Closer To You • Alec Lightwood escrita por M I K A E L S O N


Capítulo 15
15. The Lightwood




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15. OS LIGHTWOOD  

Lydia caminhava tranquilamente pelos corredores do Instituto quando deparou-se com Alec, andando de um lado para o outro, aparentemente nervoso.

— Está tudo bem? – Perguntou ela um pouco preocupada.

— Sim. – Alec respondeu de forma rude, fazendo com que Lydia afasta-se do mesmo um pouco assustada. O moreno nunca havia sido rude com ela.

A ruiva apenas deu alguns passos para trás. Alec que percebeu seu jeito hesitante, voltou seus olhos para a garota e arrependeu-se por ter a respondido de forma tão grosseira, sem ela ao menos ter culpa de algo. Sabia que as intenções da ruiva eram boas, e apenas ela conseguia o acalmar.

— Não precisava ser tão grosso. – Respondeu Lydia hesitante, quando iria dar as costas para o moreno e seguir em frente para algum destino, assustou-se novamente quando sentiu uma mão segurando-a pelo braço.

Lydia apenas o encarou esperando alguma resposta.

— Desculpe. – A ruiva arqueou a sobrancelha — Jace somente me mete em problemas, e eu acabei descontando em você, desculpe! – Desculpou-se no mesmo momento que desabafava.

— O que aconteceu dessa vez? – Perguntou Lydia, querendo saber o motivo.

— Pelo o que Jace comentou, algo sobre o feiticeiro precisar de mim.

— E por qual motivo?

— Não sei ao certo, algo envolvendo um shadowhunter.

— E porque Jace não pode o fazer? – Perguntou a ruiva, curiosa.

— Não sei, apenas sei que ele precisa de minha ajuda. Mas não sei se irei, Jace está cego pela aquela garota. – Confessou frustado.

— Alec, não acha que estas discussões entre vocês, estão passando dos limites? – Diz Lydia — Vocês são parabatais para o resto de suas vidas, uma ligação onde um necessita do outro. – O moreno assente um pouco relutante — Talvez seja melhor você ir, não está fazendo apenas por ele, mas também para salvar uma vida inocente.

— Tudo bem. – Suspirou — Eu irei, mais apenas por sua causa. – Diz, fazendo com que surja um sorriso nos lábios rosados da garota.

— Agora, acho que você deve ir falar com ela. – Apontou para a mãe do Lightwood, que estava próxima a uma janela, onde parecia estar pensativa.

— Tudo bem. – Diz Alec, o moreno olha para os lados e para direção onde sua mãe estava, e vendo que a mesma estava com os pensamentos dispersos e não havia percebido os dois, roubou vários beijos da ruiva.

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Isabelle Lightwood, era um garota destemida e persistente, possuía um belo rosto e corpo invejável, uma das melhores shadowhunters mulheres do Instituto de Nova Iorque, onde mostrou a todos que uma mulher de saltos altos, poderia sim, ser uma guerreira. Era melhor que muitos do Instituto. Mas naquele momento, a jovem garota estava com medo, sim, medo. A Clave estava descontentando-se com a família Lightwood, por todas as regras que foram violadas por ela e seus irmãos, junto com Clary. Por graças ao anjo Raziel, não haviam descoberto sobre Lydia, se descobrissem, talvez pudesse ser um problema ainda maior.

— Me prometa que não irá fazer isto, Alec. Me prometa que não irá aceitar. Me prometa que não irá magoar minha única melhor amiga. – Diz Isabelle assim que aproximou-se do irmão, que estava no meio de seu treinamento.

— Do que está falando, Izzy? O que não devo aceitar? – Perguntou Alexander, confuso com as palavras que sua irmã dissera.

— Eles irão fazer você se casar. – Respondeu Isabelle.

— Eles quem? – Alec perguntou.

— Nossos pais. Estão fazendo planos para nós dois. – Isabelle o encarou.

— Não, você se enganou. – Diz Alec relutante voltando ao seu treinamento, não querendo acreditar naquela história.

— É verdade, Alec. – O mesmo parou novamente, segurando o bastão — Eles precisam de uma aliança rápida para restaurar o nome da família e influência com a Clave.

— Eu sabia que a Clary Fray, voltaria para me dar uma rasteira. Espera, então eu vou me casar... – Tais palavras saíram de sua boca como uma facada em seu coração, uma jovem ruiva com um belo sorriso veio em sua mente — E você vai fazer o quê?

— Eles precisam que eu convença a Clave, para acalmar os Seelies de alguma maneira.

— Está brincando de diplomata? De novo? – Isabelle desviou o olhar com as palavras ditas pelo irmão — Esse é o meu trabalho! Eu que devia estar fazendo isso!

— Eu sei disto. Mas sou eu quem tenho laços com os Seelies.

— É assim que você chama agora? – Sorriu de forma irônica, enquanto virava de costas e guardava o bastão que estava em mãos.

— Alec, eu estou ao seu lado. – Defendeu-se Isabelle.

— Sério? – Virou-se para a mais nova e olhou-a diretamente em seus olhos castanhos — Eu segui todas as regras, eu abri mão de tudo!

— Iremos achar uma saída para isto. – Diz direcionando sua mão para o ombro do mais velho.

O mesmo encarou-a e empurra a mão posicionada em seu ombro.

— Dane-se regras! Dane-se todos! Dane-se tudo isto. – O mesmo saiu do local ignorando os chamados de sua irmã.

