Sonho ou Realidade? escrita por Suzzane


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oie meus amores, como vocês estão? Queria dar boas vindas a "Uma Cereja Pensante", obrigada pelo comentário. E queria agradecer a todas que mandaram comentários. Adorei todos. Eles me deixam com um sorriso enorme. Espero que gostem do capítulo. Ah...mas uma coisa, tentei mais de 10 vezes colocar a imagem do vestido da Mari, mas infelizmente não consegui. Então vou deixar o link de um site que achei o desenho. Mas a Mari não estará com as luvas e nem a máscara. Nos falamos nas notas finais. Boa leitura.



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Estava sentado olhando para o computador sem prestar atenção. Meus pensamentos estão na noite de ontem. Eu sabia que a noite com a Mari, seria muito agradável, mas superou todas as minhas expectativas. Ela realmente é uma mulher fantástica. Talvez possa parecer loucura, mas estou completamente apaixonado por ela. Eu já era por meio dos sonhos, mas agora que consegui conhecer ela melhor, tenho a total certeza dos meus sentimentos. Quando ela me questionou sobre a segunda pergunta, percebi que poderia ter o que queria, mas quando olhei em seus olhos, entendi que eu estava sendo rápido demais. Fico me perguntando, se apenas eu tinha aqueles sonhos; por sinal, eu não tenho mais sonhado com ela. Apesar que, pra que sonhar, se tenho ela na vida real. Ah Marinette, você está me enlouquecendo. Mas preciso ir com calma, para não assustar ela. Terei paciência o tempo que for preciso. Fui despertado dos meus pensamentos, quando senti meu estômago reclamar. Olhei no relógio e entendi o motivo de estar com fome. Pensei em pedir algo e comer no escritório mesmo. Peguei o telefone, e comecei a procurar algo para pedir. Nesse meio tempo meu pai entra na sala.


— Boa tarde Adrien.


— Boa tarde Pai. Achei que o Senhor já tivesse saído. – Colocando o telefone sobre a mesa.


— Estou indo agora – Sentando na cadeira de frente – Mas antes precisava conversar com você.


— Aconteceu algo? – Perguntei preocupado.


— O que há entre você e a Senhorita Cheng?


— Como? – Arregalei os lhos. – Do que o Senhor está falando?


— Não sabia que amigos ou colegas de trabalho saiam para jantar – Erguendo uma sobrancelha.


— Como o senhor... – Estava perplexo.


— Eu fui embora alguns minutos depois que vocês chegaram lá. Agora, voltando a pergunta, o que tem entre vocês?


— Nada pai – Desviando o olhar. Senti meu rosto esquentar. – Temos amigos em comuns, e alguns dias atrás eu a conheci em uma balada em que fui com o Nino e a Alya. Ficamos amigos, e ontem a chamei pra sair. Jantamos e depois a deixei em casa. Apenas isso.


— Hm – Erguendo novamente a sobrancelha. – E você não tem interesse nenhum nela?


— Que Isso pai? Por que está fazendo essa per...


— Responda Adrien! – Ele disse sério. Me fazendo perder o ar. Me senti como criança novamente, quando ele sempre era muito duro comigo, e minha mãe sempre vinha e me acalentava depois. A diferença é que eu não tenhi mais minha mãe.


— Eu gosto dela. – Disse baixo.


— Você mau a conhece – Disse com desdém – E se ela estiver se aproximando de você por apenas interesse? – Olhei espantado pra ele.


— Não se atreva a falar dela assim – Me levantando da cadeira e batendo a mão na mesa – Eu a conheço muito mais do que você pensa. Ela nunca iria fazer algo do tipo, ela é honesta e tudo o que conquista é por mérito dela mesmo. Nunca mais ouse a insultar desse modo. – Olhando fixamente em seus olhos.


— Era o que eu precisava ouvir – Dando um leve sorriso, o que me fez ficar pasmo.


— O que? – Meu pai está enlouquecendo?


— Eu precisava saber se você iria a respeitar como merece – Se levantando e me olhando – Ela é uma pessoa incrível, e queria ter a certeza de que você pensava o mesmo a respeito.


— Acho que não entendi nada. -Me sentando novamente.


— Em resumo: eu gosto da Senhorita Cheng, e estou feliz que finalmente tenha encontrado alguém a altura do sobrenome Agreste. – Ajeitando a roupa – Mas preciso deixar uma coisa bem clara. Não aceitarei que isso entre vocês, atrapalhe o desempenho da empresa.


