Imprevisível, Inesperado e Improvável escrita por J S Dumont


Capítulo 31
Despertando para uma nova vida


Notas iniciais do capítulo

Olá gente voltei!!! Cada cap. mais perto do fim, espero que gostem dele, agora falta só dois, espero ver todos aqui comentando nesse e também no penultimo e no ultimo... Beijos beijos e COMENTEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!



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 31. Despertando para uma nova vida

Isabella Cullen

Tudo fora como num piscar de olhos. Em um momento eu estava ali, naquela casa de campo, com a vida quase deixando o meu corpo. E em outro eu já despertei num outro lugar, como se por um momento tudo não tivesse passado de um terrível sonho, de um horrível pesadelo. 

Olhei para os lados de uma forma agitada, sentindo o suor escorrendo por minha testa, uma mistura de frio e calor, além do desespero de sentir vários aparelhos grudados em meu corpo.

— Amor? Amor? – ouvi uma voz conhecida me chamar. Parei os olhos na pessoa que estava ao meu lado na cama, e vi o melhor rosto que podia ver naquele momento. Edward, ele estava ali ao meu lado, meus olhos marejaram. Ainda mais por não saber quanto tempo eu havia dormido, quanto tempo havia se passado, o que havia acontecido.

— Edward... – eu disse, colocando minha mão em seu rosto. – Achei que nunca mais iria te ver... – vi que os olhos dele marejaram e ele pegou a minha mão segurando-a.

— É tão bom te ver acordada, sabe quando te encontrei naquela casa ferida, por um momento eu pensei que você havia morrido, eu me senti tão culpado e impotente, eu fiquei perdido, foi horrível... Eu nunca mais quero passar por isso, eu nunca mais quero ficar longe de você de novo meu amor, me perdoe, por ter deixado você ir embora... – ele falou, num tom sincero, consegui enxergar a dor em seus olhos, a culpa, culpa da qual ele não tem.

— Aquele carro que escutamos era o seu, foi você que me salvou, que me resgatou daquele lugar, não foi? – eu perguntei numa voz fraca, e com os olhos marejados ele concordou com a cabeça, então eu sorri. – Mais uma vez você foi um anjo, eu só tenho que te agradecer...

— Não, eu deixei você ir embora, não fui bom com você, eu tinha que ter acreditado, eu tinha que ter insistido e não ter deixado você ir, se eu pudesse voltar atrás eu faria tudo diferente, meu amor... – ele falou, se aproximando e acariciando o meu rosto.

— Edward, aconteceu o que tinha que acontecer, nós tínhamos que passar por isso, para sabermos da verdade... E é isso o que importa, a verdade no final sempre aparece! – falei, e então eu senti uma lágrima escorrer dos meus olhos. Senti um alivio de me ver no hospital, livre do Jacob, daquela casa de campo, daquela angustia de estar longe da minha família, de estar longe de Edward.

Embora ainda eu não soubesse o que aconteceu desde que levei um tiro, parece que agora tudo havia se acertado, as peças pareciam ter se encaixado em seus devidos lugares, a verdade havia aparecido. Mesmo que ainda eu não soubesse como Edward apareceu e como ele me salvou.

— Jacob... – falei de repente, olhando para Edward com os olhos arregalados. – O que aconteceu com ele?

Edward ficou calado por alguns segundos, me olhando com um olhar que já indicava que algo grave havia acontecido.

— Ele morreu... – ele soltou, com certa dificuldade, vi lágrimas caindo dos olhos dele, ele logo olhou para o chão. – Assim que cheguei á casa de campo, eu o encontrei saindo da casa, assim que me viu ele entrou no carro e saiu dirigindo em alta velocidade, então eu o segui, eu pedi para que ele parasse, mas ele não me ouviu, ele se jogou estrada abaixo, provocando o seu próprio acidente, eu desci do carro, fui até ele, e perguntei o porque ele havia feito aquilo, foi então que ele me disse que você estava morta e que agora ele iria te encontrar...

