Imperativa escrita por Cuddly, Maegor


Capítulo 2
Capítulo 1




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(Ponto de vista)Alice

Conforme os dias foram passando,o fim das férias de verão chegou. Quando saí do avião,os repórteres estavam implorando para mim,Cath ou David darmos entrevista. Isso é uma herança dos vários casos que nós resolvemos,Alex e David até sofreram alguns assédios das garotas que estavam pedindo para tirar fotos.

Cath entrou correndo para o carro,David ficou acenando e sorrindo para as garotas e Alex entrou junto com a Cath. Mallory,Johanna,Sienna e Kain estavam em outro carro e eu entrei com meu sobretudo cobrindo minha cabeça e escondendo meu rosto. Eu não corri porque estava de salto,então foi a tática mais fácil de escapar dos repórteres.

Além de tudo,eu estava com um óculos-escuro redondo e estava chovendo quando chegamos na Califórnia.

Cath e Mallory foram para a residência dos Cooper,Alex,Johanna Kain e Sienna foram para seus lares e eu fui para minha casa. Giulia e Lucca tinham me avisado que eles estavam na casa dos meus pais fazendo uma visita,então David quis ver nossos sobrinhos. Mas a coisa que mais me assustou foi Angel e Benjamin estarem lá. Não por causa deles,mas sim por causa do pequeno Andy.

Quando cheguei na casa dos meus pais,bati na porta e mamãe atendeu com seu melhor sorriso e antes que eu pudesse entrar,ela me abraçou.

—Alice! Meu deus,filha,você está bem?-Questionou segurando meu rosto com as duas mãos,eu apenas soltei um riso.

—Estou ótima.-Afirmei.

—Está mesmo? Você emagreceu! Eles cuidaram bem de você lá?

—Calma mãe. Deixe a gente entrar.

Ela abriu espaço para eu e o platinado entrarmos e ele foi direto abraçar a irmã. Eu dei um abraço no Lucca,que por ironia do destino tem menos altura que eu. Os gêmeos estavam nos carrinhos e Andy estava no colo da Angel. Ela estava de pé e Benjamin sentado no sofá.

Eu os cumprimentei com um abraço,assim como fiz com todo mundo. Mas meu coração disparou quando Andy pediu pra descer do colo da loira e se aproximou de mim.

Ele tem 6 anos hoje.

E os gêmeos Harry e Henry fazem aniversário em abril. É fácil identifica-los porque um deles tem heterocromia,é o Henry.

Fui para meu quarto trocar de roupa mais simples e voltei para a sala de estar. Ficamos o resto da tarde conversando e quando deu 20:00,Lucca e Giulia foram embora com os gêmeos e David foi pra casa dele,mesmo com algumas oposições vindas do mesmo.

No outro dia,eu teria que ir para a escola. Mesmo já sendo uma detetive quase-renomada,eu preciso terminar o ensino médio se quiser trabalhar na Asgard. Saí de casa e vi a ruiva me esperando no ponto de táxi,oque eu achei desnecessário já que poderíamos pegar um Uber. Cath insistiu tanto em ir de táxi que eu tive que ceder,ou então ela jogaria a mochila e os vários objetos que tinha dentro em mim.

O uniforme do nosso colégio é bem bonito,eu acho interessante em como eles tiveram bom gosto em escolher a combinação das cores e das peças,oque raramente acontece em uma escola.

A nossa é a escola que todo adolescente sonha em estudar,com aulas de música,treinamento de líder de torcida,aulas de natação e línguas como coreano e espanhol.

Chegando na escola,as pessoas nos cumprimentam e as meninas me convidam para ser da torcida,mas eu não aceito porque já estou no time de basquete. Cath é a queridinha do professor de música e está no segundo ano. Eu já estou no terceiro,nós não somos da mesma sala.

A aula passou rápido,e na hora de jogar com o time de basquete,Cath ficou nas arquibancadas com as meninas da torcida. Eu jogo junto com os meninos do secretariado,sou a única menina que treina basquete no colégio.

Quando dei uma pausa para beber água,fui me sentar do lado da Cath jogar conversa fora. Eu peguei uma toalha para enxugar o suor e depois de alguns minutos,um dos meninos do secretariado vem mexer conosco.

—E aí gatinhas. Você eu sei que é Alice,mas e a ruiva?-Perguntou charmoso com um sorriso no rosto enquanto colocava o braço atrás de mim.