Lydia andava pelos corredores em busca de sua amiga, encontrando-a em uma sala a sós com um garoto que aparentava ter 10 anos, no mínimo. Desde que Maryse havia chegado, Isabelle não tinha a mesma alegria que sempre teve, estar quieta.

A ruiva bate levemente na porta chamado atenção das duas crianças.

— Atrapalho? – Perguntou Lydia sorridente.

— Você nunca atrapalha, ruivinha. – Isabelle sorriu com a aproximação da amiga.

— E quem é esse príncipe shadowhunter? – Perguntou olhando-o mais de perto, vendo o mesmo com as bochechas um pouco rosadas dando sinal que estava envergonhado.

— Max, está é a Lydia, minha melhor amiga. – Apresentou o pequeno para a ruiva — Lydia, este é o Max, meu irmão mais novo.

— Oi. – Murmurou baixinho, com suas bochechas rosadas, estava envergonhado.

— Oi, pequeno príncipe. O que estavam fazendo de tão divertido? Escutei as risadas de vocês no corredor. – Perguntou Lydia, achando fofo o jeito tímido do pequeno.

— Sabia que Max começou um incêndio no Instituto de Mumbai? – Perguntou Isabelle com um tom sério, mas Lydia percebia que a mesma escondia um sorriso em seus lábios.

— Foi um acidente, eu estava com fome. – Max tentou defender-se, o que causou risadas vindo das duas amigas.

— Por algumas runas que Izzy me mostrou, as duas são completamente diferentes. Acho que isso merece um castigo. – Isabelle e Lydia entreolharam-se confusas — Ataque de cosquinhas.

Lydia e Isabelle sem deixar um segundo sequer para Max raciocinar, as duas atacaram o garoto, fazendo cócegas no mesmo. O local ficou pequeno para as grandes gargalhadas do Lightwood mais novo e das duas garotas.

— Max, Lydia. – Um silêncio pairou quando Maryse adentrou no cômodo — Pode nos dar um segundo?

— Eu nunca posso ouvir as coisas boas. – Resmungou o menor.

— Está com fome, Max? – O mesmo assentiu — Que tal eu fazer um lanche para você? Sei fazer um sanduíche divino. Vamos. – A ruiva fez um pouco de cócegas na barriga do menor por cima da camisa, fazendo com que ele fugisse de si e corresse para fora da sala com Lydia atrás de si.

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Após fazer um lanche para o garoto Lightwood, levou-o até o seu pai, já que o mesmo queria ficar com o menor. Passando pelo quarto de Isabelle, como a porta estava entreaberta, a mesma pôde ver, Isabelle com um vestido totalmente diferente do que costumava usar.

— Precisa de ajuda? – Lydia perguntou após adentrar no quarto da morena, vendo a mesma ver seu próprio reflexo em um espelho.

— Por favor. – Pediu baixo, com um pequeno sorriso triste em seus lábios. Entregou um pequeno elástico para a ruiva prender seu longo cabelo, e é o que a mesma faz.

— Por que mudar de uma hora para outra? – Perguntou Lydia virando Isabelle posicionando-a em sua frente, a morena abaixa o olhar para um ponto fixo no chão, mas Lydia deposita delicadamente a mão em seu queixo, levando seu olhar para si — Você pode mudar o seu jeito de se vestir, mas nunca vai mudar a essência que existe dentro de você. – Lydia apontou para o lado esquerdo do peito de Isabelle, direcionado ao seu coração — Você deve ser quem você quer ser. Não pode ser uma cópia de outra pessoa. Essa não é você. Algo aconteceu na conversa que você teve com Maryse, algo mudou, vejo isso em seu olhar. Apenas não seja uma mulher amargurada com todos e principalmente consigo mesma, não seja como sua mãe, que fora uma mulher cheia de vida quando mais nova, e agora está do jeito que estar. Não quero que você se arrependa futuramente de sua decisão, decida enquanto pode, nem todos podem ter a mesma chance que você. Não quero ver você arrependida, siga sua vida como você deseja, não deixe ser fluência por outros. – Os olhos de Isabelle marejam e uma lágrima escorre lentamente por sua bochecha, Lydia passa o dedo de forma delicada enxugando a mesma — Como sua amiga, vou estar ao seu lado. Sempre que você precisar, estarei ao seu lado. Quando você cair, estarei lhe ajudando a levantar. Quando você sorrir, eu estarei sorrindo com você. Você é minha melhor amiga, e eu amo você. Não pelo o que você está sendo, e sim pelo o que você realmente é.

Isabelle não aguentou com as belas palavras de sua melhor amiga e caiu ao choro. O único amor que receberá, era pelo seus irmãos, Alexander e Jace e ás vezes pelo seu pai quando o via. Nunca por sua mãe, nunca um amor maternal. Nunca tiverá uma amizade feminina, mesmo podendo ter várias no Instituto. Quando Lydia chegou, rapidamente criou um afeto pela mesma e percebeu, que sim, aquela amizade valerá a pena, e iria fazer de tudo para que sua família não destruísse aquela amizade.

Vídeo do Capítulo


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Notas finais do capítulo

Só eu que odeio a Maryse por ser assim com a nossa Izzy?

Espero que tenham gostado do capítulo, quero ler os comentários de vocês e me desculpe qualquer erro. Beijinhos, fique com esse vídeo que tem várias cenas do capítulo e do episódio.❤



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