Wrong Girl escrita por brooke


Capítulo 3
III


Notas iniciais do capítulo

heyy!!

sei que demorei bastante, mas é que escrevi e reescrevi esse capítulo milhões de vezes, de todas formas diferentes, até chegar uma versão que realmente me agradasse, que no caso é essa que vocês ver aqui embaixo, hihi.

quero agradecer aos que estão acompanhando/lendo/favoritando e a Mrs K, Leh Kiraly e a Lê Malfoy que deixaram reviews lindinhos nos capítulos anteriores.

só uma coisinha antes de vocês lerem, o link da música que é citada aqui é esse: https://www.youtube.com/watch?v=CBKpgA97KhU (eu amo essa série, essa versão e esse casal, é isso.)

sem mais, vamos ao capítulo! ♡



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/760000/chapter/3

“Me ajude a te ajudar, Malfoy” — Scorpius Malfoy

A estranha sensação de felicidade me acompanhou durante todo resto de semana, assim como a dor chata de cabeça que provavelmente ainda era resultado da festa na Sala Precisa. Não era exagero dizer que era como se eu tivesse deitado nos trilhos e o Expresso de Hogwarts havia passado diversas vezes em cima de mim, sério.

A semana que se sucedeu a festa foi tranquila, eu e a Weasley nos encontrávamos algumas vezes para as aulas de Transfigurações e ela parecia melhor a cada dia. O mais emocionante dos meus dias foi, provavelmente, o esbarrão que dei em Dominique sem querer, enquanto caminhava para mais uma aula com Rose.

Caminhava distraído pelos corredores até a Sala Precisa, quando senti meu corpo colidir com algo.

— Por Merlin, me desculpe! — murmurei rápido, não olhando para quem era, mas ajudando a pegar os livros que havia derrubado.

— Não se preocupe, eu estava em outro planeta também. — uma voz melodiosa já conhecida riu gentilmente e eu travei onde estava.

— D-d-Dominique? — gaguejei pateticamente. Ela riu novamente e eu percebi que adorava o som da sua risada. Era tão... pura e contagiante que lembrava a inocência da infância.

— Olá, Malfoy. — cumprimentou, pegando os livros que eu havia estendido em sua direção.

Eu não conseguia falar nada, apenas ficava observando-a como um belo psicopata. Merlin, Dominique Weasley era linda. Os cabelos claros estavam amarrados em um rabo de cavalo alto, presos em uma fita azul petróleo e ela usava o uniforme típico de sua casa. Era fodidamente estranho a maneira com que ela ficava ainda mais incrível usando aquela roupa.

Ela não falou nada, apenas retribuiu o olhar da mesma maneira e eu sentia que a qualquer momento meu coração saltaria de dentro do meu peito. Isso era mesmo possível?

— Acho melhor eu ir. — foi tudo o que consegui dizer, enquanto caminhava desengonçadamente até onde provavelmente a boneca do mal já me esperava com mil azarações prontas.

— Malfoy — ela chamou, e eu virei de imediato em sua direção. — Obrigada. — murmurou sorrindo, e eu não consegui evitar outro sorriso em sua direção.

Eu fiquei particularmente insuportável após nosso pequeno diálogo, e qualquer um que olhasse para mim sabia o quão feliz e apaixonado eu estava. Talvez pela cara que eu sempre fazia quando olhava para ela ou o sorriso apaixonado que nossa simples troca de palavras deixou por um longo tempo em mim.

De qualquer forma, logo o fim de semana se aproximou e com ela a tão esperada visita ao povoado de Hogsmade. Eu caminhava junto de Albus para o salão comunal da Grifinória, quando fui interditado por uma Rose Weasley estranhamente sorridente.

— Malfoy! — cumprimentou sorrindo, colocando uma das mãos sobre meu peito e impedindo que eu continuasse o caminho. — Potter. — deu um meio-sorriso ao primo, que apenas acenou levemente com a cabeça.

Desde a minha proximidade repentina com a sonserina, os dois passaram de completos estranhos a conhecidos, sempre se cumprimentando quando era necessário. Não sabia ainda ao certo o motivo de ambos terem se afastado, mas nada me tirava da cabeça a ideia de aproximar os dois novamente. E eu conseguiria. Afinal, eu meio que devia ambos ainda.

