólida, humana, com a qual também pode sobreviver por ser compatível com seu organismo.

...

Esme e Carlisle estão caçando e enquanto ela vai apenas procurar se alimentar ele vai abater sua presa para saciar sua sede e também para recolher um pouco para a filha.

Um grupo de cervos está pastando tranquilamente nas margens do rio próximo. O vento traz o cheiro do rebanho para o casal de vampiros.

— Ao norte – sussurra Esme para o marido e se põe a correr.

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Carlisle assiste enquanto a esposa ataca o macho. A galhada do animal se destaca e arranha a pele de mármore de Esme, mas não a machuca e acaba se quebrando.

O bicho tenta resistir, defender a si e aos outros, mas não pode lutar contra a vampira. Rapidamente Esme quebra o pescoço de sua vitima para que ele não sofra mais e morde seu pescoço, sorvendo o líquido vital.

— Muito bem querida – diz Carlisle.

— Você estava assistindo – ela fica um tanto constrangida.

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— Não se preocupe meu amor, você foi tão graciosa, tão linda!

— Obrigada querido.

>Essa não foi a primeira vez que Carlisle viu a esposa caçar e em todas as vezes fica admirado com a habilidade de Esme.

Agora Esme observa enquanto o marido ataca outro bando de cervos que localizou pouco mais a oeste, pois o primeiro foi dispersando com sua investida. Os movimentos dele são precisos e apesar de infalíveis e certeiros ela não consegue deixar de ficar um pouco apreensiva.

Carlisle capturou um alce para recolher sangue para a filha. Com precisão cirúrgica ele fez uma incisão no pescoço do animal para retirar o líquido que jorrava dentro do frasco como se fosse uma seringueira. Logo o recipiente estava cheio e mesmo não tendo acabado todo o sangue Carlisle deixou a carcaça ali perto para que os abutres ou algum outro animal carnívoro que quisesse poderia se fartar.

Ele foi para perto da esposa e os dois então retornaram para casa.

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...XXX...


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