Prometidos escrita por Carolina Muniz


Capítulo 28
Capítulo XXVII


Notas iniciais do capítulo

♥ ♥ oooooi



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Apenas quando Christian ficou satisfeito com o cabelo da menina, ele desligou o secador e o colocou em cima da cama. Para sua surpresa, Ana se virou e o abraçou, passando os braços por seu pescoço, sentando-se em suas pernas, o rosto escondido.

— Hey, o que foi? - ele questionou, passando a mão por seu cabelo agora seco e a outra em suas costas.

— Nada - ela respondeu abafado pela boca em seu pescoço.

— Ana - chamou ele, insistindo.

— Juro, não é nada.

Ele se afastou minimamente para fazê-la levantar a cabeça e poder encará-la.

— É que... Eu gosto de ficar com você.

Ele sorriu.

— Eu também gosto de ficar com você - comentou.

Ela lhe devolveu o sorriso.

Ele tocou seu rosto, acariciando com o polegar sua bochecha vermelha por outro espirro que deu.

— Eu gosto de você— ela sussurrou e voltou a esconder o rosto em seu pescoço.

Ela ouviu a risada baixa de Christian contra seu cabelo enquanto ele a apertava em seus braços.

— Você precisa comer - ele falou, soltando-a num gesto para que a garota também o soltasse.

A morena mordeu o lábio inferior e o assistiu se levantando da cama. Ela pôde sentir seu próprio coração apertar de repente. Christian a puxou pela mão delicadamente, ajudando-a a sair da cama, e então a puxou para si. Ele pegou seu rosto entre as mãos e a beijou gentilmente, logo beijou sua bochecha também e então abaixo de sua orelha, levando a boca até seu ouvido.

— Também gosto de você - declarou num sussurro.

Ele tocou os lábios nos dela mais uma vez e saiu do quarto, deixando a porta aberta.

Ana ficou parada, olhando para o nada. Ela tocou seus lábios com a ponta dos dedos levemente, sentindo ainda a quentura dos de Christian sobre eles. O sorriso apareceu lentamente, mas ainda assim bonito e grande, encantador.

Houve um compasso. Um compasso do seu coração.

Ela gostou daquilo, da sensação de se sentir feliz e incrível. Tudo ao mesmo tempo.

Mais tarde, os dois estavam na sala de cinema, vendo um filme que Ana entendia nada, mas o cara não tinha coração e gostava explodir coisas. Mas ela não ligava, estava quase dormindo com a cabeça no ombro de Christian, uma das pernas sobre a dele, qual ele fazia círculos imaginários em sua coxa, complemente distraído.

Aquilo era casamento, Ana percebeu. Não se tratava de status, de posses ou de nomes fortes. Casamento era mais do que assinar um papel, ter filhos e aparecer em festas como um casal feliz. Casamento era sobre estar perto de alguém que você gosta, e você querer ficar com essa pessoa pelo resto de sua vida, mesmo não entendo os filmes que ela queria ver. Casamento é sobre as emoções que esse tipo de decisão trás, o que esse tipo de conexão faz você sentir.

Na segunda, Ana teve seu primeiro tempo, de Literatura Morderna, vago. Como era a última semana antes do natal, provavelmente não colocariam um professor para dar a disciplina. A garota estava numa das mesas vazias do refeitório, Sarah e Medisson se juntaram a ela, e discutiam sobre um trabalho de Literatura Estrangeira quando Sarah mudou o assunto drasticamente.

— E, então, vocês ouviram? - perguntou a garota.

— O quê? - Kate questionou, se sentando de repente ao lado de Ana.

— Estão dizendo que o professor Hyde foi demitido.

Ana abriu a bolsa, e procurou sem muita pressa seu celular.

— Parece que assediou uma aluna. Que horror, né? - Sarah comentou.

— Uhum - Medisson concordou. - Até parece. Uma dessas vadias deve ter dado em cima dele, ele disse não, e ela não aceitou muito bem.

— Qual é? Quem diria não para aquele professor? Ele poderia me assediar o quanto quisesse - Sarah comentou com um sorrisinho malicioso.

Ana tirou o cabelo dos olhos, pegou o celular de dentro da bolsa e a fechou.

— Vocês não tem mais o que fazer, não? Vamos, Ana, eu quero te mostrar uma coisa - Kate interrompeu toda a conversa, levantando-se.

A morena ao menos questionou, agradecendo a loira internamente, e dose um "até logo" para as meninas antes de seguir a outra pelo campus.

— Okay, eu sei que foi você, e é claro que não vou contar para ninguém - declarou a loira, parando ao lado da porta da biblioteca. - Só queria que soubesse que pode conversar comigo.

Ana apertou a alça da bolsa.

— Como sabe? - questionou.