— Vou esperar ali na frente com Nott. — avisou, não dando tempo pra respostas e caminhando até nosso amigo.

— Eu espero que você tenha autorização para ir a Hogsmade amanhã, porque iremos juntos! — exclamou e eu a olhei com um misto de confusão e susto no olhar. Desde quando Rose Weasley ia com Scorpius Malfoy ao passeio?

— Você está me chamando para um encontro, Weasley? — arregalei os olhos, vendo-a rir.

— Não se ache muito, Malfoy — revirou os olhos embora ainda sorrisse. — Vou te dar mais uma aula e lá é o local e o momento perfeito para isso.

— Você disse isso da última vez e eu acordei com dor de cabeça por dias! — brinquei.

— Espero que você tenha conseguido uma boa resistência a bebida então, Malfoy. — me lançou uma piscadela, antes de voltar a caminhar em direção as masmorras.

Era definitivo, eu havia feito um trato com o diabo.

{...}

O dia demorou para amanhecer, ou talvez fosse apenas minha ansiedade agindo. Eu me sentia estranhamente ansioso para descobrir o que Rose Weasley aprontaria dessa vez e por incrível que parecesse, eu confiava nela o suficiente para aceitar o que quer que fosse, embora não admitisse isso em voz alta.

O Salão Principal já estava cheio quando entrei acompanhado de Albus e involuntariamente meus olhos correram para mesa da Sonserina, onde Rose Weasley já devidamente pronta — e “ajeitada” — conversava com algumas cobras que ela insistia em chamar de amigo.

O resto do café passou rápido e logo já era a hora de irmos ao vilarejo. Havia combinado de encontrar a garota lá, então me apressei a achar alguma carruagem que não estivesse lotada junto do Potter e, para nossa sorte, conseguimos pegar uma completamente vazia.

Bem, até ela aparecer.

— Hey, podemos ir com vocês? — murmurei um “claro” sem dar muita atenção, até virar e ver de quem se tratava. — Olá, Al. — sorriu ao primo que devolveu.

Dominique Weasley me encarava com um dos seus sorrisos mais lindos, acompanhada de Violetta Edgecombe, sua amiga inseparável.

Ajudei elas a entrar e eu já podia sentir meu estômago revirar, por um instante achei que botaria todo meu café da manhã para fora ali mesmo.

— Então... ansiosos para a visita? — perguntou, puxando assunto.

— U-u-um p-pouco. — gaguejei, praguejando internamente sobre o quão estúpido eu era. A loira me lançou um sorriso reconfortante, e eu acompanhei.

— Eu e Violetta iremos ao Três Vassouras, se quiserem nos acompanhar...

Pisquei meus olhos em confusão, como se não acreditasse nas palavras dela. Dominique Weasley estava chamando eu, Scorpius Malfoy — e Albus, mas este era irrelevante no momento — para acompanhar ela e a amiga em um pub do Três Vassouras. Merlin, eu só poderia estar sonhando.

Cogitei a ideia por alguns instantes, pois sabia que Rose acabaria entendendo, afinal, foi para sair com Dominique que entramos nessa, não é? Mas em algum ponto da minha consciência eu sabia que não queria desmarcar com ela.

Rose Weasley havia se tornado uma companhia agradável nos últimos tempos, embora ainda brigássemos constantemente por assuntos variados, ela era uma boa pessoa e — em pensamento — eu admitia que gostava de estar com ela.

A sonserina era meu total oposto e sempre encontrava uma forma nova de me desafiar e tirar da zona de conforto, e eu apreciava isso nela.

— Acho que não vai dar, marquei de encontrar uma amiga lá. — agradeci mentalmente pela minha voz soar firme, e Albus me encarou surpreso, provavelmente por eu ter me referido a prima dele como uma amiga.

— Tudo bem, fica para próxima então. — sorriu.

O resto do caminho foi silencioso, apenas com um cochicho aqui e outra ali vindo das garotas. Logo chegamos no povoado e eu repassava mentalmente como me despediria dela.

