Darkpath escrita por Lyra Roth, João Pedro


Capítulo 14
♡13 -Uma estrada bem curta para o Inferno♡


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoa, que saudade de você e.e
Trouxe mais um capítulo do Matt, espero que goste >.<
Ah, antes que eu me esqueça, vou deixar o link da música que a Nathalie estava cantando no começo nas notas lá embaixo, se você quiser escutar também ^-^ té mais.



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⌘Matthew D. Coleman⌘

Nathalie deu a ideia de ligar a Milla momentos antes de cruzar a porta. Eu havia mencionado que ela havia aceitado trabalhar com a gente e ela adorou a ideia, tanto que mal deixava eu falar ou fazer qualquer coisa que não fosse rir das suas piadas sujas e das cócegas.

Acabou que decidimos levar as pizzas lá "pra casa" sem saber se Milla ia preferir vomitar do que engolir aquele monte de massa estranha. Eu dirigia a Urus enquanto Nat tentava interpretar uma música do The Offspring sobre arranjar emprego. Sim, sério. Estava bem engraçado, graças a Deus consegui manter o álcool longe dela daquela vez. 

— Tem algum problema se eu colocar o corpo pra fora da janela? - Ela perguntou, sorrindo. - Sempre quis fazer isso.

Apertei novamente o botão de fechar, só pra garantir. 

— Eu não quero levar uma multa. - Disse. - E tenho certeza que apreenderiam o carro na primeira oportunidade. 

— Essa lata velha? - Nathalie bocejou.  Aquilo doeu um pouquinho, era do ano passado!

Olhei para a estrada. Estava incrivelmente deserta. Talvez as notícias do assassinato de Mr. Gajeel tenha alertado a população. Cometi o erro de olhar para o retrovisor.

— O que é aquilo? - Perguntei. 

— Asfalto? - Ela sugeriu, e já não havia mais uma mancha branca na estrada. 

— Matt? - Nathalie exclamou. - Matt para!

O carro estava acelerando sozinho. Aquilo era uma Urus 2017, ultrapassava facilmente 400km e agora estávamos quase chegando à essa marca. 

— Ah meu Deus! - Exclamei, pisoteando o freio. Não funcionava, ela continuava acelerando!

— A gente vai morrer! - Nathalie estava bastante assustada.- Matt!

Girei com força o volante quando estávamos próximos à curva, quase matando dois motoristas diferentes de susto. 

— Faz alguma coisa! - Ela berrou, enterrando a cabeça no meu colo. Nathalie não era muito fã de usar cinto de segurança. Ela enterrou as unhas na minha coxa e apretou com força. Engoli em seco e tentei ignorar a dor das cinco "agulhas" na minha perna.  As árvores que eu podia ver bem lá atrás dos prédios do lado da estrada passavam  por mim praticamente brilhando. Eu não conseguia parar de olhar para lá, mesmo estando à cinco minutos da morte!

Tentei apertar o freio de novo e ela ainda não respondia.

— Nathalie, me desculpa! - Gritei. Eu não ia conseguir. A próxima curva se aproximava mais rápido do que a última e eu não tinha controle nenhum. Minha vida miserável estava acabando e eu não conseguia pensar em nada que tenha valido a pena antes de vir pra cá e aí...

— Se acalma Matt! - Nathalie gritou, o que não ajudou em nada a me acalmar. - Ainda temos tempo, FAZ ALGUMA COISA!

Eu não ia conseguir me salvar, já havia aceitado meu destino, mas Nathalie era outra coisa. Eu teria que viver por ela. Girei o volante dezenas de vezes e reduzi marchas sei lá por qual motivo. Eu não estava pensando!

A Urus girou duas vezes e saiu da estrada, praticamente arrancando asfalto. E então... parou.  Ofeguei, sem palavras. Nathalie levantou a cabeça e me abraçou, soluçando. 

— Você está bem? - Perguntei, apertando-a junto a mim. Eu precisava me segurar em alguma coisa.

A resposta dela foi uma gargalhada.

— A gente quase morreu! - Ela não estava rindo como quando meus dedos provocaram cócegasem seu corpo, ria histericamente, como se não conseguisse se controlar. - A gente quase morreu, Matt! Mais um minuto e o tempo acabava e aí gente morria! Foi tão perto foi...

— Vem cá. - Puxei-a para perto de mim. O riso nervoso se transformou em um leve choro, o que fazia bem mais sentido. Quanto às minhas próprias lágrimas, essas embaçavam minha visão. 

— Promete que você vai levar essa coisa num mecânico. - Ela disse, depois de um tempo. 

Encarei o velocímetro, o tanque pela metade, o volante que quase destruira minhas mãos momentos atrás e até a música no rádio que parecia muito irônica. Era meu carro de sempre com um leve cheiro de vodca no painel.

— Prometo. - assenti. Ela se afastou de mim. - Vamos pra casa?

— Claro que não. - Nathalie pegou minha carteira e balançou-a no ar. - A gente ainda tem que fazer a Milla comer pizza vegana. 