Edward passou a mão nos cabelos, fiquei o olhando totalmente incrédula com o que ele estava me dizendo, lágrimas foram escorrendo dos meus olhos sem controle algum, enquanto eu colocava a mão em minha boca, imaginando toda aquela cena que eu não havia visto, mas que não era tão difícil de pensar como tudo pode ter ocorrido. Jacob havia se matado... Ele realmente estava completamente louco.

— Minha nossa! Ele está morto... – exclamei assustada. – Eu era para estar feliz, aliviada, eu não sei, mas eu não estou, eu não consigo, pois eu não queria que tudo tivesse acabado assim e ainda que ele tivesse se matado por minha causa...

— Não foi por sua causa, foi porque ele estava louco Bella! – Edward disse.

— Ai minha nossa, a Esme, nossa, ela deve estar... Péssima! – falei, enrolando em minhas próprias palavras, Edward me olhou, com os olhos vermelhos.

— É, ela está mesmo, foi um baque para ela, ela tinha acabado de saber que foi ele que planejou meu acidente, no mesmo momento que soube do seu sequestro, e logo depois, ele morre, é muitas tragédias acontecendo ao mesmo tempo...  – Edward disse, sentando novamente na poltrona que havia ao lado de minha cama. – Mas ela vai ficar bem, seu pai está ao lado dela, apoiando-a nesse momento difícil, agora se preocupe só na sua recuperação... – ele falou, acariciando o meu cabelo.

— Meu pai! Minha irmã... – falei, sorrindo. – Queria vê-los! – eu pedi, sorrindo, Edward concordou com a cabeça.

***

Como era a primeira vez que eu acordava depois de tudo que aconteceu, o médico quis me ver antes de permitir que eu visse o restante de minha família. Eu ainda precisava de muitos cuidados, pois segundo Edward e o médico, eu tinha perdido muito sangue e tinha aguentado chegar ao hospital por um milagre, precisei de doação de sangue e ainda o meu sangue é B negativo, nem sei como que eles conseguiram á doação de forma tão rápida.

Mas eu não entrei nesses detalhes com Edward naquele momento, minha preocupação era ver o meu pai e Jane, eles deveriam ter ficado desesperados com meu desaparecimento, e eu já estava preocupada com a saúde de meu pai.

Somente depois que recebi recomendações medicas, ele liberou a entrada dos meus familiares, até mesmo chorei quando vi Charlie e Jane entrando no quarto, meu pai se aproximou as pressas, chegou próximo ao meu rosto e acariciou-o, enquanto os olhos estavam brilhantes devido as lágrimas, só de olhá-lo, mais lágrimas foram caindo dos meus olhos.

— Minha filha! É tão bom ver você acordada, achei que meu coração não iria aguentar até esse momento... – ele disse, pegando em minha mão.

— Eu estou bem, graças a Deus, não precisa se preocupar está bem? – falei para ele, soltando a mão dele para tocar o seu rosto, ele sorriu para mim e se aproximou, dando um beijo em minha testa.

— Eu falei para o meu pai que agora tudo vai ficar bem... – Jane disse, olhou rapidamente para Edward que estava um pouco afastado, conversando com o médico, depois voltou a olhar para mim. – Agora que Jacob morreu! Já foi tarde a praga...

— Jane! – Charlie falou num tom de repreensão, Jane deu de ombros.

— Não devemos desejar o mal dos outros Jane, embora ele tenha nos feito sofrer, eu preferia que ele tivesse se arrependido de verdade de tudo que fez do que ter morrido dessa forma trágica, sinceramente se fosse de coração o arrependimento dele até mesmo o perdoaria... – suspirei. – Afinal, é irmão do Edward, eu queria que eles tivessem se entendido...