— Não irá atrapalhar – Me levantando e Esticando a mão para ele – Obrigado pai – Dando um leve sorriso.


— Acho bom mesmo - Apertando minha mão e indo em direção a porta. – Ah – Se virando novamente – Minhas fontes disseram que ela ainda não almoçou.


— Resolverei esse problema então – Sorrindo ainda mais. Ele apenas acenou com a cabeça e saiu da sala. Assim que ele fechou a porta, fiquei sorrindo sozinho, não acreditando no que acabou de acontecer. O destino realmente estava a favor de nos juntar. Peguei o telefone e liguei para fazer o pedido, pedi com uma certa urgência. Enquanto esperava o pedido chegar, fiquei finalizando algumas coisas. Depois de uns 20 minutos, escutei alguém batendo na porta. E vi que era o entregador.


— Boa tarde Senhor – Entrando.


— Para com isso, você já me conhece e sabe que não gosto que me chame assim – Dando um sorriso.


— É o costume – Rindo. Colocando a encomenda em cima da mesa. Entreguei o dinheiro pra ele. – Obrigada e tenha um bom apetite.


— Obrigada cara, até mais – Sorrindo enquanto fechava a porta. Guardei a carteira, peguei as encomendas e fui em direção a sala dela. Estava com fome, mas ao mesmo tempo estava animado e poder almoçar com ela. Cheguei na sala da mesma e bati. Escutei um “entra”. Abri a porta e a vi de Costa pra mim. Assim que fechei a porta, ela se virou.


— Adrien? – Surpresa – O que faz aqui?


— Oi Mari, estou bem. É bom te ver também – Disse um pouco sarcástico.


— Desculpa – Sorrindo tímida – Eu estou estressada – Coloquei as encomendas em cima de uma mesa menor que ela tinha no canto da sala.


— Estou brincando Mari. – Chegando próximo a ela e a surpreendendo com um pequeno beijo em sua bochecha – Você quer ajuda? – Olhando alguns tecidos em sua mesa.


— Obrigada – Sorrindo – Mas, depois de muito trabalho, terminei o ajuste.


— Ajuste? Eu achei que estivesse tudo pronto. – Olhando pra ela.


— Estava, até a me avisarem que a Lila entrou em um regime idiota e perdeu peso. Ou seja, as roupas ficaram largas. – Revirando os olhos.


— Entendi – Soltando uma risada – As mulheres sempre estão fazendo essas loucuras mesmo.


— Por que são loucas. Não tem necessidade, elas já são lindas. – Enquanto guardava as coisas. Mas ela parou e olhou para as sacolas que deixei na mesa – O que é aquilo? – Apontando pra elas.


— Segundo o que me informaram – Indo até a mesa – Você ainda não almoçou. Então pensei – Olhando pra ela enquanto mostrava o conteúdo das sacolas – Por que não almoçar juntos? – Sorrindo.


— Realmente, ainda não almocei – Chegando mais perto – Uau – Olhando o que eu o que eu tinha trazido – Você também gosta de comida japonesa? – Me olhando.


— Sim – Retribuindo o sorriso – E agora fico mais aliviado, por saber que acertei na sua preferência.


— Acertou novamente. Ultimamente esta se saindo muito bem nisso – Dando uma piscada.


— Você não viu nada – Devolvendo a piscada, fazendo a mesma corar e eu soltar uma risada. Eu ajudei ela a arrumar a mesa para comermos. Assim que terminamos, nos sentamos e começamos a comer.


— Obrigada – Me olhando – Se não fosse por você, provavelmente passaria o dia sem comer.


— Imagina – Sorrindo – Como eu já te disse, sempre estarei aqui. – Ela sorriu e voltou a comer. Trocamos poucas palavras enquanto comíamos. Quando terminamos Suspirando juntos, nos olhamos e começamos a rir. -Preparada para hoje?


— Estou bastante ansiosa e nervosa – Enquanto se levantava – Nem começou e já estou ficando louca – Dando uma risada.


— Bem vinda ao meu mundo louco – Dando uma risada.


— Obrigada – Acompanhando na risada. – Eu achei que você já tivesse ido embora para começar a se preparar.


— Eu vou agora – Me levantando e ajudando ela a arrumar a mesa novamente.- Você já está indo também?


— Sim. Vou apenas passar no local para deixar a roupa da Lila e depois vou pra casa me arrumar.


— Precisa de carona?


— Hoje eu vim de carro. – Me olhando – Obrigada mesmo assim.