—Cath Cooper. E você é...?

—Dylan Stweet.-Completou. Eu tirei seu braço de meus ombros e sorri.

—Bom,você é um dos jogadores do time de basquete,mas me parece que não faz nenhuma cesta quando eu estou jogando.

Eu o vi corar involuntariamente. Cath e eu nos entreolhamos cúmplices,como predadoras prestes a pegar sua presa.

—B-Bem,eu não sou muito bom porque entrei no time a pouco tempo. Você deve estar no time a um ano,eu estou desde outubro.

—Okay. Bela desculpa. Mas por que exatamente entrou no time?-Me fiz de inocente colocando o indicador sobre os lábios.-Eu vejo você curtindo mais futebol americano que basquete quando o professor dá aula de educação física. Ou talvez,você queira ganhar alguns centímetros,você é baixinho igual ao meu irmão.

Ele ficou ainda mais vermelho e riu um pouco desajeitado.

—Eu não sou baixinho. Tenho um metro e setenta e seis.-Levantou uma das sobrancelhas agora mais confiante.

—Eu tenho um e setenta e oito.-Sorri de uma forma manipuladora. Cath ficou apenas olhando enquanto brincava com os polegares e eu estava rindo por dentro,brincar com os meninos é divertido.

—Uau,você é alta. Me passa o número?

—Não gosto de conversar com as pessoas por celular. Pessoalmente é mais interessante.-Pisquei.

O treinador assoprou o apito e eu voltei em jogo. Eu percebi que Dylan começou a fazer algumas cestas,mas estive na dúvida se ele estava focado no time ou em mim,até porque ele é do time oposto,mas na maioria das vezes sorria olhando pra mim.

Ele é bonito,mas não faz meu tipo.

Quando o treino de basquete terminou,fui ao vestiário me trocar. Cath veio correndo até mim com um ar de curiosidade e surpresa,e em um movimento inesperado se sentou no banco quase explodindo de animação.

—Alice,como você fez isso? Você sempre consegue!

—Depende. Estamos falando do jogo de basquete ou do pobre Dylan?

—Dos dois. Pelo qual você quer começar a falar?-Indagou virando a cabeça.

—Bom,do jogo é porque eu sou habilidosa e estou nessa a mais de um ano. Já o Dylan,basta o olhar e tom de voz certo que você sempre consegue conquistar um garoto. Se quiser eu te dou algumas dicas,eu aprendi isso com a sua irmã.-Dei de ombros confiante.

—Você e a Mallory são um perigo. Mas... O que você vai fazer quando ao jogador gatinho do secretariado?

—Bom,obviamente ele está se apaixonando por mim. Basta eu corresponder,mas da forma certa. Ou se não ele vai acabar se iludindo feio comigo.-Sorri.

—Coitado dos meninos que são afim de você!-Anunciou batendo a mão na cara e fechando os olhos.-Alice,seja menos Mallory por favor.

—É inevitável! A sua irmã é mais bonita,mas eu tenho mais charme que ela. Ela me disse que eu sei usar bem meu charme.

—Até com trapos você é elegante e charmosa.-Sorriu com simpatia.

—A Mall me disse que você consegue conquistar as pessoas com seu jeitinho. Isso não deixa de ser verdade. Mas oque você falou pra mim foi exagero,tem vezes que eu não sei mesmo escolher roupa.

—Tipo aquela vez que nós viajamos para a Bolívia e você foi com o vestido vermelho pimenta que chamou a atenção de deus e o mundo e não tinha como trocar?

—Xiu...-Falei tapando a boca da Cath com a mão.-Ninguém precisa saber disso.

Rimos nitidamente e saímos do vestiário.

Na saída da escola,meu celular começa a tocar. Era o Alex,falando que o policial estava esperando na academia de polícia para conversarmos sobre o novo caso.

Eu avisei a Cath e fui a caminho da academia.

(Ponto de vista)Alex

Fui até departamento de polícia encontrar o policial que tinha pedido nossa ajuda,com meu sobretudo negro com botões prateados e uma calça comprida também escura e sapatos,não chamei mais atenção que o necessário.

—Admito que estou surpreso por ter lembrado do meu pedido sr Reddington.-Saudou o chefe de polícia amistoso,mas ainda um pouco tenso.

Eu causo esse efeito com frequência,mas uma dose saudável de nervosismo e receio não faz mal a ninguém.