— Eu sou do jornal da escola, e meio que ainda estava na sala do redator quando chamaram o diretor, e virou uma conversa bem longa na sala depois que ele voltou - explicou. - Sinto muito.

— Tudo bem - garantiu a morena.

— Não liga para aquelas idiotas. São tudo mal amada que precisam fazer esse tipo de coisa para que possam se contentar consigo mesmas. Não sabem nem um terço da verdade, falam coisas sem pensar por aí.

— Eu estou bem, sério - prometeu.

Kate direcionou os olhos para seu pescoço, un ponto específico em que o cachecol destampou.

— Ele te machucou? - perguntou a loira.

Ana seguiu seu olhar com a mão e soube do que a garota falava. Seu rosto esquentou, pois não havia sido Jack quem fizera aquilo.

Kate logo entendeu e abriu um sorriso malicioso.

— Bom, com um marido daqueles, quem não estaria bem, né? - ironizou.

— Ei! - Ana fingiu irritação.

— Ai, foi mal, mas eu consegui ficar duas semanas sem falar, agora não aguentei. Teu marido é um gato. Dá ate vontade de casar. Eu queria ser da Bulgária para ter um marido desses.

A morena riu alto.

— Se bem que com a minha sorte, eu ia acabar com um idiota velho para cacete que tem que usar pílulas para o passarinho subir.

— Passarinho? Ai, meu deus!

Ana e Kate decidiram passar o horário vago na biblioteca, com a loira falando pelos cotovelos e a morena distraída.

— ...e aí eu vou colocar fogo na casa dos meus e ficar com todo o dinheiro do seguro - dizia Kate.

Ana concordou com um aceno de cabeça.

— Você faz bem - murmurou a garota. - Espera, o quê!?

Kate revirou os olhos.

— Você 'ta nem aí para mim, obrigada.

— O que houve? Por que está tão... estranha?

Ana balançou a cabeça e mordeu o lábio inferior.

— Eu acho que... Não, eu estou. Estou apaixonada pelo meu marido - declarou.

Não foi tão ruim. Sabe, a coisa toda foi até aceitável, normal e compreensível se você entendesse bem o lado de Ana. O que foi um pouco difícil para Kate, que riu por dois minutos inteiros e teve até que limpar alguns lágrimas do rosto depois da bibliotecária ameaçar expulsá-las da biblioteca.

O que seria o cúmulo.

Imagina, ser expulsa de uma biblioteca!

Ana de afundou um pouco mais na cadeira, não querendo a atenção das outras que pessoas - que estava tendo com Kate ainda rindo.

— Ai, desculpa, desculpa - pediu a loira, ainda rindo, o que Ana não entendeu bem porque ela ainda estava fazendo a coisa que resultou em seu pedido de desculpas. - É, que... Uau. Essa foi uma frase tão estranha e engraçada, desculpa, desculpa mesmo.

— Você já terminou? Eu gostaria que você me falasse algumas frases motivadoras agora em vez de ficar rindo de mim. Se eu soubesse que faria isso, nem teria dito nada.

A morena estava realmente magoada. Ela não entendia o porque de Kate estar rindo tanto e muito menos o porque de sua frase ter sido engraçada. Ela estava no meio de uma confissão séria e a outra estava rindo.

Kate era única pessoa que poderia conversar.

Sua mãe, ela não podia nem mesmo pensar em ligar para falar sobre aquilo, ela com certeza a questionaria do porque não estava apaixonada desde que o conheceu; suas amigas da Bulgária também não entenderiam, já eram apaixonadas por seus respectivos maridos antes de casar com eles; então só havia Kate.

Katherine Kavanagh, que não entendia nada sobre seus costumes, mas estava sempre interessada em saber. Mas naquele momento, Ana apenas queria que ela entendesse tudo e mais um pouco, porém a garota não parecia se importar em tentar. Enfim, a loira estava a chateando.

— Eu não estou rindo de você, juro - disse Kate, de repente séria ao perceber que Ana não estava exagerando. - Okay, vamos conversar.

— Eu não sei se ainda quero conversar com você. Me magoou.

A garota cruzou os braços e olhou para o outro lado.

— Isso é sério? - Kate questionou sem acreditar.

— Sim.

A loira bufou barra suspirou.

— Ah, se você entendesse...

— Para com isso, Kate! Você me magoou. Você faz isso o tempo todo, sempre dizendo que eu não entendo as coisas, ou sugerindo que seria de tal forma se eu entedesse. Eu não gosto disso, me sinto chateada quando insinuam que eu sou burra - confessou.

— Não estou insinuando que você é burra. Eu sei que você não entende nossa língua por completo e às vezes...

Ana abriu a boca num gesto de indignação.

— Está fazendo de novo, está insuando que eu sou burra! - acusou. - E isso é muito rude.