— Disponha – Devolvendo o sorriso – Eu te acompanho até seu carro. – Ajudando ela a pegar as roupas e algumas outras coisas. – É preciso levar tudo isso?


— Sim – Enquanto pegava sua bolsa e uns tecidos – Em caso de emergência, preciso ter os tecidos e os materiais necessários para resolver o problema.


— Entendi. E eu achando que desfilar para mais de mil pessoas fosse o maior problema. – Fazendo careta.


— Seria bom se fosse só isso né – Soltando uma risada.


— Seria mesmo. E por falar nisso, você nunca pensou em desfilar? – Entrando no elevador.


— Já desfilei uma vez, quando estava na faculdade. Mas nunca me interessei em seguir essa carreira, até porque, minha paixão é outra.


— Compreendo. Mas se me permite dizer, com todo respeito – Fazendo ela me olhar – Você seria uma modelo incrível. – Percebi que ela ficou com vergonha e desviou seu olhar do meu.


— Obrigada – Mexendo no cabelo – Quem sabe um dia né – Dando um pequeno sorriso.


— Adoraria presenciar esse dia. – A porta do elevador se abre e saímos juntos. Vou com ela até seu carro. Quando ela se aproxima do carro, eu travo no meio do caminho. – Esse carro é seu? – Perguntei surpreso.


— Sim – Me olhando – Por que?


— É muito bonito – Tentando disfarçar meu nervoso. Afinal ela tinha um Hyundai i30 vermelho. Tipo, VERMELHO! Igual ao que eu vi saindo da academia aquele dia.


— Obrigada – Sorrindo, enquanto abria o porta malas, para que eu pudesse guardar as coisas que estava levando. – Assim que vi ele, me apaixonei, tanto pelo modelo, como pela cor.


— Já deu para reparar que você ama vermelho – Sorrindo.


— Sim – Dando uma risada.


— Uma pergunta, você vai na Louvre?


— Academia? – Eu apenas assenti com a cabeça – Vou sim.


— Eu sabia – Batendo com as mãos. – Alguns dias atrás eu acho que te vi lá.


— Sério? Nunca te vi por lá – Disse surpresa.


— E eu também nunca te vi – Sorrindo. – Mas agora eu tenho certeza que era você.


— Mas se você nunca me viu, como sabe que era eu? – Ela disse Erguendo uma sobrancelha.


— Eu... – E agora? Não posso falar pra ela o real motivo de ter saído correndo da academia – Eu estava saindo do vestuário quando vi uma moça muito parecida com você de gosta. Quando estava na calçada, vi um carro vermelho virando a esquina. Então – Olhando pro carro – Acho que era você.


— Entendi – Soltando uma risada - Mundo pequeno, não? – Fechando o porta malas.


— Ou destino, né – Olhando pra ela.


— É – Desviando novamente seu olhar do meu. – Bom, nos vemos mais tarde.


— Claro – Me aproximei e dei um leve beijo na sua bochecha – Até mais tarde, Mari. – Sorrindo.


— Até – Deu um pequeno sorriso e entrou no carro. Esperei ela sair completamente da minha visão, para poder ir em direção ao meu carro. Eu sabia que não estava ficando louco. Aquele dia na academia, realmente era ela. Está aí, mais uma prova de que o destino quer que fiquemos juntos. E farei de tudo para que isso aconteça o mais breve possível. Não deixarei que nada nos atrapalhe. Cheguei ao meu apartamento e vejo que tenho uma mensagem da Lila. Alguns anos atrás eu cheguei a ficar com ela, mas foi coisa do momento. Conversei e expliquei pra mesma que só a vejo como colega de trabalho e nada além disso. Ela pareceu entender, mas às vezes ela age como se tivéssemos algo ainda, o que me deixa irritado, pois nunca tivemos e nunca teremos, ainda mais agora. Respondi sua mensagem e fui me arrumar para o desfile. Quando estava saindo, vejo uma chamada perdida do Nino, então resolvi retornar a ligação enquanto saia do apartamento.


— E aí garanhão – Ele disse assim que atendeu.


— E aí...espera...garanhão? – Achando graça.


— Claro meu amigo, fica batendo asas para a Senhorita Cheng – Rindo


— Idiota – Mas acabei rindo também – Mas de uma coisa você está certo, não estou batendo só as asas pra ela, mas o corpo todo – Dando um leve sorriso.


— Uow... eu entendi direito? Adrien Agreste está apaixonado?


— Completamente meu amigo – Achando graça na sua reação.


— Cara... precisamos sair hoje à noite pra você me contar tudo.