—Eles devem chegar logo. Enquanto isso,pode me adiantar,como posso ajudá-lo?-Perguntei calmo e simpático.

—Bem,eu queria que fosse algo simples como um roubo ou homicídio,mas nos últimos anos o crime foi dramaticamente reduzido,alguns dizem eliminado. 

—Não se preocupe,ainda existem empresários duvidosos,celebridades escandalosas e competição entre os mesmos. Aqui ainda é Los Angeles afinal.-Respondi com um sorriso tranquilizador.

Entendo que com o fim da criminalidade a existência de forças policiais seja colocada em discussão nos círculos administrativos,mas isso é problema do Boss. Eu só resolvo os problemas dos clientes. 

Alice chega com David e se unem a nós na sala do chefe de polícia.

(Ponto de vista)Alice

Cheguei de Uber na academia de polícia,no horário em que David estava indo embora. Eu fui correndo até ele e o persuadi a ir até o escritório do chefe de polícia comigo. Como ele é meu amigo,não resistiu.

Eu tinha passado em casa trocar de roupas antes,agora eu estava com uma saia rodada preta de pregas até o joelho,um sobretudo jeans aberto da altura da minha coxa com um capuz de pelos brancos,uma camiseta branca,meias rastão e uma bota de cano alto com um salto não muito alto,ou então eu passaria da altura do David e não é isso oque queremos. Ouvi dizer que os meninos se sentem mais protetores com meninas com menos altura que eles,então se sentem atraídos.

Não,calma! Eu não estou insinuando nada! Só estou dizendo que se eu for mais alta que ele,com toda certeza ele irá me zoar. Ou talvez... Eu não sei,só não é oque parece. Não mesmo,eu considero ele meu melhor amigo homem.

—Chegamos,Alice!-Sorriu e parou em frente à porta de madeira com um espaço de vidro que deu para enxergar que Alex estava lá,junto com o policial.

—Obrigada David.-Retribuí o sorriso.-Segura minha bolsa pra mim?

—Está bem. O que eu não faço por você,Alice?-Afirmou pegando minha bolsa e eu abri a porta depois. O platinado veio atrás de mim.

Alex e o policial olham para mim surpresos ao ouvirem o barulho da porta. O meu amigo ficou sério perto do chefe,que pediu para mim me aproximar e me sentar.

—Alice Edwards,acertei? E um dos policiais em treinamento mais empenhados que tem por aqui.-Apontou com o queixo para David,que corou. Ele fica igual um pimentão. Por ser branco,fica extremamente vermelho quando está com vergonha ou quando ri demais.

—Sim,sou eu. E esse é meu amigo David. Ele me ajuda com os casos.-Afirmei antes de começar a falar sobre o assunto que estava para ser discutido.-Mas... Alex me disse que havia um caso sobre o qual eu deveria lidar. Eu me interessei no caso e quero resolvê-lo.-Expliquei.

O policial colocou a mão no rosto e respirou fundo.

—Primeiramente,me chame de Austin. Eu não tenho nem 30 anos ainda.

—Mas... Eu não usei nenhuma formalidade com você,Austin. E antes de me prender,leve isso como uma brincadeira,não como desacato.-Brinquei.

Austin riu.

—Está bem,Alice. Eu não vou considerar como um desacato a autoridade. Mas eu tenho uma pergunta: Você já lidou com assassinatos ou sequestros?-Perguntou agora suavizando o riso.

—Eu ainda nunca lidei com casos de sequestros humanos,apenas de animais silvestres. Por que a pergunta?-Questionei olhando em seus olhos. Ele ficou inerte por alguns segundos,mas logo voltou em sã e mera consciência quando desviou os olhos dos meus.

—Por que é com isso que você irá lidar. Com um sequestro seguido de um assassinato.-Confirmou.

—Isso é tudo que eu precisava ouvir. Aceito.-Finalizei me levantando da poltrona.-Quando começamos? Onde é o local do crime? Em que dia foi isso?

—Calma. O sequestro foi no mês passado,mas o assassinato foi imprevistamente hoje de manhã. Me parece que os policiais estão na residência,mas tudo aconteceu na mesma casa. Residência Skylar.

—Eu sei onde fica.-David se manifestou e todos olharam para ele.

—Me leve até lá.-Pedi já saindo do escritório e o puxando para fora junto comigo.

