Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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A notícia da morte de Kate deixou o Castle arrasado!

Ele estava no escritório de investigação e imediatamente parou de ler a notícia. 

Saiu do escritório e deu ordens para que nem Hayley nem Alexis telefonassem para ele e foi para casa e pegou a garrafa de whisky. Chorava e bebia.

— Eu a amava muito, filho, como se fosse uma filha... – Martha confortava o filho assim que ficou sabendo da tragédia – Desde que a conheci, eu me encantei com aquele jeito de durona dela, mas que eu logo percebi que ali dentro havia uma moça doce que queria colo e ansiava por um abraço amigo, uma conversa amorosa e uma troca de ideias típicas de mãe e filha e tudo isso eu dava para ela toda vez que ela me permitia, mas quando vocês começaram a namorar, ficaram noivos e casaram, aí eu me senti mais livre para amá-la sem reservas e ela se sentiu mais corajosa para receber o meu amor sem se importar em parecer frágil. – Martha se emocionou – Tente reagir, meu querido. – Martha acalentava o filho, abraçando-o cheia de meiguice.

— Ela morreu, mamãe. A minha Kate morreu! – Ele lamentava, inconsolável, e não conseguia parar de chorar.

— Filho, você não é de se entregar.

— Mas antes eu tinha a esperança de encontra-la, mamãe, mas agora, ela está morta. Está morta, mamãe.

— Há três anos eu te vejo rodando o mundo a procura da Katherine e mesmo sem notícias, você nunca desistiu do seu objetivo. Você fez o que pode, meu amor. Não se cobre tanto. – Martha usava de coerência para tentar tranquilizar o coração do seu filho, mas o seu próprio coração estava em frangalhos, pois era inaceitável saber que sua linda e amorosa nora estava morta.

— Mãe, ela morreu no final de 2017. Se eu tivesse sido mais ágil... Ou melhor, se eu tivesse começado a procurar pelos estados mais próximos ao invés de começar a procurar pelos estados mais distantes, eu a teria encontrado antes. Eu fui incompetente! - Castle empurrara para o lado o copo que ainda havia whisky. Bebera apenas menos de meio copo e não iria beber mais.

— Richard! Não adianta agora você ficar naquela de “e se” , “e se” , “e se”. Você sabe que isso não adianta, meu amor, ao contrário, essa cobrança vai te maltratar. Infelizmente isto não a trará de volta. Acredite em sua mãe. O que adianta é você levantar a cabeça e fazer o que você faz de melhor. Leia tudo o que você achar sobre a morte da sua esposa e depois você faz uma análise. Não que isso vá trazê-la de volta, mas, pelo menos, talvez ajude a acalmar seu coração, filho. Oh, meu amor, eu daria tudo para não te ver assim. – Martha se sentou no sofá.

Castle olhou para Martha, passou as mãos no rosto para enxugar as lágrimas e levantou – É, mãe. Eu aceito sua opinião. Você está certa, mas agora eu juro que não consigo pensar em nada. Vou tomar um banho e depois vou deitar. Amanhã eu faço isso.

Martha se levantou, abraçou e beijou o filho novamente, o enchendo de carinho – Muito bem, criança! Assim que eu gosto. Esse é o meu filho. Saiba que eu também estou muito triste com a morte da Katherine... – Martha estava com a voz embargada – Você sabe que eu a respeitava muito como profissional, como mulher, como pessoa e como nora, principalmente porque eu tinha certeza que ela te amava e te respeitava. O amor dela por você estava na carinha linda dela, nos olhos e na voz dela quando ela falava com você ou até mesmo quando ela falava sobre você. E isso foi muito antes do início do namoro de vocês e acho que foi por isso que eu a amava como filha. Ela sempre te amou, só que ela tinha medo de se arriscar... Mas tudo bem, vocês venceram esta etapa difícil e foram felizes por quase cinco anos. Pense nisso filho. O amor de vocês foi lindo. Muitas pessoas passam pela vida sem encontrar o amor e vocês, graças a Deus, o encontraram. O amor de vocês era genuíno e muito lindo.

— Eu te amo, mãe! – Castle se aconchegou no abraço da mãe e a apertou nos braços também – É, eu vou tomar um banho bem relaxante.

