Imagine - SUPERNATURAL escrita por Sereia de Água Doce


Capítulo 7
Dean Winchester




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Dakota do Sul

Uma forte chuva caía naquela fria noite de sábado, carregada de raios e trovões. Ninguém em sã consciência teria a coragem de sair de casa, ou pelo menos era isso o que Jody Mills pensava até ouvir a campainha de sua casa tocar, seguida de incessantes batidas na porta. Ela andou até a entrada receosa com a situação, mas ao abri-la se deparou com uma garota encharcada da cabeça aos pés.

—S/n?! Mas o que...? Ande, entre! Não pode ficar aí fora nessa chuva!

Seu estado era caótico, completamente molhada e destroçada emocionalmente. Com a chuva, Jody não percebeu o quanto seu rosto estava manchado pelas grossas lágrimas que escorriam de seus olhos, assim como todas suas unhas roídas. Seu cabelo parecia mais um ninho de pássaros e seus olhos como os de um bebê panda.

Um bebê.

—O que está fazendo aqui a essa hora, S/n? Dean sabe que está aqui? – Jody tentava de acomodar o melhor possível no sofá, evitando que uma possível pneumonia chegasse.

Não era segredo para ninguém sobre o relacionamento que você mantinha com Dean Winchester. Não namoravam, mas também era mais do que sexo casual. Vocês se amavam, porém ambos tinham medo de assumir todo o compromisso e colocar a segurança de um dos dois na reta. Chegava até ser meigo, no fim das contas.

—Ele é a razão deu ter vindo para cá, Jody. – Você não expressava muita reação, completamente exausta física e emocionalmente.

—O que aconteceu, S/n?

—Eu.... Nós terminamos. – Seus olhos se encheram de água novamente, completamente perdida em pensamentos.

—Por isso viajou cinco horas nessa chuva até aqui? – Jody te conhecia muito bem para saber que havia algo a mais naquela história toda.

—Não, é que... – Você viu o visor do telefone de Jody acender, indicando que Dean estava ligando para a mulher – Por favor, Jody! Não atenda, não diga que eu estou aqui! – Sua situação parecia ainda mais digna de pena, levando Jody a mentir descaradamente.

—Alô?

Jody, você viu S/m? Ela te ligou? Está aí?— Ele parecia desesperado.

—Não, Dean. Aconteceu alguma coisa? – Ela respondia te olhando fixamente.

—Eu.... Eu fui um idiota.

—Te ligo se tiver notícias dela, Dean. – Jody desligou, voltando a da toda a atenção para você, se sentando a sua frente. – O que aconteceu, S/n?

—Dean me dispensou quando soube que eu estou grávida. – Você tentava ao máximo segurar as lágrimas, soltando apenas um fraco suspiro.

—Ele fez o que?!

Você respira fundo na tentativa de manter todo o controle emocional enquanto encolhia-se ainda mais no cobertor que a xerife havia te entregado, pensando como contar toda aquela situação.

—Foi hoje de manhã, quando estávamos no Bunker. Eu descobri na semana passada e não podia mais guardar isso para mim. Eu pensei que ele fosse ficar feliz, um pouco assustado, mas ele reagiu bem diferente disso.

“Você havia pensado em tudo. Tinha esperado ele tomar café e estar com o humor agradável o suficiente para não fechar a cara e se trancar dentro quarto. Ele já tinha te beijado e feito uma ou duas piadas quando você o abraçou forte e sussurrou as palavras que tanto rodavam sua mente na última semana.

—O que? Eu não entendi uma só palavra. – Ele te afastou o suficiente para te encarar com um sorriso doce no rosto.

Você respirou fundo antes de encarar aqueles orbes verdes que sempre te passaram confiança.

—Eu disse, Dean, que eu estou grávida.

Você viu diante de seus olhos a expressão do loiro – que antes era suave e divertida – endurecer ao ponto de te soltar bruscamente. Ele passava suas mãos nos cabelos freneticamente. Tinha até uma veia saltada no pescoço, consequentemente se estendendo até sua testa. Seus olhos não refletiam mais confiança, apenas confusão com um misto de raiva e frustração.

