Bulma e Vegeta - A incógnita dos três anos escrita por Cordelia Morning MIC


Capítulo 9
Capítulo 08 – Um dia a dois:


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!
Boa Leitura!!



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O Café da manhã correu tranquilo e delicioso, Bulma estava maravilhosamente de bom humor, não acreditava que nada pudesse acabar com ele, até conferir seu celular e ver as fotos enviadas por sua equipe de produção com a última destruição do sayajin, tinha conseguido destruir todos os seus preciosos drones de uma única vez, havia danos até na câmara de treino novinha. Placas inteiras caídas, até um dos painéis estava danificado Ela deu um berro enfurecido voltando-se para ele que terminava de comer um pedaço enorme de pernil e não conseguia entender de onde saíra aquela fúria.

— O que deu em você – Falou com a boca cheia, sem entender tanta fúria, até ela esfregar o celular na cara dele.

— OLHA ISSO!!! VOCÊ DESTRUIU MEU TRABALHO DE SEIS MESES EM APENAS AlGUMAS HORAS!!! – Rosnou enfurecida, ele deu um sorriso malvado, e depois levantou-se puxando-a para perto.  – MEUS DRONES!!! NÃO SOBROU NENHUM!!! VOCÊ MANDOU TUDO PRO CHÃO!!

— Pois é, quebrei todos eles – Confirmou sem remorsos, e depois abriu um sorriso sacana, largando a comida. – Mas quando eu mostrar o motivo você não vai mais gritar comigo! – Falou beijando de leve o pescoço dela, que ficou arrepiada na mesma hora, mesmo que ainda mantivesse a cara de brava. Depois soltou-a indo em direção a porta, tentando esconder a excitação de finalmente mostrar que conseguira conquistar a forma de Super Sayajin. – Vamos! – Falou com jeito autoritário de sempre, já começando a andar em direção ao elevador.

Bulma o seguiu ainda contrariada, tinha tido muito trabalho para preparar todo equipamento, e o cabelo de troll destruíra tudo em uma semana. Estava furiosa queria arrancar a cabeça dela, estava disposta a largar todo o projeto por uma semana para ele ter mais respeito por seu trabalho. Ele seguia na frente, andava altivo e confiante, transbordando orgulho, estava confiante, isso a deixava ainda mais irritada. Quando chegaram na câmara, ele mexeu no painel fechando a porta. Posicionou a esverdeada numa distância segura, e começou a elevar o Ki, a sala chegou a balançar pelo poder, em pouco segundo seus cabelos ficaram dourados e os olhos verdes.

Bulma chegara a dar passos para trás por causa do poder liberado, estava perplexa, seu queixo caíra. Não imaginava que ele fosse conseguir tão rápido, parece que depois de ver o rapaz do futuro também se transformava, aumentou sua gana de alcançar o objetivo. Ela começou a andar em direção do, agora, loiro, que diminui o Ki para que ela pudesse aproximar-se. Abriu um sorriso tão luminoso quanto seu Ki dourado, tinha um misto de orgulho e felicidade.

— VOCÊ CONSEGUIU!! – Falou passando os braços em volta do pescoço dele, dando-lhe um beijo estalado, tinha várias perguntas, Vegeta mantinha um sorriso orgulhoso no rosto, maior ainda vendo a reação da esverdeada. – Quando conseguiu? Como? Por que não falou antes?

— Você faz muitas perguntas! – Falou tentando bancar o carrancudo, mas sem sucesso. Estava muito orgulhoso para conseguir esconder. Queria mostrar a transformação desde que conseguira, mas seu orgulho só permitiu depois que obteve total controle dela. Nem conseguia esconder, o deleite de ver o entusiasmo da esverdeada.

— Nem ouse, esconder o jogo agora!! Me deve um bom motivo por ter destruídos meus queridos drones! – Falou incisiva, puxando-o a cabeça dele para que a encarasse nos olhos. Ele mantinha aquele delicioso sorriso vitorioso no rosto, precisava manter a concentração ou ia acabar agarrando-o.