Depois do banho, Castle retornou à sala e tomou um chá. Ele estava se sentindo melhor, mas havia um buraco no peito e estava com o coração apertado, como se ele estivesse sendo imprensado por uma estrutura sólida, não um sentimento abstrato resultante da dor e de vazio da perda.

Ao invés de deitar, Castle pegou a chave do carro e saiu. Antes de bater a porta, Martha correu até ele – Richard, para onde você vai, meu amor?

— Mamãe, eu vou espairecer...

— Filho, fique em casa... Não vá dirigindo, filho... você bebeu...

— Eu bebi apenas meio copo de whisky, mãe... E tem mais de uma hora... – ele tentou se justificar.

— Mas Richard, você está muito abalado com esta notícia terrível... Eu posso ir com você, meu amor? Não quero ser invasiva, filho, quero apenas te fazer companhia.

— Mamãe, obrigada por tentar me ajudar, mas eu preciso pensar e preciso fazer isso sozinho. Eu te amo, mãe. Prometo que não vou fazer imprudências no trânsito. Nem vou correr. Prometo! – ele deu um beijo na testa da mãe e saiu.

..... ..... ..... ..... .....

Naquele horário o trânsito estava tranquilo e ele se viu dirigindo sem rumo. Tudo que olhava no caminho ele se recordava de Kate e as lágrimas desciam livres e embaçavam a visibilidade. Por um momento, quase colidiu com o carro à sua frente, pois o semáforo ficou vermelho e ele não havia percebido.

Passando as mãos pelos olhos, ele continuava dirigindo sem calcular a rota e quando percebeu havia pego a rodovia e a pista de retorno seria muito distante. Não ficou chateado, pois entendeu isso como um recado de Deus.

Decidiu então, tentar chegar mais perto da sua esposa. Depois de uma hora dirigindo pela via intermunicipal, ele pegou uma estrada lateral de terra batida, sem moradias ao redor, e seguiu na direção de uma montanha íngreme onde ele fizera um piquenique surpresa no primeiro mês de namoro com a Kate.

Como o motor do carro do Castle era possante, a subida não foi difícil e logo chegou ao topo e estacionou no mesmo lugar onde ele e Kate ficaram.

Ele desceu do caro e se recordou daquele dia tão lindo ao lado do amor de sua vida.

As lembranças ganharam formas, cheiros e sabores...

~~~~

 

 

Castle arquitetara um piquenique nas montanhas e encomendara tudo com antecedência e, sem informar para onde estavam indo, ele a levou ao topo da montanha mais linda que havia na região.

 

No início do namoro deles, apesar de muito apaixonada, amorosa, carinhosa e muito fogosa, Kate nunca fora afeita a romantismos, mesmo assim, ela adorou a surpresa e até ficou emocionada.

 

Castle levara vinho, pães, queijos e frutas.

 

Com a ajuda de Kate, ele estendeu um grosso cobertor quadriculado de vermelho bem no topo da alta montanha onde boa parte do solo era gramado e muito plano. Ao redor, havia muitas plantas nativas da região, todas muito viçosas, parecendo um imenso jardim organizado por paisagista. Não havia mata fechada. Foi tudo muito lindo! Eles brindaram com o vinho e degustaram os pães, queijos e comeram algumas frutas. O local era paradisíaco e não havia ninguém além deles.

 

Ficaram de pé e ao fundo só se via a linda paisgem cinematográfica. Abraçaram-se, falaram lindas palavras e promessas de amor e beijaram-se tendo o céu como testemunha.

 

 O vento soprava forte e eles apreciavam não só a vista, mas também cada momento que passavam juntos ali.

 

— Que maravilha de lugar, Rick! Eu não conhecia. Já você... Deve ter vindo aqui antes muitas vezes, não é? – Ela indagou sem conseguir esconder o ciúme.

 

— Já vim aqui sim, mocinha, mas eu sempre vim sozinho só para meditar e apreciar a vista. Também já vim aqui para escrever... Neste lugar eu me sinto mais próximo de Deus... Aqui eu faço minhas orações. Eu já vim aqui, inclusive, para conversar com Ele. Eu pedi, por exemplo, para que você me amasse e também para que passasse a olhar para mim com outros olhos e acreditasse no meu amor... – ele sorriu maroto – E deu certo... Deus me ouviu e estamos namorando.

 

— Ah, sim... – ela sorria feliz ao ouvir aquela revelação tão linda.

 

Ele retirou a taça de vinho das mãos da namorada e a colocou junto com a sua própria, sobre uma pedra, fora do cobertor. Afastou a cesta do piquenique e os alimentos e deitou com Kate, abraçando-a com muito amor.

 

Ambos estavam deitados de barriga para cima e apreciavam as nuvens que passavam ali perto - Obrigada, meu Deus! – Castle falou olhando para o céu – A Kate agora é minha namorada e estamos apaixonados e desejo ficar com ela até o final dos nossos dias.

 

Ela franziu a testa ao ouvi-lo falar aquelas coisas – Com quem você está falando, Castle?

 

— Com Deus! Ele trouxe você para mim.

 

— Mas...

 

Ele a interrompeu com um beijo e depois deste, vieram outros, e outros e outros. Ficaram assim por algum tempo, somente se beijando e trocando carinhos. Depois se sentaram e começaram a apreciar a vista. O dia estava lindo e a visibilidade era excelente.

 

