Closer To You • Alec Lightwood escrita por M I K A E L S O N


Capítulo 14
14. Kidnapping




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14. SEQUESTRO

Na manhã seguinte, no nascer do Sol, Alec e Lydia já estavam de pé. Tinham que voltar para o Instituto cedo, já que era pra o Lightwood ter voltado na noite anterior e não no dia seguinte. E sabiam que Clary poderia cometer qualquer loucura para encontrar a mãe, aproveitando-se que ninguém estava de olho nela pelo local.

— Acho melhor levar roupas mais leves também, como calças. – Disse Alec terminando de calçar suas botas pretas e vendo a ruiva arrumar uma bolsa com algumas mudas de roupas.

— Por quê? – Lydia questionou o olhando confusa.

— Te ensinarei alguns golpes para poder defender a si mesmo. – Alec aproximou-se e selou seus lábios com os da garota que sorriu e fez o que ele disse.

Poucas minutos depois, chegaram no Instituto após tomarem café em um pequeno e rústico restaurante pelo caminho. Lydia vestia uma calça jeans, uma blusa de alças cor vinho com um pequeno decote, com um casaco preto por cima e calçava botas marrons em seus pés. Seus cabelos estavam presos em um simples rabo de cavalo.

— Levanta os braços, assim você bloqueia os golpes e protege seu rosto e a sua cabeça e não tira os olhos do inimigo. Pronta? – Alec a ensinou, ambos estavam um de frente para o outro, Lydia assentiu.

Alec ergueu o braço pra ataca-la mas antes que atingisse seu rosto, ela o impediu. Foram mais duas tentativas que ela defendeu, ele tentou golpeá-la com a coxa utilizando aproximação que estavam, mas ela se defendeu, com agilidade ele socou seu rosto de leve, obviamente, para não machucá-la e Lydia foi atingida, e respirou fundo com seu fracasso.

— Tudo bem, tá? – Disse Alec — Não tem como ser perfeita em tão pouco tempo.

— Tudo bem.

— Vamos novamente? – Perguntou e Lydia balançou a cabeça assentindo novamente.

Alec a golpeou vários vezes mas ela conseguiu defender-se, e foram repetidas vezes, até que Alec segurou seu punho e quando ela tentou golpeá-lo, ele a puxou e a rodou fazendo com que ela ficasse presa em seus próprios braços enquanto a prendia contra seu peito.

— O que você fez de errado? – Perguntou Alec ainda a segurando.

— Eu... Eu esqueci de levantar os braços? – Respondeu com a respiração acelerada.

— Sim. Mas não se preocupe. Seus músculos tem memórias, com o tempo irá ter reflexos melhores e conseguira defender-se.

Suas respirações ficaram próximas e quando iriam selar seus lábios um com o outro, escutaram um barulho e rapidamente soltaram-se. Lembrando que não podiam ser visto juntos no Instituto.

— Para um shadowhunter é fácil dizer, é instinto de vocês e claro, não podemos esquecer dessas maravilhosas runas. – Lydia voltou ao assunto e apontou para as runas do mais velho.

— Contra isso não tenho o que reclamar. Mas até para nós, se não treinarmos com frequência, não valera de nada. Mesmo assim, as vezes ainda acho um pouco difícil. Mas tenho que admitir, nada mal para uma primeira vez. – Comentou Alec.

— Porque não é a primeira vez. – Disse Lydia sentando em um banco próximo como se não fosse nada, Alec a olhou rapidamente com a sobrancelha arqueada — Um policial amigo, em Beacon Hills, me ensinou alguns truques de jiu-jitsu.

— Policial amigo? – Perguntou Alec desconfiado.

— Sim. – Respondeu Lydia com uma simples resposta, não queria ter que tocar sobre aquele assunto.

Alec não transpareceu sentimento algum sobre aquele assunto e bom, de fato, não queria saber. Se tivesse acontecido algo entre os dois, havia acabado e eles estavam juntos agora. E era apenas isso que importava.