— Então... — ela se virou em minha direção quando descemos da carruagem — caso mude de ideia, sabe onde nos encontrar. — sorriu.

— C-claro. — e aqui estava o patético Scorpius Malfoy novamente.

Albus deu um beijo estalado na bochecha de cada uma, e as duas ficaram paradas me encarando com uma ansiedade estranha nos olhos. Eu sabia o que tinha de fazer, mas meu subconsciente adorava me pregar peças, por isso naquele momento de despedida fiz a primeira coisa que me veio à mente e acenei, assinando meu nome em primeiro lugar na lista dos bruxos mais patéticos, perdendo apenas para o Neville, com certeza.

Eu. Dei. Um. Tchauzinho.

Ela me encarou confusa por uns instantes, antes de virar junto da amiga e seguir seu caminho. Albus gargalhava ao meu lado e eu apenas encarava o caminho dela, ainda raciocinando que merda eu havia acabado de fazer.

— Um tchauzinho, sério? — escutei uma voz já conhecida zombar atrás de mim. — Você definitivamente precisa de mim mais do que pensa, Malfoy.

Revirei os olhos, ignorando completamente sua fala.

— Bom, eu vou indo já. — avisou Albus, após acenar para a prima.

— Ei, Al, por que não nos acompanha? — perguntei. Aquela seria a oportunidade perfeita para tentar aproximar os dois, e naquele momento eu percebi o quantos ambos ansiavam por aquilo, já que Albus se calou e eu sabia que ele estava considerando a possibilidade, enquanto Rose o encarava com ansiedade.

— Acho melhor não, Susan já deve estar me esperando. — murmurou, desviando os olhos para a prima. — Fica para a próxima. — deu um meio sorriso a garota que concordou em um aceno.

O rapaz seguiu seu caminho, deixando-me sozinho com a sonserina.

— Então, para onde iremos? — questionei, quando começamos a andar lado a lado.

— Primeiro, vamos a Loja de Penas Escribas, estou precisando repor as minhas e...

— É um ótimo lugar para aprender uma lição. — debochei, me calando sobre o olhar reprovador da outra.

— E em seguida, iremos ao Três Vassouras. — informou, suspirando. — Você me disse que nunca havia saído com uma garota, e eu achei interessante na nossa próxima aula dar algumas dicas sobre encontros.

— Essa foi a sua maneira de me chamar para um encontro, Weasley — brinquei rindo, vendo-a revirar os olhos sorrindo.

— Você é um idiota, Malfoy. — me deu um leve empurrão de brincadeira, enquanto eu ainda gargalhava.

{...}

— Preparado? — perguntou, quando paramos em frente ao velho pub, encarando a fachada. Mesmo sobre o vidro escuro, era possível ver a lotação do local.

— Não. — murmurei, vendo-a sussurrar um “certo” e abrir a porta, entrando logo em seguida.

Caminhamos até uma mesa mais afastada e eu podia sentir todos os olhares queimando sobre nós. Rose parecia não se importar com toda aquela atenção, e eu a invejava por ser tão segura de si enquanto eu me segurava para não sair correndo dali.

Sentamos confortavelmente e logo uma senhora gorducha veio nos atender.

— O que irão querer? — perguntou.

— Um suco de abóbora e...

— Duas cervejas amanteigadas, por favor. — cortou Rose, observando a pena de repetição rápida riscar meu pedido e anotar o dela.

A atendente murmurou qualquer coisa sobre voltar logo e eu encarei a Weasley perplexo.

— Eu não queria beber!

— Malfoy, meu convite, minhas regras. — piscou e eu não consegui conter a risada. — Vamos começar — seu rosto ficou sério e ela ajeitou a postura de forme ereta. — Onde você levaria uma garota para o primeiro encontro?

Fiquei alguns segundos em silêncio, pensando. — Não sei, talvez ao cinema ou a Madame Puddifoot.

— Céus, você é péssimo! — a garota fez uma careta. — O cinema, apesar de ser uma boa escolha, é péssimo para o primeiro encontro, já que vocês não podem nem conversar, e é isso que gera os próximos encontros, Malfoy, o diálogo. A Madame Puddifoot eu não preciso nem ao menos descrever o porquê de ser horrível! Você precisa avaliar a pessoa com quem você irá sair, e encontrar um local que atenda ao perfil de ambos.