— Bem.. já que não tem jeito – Falou com desânimo fingido, ainda a encarando, passou a mão pela lateral do corpo da esverdeada, só para sentir sua reação. Aquele dia estava do jeito que ele queria, a tinha em seus braços, conseguira alcançar a transformação de Super Sayajin, e finalmente estavam sozinhos para fazerem o que quisessem. – A primeira vez que alcancei foi quando a nave explodiu, o poder foi tanto que nem meu corpo aguentou. Por isso, acompanhei cada detalhe da montagem da câmara, queria ter certeza que ela seria mais forte! – Ele continuou a narrar cada detalhe da sua semana árdua de treino para alcançar o total controle do estágio. – Então, quando eu testei o poder com força total os drones viraram sucata na mesma hora. – Terminou com um sorriso vitorioso. – Vai me fazer drones mais fortes agora?

— Hum... ainda estou muito irritada por você ter destruí-los...- Franziu o nariz ainda com uma pontinha de irritação, mas vendo ali, lindo loiro e mais forte, não resistiu.-... Mas não se pode chorar pelo leite derramado! – Falou resignada, fazendo o sorriso vitorioso se alargar no rosto do moreno. Ela se afastou dele, nem percebera que continuaram o tempo todo abraçados. Não esperava que o “depois” pudesse ser tão bom. Ela estalou os ossos, e esticou os braços, indo em direção da porta. – Para criar novos drones, preciso analisar o seu potencial atual! Mas antes, é a minha vez de fazer uma surpresa. Espero que não a destrua tão rápido!– Ela virou o rosto para ele mostrando um sorriso misterioso, e depois continuou seu caminho sendo seguida pelo sayajin.

Os dois saíram da câmara, e foram até o laboratório dela, Bulma foi até sua mesa e pegou uma capsula jogou para ele. Agora era ela que mantinha um sorriso vitorioso, cruzou os braços, encostou em sua mesa, e ficou esperando ele abrir a capsula.

Ele ficou analisando o pequeno objeto por um tempo, depois a encarou-a desconfiado. Apertou o botão, logo, pulou em sua mão uma nova armadura, com malha, luvas, botas, e o peitoral. Tudo reluzindo de novo, ele abriu um sorriso, suas vestes de guerreiro, sentira muita falta disso. Odiava treinar com as roupas de ginástica terráquea eram muito fraca e rasgavam com facilidade, precisava trocá-las quase que diariamente.

—Vamos experimenta! Preciso saber se está nas medidas certas! E depois vamos testa-las em ação, preciso medir seus novos parâmetros para construir novos drones reforçados. Já que você não tem piedade deles! – Terminou fazendo bico, estava mesmo sentida pela perda dos seus queridos drones, mas estava mais era querendo implicar com o Sayajin, que parecia que acabara de ganhar seu presente de Natal, analisando cada detalhe da roupa. – Eu aprimorei o design, deve facilitar o voo agora. Anda, veste! – Falou apressada, quando viu que ele continuava perdido analisando a armadura.

Ele nem falou mais nada, começou a tirar o moletom que usava e colocar o uniforme, não havia nada ali que a esverdeada não tivesse visto. Ver as pupilas dela dilatarem enquanto se despia era um brinde que viera junto com o presente. Ela realmente acreditava que ele conseguiria, ver o novo uniforme era a certeza que faltava ao sayajin. Com aquela terráquea a seu lado ele poderia dominar todo universo, não tinha mais dúvida disso.

Terminou de vestir a armadura, e alongou-se animado para treinar. Depois da noite que tivera, um dia de treino era tudo que queria, ela parecia ler sua mente. Quando acabou o aquecimento, foi até ela que havia sentado em sua poltrona para apreciar o espetáculo, puxou-a e a beijo longa e intensamente. Era forma que ele conseguia expressar sua gratidão, era orgulhoso para dizer com palavras mas precisava aliviar aquela sensação do peito.

Os dois se soltaram, apenas quando não tinham mais fôlego. Bulma estava completamente surpresa com a atitude do moreno, mas aquele pequeno gesto fazia seu coração bater mais que bateria de escola de samba. Dava esperança que teria o sayajin para sempre, mas ainda tinha medo de crias expectativas demais e frustrar-se. Ajeitou o cabelo, tentando afastar esses pensamentos, e sorriu, Vegeta havia ficado perfeito no novo uniforme. Não resistindo passou as mãos pelos músculos delineados pelo uniforme, sentiu o corpo do sayajin esquentar, enquanto seus pelos se arrepiavam. Nenhum dos dois podia acreditar na conexão que tinha, precisavam apenas de um toque para querer um ao outro.