— Por que não a ajuda? – Perguntou Lydia roubando a garrafa de água que estava nas mãos do Lightwood e bebendo em seguida, Alec a olhou novamente como se dissesse que não iria o fazer — Não me olhe assim, afinal você querendo ou não, ela é uma shadowhunter e precisa saber de algo. E tenho quase a certeza que ela está fazendo aquilo, totalmente errado. – Sugestionou Lydia, indicando com a cabeça, Clary fazer alguns movimentos com o bastão, ou pelo menos tentar.

— Certo. – Murmurou Alec, não querendo discutir com a ruiva, até porque, ela estava certa no final das contas — Mas eu não irei segurar essa, sozinho, meu anjo. – Alec levantou e estendeu seu braço para que a garota o segurasse e levanta-se. E foi isso que ela fez.

— Parece que somos apenas nós três. – Clary diz tentando puxar assunto com o casal recém chegado.

Um silencio permaneceu naquela espaço deixando Clary um pouco sem graça. Alec conduziu Lydia para um outro banco, próximo de onde estavam. E aproximou-se da mesa de armas e pegou um bastão idêntico ao de Clary.

— Se serve de consolo, eu acho, que a sua mãe foi bem dura com você. – Diz Clary.

— Mães são assim. – Alec respondeu de forma dura, como se pedisse que a mesma ficasse em silêncio.

— A minha não.

Lydia ficou em silêncio, mas concordou com Clary, sua mãe não era dura com ela e sim o oposto, sempre foi carinhosa.

— Vem, me dá uma surra. Vai se sentir melhor. – Gesticulou Clary.

— Não me obrigue a concordar com você. – Diz Alec seriamente — Separe mais as pernas.

— Por que deixou sua mãe dizer aquelas coisas sobre a Izzy? – Perguntou Clary.

— Não segure-se no ataque, vem com tudo. – Ensinou Alec, quando ela tentou o atacar, mas facilmente conseguiu defender-se — Izzy passou dos limite. A lei é dura, mas é a lei. Até eu me esqueço disse as vezes.

Lydia revirou os olhos com tais palavras ditas.

— Viu Clary? – Perguntou Alec a Lydia, que negou.

A ruiva havia ficado tão dispersa em seus pensamentos que o tempo havia passado sem ela ao menos notar.

— Ela te disse algo? – Perguntou Lydia, depois de andar por todo o Instituto a procura de Clary, mas a garota havia sumido de repente.

— Não sei... – Disse Alec, mas um flashback apareceu em sua memória. Vestiu sua jaqueta e pegou seu arco e flecha, junto com uma espada Serafim — Acho que sei onde ela deve estar.

— Onde? – Perguntou assim que saíram a procura da mais nova pela ruas de Nova Iorque.

— Ela disse algo sobre uma caixa que ainda deve estar em seu apartamento, algo haver com o seu falso pai.

— E você acha que ela deve estar lá? – Perguntou Lydia.

— Sim. – Disse Alec, querendo que fosse verdade.

No meio do caminho, escutaram o som de um toque de celular conhecido, olharam em volta ao procura de onde vinha e encontraram a Fairchild, á procura de algo em sua bolsa, provavelmente seu celular.

— Por que fugiu? E pra que serve uma runa de invisibilidade, se não silencia o celular? Foi infantilidade fugir daquele jeito. – Alec encheu-a de questionamento, como se fosse um interrogatório. Mas é ignorado por uma Clary atendendo o celular.

— Mundanos. Olha só, andando por aí como formigas. – Alec disse olhando ao redor onde estavam — Vamos lá.

— Por que está sempre tão infeliz? – Perguntou Clary, virando-se para Alec. Ela ainda não tinha percebido a presença da garota que estava no encalce do Lightwood.

— Eu não estou. – Respondeu Alec contragosto.