—Hey,espera! Ainda falta assinar algo!-Austin gritou quando eu e David estávamos já no final do corredor.

—Está bem!-Respondi dando meia-volta,deixando David sozinho no final do corredor.

Eu li o papel e assinei no final,com Alex se responsabilizando caso acontecesse algo.

Espera... Caso acontecesse algo? O que é isso,produção?

Eu e David saímos da academia de polícia e pegamos um Uber. Ele ficou em silêncio durante a viagem,mas eu resolvi quebrar.

—Por que você tá assim,floquinho?-Perguntei tentando animá-lo.

—Nada,talvez seja o fato de você ter tentado seduzir o policial e supostamente tenha conseguido.-Deu de ombros.

—Pára de dar de ombros,é feio. E outra,por que se importaria?

David me olhou um pouco constrangido,porém respondeu.

—Eu me importo porque você é minha amiga. O chefe é uns sete anos mais velho que você,isso é estranho.-Fez careta engraçada. Eu ri.

—Eu não tentei seduzir ninguém,apenas olho nos olhos das pessoas quando estou falando.

—Ah,fala sério,como se olhar nos seus olhos não fosse o suficiente! Você sabe que consegue hipnotizar qualquer um,até mesmo...-Quando ele percebeu oque iria falar,tapou a boca com as duas mãos,mas deu outra continuidade ao assunto.-Até mesmo meu chefe.

—O seu chefe é bonitão,acho que ele deveria seguir carreira de modelo ao invés de policial. É difícil não suspirar por ele,com aqueles olhos verdes e dentes brancos e brilhantes.-Provoquei.

David apenas bufou.

—Alice,você sabe,não sabe? Ou não estaria tentando fazer ciúmes.

—Saber do que?-Perguntei agora curiosa com a declaração do platinado.

—Nada...-Disse com a cabeça apoiada nos braços.

—Agora eu quero saber! Por que eu estaria tentando fazer ciúmes?!-Indaguei agora mais brava.

—Eu...-Quando ele iria confessar,afirmar ou seja-lá-oque-for,o motorista disse "chegamos". Eu paguei e saí da BMW junto com o David.

A mansão era gigante,com vidraçarias quebradas,fitas amarelas bloqueando as portas e os policiais não deixava ninguém se aproximar. Mas graças à permissão escrita por direito do Austin,eu e meu melhor amigo entramos na mansão.

Eu subi até o quarto. Por pura surpresa,vi a Cath fotografando as janelas e vidros quebrados do cômodo.

—Hey ruivinha.-Chamei sua atenção. Ela olhou pra mim e sorriu.

—Você por aqui! E você,floco de neve!-Bagunçou o cabelo do David,que ficou envergonhado e vermelho.

—Virou fotógrafa penitenciária?-Perguntei surpresa. Ela riu.

—Na verdade eu faço isso a um tempo pra ganhar um dinheiro,além de fotografar algumas modelos. Eu fiquei sabendo sobre esse crime e resolvi fotografar,mas não imaginava que seria o qual você terá que resolver.

—Menos mal. Agora o time está completo.-Batemos de punho. Percebi David olhando para uma policial loira. Eu dei um tapa fraco na cabeça dele,isso me incomodou de alguma forma.

—Pra que isso,Alice?-Questionou sério.

—Pra não perder o costume. Aliás,acho que ficaria interessante você com o uniforme de policial nessa ocasião. Vamos resolver esse caso juntos. Cath,você sabe sobre o caso?

—Sei. Na verdade o filho mais novo do casal,Peter Skylar desapareceu misteriosamente deixando um bilhete falando que foi sequestrado,mas o mais estranho foi que ele imprimiu o papel e não deixou nenhuma digital. Já o assassinato,Emma Skylar,a filha mais velha do Sr. e Sr.a Skylar,foi encontrada morta no quarto hoje de manhã. Eles já levaram o corpo,mas ainda estão na dúvida de quem possa ter sido.

—Estranho... Droga,isso não será fácil.-Reclamei.

—Não mesmo,mas eu tenho certeza que nós conseguiremos.-David me abraçou de repente,oque foi estranho porque logo em seguida em senti algo em suas calças. Eu sei muito bem oque é,então o fiz me soltar. Cath deu um riso malicioso.

As buscas começaram.