— Vamos indo!? – Falou se afastando, antes que fosse agarrada mais uma vez pelas mãos fortes do sayajin. Sabia que se ele a segurasse naquele momento ia esquecer completamente do plano original. – Quero ver sua performance com o novo uniforme!! – Não conseguira segurar a malícia, foi se afastando em direção da porta, antes que agarrasse o moreno mais uma vez, ele conseguia ficar ainda mais delicioso dentro do uniforme.

Chegaram mais uma vez na câmara, dessa vez a esverdeada ficara do lado de fora, junto ao painel de controle externo, havia um grande painel que mostrava o interior da câmara. Vegeta entrara na nave e já ligara a gravidade em 300. Já começando a dar alguns golpes para aquecer, flutuava no ar, sentido o peso da gravidade em seus ombros.

A esverdeada do lado de fora, ativara as poucas simulações que ainda estavam inteiras, e observou a evolução do sayajin. Não importava a dificuldade que apresentava, ele parecia brincar com a situação, sem nenhuma dificuldade. Ficaram assim por várias horas sem nem perceber, pararam apenas quando a fome voltara a bater. Bulma estava adorando ver os resultados, o uniforme se adaptara perfeitamente a forma de Super Sayajin. Mas a câmara precisaria de muitas melhorias para aguentar o novo poder do homem. A cada rajada de ki que lançava a estrutura começava a balançar.

— Já tenho dados suficientes! Vamos comer!? – Falou pelo microfone da nave. O sayajin todo soado e loiro sorriu. Estava adorando aquela transformação dele, ficava ainda mais gostoso lutando com aquele cabelo loiro. Não resistiu e tirou uma foto, mandando para mãe e para irmã, tinha que dividir aquela gostosura com elas.

— Achei que nunca ia falar, estou morrendo de fome! Essa transformação me faz ficar com ainda mais fome. – Falou Vegeta ao sair da câmara, já com os cabelos novamente negros. – O uniforme precisa de alguns ajustes, as costuras de baixo do braço estão repuxando quando eu elevo meu ki, mas fora isso ele está ótimo. – Falou com a exigência autoritária de sempre.

— Ok, vou fazer os ajustes, não esperava que ficasse perfeito de primeira, mas até que funcionou melhor que eu esperava! Vou precisar recalibrar toda a câmara, vou ter que criar novos níveis de dificuldade para a simulações e precisarei de um metal mais resistentes para construir os drones, e também terei que aumentar a resistência térmica deles. – Listou ela anotando tudo no seu tablete pessoal, esticou-se animada já conseguia pensar na estratégia que usaria, pensar em suas invenções faziam ela ficar radiante, tanto quanto os guerreiros Z quando estavam prestes a encarar um inimigo mais forte.

— Mas vai ver isso depois de comermos! – Falou autoritário, tirando o tablete da mão dela. Se a deixasse continuar daquela forma ela esqueceria de comer e iria direto para o trabalho, e acabaria a encontrando dormindo sobre a papelada quando voltasse do seu treino noturno, como já havia acontecido várias vezes.

Ela apenas assentiu obediente, tentando se controlar, ele já havia compreendido como era seu modus operandi. Deu um leve sorriso bobo para ele, era estranho como mesmo mantendo o jeito estoico e rude desde que chegara, havia essas pequenas mudanças. A pose autoritária continuava existindo, mas havia uma preocupação e os pequenos cuidados, como que querendo mostrar que estava disposto a adaptar-se para operar em conjunto com os Brief.

— Por que está me olhando assim? – Perguntou estranhando a reação da mulher, esperava que ela brigasse por ter atrapalhado seus planos.

—Nada, vamos comer...Apesar que acho que teremos que pedir comida, você devorou tudo que a mamãe tinha deixado. E meu pai dispensou todos os funcionários o que significa que o restaurante da corporação está fechado! – Falou Bulma pensando nas possibilidades. – Acredite você não vai querer provar minha comida! O talento culinário ficou todo na minha irmã!

— Então estamos fudidos! – Falou o sayajin começando a ficar rabugento. –Como funciona esse lance de pedir comida? Terei que matar algum animal? Essa cidade não tem muitos animais, só prédios e gente esquisita! – Desde que chegara a Terra nunca havia tido que se preocupar com essas coisas, a Srª Brief sempre preparava as refeições, quando não, o restaurante que havia na propriedade estava sempre aberto.

A esverdeada começou a rir da ideia dele, que a encarou contrariado, ela roubou um selinho dele, pegando-o de surpresa. Estava começando a adorar aquela cara de mau encarado dele, passou os braços em voltado pescoço dele.