— Está sim! Deve ser difícil ser apaixonado por Jace e ele ser hétero. – Diz Clary e Alec a olhou ainda mais sério, mas Lydia percebeu seu desconforto.

— Espera, o quê? – Perguntou Alec incrédulo.

— Qual é o problema? – Perguntou Clary com um sorriso de canto, como se tivesse descoberto um segredo obscuro de Alec — Eu estava lá quando sua lembrança apareceu. Se entregou.

— Somos parabatais. – Disse Alec ainda incrédulo com aquela afirmação.

— Qual é Alec, diz logo, você está apaixonado por ele. – Insistiu.

— Você que está como uma boba apaixonada por Jace. – Clary sentiu-se envergonhada, mas queria que percebessem.

— Me sinto em uma creche. Parem com tanta infantilidade, os dois parecem duas crianças. – Disse Lydia seriamente, e Alec e Clary surpreenderam-se com seu tom de voz — E Clary, Alec é bem hétero. – A ruiva o puxou pela gola da jaqueta e o beijo na frente de Clary. Alec não a correspondeu por alguns segundos, mas logo o fez. Tinha sido pego de surpresa pelo ato da garota — Agora o que acham de parar com a enrolação e irem para o apartamento?

— Certo. – Murmurou Clary ainda surpresa pelo o ato dos dois e envergonhada por suas palavras.

— Eu irei voltar para o Instituto, alguém tem que ficar e aguardar Jace e Izzy. O trabalho de babá ficara para você, Alec. – O garoto assente e beija sua testa.

༝༝༝➳༝༝༝

— Ei, vocês estão inteiros. – Diz Lydia quando aproximou-se. Izzy e Jace sorriram com sua chegada.

Isabelle abraça a amiga e Jace deposita um beijo casto na testa da ruiva.

— Sabe onde Clary está? – Perguntou Jace.

— Ou o Alec? – Perguntou Izzy sobre o irmão.

— Eles estão no ant... – Antes que Lydia completasse sua frase, seu celular toca em seu bolso. Ela o retira e atende quando identificou quem era que ligava.

— Oi Alec. Conseguiram encontrar algo? – Lydia pergunta e vira de costas observando aleatoriamente ao redor.

— Jace e Izzy chegaram? – Perguntou Alec.

— Sim. Estão na minha frente. – Do outro lado da linha, Lydia pôde escutar algo quebrando-se e ficou preocupada — Que barulho foi esse, Alec?

Jace e Isabelle encaravam como se pedisse explicações a Lydia.

— Ainda estou no antigo apartamento de Clarissa, mande Izzy e Jace me encontrarem aqui. Sequestraram Clary e Simon. – Pediu Alec.

— Tudo bem. Estamos indo. – E antes que Alec dissesse algo que a impedisse de ir, desligou a ligação.

— O que aconteceu? – Perguntou Isabelle.

— Sequestraram a Clary. – Suas palavras saíram hesitantes.

— E antes que diga algo Jace, Alec não têm culpa, sua namorada tentou fugir de nós horas atrás. Ela é muito teimosa.

Como era próximo do apartamento, rapidamente chegaram no local.

— Onde ela está? Onde está Clary? – perguntou Jace entrando em um quarto com cheiro de queimado e totalmente destruído.

— Ela sumiu. – Alec não sabia de certa forma o que dizer, aconteceu tudo tão de repente.

— Como assim sumiu? – Perguntou Isabelle chegando próximo aos irmãos.

— Ela e Simon se foram, enquanto eu vigiava a saída de incêndio. Eu acabei me distraindo com algo que vi. – Respondeu Alec.

— O mundano esteve aqui? – Perguntou Jace irritado.

— Simon? Ele também foi levado? – Perguntou Isabelle.

— Simon não estava com vocês quando eu os deixei sozinhos. – Diz Lydia.