— Não pode estar falando sério. - deixei um sorriso escapar.

— Você disse que pagava. - Nathalie sorriu e deu de ombros. - Ah, vai falar que não aguenta uma mortezinha de vez em quando?

Ela, inacreditavelmente, parecia a mesma de sempre de novo. 

— A gente acabou de voar pra fora da estrada! Como você não tá em pânico? 

— A gente ta teve nosso momento de choradeira, que aliás, você não vai contar pra ninguém. - Ela colocou minha mão no peito dela, sobre o coração. Eu praticamente podia ouvir as batidas desacelerando lentamente. - Nunca subestime o poder de uma pizza. - Brincou. 

— Você é doida. - coloquei novamente o carro na estrada, recusando a acelerar mais do que trinta quilômetros por hora.

Foi meio difícil achar uma pizzaria que vendesse o que a Nathalie queria, até porque a gente não se decidia. Ela tentou imitar uma militante vegana entre uma crise de riso e outra e, bem... nunca entendiam se estávamos falando sério ou rindo da cara deles. A gente achou uma Pizzaria na quinta avenida que topou fazer uma pra gente. Nathalie gentilmente se ofereceu pra pagar com o meu cartão. Não reclamei porque, depois do meu carro quase te-la matado, qualquer coisa que deixasse seu dia menos pior era válida. 

Sentei-me numa das mesas enquanto Nathalie conversava, de uma maneira extremamente hipócrita, sobre como todos deveríamos apoiar a causa animal e bla bla bla. Tenho certeza que o hambúrguer que dividimos na loja mais cedo concordaria.

— Oi. - Uma menina loira sentou-se na cadeira na minha frente.

— Oi. - Respondi, desviando o olhar, embora ainda sentisse os enormes olhos azuis me encarando.

— Você é o Matt. - Não foi uma pergunta.

— Como você sabe? - Tentei buscar na memória alguma conhecida distante com tantas sardas no rosto rosado e falhei. Eu nunca tinha visto essa expressão curiosa na vida.

— Você é esquisito. - Ela disse naturalmente, sem se importar em ser educada.

— Eu, pessoalmente, prefiro o termo "exótico". - Brinquei.

Confesso que o riso me encheu de alegria, o que era bem raro quando a piada era comigo.

— Desculpa.- Ela pediu. - Meu nome é Anisa Nadejda, prazer em conhecê-lo.

— Prazer, Srta. Nadexka. - Assenti com a cabeça.

— Nadejda. - Corrigiu.

Silêncio durante algum tempo. Estava ficando estranho e completamente desconfortável.

— Então... - Ela tamborilou os dedos pela mesa. - Como foi matar ele?

— O quê? - Exclamei, quase caindo da cadeira. Não lembrei de Mr. Gajeel naquele momento, na verdade só conseguia imaginar ter atropelado um pobre coitado meia hora atrás acidentalmente.

— Você sabe... - A voz dela abaixou um pouco, como se tivesse contando segredo. - O Malcom!

— Quem? - Afastei a cadeira. - Acho que está me confundindo com alguém...

— Não! - Ela exclamou. - Você é o Matt, não é?

— Sim eu sou, mas eu não matei ninguém. - Podia sentir olhos curiosos dos poucos clientes na minha mesa.

— Eu sei que deve ser difícil contar pra alguém algo assim, mas eu não vou te julgar. - Eu não podia acreditar que ela tava falando sério. 

— Pode confiar em mim, juro.

— Eu já falei que não matei ele! - Qual era o problema dessa menina?

Nathalie apareceu ao meu lado logo depois.

— Oi Mimi. - Ela abraçou a outra menina.

— Nat! - A ex srta. Nadejda exclamou.

— É claro que vocês se conhecem. - Revirei os olhos.

— Matt, essa é a Mimi. - Nat sentou-se. - Ela aparece pra roubar minha comida e assistir pornô às vezes.

O rosto da srta. Nadejda virou algum tipo de tomate enquanto tentava explicar que não fazia nada disso.

— Como eu nunca vi vocês duas juntas? - Perguntei. Sempre que encontrava Nat, ela estava sozinha. Eu ouvia uma fofoca ou outra às vezes, geralmente sobre ela ser estranha e ter notas altas mesmo sem nunca aparecer nas aulas, mas fora isso ninguém parecia conhecê-la.

— Ela me trocou por você e por sua amiga bonita.

— Quem? - Eu também não tinha lembrado da Milla. Será que os freios da Urus estavam com mal contato? Isso acontecia com carros?

— Então... - Nat interrompeu. - O que 'cê tá fazendo aqui?

Os olhos azuis se arregalaram.

— Ele é O Matt, Nat! - Ela apontou uma unha cor de rosa em minha direção.

— Eu sei quem ele é. - Pelo menos eu não era o único confuso por ali.

— Estão falando que ele matou o Malcom! Eu vi, ele jogou o computador na cara dele e...

— Mimi, acalme-se. - Nat cortou. - Olha pra ele, você acha que ele ia conseguir machucar o Malcom?