— Ele era um monstro, nunca iria se arrepender Bella, ele odiava demais o Edward, o suficiente para até tentar matá-lo e olha como você está, até levou um tiro dele! – respondeu Jane, me deixando pensativa.

— Mas o tiro foi um acidente, ele não queria atirar em mim! – eu respondi me lembrando daquele momento em que decidi brigar pela arma e ela acabou sendo disparada, foram momentos de terror e eu tinha impressão de que esses momentos iriam ficar em minha cabeça por um bom tempo. – Foi mesmo um milagre eu ter chegado com vida aqui no hospital, Edward me disse que eu perdi muito sangue...

— Sim, oramos muito para que Deus te salvasse e ele nos escutou! – Jane falou, sorrindo para mim, olhei para o lado e vi que agora Edward tinha terminado de falar com médico e agora estava se aproximando de nós.

— Ainda mais eu tendo um sangue tão difícil de conseguir, foi muita sorte ter esse tipo de sangue no hospital... – falei, observando Edward parar ao lado de meu pai.

— Mas, não tinha esse tipo de sangue no hospital Bella, doaram para você! – Charlie falou, deixando-me surpresa.

— Mas você pai não tem esse tipo de sangue e nem a Jane, quem foi que doou? Foi você Edward? – perguntei, agora olhando para ele.

— Não, se eu tivesse, eu doaria todo meu sangue se necessitasse, mas não foi eu não meu amor... Foi outra pessoa! – ele respondeu.

— Quem foi? – eu perguntei, extremamente curiosa.

— A Tanya! – ele respondeu, deixando-me totalmente incrédula.

— Como? – perguntei, não conseguindo acreditar naquilo que ele estava me dizendo.

***

Eu ainda não sabia de toda a história, mas depois que Edward me contou que Tanya acabou sendo enganada por Jacob e ajudou a nos separar, colocando a chave no motel nas minhas coisas, tudo começara a fazer mais sentido. Fora assim que Edward descobriu a verdade, e ainda Tanya fez o que fez acreditando que estava ajudando Edward. Então tudo que aconteceu foi bem compreensível.

Tanya que por sorte tem o mesmo tipo sanguíneo que o meu, me salvou como uma forma de se redimir, e claro que eu serei grata a ela por toda a minha vida, já que foi graças a sua atitude que eu tive uma segunda chance. Ainda eu queria uma oportunidade de vê-la o mais breve possível, para lhe agradecer.

Porém, eu não iria sair tão cedo do hospital, precisaria de um bom tempo para me recuperar do tiro que levei, era muito ruim ficar de repouso, mas pelo que eu passei até que não reclamei muito da situação.

Edward passava um bom tempo ao meu lado, saia somente do quarto para tomar banho e comer, e também duas vezes quando precisou ir ao velório e ao enterro de Jacob.

Eu também sempre estava recebendo visitas. Já havia vindo o Emmett, a Rosalie. O meu pai sempre estava por perto também, assim como Jane. Eu também podia sempre assistir televisão, mas isso já não era tão agradável assim, já que não se falava de outra coisa nos noticiários que não fosse o meu sequestro e a morte de Jacob.

Esme apareceu dois dias depois que eu estava acordada. Fora logo depois do enterro de Jacob, ela não tinha vindo antes porque segundo ela, ela estava cuidando do velório e do enterro do filho.

Eu não pude conter as lágrimas ao vê-la se aproximar de mim, pois consegui sentir todo o sofrimento que ela estava passando, embora Jacob fosse o que fosse continuava sendo filho dela e ela o amava, afinal, ela que o colocou no mundo e o criou, tinha sonhos para ele, sonhos que devido a raiva e o ódio que ele sentia, ele mesmo os destruiu.

— Bella querida, me perdoa por tudo que meu filho fez com você, acredite minha filha, se eu pudesse ter impedido tudo isso, eu teria... – ela disse, enquanto apertava a minha mão, lágrimas e mais lágrimas caiam de seus olhos. Seu rosto estava vermelho, e os olhos inchados indicavam as noites mal dormidas e muito choro.