— Clary o chamou. – Alec revirou os olhos — Era um carro sem placa. Eu não sei pra onde foram.

— O que você fez, Alec? – Jace despejou toda culpa em Alec e saiu do quarto.

Isabelle pegou a bolsa de Clary que estava com Alec e saiu atrás de Jace.

— Não ligue para o que Jace diz, ele apenas está com raiva por Maryse ter o feito ir com Isabelle ao invés de deixa-lo com Clary. Acha que seria diferente se tivesse sido com ele. – Diz Lydia tentando confortá-lo.

— Talvez tivesse sido diferente. – Respondeu Alec cabisbaixo.

— Claro que não, Alec. Aquilo estava preparado. Sabiam que estava apenas você cuidando dos dois, aconteceria o mesmo se fosse com Jace. Agora vem, vamos tentar o acha-los.

Lydia entrelaçou seus dedos nos do moreno e o puxou em direção a saída.

— Droga! – Escutamos Jace praguejar assim que aproximávamos — Ela não está aparecendo.

— Rastreamento parabatai. – Ordena Jace, aproximando-se de Lydia e Alec.

Lydia afasta-se um pouco e pôde ver os dois com ambas as mãos entrelaçadas, tentando encontrar a localização de Clary, antes de caminhar em direção a Isabelle. A mesma andava de um lado para outro com o celular no ouvido.

— Alec, concentre-se! – Jace novamente praguejou — Alec! – O repreendeu novamente quando tentaram novamente localizar Clary pela ligação e falharam.

— Eu estou fazendo. Ela não está aparecendo. – Jace afastou-se frustrado.

— Como eu pensava. Ela não foi presa. – Diz Isabelle após alguns minutos conversando com alguém no celular.

— Era seu trabalho cuidar dela. – Jace aproximou-se de Alec.

— Eu dei o meu melhor, Jace.

— Talvez sua mãe esteja certa, o seu melhor não é o bastante. – Diz Jace, com raiva em suas palavras.

— Jace! – Isabelle e Lydia repreenderam o loiro.

— Está tão cego pelos seus sentimento por Clary que esqueceu de nós. – Diz Alec — Clary fugiu, eu e Lydia fomos atrás dela, para protegê-la. Eu não fiz nada que você não tenha feito milhares de vezes.

— Fez sim. Você a perdeu!

— Chega vocês dois. – Ordenou Isabelle.

— Esperava mais de você, Jace. Principalmente por ele ser seu parabatai, a pessoa que você mais deveria confiar. – Lydia o olhou decepcionada com sua atitude, Jace apenas desviou o olhar não querendo ser julgado. Mas no fundo ele sabia que estava errado, mas não iria assumir tão cedo.

O quarteto ficou pensando em um bom plano que pudessem fazer para resgatar os dois melhores amigos.

— Quem pegou Clary e Simon, devem tê-los colocados sobre a água. Por isso a runa de rastreamento não funcionou. – Diz Jace cortando o grande silêncio que instalou.

De repente um celular tocando, chamou a atenção dos quatro que ficaram confusos.

— Clary deixou o telefone na mochila. – Diz Isabelle quando percebeu que o celular não era de nenhum dos quatro.

Jace rapidamente pegou a bolsa e retirou o aparelho da mesma, atendendo logo em seguida.

— Alô? – Atendeu Jace.

— Eu nunca pensei que iria dizer isso, mas, graças a Deus que é você, cara. Sou eu, Simon!

— Onde você está? Onde está a Clary? – Perguntou Jace.

Não sei, em um restaurante chinês, talvez. Um policial nos prendeu aqui. Mas foi uma armação, ele e o parceiro nos pegaram e nos trouxeram para esse restaurante. Falaram para Clary que vão mata-la se não entregar o Cálice. – Simon diz do outro lado da linha.

— Fica calmo, está bem? Conta o que está vendo. – Pediu Jace.