~~~~

 

Castle olhava exatamente para o local onde ficaram conversando, se beijando e se abraçando por tanto tempo. Aquelas lembranças o fizeram chorar muito. Seu peito doía.

— PORQUE, MEU DEUS!!! – Castle gritou – Porque o Senhor fez isso comigo? Eu pedi para o Senhor trazê-la para mim e o Senhor me atendeu e eu Lhe sou muito grato por isso... Nunca terei palavras para agradecer ao Senhor, mas depois o Senhor a levou. Há três anos ela foi embora e eu fiquei estraçalhado e agora, o Senhor a tirou de mim para sempre! – Castle falava com muito sentimento. Ele colocava toda a emoção para fora – A Kate agora está morta, meu Deus! PORQUE? – Castle chorava. Ele se ajoelhou e continuou a conversa com Deus, ora de olhos fechados e ora olhando as nuvens e o infinito – Oh, meu Deus! O que foi que eu fiz de errado? Eu já errei muito, eu sei, não sou santo, mas nos últimos anos, depois que eu conheci a Kate, eu mudei bastante em nome do amor. – Castle estava muito emocionado – O que eu faço, meu Deus!? Me ajude a superar isso! Eu pareço um louco, mas não sou... Vou te pedir uma coisa e como o Senhor ouve meu coração, sabe que eu não estou delirando... Eu vou pedir para que esta notícia sobre a morte da Kate seja falsa. Sim, meu Deus, esta notícia tem que ser falsa... E o Senhor, por favor, vai continuar me ajudando a encontrar a Kate... Ela é o amor da minha vida. Deus, fazei com que eu enxergue uma falha na notícia e consiga ver a inverdade nela e por fim, trazer de volta a Kate para minha vida. Meu Deus, continue me dando saúde para eu conseguir suportar tudo isso.

Ele ficou ali mais algum tempo, mantendo uma conversa bem particular com Deus. Ele desabafou... Fez dezenas de pedidos, todos eles relacionados a Kate... Ele agradeceu... Ele pediu desculpas. Ele gritou e chorou muito.

..... ..... ..... ..... .....

Assim que retornou para o loft, ele já não chorava. Ele se sentia melhor e mais leve.

Martha ficou aliviada ao vê-lo e o abraçou apertado.

— Richard! Ainda bem que você está bem! – Ela beijou o filho e foi abraçada e beijada por ele também, mas logo o Castle pediu licença e foi ao gabinete.

Com o objetivo de continuar a leitura ele conectou-se aos mesmos sites que acessara do seu escritório de investigação. Ele queria ler e reler tudo, vírgula por vírgula. Analisaria os artigos já lidos e acessaria outros novos. Prestaria atenção a tudo e não deixaria passar nada. Ele teria que encontrar qualquer falha que o levasse a acreditar que a notícia da morte de Kate era mentira.