— A senhora não tem que pedir perdão, a senhora não tem culpa, ele foi o que foi por escolha dele, não tinha como á senhora impedir! – falei para ela.

— Não sei, seu pai fala a mesma coisa, mas às vezes eu fico pensando se eu não errei em alguma coisa, se eu tinha que ter sido mais dura, se eu tinha que ter imposto mais limites, se fiz algo que o fez pensar que ele não era tão amado... – ela confessou, começando a chorar, senti vontade de me levantar da cama e abraçá-la, mas ainda estava com muita dificuldade para me mexer. Ainda eu sentia muita dor.

— Não, claro que não, foi á senhora que criou o Edward, e olha só o bom trabalho que a senhora fez, então, não se culpe, o problema foi ele e não a senhora... – eu disse, e em seguida soltei um longo suspiro, enquanto via mais lágrimas caindo dos olhos de Esme. – Olha Esme, eu ainda não tenho filhos, mas eu imagino o quanto uma mãe se decepciona quando os filhos não agem ou saem como esperávamos, parece que o instinto materno sempre tem algo que faz a gente se culpar, mas, acredite a senhora deu amor, a senhora ensinou o que é certo e o que é errado, mas é o livre arbítrio, somos nós que escolhemos a luz ou as trevas e infelizmente foi ele que escolheu as trevas, não tínhamos o que fazer... – acrescentei, e Esme concordou com a cabeça, enquanto ainda chorava.

— Eu sei, mas essa dor, não sai de dentro de mim... – ela falou, segurei a mão dela com mais força.

— Eu entendo... Mas é só o tempo que vai curar essa dor! – falei a ela.

— É... Eu terei que aprender a conviver com as cicatrizes! – ela disse, soltando um longo suspiro. Uma lágrima escorreu dos meus olhos, enquanto eu desviava o olhar para o teto do hospital. Era terrível me sentir presa naquela cama, eu queria ter ido ao velório, ao enterro para confortar Esme e Edward. Ás vezes eu me sentia uma impotente, não via á hora de poder sair dali, de poder ajudá-los, de poder consolá-los nesse momento difícil. – Mas pelo menos, você está viva e bem, e em breve sairá daqui e poderá fazer meu Edward feliz! – ela acrescentou, me fazendo acordar dos pensamentos e então eu voltei a olhá-la, com um leve sorriso no rosto.

— É o que mais desejo nesse mundo, fazer o seu filho feliz, Esme! – eu disse, e ela concordou com a cabeça, com os olhos marejando.

— Sabe, eu acredito que você não precisará fazer muito...

***

Algumas semanas depois...

— Ai... Menina, calma, deixa que eu ajudo você! – disse Rosalie, me ajudando a me levantar da cama, prontamente Emmett se aproximou, para também me ajudar.

Eu me apoiei nos dois e comecei a me levantar, eu nem acreditava que finalmente eu poderia dar adeus a aquele hospital. Tudo bem que eu fui bem tratada e bem cuidada ali dentro, mas, eu já estava com saudades da mansão, e também feliz de pensar que eu poderia fazer outra coisa que não fosse ficar deitada, assistindo televisão.

Aqueles dias haviam sido tediosos, mas quanto mais o tempo se passava, melhor eu me sentia ao perceber o quanto eu estou me recuperando, assistir TV ainda não estava fácil, assim como também não estava fácil dormir, já que ainda falavam muito sobre a morte de Jacob e também sobre o meu sequestro nos noticiários, tanto que pela televisão às vezes eu via os repórteres parados em frente ao hospital em que estou internada, eles acompanhavam cada avanço em meu estado de saúde e pareciam estar muito interessados em falar comigo, embora eu não estivesse nenhum pouco interessada em dar entrevista sobre o que aconteceu.