—Dean, está tudo bem? – Era notável o receio em sua voz.

—É claro que não está, S/n!  Como pode deixar uma coisa dessas acontecer?!

—Como é? Se bem me lembro, eu não fiz isso sozinha!

—Mas você toma anticoncepcional!

—Dean, eu não planejei isso! Não tem porque reagir dessa forma!

—Ah, não tem? – Ele já tinha expressão de pura raiva, destilando toda a sua frustração para cima de você – Sabe que o mundo em que vivemos é perigoso demais, sempre somos perseguidos por monstros e demônios. Não podemos nem assumir a droga do nosso relacionamento sem correr o risco de armarem alguma coisa! – Ele gritou – Um filho só pioraria ainda mais as coisas como são, S/n. Seria o fim dos poucos momentos de tranquilidade que temos. Eu jurei para mim mesmo que nunca colocaria uma criança para sofrer nesse mundo, que nem meus pais fizeram. – O tom de sua voz era cortante, atiçando suas primeiras lágrimas.

—O que você quer dizer com isso, Dean? – Sua voz até tremia temendo a resposta.

—Não dá mais, S/n. - seu tom era sombrio.

Dean rapidamente desapareceu da cozinha, completamente transtornado, te deixando plantada absorvendo todas as suas palavras. Poucos minutos depois escutou a porta do bunker bater com força, sinalizando que ele estava indo embora. Apenas nesse momento você se permitiu chorar, dando de cara com Sam te encarando assustado. Você não permitiu ser vítima de pena dele, fugindo para o quarto de hóspedes afim de se isolar por algumas horas.

Mas apenas isso não era o suficiente. Você tinha que ir embora. Dean tinha dito claramente que não iria assumir a criança, e muito menos que continuaria com você. Não havia mais motivos para ficar mais um minuto naquele bunker, quiçá naquela cidade. Sabia que uma hora ou outra ele tomaria consciência de seus atos e voltaria atrás, mas não estaria feliz e você muito menos abaixaria seu orgulho para se dignar a uma vida dessas, não mesmo. Você iria desaparecer do mapa dos Estados Unidos para que ele nunca mais tivesse notícias suas ou do bebê.

Você rapidamente e sem que Sam percebesse foi até sua casa que não era muito longe da casa dos garotos, recolhendo o suficiente para até que eles se esquecessem de vigiar sua casa. Havia conseguido um ônibus para Dakota do Sul rapidamente, partindo para a casa de Jody. ”

—Mas ele está te procurando, S/n....

—Jody, eu tenho orgulho suficiente de não me dignar a isso. Ele disse que não quer esse filho e que não queria mais nada comigo, eu simplesmente não consigo esquecer isso e voltar de braços abertos. Por favor, me deixe ficar até conseguir um outro lugar para ficar.

—Mas você não tem uma casa?

—Que fica a uns quinze quilômetros da casa dele, Jody. Ele disse que nunca colocaria uma criança nesse mundo, então é isso que ele vai ter. Eu vou desaparecer e ele nunca mais vai ter notícias minhas.

—Sabe que ele não vai desistir assim tão fácil, não é?

—Sei, e por isso peço sua ajuda.

Embora não concordasse com a situação por completo, Jody Mills se compadeceu com sua situação, te cedendo o teto pelo tempo que precisasse.

Dean havia ido longe demais daquela vez.

***

—COMO VOCÊ NÃO VIU ELA SAIR, SAM?! – Dean estava furioso com sua partida. Ele havia retornado um par de horas depois percebendo o tamanho das besteiras que havia dito para você. Ele contava que seria muito difícil conseguir o seu perdão, mas não que você tivesse desaparecido. Ele havia praticamente arrombado sua casa de gritando, mas nada de uma resposta. Ele havia ligado para todos os caçadores que conhecia em busca de você, mas nada. Nem mesmo Jody sabia do seu paradeiro.

—Não, Dean, como VOCÊ FALOU UMA COISA DAQUELAS? Não acha que ela já não estava se sentindo péssima o suficiente sem que você jogasse toda nossa realidade na cara dela?

—Ela não pode desaparecer, Sammy. Eu preciso dela.

—Não foi o que pareceu seis horas atrás quando você saiu por aquela porta.

