Viagens Temporais escrita por violet
Os slayers e os titans caminharam lentamente rumo ao vilarejo junto ao lago. A cada passo que deferiam, o nervosismo e sensação de mal-estar de Lina aumentava.
- Você está se sentindo bem? – perguntou Gourry em meia voz, para apenas Lina ouvir.
- Estou ótima. – respondeu a garota, no mesmo tom de voz.
- Não parece.... – insistiu Gourry.
- Você vai ver o motivo quando chegarmos lá. – afirmou Lina, rodando os olhos.
- Este lugar me faz lembrar tanto Tamaran! – Estelar observava cada detalhe do local extasiada com o que via.
- Lembra o seu planeta? – murmurou Mutano incredulamente.. – Não vejo muita semelhança.
- Pra falar a verdade, nem eu, mas vai entende. – comentou Cyborg.
Minutos depois, se encontravam na soleira da porta de Joanne-Sama. Zelgadis estava andando alguns passos à frente enquanto conversava com Amélia, parou em frente à porta, e quando iria levantar a mão para bater á porta, ficou com a mão estendida no ar, pois a mesma se abriu sozinha. Uma senhora veio receber-los, aparentando ter algo em torno de 40 anos, seu rosto cheio, trazia poucas linhas de expressão sobre a pele alva, que contrastava com os espertos olhos castanhos, tinha formas rechonchudas e estatura mediana. Seus cabelos ruivos, jaziam presos em um coque no alto da cabeça anexado por duas varetas ornamentadas, trajava um vestido creme com detalhes em rendas nas mangas.
- Olá, sejam bem vindos! – saudou a mulher abrindo um pouco mais a pesada porta de carvalho porta, cedendo passagem aos visitantes.
- Pessoal, essa é a Joanne-Sama. – apresentou Juddy.
- Prazer em conhecê-la. – cumprimentou Robin.
- Ora, o prazer é todo meu. – disse Joanne-Sama sorrindo calorosamente.
- Como ela adivinhou que estávamos chegando à porta? – cochichou Mutano para Cyborg.
- Não faço a mínima idéia. – respondeu Cyborg, alto o suficiente para apenas Mutano ouvir.
- É que tenho audição apurada. – disse Joanne, alargando o sorriso enquanto fitava Mutano e Cyborg que ficaram estáticos, pelo misto de susto e surpresa que sentiam. – Mas entrem, preparei guloseimas e chá, temos também vinho para quem preferir.
- Eu em.... Isso foi no mínimo estranho. – murmurou Cyborg para Mutano, após Joanne entrar na casa, sendo acompanhada pela maioria do grupo.
- Nem me fale, isso me deu arrepios. – concordou o garoto verde.
- Vocês ainda não viram nada. – disse Lina passando pelos dois e entrando na casa.
A casa era muito mais espaçosa por dentro que aparentava por fora, no térreo havia a sala de estar, sala de música, cozinha e biblioteca, no segundo andar, localizavam-se os quartos. Após a explicação sobre os cômodos da casa, Amélia não agüentou a curiosidade e decidiu perguntar:
- Joanne-San, o que fica naquela porta no final do corredor?
- Ali fica o porão, é onde faço os meus “experimentos”.
- Legal, posso ver os seus experimentos? – pediu Amélia animadamente.
- Claro querida, se alguém mais quiser, pode vir também. – respondeu Joanne.
- Eu quero. – disseram Estelar e Mutano ao mesmo tempo.
- Se eu fosse vocês não ia não. – advertiu Lina. – Vocês podem.... Não gostar do que vão ver.
- Ora Lina, não seja estraga prazeres. – disse Juddy, arqueando uma das sobrancelhas.
- Não estou sendo, só não quero que depois digam que eu não avisei. – respondeu Lina, cruzando os braços em frente ao corpo.
- Não se preocupe, eles não serão tolos de fazer o mesmo que você fez da última vez que xeretou nos “experimentos”.
- E o que aconteceu de última vez? – perguntou Zelgadis, com súbito interesse na conversa.
- Essa é uma estória muito engraçada, foi há alguns anos, a Lina estava.... – Juddy foi bruscamente interrompido por um par de mãos que subitamente pularam ao redor do seu pescoço, junto com elas, havia uma Lina que “soltava fogo pelas ventas” .
- Cale-se, te proíbo de contar essa estória. – esbravejou Lina.
- Calma Lina, Juddy não deve ter feito isso por mal. – disse Joanne puxando Lina para que soltasse o pescoço de Juddy.
- Mas é claro que foi! – disse Lina entre os dentes, tentando se soltar dos braços que a seguravam.
- É lógico que não priminha, jamais eu iria querer te ridicularizar. – afirmou Juddy, sorrindo de forma irônica.
Robin, Ravena, Cyborg e Mutano assistiam à discussão boquiabertos, Gourry apenas ria, adorava o jeito que as feições faciais de Lina se transfiguravam quando estava irritada. Zelgadis atiçava a briga, dizendo coisas como: “bate nele” ou “vai deixar que ela fale assim de você?” , e completamente alheia à briga, Amélia e Estelar foram para a mesa coberta de guloseimas na sala ao lado e começaram a comer.
- Esses doces são deliciosos, não acha? – perguntou Amélia para Estelar.
- São magníficos. – concordou a garota ruiva.
- Ora Lina, Juddy.... Parem com essa briga. – pediu Joanne. – Juddy, você devia dar o exemplo, não vê que assim os amiguinhos da Linazinha vão ficar com má impressão de nós.
Lina quase enfartou ao ouvir as “amiguinhos” e “Linazinha” , sua vontade era de sumir dali, que o chão se abrisse aos seus pés e uma chama incandescente a englobasse e a engolisse.
- Eu não sou mais criança pra você me chamar assim tia. – esbravejou Lina, corando de vergonha e raiva.
- “Linazinha” ?! – exclamou Zelgadis rindo.
- Ora, seu.... – gritou Lina, pulando em cima de Zelgadis, sendo segurada por Gourry.
- Por f-favor Lina, se controle. – pediu Gourry, desviando dos chutes e cotoveladas da garota.
- Me solte, deixe um socar o Zel só um pouquinho. – esbravejava Lina.
Depois de conseguir acalmar Lina, os titans e os slayers puderam se juntar a Amélia e Estelar e experimentar os deliciosos quitutes de Joanne-Sama.
Todos riam e conversavam alegremente, Amélia e Estelar, que se tornaram amigas rapidamente, conversavam sobre os deveres reais e as diferenças entre os reinos de Estelar e Amélia [N/A: Amélia é princesa de algum reino que esqueci o nome x) ], Cyborg e Mutano se ocupavam experimentando os doces de Joanne-Sama, enquanto a ouviam explicar a composição de cada guloseima. Robin conversava sobre técnicas de luta e manejo de espadas com Gourry e juddy, Zelgadis e Ravena compartilhavam poções e feitiços.
De tempo em tempo, Ravena sentia que Mutano a fitava, quando se virava para olhar, ele desviava os olhos rapidamente. Isso a fez lembrar que desde aquele beijo na floresta, eles não haviam mais tocado no assunto e trocaram poucas palavras. Ela sabia que eles tinham que conversar, mas não sabia ainda como tocar no assunto de forma que não a exponha.
Continua....
Oiie, sei que não atualizo a meses, e pesso desculpas.... as razões foram muitas, falta de creatividade/tempo/preguiça =X
Foi mal mesmo...... farei o possível para voltar a postar com regularidade........ Bjuuss ^^
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