Eu acho que de tanto ver esse assunto na TV, de vez em quando eu acabava tendo pesadelos com Jacob. Não era nada fácil voltar para aquela casa de campo, mesmo que minha volta não fosse real, ainda que seja só sonho, eu sempre acabava acordando totalmente desesperada.

Mas agora seria uma nova fase, eu poderia finalmente me ver livre daquele quarto de hospital, Edward já estava chegando, e nesses últimos dias como sempre ele havia ficado tanto no hospital ao meu lado que quase não ia para mansão, eu sabia que era desconfortável dormir na poltrona, então depois de muito insistir para ele ir um pouco para sua casa e descansar, ele acabou aceitando, mas estou com desconfianças de que o motivo pela qual ele decidiu ir para casa, tenha sido outro. Mas vou acabar tendo a certeza, somente quando chegar á mansão.

— Eu nem acredito que finalmente eu vou para casa! – falei para mim mesma, feliz por minha recuperação, ainda eu sentia um pouco de dor, mas bem menos se comparado algumas semanas atrás. Eu também já me sentia mais forte e conseguia me levantar, ir ao banheiro, andar e me deitar com mais facilidade.

— É tão bom ver que tudo está dando certo... – Emmett falou, sorrindo para mim.

— E o bom que ainda vai dar tempo de você dar uma descansada antes do dia do nosso casamento! – Rosalie lembrou, me fazendo gemer.

— Estou me sentindo á pior madrinha do mundo, era para eu estar te ajudando, e olha só... – falei para ela, voltando a me sentar na cama, agora bem devagar.

— Bella, não fale assim, você não tem culpa do que aconteceu... E tudo já está prontinho, você só precisa vestir um lindo vestido e ficar lá, na sua posição de madrinha! – ela falou, toda sorridente para mim. Eu sorri de volta para ela, era incrível como Rosalie é um amor de pessoa.

— Boa tarde, meu amor! – ouvi a voz de Edward e a porta se abrindo, só então avistei o meu Edward entrando no quarto, trazendo consigo um lindo buque de flores de rosas vermelhas.

— Olha só, que romântico é o homem! – Rosalie falou num tom brincalhão, enquanto Edward se aproximava de mim, e me entregava o buquê e em seguida me dava um demorado selinho.

— Ah amor, não precisava! – falei para ele, acariciando seu belo rosto.

— Claro que sim meu amor, hoje é um dia especial, finalmente você irá sair daqui, e além do mais, você sabe que você merece tudo! – ele me respondeu, me fazendo sorrir ainda mais, segurar o rosto dele e lhe dar mais um selinho.

Eu estava tão feliz, que eu não tinha nem palavras para descrever o quão feliz eu estava. O que era uma prova, de que realmente era Deus me dando uma nova chance. Uma nova oportunidade, para finalmente eu ser feliz.

***

Assim que pude olhar novamente para aquela mansão, não pude deixar de sorrir. Eu já estava morrendo de saudades daquele lugar, eu sabia que era um tanto irônico esse sentimento, já que alguns meses atrás o meu maior desejo era ir embora daquela mansão, e agora, eu estava toda alegre por estar de volta. Era como se realmente eu visse aquela casa como meu lar. O meu lar e o de Edward.

— Estava com saudade daqui? – Edward perguntou, assim que o helicóptero parou no jardim da mansão. Nós descemos e então Edward parou atrás de mim e me abraçou por trás.

— Sim, mas na verdade eu estava com mais saudade de vocês! – falei, olhando para ele, e então ele me deu um beijo de leve. Depois me puxou pelo braço, para entrarmos na mansão.

Assim que Rodolf abriu a porta, já fui me deparando com meu pai, com minha irmã e com Esme.

Com o passar das semanas, a aproximação de meu pai e de Esme fora aumentando, e agora eles estavam até namorando. Eu já imaginava que uma hora ou outra isso iria acontecer, os dois se davam extremamente bem, e a noticia alegrou tanto a mim quanto a Edward, e principalmente Jane, que agora que meu pai e Esme estão juntos, eles iriam morar de vez na mansão.