***

Já haviam se passado duas semanas desde que Dean havia recebido a notícia mais impactante de sua vida, e só ia de mal a pior. Sua agressividade tinha aumentado consideravelmente, colocando todas suas forças em te procurar por onde era possível. Ele bebia com um pouco mais de frequência, tornando-se o bêbado chorão. Suas noites eram baseadas em inundar seu travesseiro com lágrimas e reviver cada segundo daquela barbárie dita. Ele não sabia o que doía mais: não saber onde você estava ou saber que tinha um filho e que não conheceria. Se sentia frustrado consigo mesmo, como se tivesse falhado como homem. Dean estava acabado e isso preocupava demasiadamente Sam, que temia as atitudes que seu irmão poderia tomar num momento de raiva ainda maior.

Em um certo momento o loiro cedeu a tentação e rezou por Castiel, clamando por ajuda. Ele havia evitado isso ao máximo por saber que seria mais um a recriminar suas palavras – como se ele mesmo não estivesse amargamente arrependido.

—Castiel, eu sei que está me ouvindo.... Por favor, eu preciso da sua ajuda. Eu sei que já fiz muita burrada nessa vida, mas desta vez... – Uma lágrima escorreu por seu rosto, já completamente exausto. – Eu preciso encontrar S/n..... Sem ela eu não sou nada.

Castiel escutou a oração silenciosamente, sendo esperto o suficiente de te procurar antes de se mostrar para Dean. Você tinha se acalmado o suficiente desde a briga, mas ainda sim estava magoada. E quem não ficaria, não é verdade? Jody e Claire faziam toda a companhia que você precisava, dando o máximo de si para te fazer esquecer de Dean.

Quando mulheres se unem por uma causa, não há nada que as faça fazer o contrário.

Esta fora uma das razões para Castiel não interferir. Sabia que se até a filha da sua casca havia se metido, boa coisa não seria. Você estava com uma xícara vazia nas mãos quando percebeu Castiel parado no canto da cozinha, deixando ela cair quando arquejou de surpresa.

—C-castiel.... – Você estava tensa – O que está fazendo aqui?

—Dean me pediu para encontrá-la, S/n.... Ele está arrasado.

—Você não pode fazer isso, Cas. Ele quem terminou comigo. Por favor, não diga que me encontrou.

—S/n....

—Eu te imploro, Castiel! Ele não tem esse direito! Ele disse que nunca teria um filho na vida e não terá. Você só precisa dizer que não me encontrou.

—Ele terminou com você por isso?!

—Sim.

Castiel não teve controle sobre a expressão horrorizada em seu rosto, concordando veemente em nunca dizer uma palavra a Dean, o que deixou o loiro totalmente sem esperanças, já que a resposta para sua prece nunca chegou.

***

—S/n, eu vou ter que ligar para eles. – Jody explicava calmamente para você sobre a situação que se encontrava. – Eu preciso da ajuda deles com esses lobisomens.

—Eles não vão dormir aqui, né?

—Provavelmente não.

—Então eu consigo me esconder no quarto até eles irem embora.

Você já estava com uma barriguinha de cinco meses, e mesmo assim ainda não havia passado toda aquela dor. Sempre que ia ao médico e via seu bebê, sentia uma pontada no coração por não ser Dean ao seu lado, mas sim Jody. Ela agia mais como uma mãe para você, fazendo todos pensarem que realmente fosse.

Era noite quando você ouviu o barulho da porta do Impala bater no lado de fora, prontamente correndo para seu quarto e se trancando lá dentro, tentando ao máximo não escutar o som das vozes vindas do andar debaixo.

O pouco que conseguiu escutar passava uma voz bem-humorada e relaxada. Será que ele tinha te esquecido tão rápido ao ponto de jogar conversa fora com amigos?

—Dean, você não parece nada bem. – Claire se assustou levemente com o olhar exausto e sofrido no rosto do homem.

—É porque eu não estou.

—Me desculpe pelo comportamento do Dean, meninas. – Sam se desculpou rapidamente.

Quando eles iam embora para o motel, Jody o parou na porta, confirmando suas suspeitas.