— Claro amiga – Afinando a voz.


— Aí meu Deus... estou parecendo a Alya – Rindo alto, fazendo eu rir também.


— Vamos melhorar isso – Ainda rindo – Topa sair pra beber hoje à noite?


— Bora – Ainda rindo – Mas sem as patroas eim


— Combinado – Sorrindo – Você já está no local?


— Acabei de chegar, só vou proc... senhor amado


— O que aconteceu?


— Acabei de ver uma deusa aqui. A Alya quer me matar, só pode – Já imagino a cara de idiota que ele está fazendo – Cara vou desligar, até já.


— Até seu safado – Rindo e encerrando a chamada. Não demorou muito e eu cheguei ao local, e já havia algumas pessoas e alguns repórteres. Parei para dar entrevista alguns deles.


— Adrien, o que você espera para essa noite?


— Espero que seja uma noite com muita emoção, e surpresas – Digo sorrindo.


— E que tipo de surpresas devemos esperar? – Um outro repórter perguntou.


— Se eu dizer, vai deixar de ser surpresa – Dando um piscada, fazendo eles rirem.


— E Sobre a nova estilista, o que você poderia nos dizer sobre ela?


— Ela é maravilhosa – Sorrindo – Tem um talento incrível e uma belez... – Mas não consegui terminar minha fala, pois a vi chegando. Eu esqueci como é respirar nesse momento. Os repórteres perceberam minha reação e olharam pra onde eu estava olhando. Ela me viu e deu um pequeno sorriso, retribui o sorriso e a chamei. Conforme ela foi se aproximando, tive a certeza que ela era um anjo. O anjo mais lindo que existe. Ela vestia um vestido que era justo até seu quadril e depois uma saia se abria levemente. Aonde era justo tinha uma cor Marsala, com apenas uma alça. A saia era vermelha com bolinhas pretas. Ela usava o cabelo todo de um lado, com um pequeno arranjo de rosas pretendo eles. Em seus olhos tinha uma maquiagem marcante e ao mesmo tempo discreta. E é claro, um lindo batom vermelho para completar o look. Estiquei minha mão direita e a mesma colocou a sua sobre a a minha, aonde dei um pequeno beijo, sem desviar do seu olhar. A mesma sorri. – Senhores – Olhando para os repórteres – Quero lhes apresentar – Olhando pra ela – Marinette Dupain-Cheng, a nossa maravilhosa estilista. – A mesma da um pequeno sorriso e acena para os repórteres.


— Como a Senhorita se sente ao ver suas criações sendo desfilada hoje à noite? – Um repórter perguntou. Fiquei a observando sorrindo, enquanto respondia.


— É um sonho se realizando – Sorrindo – Gabriel Agreste sempre fui minha inspiração. Sempre adorei suas criações, poder estar trabalhando lado a lado com o mesmo e ver as minhas criações, sendo desfilada em seu desfile – Abrindo ainda mais o sorriso – Nem preciso dizer que estou em êxtase né. Estou me sentido novamente com cinco anos, na noite de Natal, esperando dar a hora para abrir os presentes – Dando uma leve risada e fazendo com que os repórteres rissem junto e eu também.

— Gostaríamos de tirar uma foto de ambos – Outro falou. Olhei pra ela e a mesma deu um sorriso. Me aproximei e a segurei sua cintura. Eles tiraram algumas.

— Vocês estão juntos? – Quando ouvi essa pergunta eu travei e senti que a Marinette também.


— Agora precisamos entrar – Eu disse pra ele – Espero que aproveitem o desfile – Sorrindo. Puxei delicadamente a Mari pela cintura, a levando pra dentro. Assim que saímos da vista deles –Desculpa, não sabia que eles fariam esse tipo de pergunta – Passando a mão na nuca – Mas – Olhando pra ela - Você foi incrível Mari – Sorrindo.


— Obrigada – Sorrindo – Não sei como consegui fazer aquilo. Minhas pernas ainda estão tremendo – Rindo.


— Nem pareceu – Rindo também – Bom, se caso não conseguir andar, terei maior prazer em te carregar – Piscando.


— Obrigada – Revirando os olhos – Mas eu consigo andar com minhas próprias pernas.


