The Legend of the Blue Sea escrita por moon and kun


Capítulo 8
Cosmic Love


Notas iniciais do capítulo

oioi gnt, venho avisar que a fanfic tem duas playlists disponíveis no 8tracks para dois casais, estarei providenciando a do terceiro casal e vou tentar fazer a mesma playlist no spotify, as playlists são da olivia e do thomes e da jessica e do sebastian, espero que curtam a playlist enquanto estiverem lendo os capítulos >



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Jace

Estava tudo pronto, eu sabia que qualquer erro seria o fim e não quero que isso realmente aconteça.

Para facilitar tudo, pedi para Carmelita ser a nossa ponte, avisando Jess que eu estaria aqui esperando por si.

Vamos ser sinceros, sou Jonathan Christopher BlackMont é claro que sei como surpreender uma mulher. Porém se essa mulher for Teresa Sophie Gray talvez eu falhasse nessa missão.

Escutei o som dos cascos do cavalo batendo na terra. Ela chegou.

Acendi as velas, e caminhei até a entrada da cabana e sorri quando a vi caminhar lindamente até mim. Eu só posso esta sonhando.

Teresa entrou na cabana segurando a barra do vestido azul e deixando as botas de couro marrom a mostra. Ela sorria surpresa e tinha um brilho no olhar.

— O que estás acontecendo Jace?

— Bom, eu queria ter um momento a sós com a senhorita, fiz mal?

Eu estou nervoso? Desde quando eu fico nervoso perto de uma mulher? Mas vamos ser sincero, não é uma mulher qualquer.

— Claro que não fez mal, eu apenas estranhei a Carmelita pedindo que eu a acompanhasse e logo em seguida me entregando um cavalo e dizendo a rota que eu deveria seguir.

— Após o incidente com o Senhor Lockwood, eu decidi que deveria parar de bancar o babaca insensível e mesmo que eu esteja fazendo um grande esforço para mudar ainda é tudo muito difícil, eu sei que já fiz coisas bastante errada quando não estava por aqui, mas queria ser digno de ter um amor avassalador e cheio de histórias bobas para contar as pessoas, quero ter esse amor com você.

— Não creio que Jonathan Christopher BlackMont está mudando por mim, uma mera jovem do campo.

— A senhorita não é qualquer moça, você vale muito mais do que qualquer outra por ai. — Ela riu baixo, tentando esconder as bochechas rubras, como alguém conseguia ficar tão adorável com vergonha? – Venha, sente-se que já trarei as entradas.

Sorri pegando em suas mãos e a levando até a mesa, puxei a cadeira para si.

— Só um instante.

Nós estávamos em uma pequena cabana de madeira em um bosque, que tinha apenas uma cozinha pequena,  um quarto pequeno, uma sala de jantar e uma varanda. Basicamente para encontros ou para dormidas rápidas.

— Nossa entrada será uma salada feita por mim e por Carmelita, nosso jantar principal será uma das minhas especiarias, peixe assado.

— Nossa que sorte a que meu marido saiba cozinhar.

Seu tom era zombeteiro e uma vontade imensa de rir se apossou de mim.

— Marido? – Gostei do modo como aquela palavra soou em sua voz.

— Quer dizer... Sorte a minha que meu amigo saiba cozinhar.

— Não minta querida, eu sei muito bem o que você quer.

— E o que eu quero? – Sussurrou.

— Meu corpo nu em sua cama enquanto eu te chamo de minha esposa querida.

Corada. Era a única palavra que descrevia ela neste momento.

Sua pequena boca se formou um pequeno "O" me fazendo rir de leve.

— O senhor és um... – Tessa parou por um momento, pensando em como prosseguir com a sentença. — Não há adjetivos que possa te descrever melhor, talvez canalha, cafajeste, estúpido.

— Você me ama eu sei disso.

— Arrogante te descreve muito bem também senhor BlackMont.

Deixando a conversa fluir, começamos a degustar da entrada com um bom vinho da melhor parte do vinhedo que há na fazendo de uns amigos meus.

•BlueSea•

Sebastian

A sala de jantar da casa que estávamos provisoriamente já estava arrumada, na cozinha a refeição se encontrava pronta e agora faltava apenas ela.

Escutei os passos de Jess pelo hall de entrada e caminhei até a sala de visita onde a vi admirada com a nova decoração.

— Vocês pediram para pintar seus pais, que lindo.

— Na verdade, já tínhamos esses quadros guardados no galpão que temos na floresta, mesmo essa não sendo a nossa casa de oficial, queríamos ter eles aqui, de algum modo.