A mulher voltou com nossos pedidos e eu agradeci, enquanto Rose dava um grande gole na bebida, deixando-a com um bigode de espuma.

— Você tá... — fiz um gesto na frente do rosto e ela tentou limpar, sem sucesso. — Aqui, deixa que eu faço. — esfreguei meu polegar no local, tirando o bigode. Ao tocar sua pele macia, uma corrente elétrica desconhecida tomou conta do meu corpo, enquanto ela desviava o olhar para baixo, parecendo incomodada.

— Voltando... — murmurou, se recompondo. — Dominique não é o tipo de pessoa que você leva ao Madame Puddifoot logo no primeiro encontro. Ela é romântica, mas odeia todos esses frufrus! Comece por aqui mesmo, ninguém resiste a uma boa cerveja amanteigada. — sorriu.

— Ok, achar pontos em comum e um local legal para ambos. — anotei mentalmente, vendo a concordar enquanto bebia mais um pouco da cerveja.

— Segundo, tenha um papo interessante. Novamente, encontre coisas em comum e explore isso. Mas, acima de tudo, seja você mesmo e não tente fingir que gosta de alguma coisa porque ela parece gostar.

— O problema é: como irei descobrir do que ela gosta, se não temos o mínimo contato?

— Você a observa, Malfoy. Se prestar bem atenção e se esforçar um pouco, vai lembrar de alguma coisa. — eu dei um gole na minha bebida, enquanto tentava me recordar de qualquer coisa.

— Bom, ela joga quadribol e eu sei um pouco sobre o esporte...

— Perfeito, Malfoy! Continue se esforçando e tenho certeza que encontrará mais coisas. Só precisa ser você mesmo. — sorri. — Bom, por último mas não menos importante: não deixe transparecer sua insegurança.

— É realmente fácil falar. — dei um risada nasalada, vendo-a me observar atentamente. — Quando estou perto dela eu simplesmente travo! As palavras jorram desconexas da minha boca e meu cérebro parece fazer de tudo para que eu pague algum mico!

Ela me observou calada por mais alguns minutos, antes de virar o copo de cerveja amanteigada e murmurar um “volto logo”, me deixando confuso e sozinho para trás.

Aproveitei esse tempinho para passear os olhos pelo resto do pub, e logo encontrei Dominique, junto de algumas amigas. Uma delas sussurrou alguma coisa e ela virou-se em minha direção, sorrindo. Eu correspondi e ela voltou para sua conversa.

Além disso, avistei Albus praticamente engolindo Susan Abbott próximo a um pequeno palco que eu não tinha notado até então. Não demorou muito para perceber que se tratava de uma espécie de karaokê e vários alunos já tomados pelo álcool arriscavam algumas músicas dos anos 90, o “tema” do dia.

Acompanhei enquanto a velha atendente se encaminhava em direção ao palco, no mesmo instante que Rose voltou, sorridente.

— Eu prometi que lhe ajudaria com sua insegurança, Malfoy. E para isso você precisa me ajudar a te ajudar também. Não escolhi esse lugar apenas porque gostava das cervejas amanteigadas daqui ou para te fazer sair do seu casulo e ter um contato com as pessoas. Foi também para te fazer sair da sua zona de conforto, então, por favor, colabore comigo. — despejou, mordendo o lábio inferior em sinal de nervosismo.

Encarei-a confuso, e fiz menção de falar alguma coisa, mas ela levantou o indicador em meus lábios, em um claro sinal para eu não falar nada e acenou em direção ao palco, onde a mulher começava a falar.

— ... então, uma nova amiga minha me disse que tem um rapaz louco para mostrar seus dons aqui no palco! — ela sorriu, enquanto o público assoviava. — Quero chamar aqui Scorpius Malfoy! — anunciou e eu senti todo sangue do meu corpo se esvair.

Rose sorria abertamente e fazia um aceno com a cabeça para eu ir até lá. Corri os olhos pelo local, a ponto de ver Dominique me encarando em expectativa e Albus com um sorriso de escárnio estampado no rosto.