—Eu ainda não a encontrei Jody. Parece que ela sumiu de propósito e isso está acabando comigo!

—Mas o que aconteceu para ela desaparecer...?

—Eu.... Droga, eu falei o que não devia e isso a magoou. Merda, Jody, eu vou ser pai e nem ao menos sem onde ela e meu filho estão!

—O que você fez para isso, Dean Winchester?

—Eu fiquei assustado com isso e descontei nela, disse que nunca teria um filho e que não dava mais o nosso relacionamento.

—Eu não consigo acreditar em você. Como pode?!

—Eu... não sei. – Ele havia começado a chorar silenciosamente. – Tenho descontado toda a minha frustração nos monstros, mas isso ainda não é o suficiente. Castiel não responde minhas orações por ela e eu não consigo fazer nada. Eu preciso dela, Jody.

—Você não deveria ter dito aquelas coisas, Dean. Sinto muito, mesmo conhecendo vocês a mais tempo eu como mulher só consigo dar razão a ela.

—Tem certeza que ela não passou por aqui?

—Absoluta, Dean.

***

A cada dia que se passava a dor diminuía um pouco mais, levando Dean a acreditar que realmente não a veria nunca mais. Sua paciência e esperança eram enormes, mas não sabia de onde tirar mais forças para continuar te procurando. Com muito esforço de Sam, Dean aceitava cada dia um pouco mais a sua partida, conseguindo até de vez em quando dar algumas risadas. Ele por pouco não havia entrado em depressão, tendo como terapia destroçar cada demônio que passasse por seu caminho e ousasse dizer mentiras sobre você.

Depois do dia que o ouviu rindo na sala de Jody você aceitou que ele tinha seguido em frente, que todas as declarações de amor haviam sido falsas já que teoricamente quem esquece o amor da sua vida e seu filho em cinco meses? Doía de vez em quando? Claro, mas você tentava esquecer ao máximo. No dia em que seu filho nasceu, Jody e Claire estavam no hospital com você lhe fazendo companhia, não os Winchester. Embora eles não estivessem por perto, sabia que Castiel sempre te observava, cuidando de sua segurança. Não era um anjo da guarda, mas era o que você tinha.

Mesmo assim Castiel não pode te proteger daquela terça feira a noite, duas semanas após o nascimento de Bobby, em que seu pior pesadelo bateu a sua porta.

Você estava com Claire na cozinha, ajudando a mais nova a preparar o jantar enquanto Bobby cochilava em seu Moisés quando vocês ouviram um ronco do motor de um carro bastante conhecido, seguido de portas batendo. Claire olhou para porta da cozinha, encontrando Jody branca feito papel, claramente mostrando que não sabia da visita, te indicando para subir para o seu quarto. Você praticamente correu escada acima com seu filho, batendo a porta no desespero.

—Porque será que ele só chega nas piores horas?

Eles estavam passando pela cidade e aproveitaram para verificar Claire, já que não havia muito tempo que a garota quase se transformara em um lobisomem por um descuido em sua caçada. A princípio eles estranharam as expressões nervosas das suas mulheres, talvez até um pouco mais pálidas que o normal.

—O que acham de sairmos, rapazes? – Claire tentava a todo custo tirá-los da casa o mais rápido possível.

—Numa terça-feira, Claire? – Sam obviamente reclamou.

—Se a garota quer sair em nossa companhia não tem porque negar, Sammy! Aposto como Jimmy iria querer que a Claire bebesse em segurança. – Dean tentava ao máximo se divertir.

Só não contava que no momento em que não doesse tanto mais, escutasse um choro forte vindo do andar de cima. Dean ficou pálido, ostentando um olhar confuso, rapidamente fazendo uma conta mental e percebendo que seu filho já era para ter nascido. Assustado, ele olhou para Sam antes de correr para as escadas quase torcendo para ser uma televisão ligada.

—DEAN, VOCÊ NÃO PODE! – Jody gritou e antes que pudesse alcançar o loiro, sentiu braços fortes segurando os seus, impedindo que saísse do lugar.

—Jody, para! Ele precisa ao menos falar...

Jody chorou baixinho por ter pena da situação. Nenhuma mulher deveria passar por uma situação tão estressante como aquela.