— As cores são as favoritas de sua mãe. – Ela a conhecia bem, melhor que a mim posso arriscar dizer.

— A senhorita passava muito de seu tempo com minha mãe estou certo?

— Certíssimo, eu e a senhora BlackMont tínhamos muito em comum, a mesma forma de ver a vida, o fato de ambas sonharem com o amor verdadeiro e que superamos todas as dificuldades impostas pela sociedade.

— Minha mãe fez muita coisa para sustentar a mim e a meu irmão quando ela e meu pai ficaram brigados por uns tempos. – Suspirei recordando-me de minha mãe, uma mulher forte e que fez de tudo por mim e por Jace.

— Mas vamos pensar nas coisas boas que ela fez por nós.

— Como? – Olhei-a sem compreender o que dizia, chegando mais perto, terminando de encurtar o espaço que nos separavam.

— Sua mãe sempre foi um doce comigo, sempre defendia-me de minha mãe quando a mesma reclamava por eu não ser a filha perfeita e que terminaria sem casar com o homem podre de rico.

A calei com um beijo, relutava contra essa vontade desde que cheguei a Edgartown, eu sabia que ela queria isso. Eu queria mais do que tudo.

Jess apertava meus cabelos enquanto puxava os fios da raiz e eu apertava sua cintura fina com força. Era nosso jeito calmo e desesperado de nos amar, mesmo sabendo que eu poderia perder o controle e a sanidade com ela, porém era como eu havia lido em um livro esses dias: eu me tornei insano com longos intervalos de uma sanidade horrível.

Quando o maldito ar foi necessário, nos afastamos e suspiramos enquanto riamos. Era algo tão natural e tão nosso que eu não sabia como descrever.

— Espero que esteja com fome, pois o banquete está servido.

— Eu estou faminta. – Ela riu enquanto acariciava a barriga enquanto olhava para o vazio.

— Ainda bem que preparei refeição para alimentar uma família inteira.

•BlueSea•

Thomas

Eu consegui fazer algo completamente impossível, convenci o prefeito da cidade de emprestar sua casa do lago para que eu pudesse ter meu jantar com a Olivia, entretanto eu tinha outros planos para nós. Apenas um jantar seria clichê demais, eu tinha que preparar algo mais romântico e consegue graças ao meu poder de persuasão.

— Tom você tem certeza que isso vai dar certo? — Olivia estava insegura, mas eu não porém eu faria com que ela aceitasse a proposta.

— Vai dar tudo certo meu amor, é apenas um passeio de barco.

— Mas e se o barco virar? Eu não sei nadar.

Seu semblante ficou apreensivo e eu senti tanta vontade de beijá-la, pelos Céus, onde estas minha sanidade?

— Eu lhe salvo.

— Mas você terá que se salvar primeiro e não terá tempo pra me ajudar e eu vou morrer de uma forma horrível. – Olivia é meio paranoica com essas coisas, tenho que anotar em minha caderneta.

— Dará tempo e você não morrerá, confie em mim querida. – Disse calmo enquanto a ajudava a se sentar no barco e nos soltei para o lago, onde comecei a remar enquanto ela observava o pôr do sol.

— Como você consegue vivenciar momentos assim e ainda não acreditar que nosso destino já está escrito?

— Porque se o destino fosse mesmo tudo isso o que as pessoas falam e escrevem, meus pais não teriam falecidos. – Não acredito que ela está revivendo conversas antigas e bestas, não quero falar sobre isso, não quero estragar nossa noite.

— Eu sei o que pensas sobre tudo isso, mas eu me importo muito com você para não reviver tudo isso. Tom eles eram tudo para ti assim como minha família é para mim, se eles foram era porque algo estava marcado para acontecer, e se, você tivesse que sofrer a perda deles para poder se encontrar?

— Você é esse algo que precisava entrar então.

— Não exagere, ainda há muito para que você possa encontrar realmente esse algo.

— Sim, será ao seu lado que irei encontrar esse algo melhor, meu pedido ainda é real, eu quero muito que você tenha meu sobrenome e que seja minha.

— Thomas... – Sua voz foi morrendo aos poucos, ela tentava não manter contato visual por estar sem graça, as bochechas coradas, os olhos brilhantes, eu amava tanto ela que poderia morrer apenas para que ela fosse feliz. – Eu lhe amo tanto.




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Notas finais do capítulo

muito diabetes esse capitulo, mas tão fofo aaaaaa



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