— Tá bom. Han... Estamos em um píer com certeza. Tem muita água aqui. Eu estou vendo armários, e nossa, tem marcas de garras nas paredes, eu estou numa câmara de tortura.

— Lobisomens. – Diz Lydia lembrando da antiga casa do lago da sua vó, o sótão estava cheio de garras por conta dos seus amigos lobisomens, principalmente Malia.

— É possível. – Diz Alec pensando na hipótese.

— Simon, tem que ser mais específico. Conta o que está vendo, nos ajude a te ajudar. – Jace pediu novamente.

 Cara, não tem nada que pode ajudar. – Diz Simon desesperado, pensando em sua futura morte se não saísse daquele lugar rápido — Espera. Calma, eu estou no restaurante chinês Jade Wolf, no píer da Rua Greene. E eles tem coquetéis muito barato. Gente, venham pra cá, logo.

— Tente criar uma distração, enrola ele! – Mandou Jace.

— Como? Tudo o que eu tenho são roupas e um isqueiro. – Diz Simon.

— Ótimo, começa um incêndio, Simon. – Sugeriu Lydia. Mas já arrependida no que dissera, Simon poderia causar a sua própria morte de forma desastrosa.

— Isso nunca funciona! Nunca viu filme de ação não, ôh menina!

— Não morra, estamos a caminho. – Diz Jace encerrando a ligação.

Já havia anoitecido quando os shadowhunters e a Banshee haviam chegado no tal restaurante que Simon dissera. Lydia havia ido com os dois rapazes para não houver brigas, enquanto Isabelle fora atrás de Simon. De repente encontraram um homem desconhecido, de pele negra, alto e forte, carregava Clary em seu ombro. Rapidamente os meninos o atacaram, retirando Clary agora de seus braços e deixando o homem desmaiado pelo chão.

— Você está bem? – Perguntou Lydia a garota.

— Vou ficar, assim que acharmos o Simon. – Diz Clary.

Correram na direção contraria, na direção onde Isabelle havia ido a procura do humano Simon. E os encontraram em frente ao restaurante chinês.

— CLARY! – Gritou e correu, o mundano assim que viu a melhor amiga.

— SIMON! – A ruiva o abraçou — Eu estava tão preocupada.

— Eu odeio interromper, mas tem um monte de lobisomens tentando nos matar, então acho melhor irmos. – Diz Jace interrompendo o momento dos melhores amigos.

— Espera, a caixa. Minha mochila. Eu acho que eu deixei no apartamento. – Diz Clary lembrando-se de suas coisas.

— Está comigo, eu fiz alguma coisa certa. – Diz Alec lhe entregando e depois passando o braço ao redor dos ombros de Lydia.

— Vamos dar o fora daqui. – Diz Simon quase borrando-se de medo.

— Espere, Simon! Não importa o que aconteça, não faça movimentos bruscos. – Pede Isabelle quando percebeu o movimentos dos lobisomens aproximando-se. O que deixou Lydia surpresa. Em Beacon Hills os lobisomens eram diferentes, e o único que conseguia transformar-se em lobo totalmente, era Derek.

— Isso não é nada bom. – Afirmou Jace olhando ao redor. Cada vez mais, a quantidade de lobisomens que aproximava-se era maior.

— Gente! – Lydia chamou atenção do grupo, mas não conseguiu então tentou um pouco mais alto, enfim conseguindo — Eu sinto vontade de gritar.

— Oh, e só melhora cada vez mais. – Diz Jace entendendo o que a ruiva queria dizer.

— Eu já vejo a luz no final do túnel, a morte se aproximando, também estou sentindo vontade de gritar. – O humano disse.

— Não é hora de brincadeiras, o assunto é serio. – Diz Alec olhando o estado da ruiva.

A ruiva colocou as vozes que escutava para fora, formando-se um grito alto. Que fez com os shadowhunters e Simon, assim como os lobos tentassem tampar seus ouvidos ou orelhas para que diminuíssem o volume do grito.