A medida que Dean se aproximava do topo da escada, o choro ficava mais forte servindo como guia para sua localização. Após encontrar a porta certa, ele teve que respirar fundo duas vezes antes de abri-la e entrar, temendo o que encontraria.

Você havia se descuidado na hora em que bateu a porta, acabando por acordar Bobby que não satisfeito, fez o maior escândalo demonstrando quão insatisfeito estava com a situação. Você estava nervosa, não conseguia pensar direito e só queria que seu filho ficasse quieto. Não queria chamar atenção para vocês.

—Por favor, Bobby, ele não pode nos escutar... – Você pedia com lágrimas nos olhos, balançando o bebê nos braços numa tentativa de fazê-lo dormir.

—Quem não pode te escutar, S/n?

Dean estava parado junto a porta, segurando a respiração e te analisando. Você não havia mudado muito e com certeza ainda fazia seu coração errar uma ou duas batidas. Seu tom era sério te fazendo temer por sua própria segurança. Sua reação natural fora apertar Bobby ainda mais ao seu corpo, tentando escondê-lo.

—S/n.... – Dean estava quase colado a suas costas agora encarando o bebê com pavor no olhar.

—Bobby, por favor... – apesar de tentar ignorá-lo, nada adiantava.

Num ato natural, Dean esticou os braços para o bebê ao seu colo e embora você no começo tivesse tentado impedir, cedeu ao homem e o entregou. Não conteve um suspiro e lágrima ao perceber que o pequeno Bobby havia se calado no instante que foi para os braços do pai.

—Posso dizer que ele sabe quem eu sou? – Dean tentava conter a emoção na voz.

Você não conseguia dizer nada, amaldiçoando o dia em que Claire havia caçado um lobisomem.

—Porque fugiu naquele dia, S/n? – Ele olhava no fundo dos seus olhos.

—Porque está segurando o meu filho, Dean? – Você retrucou dando a deixa do motivo

—Até onde eu saiba ele também é meu, e parece que ele também sabe disso.

—Caso não se lembre, você foi bem claro quando disse que nunca teria um filho e que as coisas não davam mais.

—E você não sabe o quanto eu me arrependo de ter dito aquilo. – Dean percebeu que o bebê já havia caído na inconsciência de novo, o colocando com todo cuidado no berço antes de começar aquela conversa.

—Eu passei semanas acordado te procurando. Liguei para todos os lugares possíveis e você não estava em nenhum. Fiquei de vigília na sua casa, mas você também não apareceu, nem Castiel me respondeu se você ao menos estava bem. Cheguei a cogitar que estava morta, S/n!

—Não era para você ter me encontrado...

—Por favor, S/n, me escute! Sei que não mereço seu perdão, mas eu não consigo viver sem você. Sem vocês dois. – Ele olhava com lagrimas nos olhos. – Eu achei que tivesse te perdido para sempre, mulher! – Antes que pudesse recusar você já estava com o rosto escondido em seu peito, chorando junto dele.

—Eu te odeio, Dean.

—E eu te amo demais para te deixar ir embora assim. Por favor, S/n....

—Não vai ser de uma hora para outra que você vai conseguir isso Dean. Eu não consigo.

—Eu espero o tempo que for preciso, S/n. Só, por favor, vamos voltar logo para casa?

—A minha ou a sua? – Você estava desconfiada.

A nossa. Já passei tempo demais longe de vocês dois. Sei que precisa de tempo e temos um quarto sobrando no Bunker. Vocês dois vão ficar lá com a gente.

—Dean...

—Preciso consertar o meu erro, S/n. – Ele estava próximo o suficiente para roubar um leve beijo, te apertando toda contra ele. – Eu te amo e não vou deixar você escapar mais uma vez com nosso bebê.

Levou cerca de um ano para que Dean conseguisse reconquistar a sua confiança e voltasse com você, o que ele não poupava forças para conseguir. Se antes ele havia falhado como homem ao perder vocês, agora ele se sentia como um chefe de família apenas por manter a sua a salvo no Bunker.

—Você aceita se mudar para o meu quarto?

—Pensei que nunca fosse pedir.


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