Viagens Temporais escrita por violet
Horas depois, após o jantar, Juddy levou os visitantes aos seus quartos. No segundo andar havia um corredor com cinco portas, Juddy abriu uma delas e adentrou o cômodo, a mobília era típica da época, espalhados pelo quarto havia vários castiçais.
- Esse será o quarto em que as garotas irão ficar. – anunciou Juddy.
- Maravilha, ficaremos todas juntas! – comenta Estelar animadamente.
- Ta, e nós? – perguntou Mutano.
- Vocês ficaram no quarto em frente ao das garotas. – explicou o garoto de cabelos castanhos avermelhados.
- Ah.... Esse quarto me parece idêntico ao outro. - murmurou Gourry.
- Concordo. – disse Zelgadis em resposta.
- É que quando Joanne-san soube que viriam para cá, ela organizou tudo hoje, ou melhor, ela apenas duplicou o outro quarto.
- Mas como ela sabia que viríamos e que seriamos atacados na praça da cidade? – questionou Robin.
- Joanne-san sabe de tudo com antecedência. – explica Juddy.
- Ela está começando a me causar calafrios. – comentou Gourry.
- Bem-vindo ao clube. – murmurou Cyborg em resposta.
- Sintam-se em casa, qualquer coisa, o quarto do lado direito é o meu, e o que fica ao lado é o de Joanne-san.
- Okay. – concordou Cyborg.
- Até amanhã. – disse Juddy, se retirando e fechando a porta.
No quarto das garotas....
- Dividimos o quarto será muito legal. – comentou Amélia. – Nós podemos passar boa parte da noite contando histórias de terror, testando novos penteados....
- Será glorioso! – exclamou Estelar, sorrindo de orelha a orelha. – E para acompanhar tanta diversão, posso também preparar um delicioso suco tanamariano.
- Não, obrigada. – atalhou Ravena.
- Vamos amiga Ravena, todas nós desejamos nos divertir um pouco.... Não é mesmo amiga Lina? – disse Estelar.
- Eu vou no voto da maioria. – respondeu Lina.
- Então a maioria vence! – comemorou Amélia.
- Está bem, pode ser. – disse Ravena por fim.
No quarto dos garotos....
Todos estavam dormindo, no meio da noite, Mutano acorda com sede, após minutos rolando na cama, desistiu de dormir e levantou. Pegou o castiçal sobre uma mesa e saiu do cômodo, rumo à cozinha.
No quarto das garotas....
- Amiga Ravena, você poderia fazer o favor de buscar mais do delicioso líquido de laranja? – pediu Estelar.
Relutantemente, Ravena pegou a jarra vazia e um castiçal. Desceu as escadas e ao chegar próximo à sala de estar, ouviu um ruído vindo da cozinha, rapidamente entrou em alerta. Adentrou o cômodo pronta para atacar, e notou que era apenas um garoto verde, sentado no chão.
- Ravena? Que susto que você me deu. – disse Mutano, pondo-se de em pé.
- Percebo..... – murmurou Ravena. - O que ouve com o pote?
- Ah.... É que você me assustou e o pote caiu das minhas mão quando tentava tirar ele do armário. – explicou, coçando a nuca.
- Entendo.... – disse a empata simplesmente, desviando do garoto e se aproximando da grande mesa no centro da cozinha.
Com o seu poder, levantou o pesado jarro e despejou o seu conteúdo na jarra vazia, devolvendo o jarro ao seu devido lugar, levitou a jarra, agora preenchida até a borda de suco de laranja, até as suas mãos e caminhou em direção a porta.
- Ravena, espera.... Eu preciso falar com você. – disse o garoto verde.
- Pois diga. – disse a empata, depositando a jarra sobre a mesa.
- É que desde aquele dia, na floresta, nós não conversamos mais como antes. – Mutano sentia seu rosto corar. – É que desde aquele beijo....
- N-não há nada a se falar sobre isso. – interrompeu a empata.
- Por que não? Foi algo que aconteceu e não devia ser ignorado.
- Eu.... Eu preciso ir. – disse apressadamente, voltando a se dirigir a porta, sendo impedida por Mutano, que a segura levemente pelo pulso.
- Por que você sempre foge?
- Me solte!
- Por que continua a reprimir os seus sentimentos?
Os olhos verdes procuravam os violetas, permaneceram alguns segundos assim, sem quebrar o contato visual, Ravena respira fundo e quebra o silêncio.
- Eu não posso sentir.... Não devo ter sentimentos.
- Sim, você pode, Trigon não existe mais. O que nos impede de ficarmos juntos?
Ravena foi pega de surpresa, não sabia o que contra argumentar para que o garoto a sua frente a soltasse, para poder voltar o mais rápido possível para a segurança do dormitório. Mutano estava tão perto de si, que poderia tocar o seu rosto bastava estender a mão, só então notou tamanha proximidade e o perigo que ela representava para a sua sanidade. Estar tão perto dele a deixava inebriada, o contato dos seus dedos contra a pele do seu braço aceleravam os seus batimentos cardíacos. Perdendo o restante de controle que ainda tinha sobre si, Mutano a tomou nos braços e a beijou.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!