— Alguém vai morrer. – Afirmou Lydia após o grito.

— Ótimo, espero que não seja nenhum de nós. – Diz Isabelle olhando ao redor, vendo que os lobisomens ficaram ainda mais enfurecidos por conta do grito que fez suas orelhas sangrarem.

— Estamos cercados, pessoal. – Anuncia Alec, que pôs Lydia atrás de si mesmo, como uma forma de protege-la — Todos juntos.

— Eu juro por Deus, que eu não vou sair do lugar. – Diz Simon com medo.

— Gente para trás, é o líder Alfa. – Gritou Jace para os amigos, quando uma porta abriu-se e por ela passou um lobo centímetros maior que os demais.

— Jace, atrás de você. – Gritou Clary, vendo o Alfa correr em direção ao loiro que estava mais próximo.

Mas antes que o Alfa atacasse-os, um outro lobo passou por cima do grupo e pulou em cima do Alfa, começando a lutar ferozmente com o mesmo.

— Ele está desafiando o Alfa. – Diz Alec observando a cena.

— Ele está nos ajudando. – Lydia diz entendendo a cena.

— Ou entrando na fila para nos matar. – Diz Simon.

Stiles ou Simon? Que é o pior entre os dois? Eis a questão. — Pensou Lydia.

Alguns paletes de madeira caíram com o baques dos lobos, segundos depois conseguimos ver apenas um corpo estirado.

— O Alfa está morto. – Confirmou Isabelle e todos olharam para Lydia.

— Eu disse que alguém iria morrer, apenas não sabia quem. – Defendeu-se a ruiva dando de ombros.

O lobo que havia matado o Alfa apareceu, e de forma mágica transformou o homem, o que fez Lydia ficar mais uma vez surpresa com aquele ato.

— Meu Deus, Luke. – Diz Clary surpresa, vendo que o lobo era alguém conhecido.

De repente, os lobos ao redor do grupo, uivaram e voltaram a sua forma humana, e em seguida ajoelharam-se em respeito ao seu novo Alfa.

— O que está acontecendo? – Perguntou Clary.

— Quando um lobisomem mata um Alfa, ele se torna o novo Alfa. – Explicou Lydia, flashbacks passaram-se em sua cabeça por alguns segundos.

— Seu amigo Luke, é o líder da alcateia agora. – Diz Jace.

— Clary... – Luke diz com dificuldade, estava todo machucado e com a respiração acelerada.

— Está tudo bem. – Afirmou Clary quando Jace tentou a impedi-la de aproximar-se do atual Alfa.

— Prometi a sua mãe que sempre a protegeria. – Diz Luke com um pequeno sorriso nos lábios, mas sem forças, acaba caindo no chão. Simon e Clary são os únicos que correram em sua direção e o ajudou.

— Nós precisamos levar Clary de volta ao Instituto e ficar longes dos negócios do Submundo. – Diz Alec parando na frente de seu parabatai e o impedindo de seguir na direção dos dois melhores amigos.

— Por que não fica fora disso? Eu irei ajudar Clary. – Diz Jace.

— Temos que contar tudo para nossa mãe. – Diz Alec.

— Você e Isabelle podem contar. Eu ficarei bem sozinho.

Lydia suspirou com a forma rude que mais uma vez Jace havia tratado Alec. Teria que conversar com o seu irmão antes que ele cometesse mais alguma besteira com seu parabatai e o machucasse ainda mais.

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Notas finais do capítulo

Quem tá de volta? Eu estou de volta, uhuuuuuu!!

O que acharam do capítulo, meus amores?
Quem se shippa com Jace Wayland/Herondale?

Espero que gostem do capítulo e me desculpem qualquer erro ❤

Alec Lightwood/Matthew Daddario deve ser guardado em um potinho e escondido do mundo, mds *-* sz



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