Viagens Temporais escrita por violet


Capítulo 6
Capítulo 4 – Parte 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/7537/chapter/6

 

 

 

 

 

Horas depois, após o jantar, Juddy levou os visitantes aos seus quartos. No segundo andar havia um corredor com cinco portas, Juddy abriu uma delas e adentrou o cômodo, a mobília era típica da época, espalhados pelo quarto havia vários castiçais.

 

 

 

- Esse será o quarto em que as garotas irão ficar. – anunciou Juddy.

 

- Maravilha, ficaremos todas juntas! – comenta Estelar animadamente.

 

- Ta, e nós? – perguntou Mutano.

 

- Vocês ficaram no quarto em frente ao das garotas. – explicou o garoto de cabelos castanhos avermelhados.

 

- Ah.... Esse quarto me parece idêntico ao outro. - murmurou Gourry.

 

- Concordo. – disse Zelgadis em resposta.

 

- É que quando Joanne-san soube que viriam para cá, ela organizou tudo hoje, ou melhor, ela apenas duplicou o outro quarto.

 

- Mas como ela sabia que viríamos e que seriamos atacados na praça da cidade? – questionou Robin.

 

- Joanne-san sabe de tudo com antecedência. – explica Juddy.

 

- Ela está começando a me causar calafrios. – comentou Gourry.

 

- Bem-vindo ao clube. – murmurou Cyborg em resposta.

 

- Sintam-se em casa, qualquer coisa, o quarto do lado direito é o meu, e o que fica ao lado é o de Joanne-san.

 

- Okay. – concordou Cyborg.

 

- Até amanhã. – disse Juddy, se retirando e fechando a porta.

 

 

 

 

No quarto das garotas....

 

 

 

- Dividimos o quarto será muito legal. – comentou Amélia. – Nós podemos passar boa parte da noite contando histórias de terror, testando novos penteados....

 

- Será glorioso! – exclamou Estelar, sorrindo de orelha a orelha. – E para acompanhar tanta diversão, posso também preparar um delicioso suco tanamariano.

 

- Não, obrigada. – atalhou Ravena.

 

- Vamos amiga Ravena, todas nós desejamos nos divertir um pouco.... Não é mesmo amiga Lina? – disse Estelar.

 

- Eu vou no voto da maioria. – respondeu Lina.

 

- Então a maioria vence! – comemorou Amélia.

 

- Está bem, pode ser. – disse Ravena por fim.

 

 

 

 

No quarto dos garotos....

 

 

Todos estavam dormindo, no meio da noite, Mutano acorda com sede, após minutos rolando na cama, desistiu de dormir e levantou. Pegou o castiçal sobre uma mesa e saiu do cômodo, rumo à cozinha.

 

 

 

No quarto das garotas....

 

 

 

- Amiga Ravena, você poderia fazer o favor de buscar mais do delicioso líquido de laranja? – pediu Estelar.

 

Relutantemente, Ravena pegou a jarra vazia e um castiçal. Desceu as escadas e ao chegar próximo à sala de estar, ouviu um ruído vindo da cozinha, rapidamente entrou em alerta. Adentrou o cômodo pronta para atacar, e notou que era apenas um garoto verde, sentado no chão.

 

 

- Ravena? Que susto que você me deu. – disse Mutano, pondo-se de em pé.

 

- Percebo..... – murmurou Ravena. - O que ouve com o pote?

 

- Ah.... É que você me assustou e o pote caiu das minhas mão quando tentava tirar ele do armário. – explicou, coçando a nuca.

 

- Entendo.... – disse a empata simplesmente, desviando do garoto e se aproximando da grande mesa no centro da cozinha.

 

Com o seu poder, levantou o pesado jarro e despejou o seu conteúdo na jarra vazia, devolvendo o jarro ao seu devido lugar, levitou a jarra, agora preenchida até a borda de suco de laranja, até as suas mãos e caminhou em direção a porta.

 

- Ravena, espera.... Eu preciso falar com você. – disse o garoto verde.

 

- Pois diga. – disse a empata, depositando a jarra sobre a mesa.

 

- É que desde aquele dia, na floresta, nós não conversamos mais como antes. – Mutano sentia seu rosto corar. – É que desde aquele beijo....

 

- N-não há nada a se falar sobre isso. – interrompeu a empata.

 

- Por que não? Foi algo que aconteceu e não devia ser ignorado.

 

- Eu.... Eu preciso ir. – disse apressadamente, voltando a se dirigir a porta, sendo impedida por Mutano, que a segura levemente pelo pulso.

 

- Por que você sempre foge?

 

- Me solte!

 

- Por que continua a reprimir os seus sentimentos?

 

Os olhos verdes procuravam os violetas, permaneceram alguns segundos assim, sem quebrar o contato visual, Ravena respira fundo e quebra o silêncio.

 

- Eu não posso sentir.... Não devo ter sentimentos.

 

- Sim, você pode, Trigon não existe mais. O que nos impede de ficarmos juntos?

 

 

 

Ravena foi pega de surpresa, não sabia o que contra argumentar para que o garoto a sua frente a soltasse, para poder voltar o mais rápido possível para a segurança do dormitório. Mutano estava tão perto de si, que poderia tocar o seu rosto bastava estender a mão, só então notou tamanha proximidade e o perigo que ela representava para a sua sanidade. Estar tão perto dele a deixava inebriada, o contato dos seus dedos contra a pele do seu braço aceleravam os seus batimentos cardíacos. Perdendo o restante de controle que ainda tinha sobre si, Mutano a tomou nos braços e a beijou.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!