— Não estou insinuando que você é burra! - a loira revirou os olhos. - Qual o seu problema hoje? Está de tpm?

— TPM? O quê? Não, eu não tenho isso.

— O que, mulheres búlgaras não menstruam, é?

— É claro que menstruamos, somos mulheres. Só estou dizendo que não temos essa coisa de tpm, não somos acéfalas. Tpm é uma coisa que os homens não-búlgaros inventaram para tornar as mulheres incapazes e frágeis, e essas mulheres que dizem ter tpm e todos aqueles sintomas esquisitos só estão se aproveitando disso com a ajuda da mídia.

Kate abriu a boca, perplexa.

— E eu quem fui rude, né? Saiba que eu tenho tpm, e às vezes duas vezes no mês, eu quando eu estava na escola, eu tinha tpm em toda aula de educação física.

Ana balançou a cabeça e de repente começou a rir, tendo Kate a acompanhando em seguida, e a bibliotecária às convidando para se retirarem ao menos que calassem a boca.

As duas eram uma coisa estranha, mas conseguiam se dar bem - na maioria das vezes. Podia-se dizer que uma amizade nascia ali. Ou melhor, que existia.

E o natal passou, e foi melhor do que Ana esperava. Pela primeira vez ela não teve que tentar agradar seus pais a cada segundo, tentando fazer o dia perfeito e estar perfeita. Christian não saiu de perto dela durante todo o feriado. E quando saía voltava irritado e soltando fogo pelas ventas, pois seu pai aproveitava cada segundo para fazê-lo ficar no país e assumir sua empresa. Ana o acalmava, sempre tentando fazê-lo rir depois de suas conversas com o pai.

Ela gostaria que o Sr. Carrick parasse com aquilo, ela mesma não gostaria de ficar na Bulgária. Não agora que conheceu como o mundo podia ser muito mais do que festas beneficentes e a nova base Mary kay.

No dia 26, às 16h20min Ana e Christian pousaram em Nova York com o jatinho, a morena nada bem durante toda a viagem.

A garota entrou no apartamento, arremessou a bolsa na poltrona da sala e se jogou em cima do sofá.

O remédio que havia tomado antes do vôo fez efeito, mas ainda se sentia mal.

Odiava estar menstruada. Sentia cólica, vontade de ficar deitada o dia inteiro e sempre ficava um pouco carente também.

A garota sentiu a mão de Christian em sua cabeça, bagunçando seu cabelo e então em seu corpo, tirando-a do sofá e logo ela estava sendo carregada.

— Você está bem mesmo? - questionou ele enquanto subia as escadas com a garota em seu colo.

— Eu estou morrendo um pouquinho - ela respondeu, afundando o rosto no pescoço do outro, sentindo o cheiro bom que ele tinha.

— Eu não vou dizer que você é dramática, vou deixar você perceber que é - comentou ele.

Ana suspirou, deixando-se ser colocada na cama. Ele foi gentil ao tirar suas botas, ajudá-la com o casaco e com o cachecol.

Ana dormiu boa parte daquele fim de tarde, e acordou apenas às 19h30min.

A morena saiu do quarto, desceu as escadas e escutou a voz de Christian, provavelmente ao celular pois não ouvia respostas às perguntas dele.

— Eu sei, Elena, mas todos os proprietários vão vi... Eu já disse que esse fim de semana não vai dá...

Ana revirou os olhos e seguiu para a cozinha. Gail ainda fazia o jantar, ela lhe cumprimentou e pegou uma maçã, sentando-se no banco.

A morena desbloqueou o celular e verificou as mensagens que havia, com pressa e estresse.

Estava planejando um jantar para o sábado, onde um monte de empresários estariam. Era coisa fácil, porém com o feriado estava sendo um pouco complicado conseguir organizar tudo tão rápido. O buffet já havia confirmado, e a decoração já estava pronta, porém parecia que o camarão não chegaria no sábado e a garota - já estressada - estava pior ainda ao ver a mensagem de Sasha dizendo que ainda não havia resolvido.

Já era sexta!

Ana escutou os passos de Christian vindo até a cozinha, e sentiu os lábios dele tocarem seu cabelo assim que ele se aproximou dela.

— Parou de morrer? - ironizou ele enquanto sentava no banco ao seu lado, pegando sua mão como um reflexo.

Eles pareciam extremamente leves um com o outro depois da "revelação" - quando admitiram que gostavam um do outro - e a cada oportunidade estavam se tocando.

Como quando estavam sentados a lado e acabavam entrelaçando as mãos, ou quando se beijavam só porque o outro iria para o outro cômodo da casa, até mesmo por algo bobo como andar lado acabavam entrelaçando os braços. Eram detalhes - aqueles detalhes— que faziam Ana se vê apaixonada.