Mesmo pasmo com a terrível notícia, ele leu e releu várias vezes tudo o que pode sobre a sua Kate que, em Boston, adotou uma nova identidade: Emily.

Leu, inclusive que ela se casara com o também Agente Especial do FBI, Nick Durand, e que tiveram um filhinho, Flynn.

Castle levou um choque com a notícia sobre o nascimento de um filho de Kate com outro homem, pois seu sonho sempre fora vê-la grávida de um filho seu. Bateu uma pontinha de inveja de Nick Durand pois ele conseguiu convencê-la a engravidar.

Apesar da inveja de Nick com relação a ser pai de um filho da Kate, Castle não ficou com raiva nem com ciúmes da criança, pois ela era inocente. Contudo, não podia dizer o mesmo com relação a notícia acerca do casamento dela com o Nick. No entanto, procurando ser bem racional e conhecendo-a como a conhecia, tinha certeza que todas as ações dela teriam uma boa explicação e ele iria buscar.

Um assunto que o Castle achou muito estranho foi o fato de que Nick Durand refizera sua vida em apenas seis meses após a morte de Kate e se casara com Alice Durand a quem Flynn, o filho do primeiro casamento, passou a chamar de mãe. Havia relatos neste sentido em algumas das reportagens que ele encontrara.

— Que marido é esse, eihm? – Castle pensou alto. – Como é que um homem apaixonado e devastado pela morte da esposa age assim? Seis meses? Que amor era esse, eihm? Um amor volátil, só pode ser... – Castle censurou – Bem, claro que deve haver ma explicação e eu vou escarafunchar tudo.

Mas imediatamente ele se recriminou por seus pensamentos e julgamentos acerca das ações do Nick Durand com relação a Kate, pois, sabia que não podia medir o amor de ninguém tomando por base o amor que ele próprio sentia pela esposa – As pessoas são diferentes e eu tenho que aceitar isso. – Castle pensou alto.

Ele continuou a pesquisa na internet sobre a Emily.

Em nenhuma das reportagens mencionava a idade do filho da Emily e do Nick, ou mesmo disponibilizava fotografia do garoto, mas devia ser um bebezinho, então imaginou que os jornalistas queriam fazer intriga ao mencionar que o garotinho chamava Alice Durand de mãe – Ora, bebezinhos não falam. – Castle pensou alto.

Nem mesmo a informação acerca do casamento e sobre a existência do filho de Kate desmotivaram Castle. Óbvio que ele ficara muito triste e com muito ciúmes só de pensar nela com outro homem, mas tinha certeza que ela havia se casado muito rapidamente porque ela precisava de raízes e de uma família para se sentir parte do novo local e do novo trabalho. Quanto mais lia, menos esperançoso Castle ficava, pois tudo parecia muito autêntico. Havia também muitas coincidências.

A notícia da morte da esposa parecia mais verdadeira a cada segundo, mas não iria deixar que isso o desestimulasse. Ele não entregaria os pontos. Ele perseveraria.

Após fazer leitura de tudo o que achou sobre o assunto, Castle se sentia péssimo. Ele chegara tão animado do passeio nas montanhas e não imaginava que ficaria pior do que antes.

A morte de Kate o deixou arrasado e ele chorou tudo novamente, do mesmo jeito que ficou no dia em que ela desapareceu. Aliás, ele ficou até pior, pois com a morte, ele tinha a certeza de que nunca mais a veria novamente. Naquela noite, ele tomou calmante para tentar dormir.

Castle ficou quase uma semana inteira no quarto e não queria ver ninguém e mal se alimentava. Dormia somente se tomasse calmantes. Martha, muito amorosa, entrava no quarto dele e deixava alimentos e o tratava com o carinho de sempre, tentando animá-lo ao máximo. Ela precisava fortalecer o filho. Alexis, do mesmo jeito, o tratava com o maior amor do mundo, pois ele sempre fora o seu herói e não queria vê-lo deprimido. Ela dava carinho ao pai e o mimava o máximo que podia.