— Então tá – Dando de ombros – Mas agora falando sério – Fazendo ela me encarar – Você é linda Mari. Mas hoje – Colocando minha mão em sua bochecha – Uau – Sorrindo – Parece que estou vendo um verdadeiro anjo, na verdade o anjo mais lindo que existe. – Não conseguia desviar de seus olhar. Eles estavam ainda mais lindos. Um azul com brilho, algo angelical. Eu vi que a mesma estava com as bochechas vermelhas e deu um pequeno sorriso, então ela colocou sua mão sobre a minha. Dei um pequeno sorriso. Quando pensei em me aproximar, alguém a chama. Eu olho e vejo a Alya acompanhada de Nino.


— Atrapalho? – Ela perguntou um olhar malicioso e o Nino Soltando uma risada. A Mari se afasta de mim rapidamente.


— Cl-claro que não -Tentando se recompor – E miga – Olhando pra ela – Você está de tirar o fôlego – Enquanto abraçava ela. Realmente a Alya estava muito bonita. Ela usava um vestido azul turquesa longo bem justo ao corpo, frente única, com um leve decote na frente e um decote bem profundo nas costas. O mesmo tinha rosa pratas desenhadas no busto e algumas nas barra do vestido.


— E aí cara – Olhando pro Nino - Vai ter que ficar de olho eim – Rindo.


— Não sou o único cara – Olhando pra Mari. Olhei na mesma direção em que elas estavam conversando sobre seus vestidos.

— Realmente cara, hoje teremos muito trabalho – Suspirando, fazendo o mesmo concorda com a cabeça.


— Adrien – Escutei alguém me chamar. Olhei e vi que era a Lila. – Ela tinha que aparecer agora? Mas tenho que admitir que ela estava bonita. Usava um vestido longo laranja, com algumas partes transparentes e um decote bem chamativo na frente. – Você está lindo – Chegando perto e me dando um beijo no canto da minha boca. Eu recuei um pouco.


— Obrigado, você também está bonita – Dando um leve sorriso. Percebi que meus amigos não estavam gostando muito da presença dela, e confesso que eu também não. Ainda mais, depois de dar uma olhada pra Mari, e a mesma não estar com a mesma expressão alegre de antes. – Então – Olhando novamente pra Lila – Você não deveria estar se arrumando? Que eu saiba você é uma das primeiras né.


— Sim – Sorrindo – Mas ainda tenho um tempinho, não gostaria de aproveitar esse tempinho comigo? – Me fazendo arregalar os olhos. Na mesma hora eu olhei pra Mari. A Alya que estava ao seu lado, segurava sua mão e quase matava a Lila pelo olhar. Olhei novamente pra Mari, não consegui decifrar seu olhar. Mas a mesma baixa a cabeça e sussurra algo pra Alya. Então as duas começam a se afastar de nós.


— Aonde vocês vão? – Perguntei desesperado.


—Não estamos querendo ser velas de ninguém hoje, Agreste – Alya disse me fuzilando pelo olhar. A Mari nem olhava pra mim.


— Até mais cara – Dando um leve aceno – Lila – Dando um leve sorriso e indo atrás das meninas.


— Adoro seus amigos – Lila disse me chamando atenção, olhei pra ela e a mesma estava muito perto – Eles sabem como não ser inconvenientes. – Dando um sorriso safado, enquanto colocava uma mão em meu ombro.


— Lila – Falei sério e retirando sua mão do meu ombro – Já deixei bem claro que não existe nada entre a gente. Apenas colegas de trabalho, nada – Olhando bem em seus olhos – nada mesmo além disso.


— Mas eu achei – Antes que ela terminasse.

 
— Não Lila. Em nenhum momento passei outra impressão pra você. Aceite isso. Eu já tenho uma pessoa em minha vida agora – Não gostaria de estar tendo novamente essa conversa. Mas agora era o ponto final. – Sinto muito. Agora preciso ir e você também deve ir.


— Lila – Uma assistente apareceu no corredor – Estava te procurando, você precisa se arrumar agora!


— Oks – Lila disse olhando para a assistente. Ela me olhou uma última vez e foi junto com a assistente. Soltei um suspiro. Acho que agora não preciso mais me preocupar mais com ela. Agora preciso resolver toda essa confusão com a Mari.


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Notas finais do capítulo

O que acharam meus amores? Infelizmente era pra ter ficado melhor. Eu já tinha esse capítulo terminado e estava na metade do outro, mas acabei perdendo :(. Então tive que reescrever novamente. Mas não acho que ficou muito bom. E sobre o comportamento do Gabriel. No cartoon, vemos que apesar de ele ser muito frio, ele demonstra que ama o Adrien e quer o melhor para ele. Então tentei colocar mais isso dele aqui. E a Lila eim? Será que ela vai dar dor de cabeça? Espero vocês no próximos. Bjos