— Ah que bom que chegaram! – Esme exclamou se aproximando de mim, e me dando um beijo no rosto, depois deu um abraço de leve em Edward.

— É muito bom estar de volta! – falei sorridente, depois cumprimentei meu pai e Jane.

Ainda falei com todos os empregados, que pareciam felizes também pelo meu retorno, principalmente Rodolf que era um ótimo empregado, tão próximo, como se fosse até mesmo da família.

Mas Edward bastante preocupado comigo, já fora insistindo para que eu fosse logo para o quarto, eu resmunguei, afinal, passei tanto tempo no quarto do hospital, que não me agradava a ideia de ir novamente para o quarto, mesmo sendo o nosso.

Mas, depois dele tanto pedir, acabei o obedecendo, deixei a conversa para mais tarde, e fui com ele para o quarto, ele fez questão de me segurar em todo caminho, ajudando-me a subir lentamente a escada. Já que dependendo do movimento, ainda eu sentia dor no local em que levei o tiro.

Assim que passamos pelo corredor e nos aproximamos da porta, Edward fora tomando a frente e abriu a porta do quarto para mim, eu sorri para ele e então passei pela porta, e logo entreabri os lábios ao ver que o quarto estava todo preparado para o meu retorno.

— Agora eu sei porque você venho em casa! – falei num tom brincalhão, parando os meus olhos na mesa, vendo que o jantar estava ali servido e no centro da mesa haviam velas acesas e a cama estava linda, coberta por pétalas de rosas que estavam formadas em formato de coração.

— Eu não podia deixar de te receber assim, já que você não faz ideia o quanto estou feliz em te ter aqui novamente, meu amor! – ele falou, e depois me puxou para dentro do quarto.

Em seguida Edward fechou a porta e se aproximou de mim, parando na minha frente, logo ele começou a acariciar os meus cabelos.

— Ah assim eu vou acabar ficando mal acostumada... – eu disse num tom brincalhão, enquanto colocava o braço em volta dos ombros dele, o sorriso de Edward se alargou.

— Você merece ficar bem mimada... – ele disse, e depois me deu vários selinhos, eu suspirei, encarei Edward por alguns segundos, reparando em cada detalhe do seu rosto, o quanto ele é lindo, o quanto eu amava, o quanto ele era bom comigo e cuidava de mim e principalmente o quanto eu estava feliz em estar ao seu lado.

— Sabe, ás vezes eu acho que estou sonhando... – falei e então suspirei novamente. - Quando eu fui embora da mansão eu tinha ás vezes esperanças de voltar, porque eu acreditava que uma hora ou outra a verdade iria aparecer, mas por outro lado, as vezes eu achava isso tão improvável, pois eram tantas coisa contra mim...

— Eu tinha que ter acreditado em você! – ele falou, enquanto acariciava o meu rosto. – Eu nunca iria me perdoar se você tivesse morrido...

— Você não teve culpa meu amor era eu contra teu irmão, e a gente ainda estava bem no inicio, eu também tinha minhas duvidas referente a você... – eu confessei.

— Que tipo de duvidas? – ele perguntou.

— Você sabe, Jacob arrumar alguma forma de me incriminar e você com raiva colocar minha família e eu na prisão...     

— Eu nunca faria isso!

— Agora eu tenho certeza, você salvou minha vida, me ajudou a encontrar o meu pai, me defendeu do Jacob, você foi como um anjo para mim, eu só tenho que te agradecer meu amor, por tudo de bom que você fez para mim até hoje! – finalizei, Edward então sorriu, aproximou seu rosto do meu e então terminou a aproximação com um beijo.

Eu prontamente o correspondi, sentindo como se realmente eu estivesse num sonho, e se tivesse, sinceramente eu nunca mais na minha vida iria querer acordar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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