Antes de completar uma semana deste luto terrível, Castle ficou muito curioso com relação a uma coisa acerca da morte de Kate. Aos olhos de muitos, isto até poderia ser interpretado como uma curiosidade mórbida, mas para ele, como escritor, era uma curiosidade natural e, na condição de investigador, era uma curiosidade que representava prova material. Ele queria saber o local onde a sua Kate estava sepultada.

Como por milagre, aquela curiosidade lhe deu uma nova esperança.

Estavam no início do mês de janeiro de 2019.

Eram dez horas da manhã de uma segunda feira quando Castle telefonou para Hayley .

Assim que a moça atendeu, antes mesmo de falar qualquer outra coisa, ele foi logo dando ordens – Hayley, preciso que você investigue o...

— “Bom dia”, para você também, Rick! – A investigadora o interrompeu fazendo graça.

— Não estou com tempo nem disposição para brincadeiras, Hayley ... – ele falou ríspido, mas logo parou, respirou fundo e percebeu que estava sendo indelicado ao extremo e rapidamente se corrigiu – Ah, meu Deus! Desculpa, Hayley! Eu fui um grosso e você não merece isso. Logo você que tem demonstrado ser minha amiga e tem sido meu braço direito e esquerdo aí no escritório. Eu sinto muito. Você não tem culpa dos meus problemas.

Reconhecendo que o momento não era mesmo para zoações, Hayley também pediu desculpas – Eu também sinto muito, Rick. Sei que com a recente notícia acerca da morte da Kate você, realmente, não tem motivos para ficar brincando. Sinto muito também. Eu extrapolei.

— Ah, ok! Beleza! Então vamos para frente... – tudo resolvido entre eles, então Castle iria entrar logo no assunto – É justamente por isso que eu estou te ligando, Hayley. Pode parecer loucura da minha parte... Eu sei... Mas estou com uma ponta de esperança.

— Como assim, esperança, Rick! Explique aí porque não estou entendendo... Esperança de que mesmo, eihm!? Pelo que eu sei, a Kate, infelizmente faleceu e até que me provem o contrário...

Ele a interrompeu – Vou explicar... Você até vai querer me chamar de louco... Tudo bem, já estou acostumado... – ele deu um sorriso fraco – Mas eu estou curioso para saber o local onde a Kate..., quer dizer..., a Emily Durand foi sepultada. Ou, caso não tenha nenhum documento acerca do seu sepultamento, eu quero saber aonde ela foi cremada. Tem que haver algum registro do crematório.

— Ok, entendi. Mas o que eu ainda não entendi é onde está a sua “esperança”, Rick. – Ela frisou a palavra “esperança”.

— A minha esperança, Hayley... Bem, é simples... A minha esperança está em não existir sepultura ou local de cremação da Emily, entende? Se não houver nada disso é porque não foi encontrado o corpo e se não encontraram o corpo, as chances da minha Kate estar viva são grandes.

— Uauuuwww!! Este é o Rick Castle que eu conheço! Mesmo arrasado com a possível morte da esposa, você ainda continua tendo teorias loucas, porém, maravilhosas, Rick! Parabéns!

— Obrigado! – Ele conseguiu dar outro sorriso fraco, pois a esperança e a vontade de tê-la viva era muito grande – Eu não vou até aí no escritório, Hayley, porque ainda não consigo sair de casa... Acho que você entende... Mas vou ficar aqui ansioso por sua ligação.

— Ok, Rick! Fica tranquilo, chefinho! Vou começar a investigar agora mesmo e confesso que também estou com muita esperança, amigo. Qualquer coisa eu te ligo.

— Obrigado.

A ligação foi desfeita.

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Continuem acreditando no meu amor CASKETT!!
Não esqueçam do que leram no capítulo 1 e no capítulo 2.
Amo comentários, gente.
Amo também quando favoritam e recomendam a fic!!!
Nos vemos nos comentários, ok???

Link da imagem: https://n1.picjoke.net/useroutputs/1236/2018-03-08/1-pt-1df05be0bc31cef14d5f170c78bd97b0.gif
Eu mesma fiz a montagem das imagens da montanha, do casal CASKETT e da toalha do piquenique pensando no momento mágico que deve ter sido o piquenique deles. Depois da montagem pronta é que eu joguei no site dos corações em movimento.



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