(Ponto de vista)Cath

Alice aparecer na mesma cena do crime que eu vim tirar essas fotos com o David me surpreendeu menos que saber que vou ter um sobrinho ou sobrinha em alguns meses.

—Acho que vou terminar aqui e deixar o casal assumir.-Comentei com um sorriso malicioso sutil.

—Não somos um casal! Somos melhores amigos.-Defendeu-se Alice me encarando seria.  

David foi esperto e não contrariou nossa amiga mandona.

—Onde está o outro platinado? Aquele que você não intimida.-Perguntei enquanto tirava as últimas fotos.

—Saímos da delegacia antes de falar com ele.-Responde Alice ainda de rosto franzido.

—Cath não acha estranho que alguém imprima o próprio bilhete de sequestro?-David muda de assunto olhando para a escada que leva para o andar de cima.

—Bastante. Pronto terminei por aqui. Vou mostrar o quarto da Emma para vocês antes de ir para casa.

—Mas você é parte da equipe Cath.-Disse Alice já em frente a escada.

—E continuo sendo mesmo que eu não esteja presente,além disso sou mais necessária em casa,tenho uma cunhada grávida que de uma forma bizarra parece lapsos de personalidade. Em um momento ela chora vendo um comercial e em outro grita e pragueja por que estamos cuidando dela.-Respondi guardando minha câmera.

—Acho que o mundo não esta pronto para isso.-Comenta o platinado indo para as escadas.

—O que acha que nós pensamos quando Mall descobriu que sua irmã estava grávida?-Respondi afiada. 

As intrigas podem ter ficado no passado,mas zoar a Giulia ainda é um costume do nosso clã. Bem,meu e dos meus irmãos.

Alice subiu na frente David atrás olhando para as pernas dela e eu atrás dele o chamando a razão para focar no caso.

Alice olhou para dentro do quarto esperando encontrar danos ou mesmo sangue da garota assassinada,mas não viu nada disso. Tirei as fotos do andar de cima a uma hora e a exceção de um pouco de bagunça pelo que atingiu a sala,nada ali sugeria uma cena de crime.

—Onde estão os pais? Quem tinha acesso a casa?-Alice questiona ansiosa olhando os quartos do segundo andar.

—Devem estar no necrotério esperando o resultado da necropsia para saber o que matou a filha deles. Não os vimos na delegacia.-Responde David também estranhando o estado quase-normal do andar de cima.

—Eu vou pra casa agora,mas assim que vocês precisarem de mim ou souberem de algo novo podem me ligar.

Desci as escadas chamei os policias para saber onde levar as fotos,e depois chamei um Uber para ir para casa. Uma mansão com um crime incomum e suspeito é algo que Alice e David podem lidar.

Chegando em casa Thor me recebeu com latido e lambidas,ainda acho estranho ele não ser maior que eu. Cumprimentei mamãe e subi para o andar de cima,Mallory está  morando na casa da Cass e do Mark enquanto ela está aqui.

 Instalamos a minha cunhada no antigo quarto da Lory e meu irmão duas vezes campeão do Super Bowl com o time dele está sentado ao lado da esposa quase o dia todo,mamãe é a agente dele e conseguiu uma licença paternidade para ele.

Mark está bastante nervoso com tudo isso,mas se ocupa tentando equilibrar a Cass. Quando ela chora sem motivo ele a abraça e conforta,quando ela esbraveja e grita como uma mulher viking ele diz que vai cuidar dos dois mesmo que  ela brigue,jogue objetos e xingue.

—Você ainda está vivo Mark?-Pergunto da porta.

—Sim,Cass disse algo absurdo e eu tive que mostrar para ela que estava errada.-Responde Mark sentado na cama com ela.

—Ela disse que estava inchada e gorda e você provou que ela estava errada.-Afirmei olhando para eles.

—Cath,eu não enxergo meus pés.-Protestou Cassey empurrando meu irmão na cama.

—Ela já disse que a culpa é sua e que te odeia por isso hoje?-Perguntei com um pequeno sorriso lateral.

—Umas duas vezes. Ainda estamos nos adaptando.-Responde Mark com seu grande sorriso. Se eu não soubesse que está apavorado,diria que é um sorriso convencido.

Quando eles começam a implicar um com o outro para passar o tempo eu os deixo sozinho e vou para o meu quarto largar a câmera e trocar de roupa antes de imprimir as fotos da cena do crime.


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Notas finais do capítulo

Boa leitura!



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