No começo, ela se apaixonou pela ideia de se apaixonar. Pela ideia de seu casamento não ter de ser da forma como sempre fora ensinada que deveria ser. Christian mudou tudo, e ela se apaixonou pela ideia do casamento ter sentimentos.

E então, de repente, ela se viu apaixonada pelas atitudes de Christian. E agora lá estava ela, suspirando por ele, sorrindo só de pensar nele. Às vezes, geralmente quando ela se pegava naqueles momentos de reflexão sobre o marido, a garota se perguntava se não estava apenas encantada pela forma que ele a tratava, a forma que ele fez tudo ficar do jeito que ela queria e nem sabia. Mas então ele olhava para ela, como estava olhando naquele momento, sorrindo e brincando sobre o drama dela com seus assuntos femininos, e ela suspirava novamente.

— Sasha ainda não resolveu o problema do camarão - reclamou ela admirando suas mãos juntas.

— É só esquecê-lo - Christian disse como se fosse óbvio.

Ana bufou.

— Eu gosto de camarão, e também gosto de aproveitar a cada oportunidade que eu não sou alérgica e nem da realeza - resmungou ela. 

Christian riu.

— Você pode comer camarão sempre que quiser, não precisa se estressar com isso.

— Você não entende mesmo - reclamou ela. - Mas então - ela se virou totalmente para ele, ficou de pé a sua frente e olhou em seus olhos - a lista de convidados está linda, magnífica, um montão de gente importante, mas tem uma pessoa lá que é totalmente desnecessária.

Christian suspirou, sabia muito bem do que a garota estava falando, assim como sabia que teria dor de cabeça com aquilo.

— É um jantar de negócios, não precisa de Elena Lincoln - declarou ela.

— Ana, ela vai estar aqui.

A garota bufou e cruzou os braços.

— Por quê?

— Porque sim, ela trabalha para na empresa.

— Você não me disse isso!

— Você não perguntou.

Ela revirou os olhos.

— Ela não é dona de um salão? O que ela faz na sua empresa? Não me diz que ela é sua secretária!

Christian prendeu o riso para o drama da menina e descruzou os braços dela.

— Ela tem o salão há menos de um ano, porque era o que ela queria, mas ainda trabalha comigo na empresa, ela é a chefe do RH.

— Romance no trabalho? Isso é legal? - comentou ela sarcástica.

Christian revirou os olhos.

— Não houve romance, já falei, a gente só transava.

Christian às vezes era um cretino.

A garota inspirou o ar, como se quisesse se acalmar, em seu estado mais dramático.

Ele não deveria tê-la lembrado daquilo.

Dizer que eles transavam e que ela trabalha com ele, era pior do que se tivessem tido um romance. Romance geralmente acaba mal e os dois não iriam querer mais olhar um na cara do outro. Mas não, "eles apenas transavam", provavelmente na mesa do escritório.

O sangue de Ana ferveu.

Ela não sabia que podia ser tão ciumenta até se casar com Christian.

— Okay, eu quero a Elena longe dessa casa - declarou ela calmamente, trocando a palavra que queria dizer "você" por "casa".

— Ana...

— Não há nada mais a discutir - interrompeu ela. - Eu não gosto dela e ela fica dando em cima de você. E sem essa de serem amigos. Nunca vi amigos dormirem juntos. Que palhaçada. Ta' achando que eu não sei como ela é? Ela vai ficar aqui com aqueles saltos dela, se exibindo para você com aquele cabelo feio.

— Você deveria confiar em mim.

— Não tem nada a ver com confiança, Christian. Tem a ver com eu não querer aquela coisa loira perto de você. Já não estou feliz em saber que ela fica te ligando, que você vai ao apartamento dela, e pior que trabalha com você. Eu odeio isso tudo. Mas não posso te impedir, não é? Então você pode tentar entender e apenas me fazer ficar feliz dizendo à ela que sua mulher não quer ela aqui no sábado?

— Ela precisa estar aqui, desculpe - declarou ele.

Ana abriu a boca, mas foi interrompida pelos lábios de Christian impedindo-a.

— Já terminamos essa conversa, querida - informou ele ainda com os lábios nos dela, já se levantando.

— Christian!

Ele a beijou novamente e logo saiu do recinto.

Ana cruzou os braços, fuzilando as costas de Christian até ele desaparecer no corredor.

A garota tirou o cabelo dos olhos com um aceno de cabeça, batendo o pé direito no chão.

Okay, Elena estaria ali no sábado.

Ela conseguiria e não iria descer do salto.

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Notas finais do capítulo

Cap grande hein, cheio de coisinhas ;)
Mas geeente, aaaaah Christian é tão deus me free but quem me dera, vontade de tacar na árvore com força e depois beijar esse labions pqp



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