Juntei toda — pouca — coragem que havia em mim e caminhei até o palco, sobre os aplausos e gritos de todos.

Parei em frente ao microfone, tentando achar alguma coisa para falar que não me fizesse soar, pelo menos uma vez, patético.

— Olá. — cumprimentei, ajeitando o microfone desengonçadamente. — Eu queria chamar aqui no palco, uma amiga minha para poder me ajudar a cantar uma música: Rose, por favor. — a encarei pude ver quando suas bochechas coraram sobre o estímulo de todos ali para que ela se juntasse à mim.

A garota levantou, sobre a farra da plateia e se juntou à mim, sussurrando alguma música para a banda que acompanhava o karaokê.

Ela se virou de costas para mim e eu pude ouvir os primeiros acordes de Don't Go Breaking My Heart. Sorri e logo começamos.

Rose e eu parecíamos ter uma conexão no palco, brincávamos enquanto cantávamos e não pude deixar de admitir o quanto a voz dela era linda e, estranhamente, combinava com a minha.

Ela girava e sorria e eu não conseguia não acompanhá-la nessa, ajudando-a em alguns movimentos da dança e inventando os meus próprios passos.

Rose Weasley me deixava leve e eu sabia que, quando estava com ela, era uma versão totalmente diferente do que eu era sempre. Ela conseguia fazer com que eu fizesse coisas que nem sobre tortura em já havia cogitado antes.

E eu estava gostando cada vez mais da minha versão perto dela.

A música já chegava ao fim quando a rodei novamente, vendo-a parar encostada em meu peito. A plateia aplaudia loucamente, gritando e fazendo a maior zona. Ela me encarava sorrindo, presa ao meu “abraço” e ainda rindo por tudo que havíamos acabado de fazer e, eu juro, por um instante tudo ficou em silêncio.

Éramos apenas Rose e eu e, involuntariamente, eu fui me aproximando aos poucos, ainda hipnotizado pelos seus olhos azuis.

Ela pareceu recuperar a consciência antes de mim, pois abaixou o olhar e se soltou, fazendo uma pequena reverência ao público e agradecendo. Eu repeti o ato, e nós seguimos até a mesa.

— Eu preciso ir. — murmurou, pegando sua sacola com a pena que havia comprado. Eu senti meu estômago revirar. Merlin, eu não queria que ela fosse.

— Eu te acompanho. — ela acenou com a cabeça e nós seguimos para fora do pub.

Todo caminho até o castelo foi silencioso, trocamos palavras apenas quando eu insisti em levá-la até as masmorras. Alguma coisa dentro de mim não queria deixar ela ir.

— Bom, eu já vou indo. — ela murmurou, quando paramos em frente do Salão Comunal da Sonserina. Sem esperar qualquer resposta, ela se virou, pronta para dizer sua senha e entrar.

Segurei sua mão delicadamente, impedindo ela de ir. — Rose — chamei, vendo ela se virar surpresa por estar falando seu nome. — Boa noite. — e tomado por uma coragem não sei de onde, eu depositei um beijo suave e demorado em sua bochecha, saindo dali logo em seguida.

— Boa noite, Scorpius. — escutei sua voz dizer antes de eu virar o corredor, e mesmo sem virar, eu sabia que o mesmo sorriso bobo estampado no meu rosto, estampava o dela também.

Você retira a pressão de mim
Querida, quando você bate na minha porta
Eu te dei minha chave
{...}
Então não me entenda mal,
Você coloca a luz em minha vida,
Você coloca as centelhas no fogo

— Don't Go Breaking My Heart - Elton John.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então, o que acharam do quase-beijo Scorose? e de Scorpius se soltando no palco?

ah, eu recomendo que vejam o vídeo que eu deixei o link lá nas notas iniciais, para ter uma ideia de como foi mais ou menos o dueto desses dois haha!

contém t u d i n h o para mim nos comentários, ok? eu amo ver a opinião de vocês!!

bom, não esqueçam de comentar, é muito importante para mim, de verdade.

até o próximo, beijos ♡



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wrong Girl" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.