—Ninguém caça na cidade, Vegeta. Acho só o Goku ainda faz isso as vezes, mas ele mora no meio do nada! – Falou com um sorriso, já tinha um ótimo plano na mente. – Vamos fazer assim, você toma um banho, se troca e vou te levar para comer numa churrascaria! Você vai adorar, e não teremos que nos preocupar com louças!

—O que é isso? – Perguntou desconfiado, passando os braços envolta da cintura fina dela.

— É um lugar onde eles servem vários tipos de carne, e você só precisa ficar sentado enquanto eles te servem! – Falou soltando-se assim que sentiu a mão forte do moreno começar a subir por baixo de sua blusa. Caso não o parece agora, voltariam para o quarto, e quando acabassem provavelmente todos os restaurantes capazes de suprir a fome do sayajin estariam fechados. – Anda vamos já são quase oito da noite! Nós perdemos completamente a noção do tempo. Se os restaurantes fecharem estaremos perdidos, ficado à mercê de pizza, e precisaríamos de umas mil para matar sua fome!!

Ficar sem comida era uma das piores coisas para um sayajin, convencido se afastou e saiu voando pela janela e fora direto para seu quarto tomar um banho. Bulma fizera o mesmo colocara um dos seus tubinhos bem ajustados, dessa vez vermelho e um escarpam. Os dois encontraram-se no hall, o sayajin usava uma roupa social, calça cinza e blusa creme e sapatos envernizados. Parecia um belo executivo naquele momento.

A esverdeada dirigira o carro esportivo nas ruas iluminadas da cidade, o lugar estava movimentado por ser fim. A grande churrascaria estava lotada, com vários casais e famílias, os garçons passavam de um lado para outro carregando bandejas com espetos com vários cortes de carne.

Uma das recepcionistas guiou os dois para uma mesa afastada, a pedido de Bulma, sentaram –se próximos, ela pediu suco para eles. Vegeta não bebia, e até preferia assim, se sóbrio já era difícil de segurar nem queria imaginar bêbado.

Em pouco tempo já estavam sendo servido, as guarnições foram colocadas na mesa, e os garçons começaram a passar com as bandejas das carnes. O moreno tinha adorado o lugar, os garçons nem conseguiam acreditar o quanto que ele conseguia comer.

—Pelo jeito gostou do lugar! – Falou a esverdeada se divertindo com a voracidade do sayajin, alguns clientes já começavam a falar sobre eles. Ele apenas resmungou qualquer coisa com a boca cheia.

Os funcionários estavam começando a se apavorar com a quantidade de comida que tiveram que preparar em tão pouco tempo. Os garçons quase se batiam indo e vindo com as bandejas, o restaurante praticamente virara um pandemônio. Bulma apenas terminava sua sobremesa tranquilamente enquanto observava o caos. Depois de passar tampos momentos como esse com Goku, nem se abalava, apenas achava graça da surpresa de todos.

Quando finalmente acabara, apenas olhou para esverdeada querendo ir embora. A hora já estavam todos olhando assustado para ele. A esverdeada apenas, pediu o garçon a conta, depois pagou com seu lindo cartão platinum, e com toda finesse, levantou-se junto com Vegeta e foram embora deixando todos embasbacados.

—Esses vermes são muito estranhos – Foi a única coisa que ele disse antes de sair do restaurante, entraram no carro e pegaram a estrada, ainda sendo observados por todos.

—Bem, não é todo dia que alguém consegue acabar com o estoque de carne de uma churrascaria! – Falou ela rindo enquanto prestava atenção no caminho.- Mas não deixa de ser divertido, estava vendo horas dos garçons começarem a trombar! Mas até que eles eram bem treinados! Foi muito divertido!

—Tsc, estava se divertido com o sofrimento alheio! – falou ele, dando um sorriso divertidamente maldoso. – Acho que já te contaminei.

— Querido, não preciso ser contaminada! Eu nasci assim! – Falou Bulma dando uma piscadela divertida. Os dois riram, e conversaram um pouco sobre a situação, ela tinha um lado mal e o sayajin estava adorando isso.

—Você realmente daria uma ótima sayajin! – Falou recostando melhor, pela primeira vez, teve que admiti para si, que não se incomodaria se pudesse ter ela para sempre ao seu lado, seriam uma dupla imbatível tomaria o universo inteiro.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou um pouco curto, mas queria trabalhar um pouco as sutilezas que começam a se formar entre eles.

Espero que tenham gostado!



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