Perguntei-me o porque de Nathalie chamá-la de Mimi enquanto tentava não me ofender.

— Mas ele...

— Ele não é uma creepypasta. - Nat revirou os olhos.

— Não sou o quê? - Perguntei, aparentemente pro vento.

— Mas ele é todo calado e todo bizarro... Ele parece o Toby! Ou o Je...

— Eu não pareço esse cara! - Interrompi.

— Oi, oi! - Nathalie chamou um dos garçons. - Será que poderia trazer um suco pra gente? Maracujá, por gentileza.

O garçom aceitou com um sorriso no rosto, retribuindo o de Nathalie. Aposto que ele não ia sorrir tanto se estivesse falando com ela na hora do veganismo.

— Desculpa, eu... - Ela olhava culpada para mim. - Eu não queria dizer nada estranho ou te ofender ou...

Parecia que ela ia chorar a qualquer momento.

— Hey, tá tudo bem. - Eu disse, olhando nos olhos dela, que estavam bem abertos por trás das lentes redondas. - De verdade. - Acrescentei antes que ela terminasse com algo como "Por favor, não me mate".

— Viu... - Nathalie começou a rir. - Ele não é um assassino, é so um bobão.

— Hey! - Estava começando a irritar.

— Então você não matou ele mesmo? - Ela junto as mãos na frente do rosto, escondendo a boquinha cor de rosa. Srta. Nadejda parecia um tipo de boneca, poderia se passar por uma se ficasse parada por um tempo.

— Não, eu não matei.

— Nenhum cortinho?

— Não.

— Ah... - Ela parecia decepcionada. Qual o problema dessa garota?

— Anisa, querida... -Nathalie segurou as mãos da loira. - É melhor você ir pra casa, sua mãe deve estar preocupada.

— A gente pode te dar uma carona. - Sugeri, rápido demais. Não conseguia imaginar alguém como ela andando por aí sozinha àquela hora da noite. E se encontrasse algum assassino de verdade e, sei lá... pedisse um autógrafo pra ele? Pelo menos meu carro só tentava me matar as vezes.

— Você é muito gentil, Sr. Coleman. - Ela sorriu, enquanto Nathalie mal disfarçava as gargalhadas. - Minha casa fica bem aqui do lado, mas obrigada assim mesmo.

— Mais sorte na próxima, Matthew. - Provocou Nathalie. - Vem Mimi, eu te acompanho.

— Você vai a pé. - Sussurrei com os dentes cerrados enquanto elas saíam do lugar.

Minutos depois o garçom retornou com o suco que Nathalie pedira. Fiquei algum tempo refrescando-me com o suco roubado que eu paguei. Eu achava que estava sozinho, mas...

"Você cometeu um grave erro." Alguém disse na mesa de trás. Eu não tinha certeza se era comigo, mas a voz me deu calafrios. "Devia tê-la deixado morrer." Já não me importava mais com quem ele estava falando, alguém ia ter que me explicar aquilo! Virei-me abruptamente só para ver duas cadeiras vazias em uma mesa, provavelmente reservada pra um casal.

— Matt? - Nathalie voltou com três caixas de pizza. - To interrompendo você e seu amiguinho fantasma? 

— Não... - Disse, ainda fitando as cadeiras vazias. - Achei que tinha ouvido alguma coisa. 

— Eu ouvi um "chame a Polícia" de um cara muito puto que saiu de um Pálio. - ela riu. - É melhor a gente ir embora antes que ele anote a placa. 

Eu nunca precisei ver quem era esse cara e fico muito feliz por isso.

— Aquela menina.. - comentei enquanto ainda estava no carro. 

— Você gostou dela? - Nat perguntou enquanto, talvez pela primeira vez em toda a sua vida, colocava o cinto de segurança. - Ah Matt, você não tem jeito...

— Cala a boca. - girei a chave lentamente, pois estava com uma estranha impressão de que ia explodir. - Por que chama ela de Mimi? 

Nat riu, como se fosse uma piada engraçada. 

— Que nome ela disse que tinha? Marcela?

— Anisa. - Eu devia ter desconfiado. Já conhecia uma "Anissa" e o nome era bastante estranho, ninguém em sã consciência iria piorá-lo para "Aniza".

— O nome dela é Miruna. - Nathalie disse.

— Esse é ainda mais estranho. - Balbuciei o nome silenciosamente algumas vezes. Era bem fácil de se pronunciar comparado à "Nadejda".

—Na Romênia não é. - Nathalie soltou risinhos e chegou bem perto, perto demais, antes de sussurrar: - E ela gostou de você. 

Meu rosto devia estar queimando naquela hora. 

— Claro, ela acha que eu sou um assassino. - dei de ombros. - Quem não gosta de assassinos?

— Prefiro o Matthew calado ao Matthew irônico. - Nat fingiu um bocejo. - Você não fala tanto perto da Milla, vai ver por isso ela ainda anda com você. 

Finalmente tomei coragem para sair do estacionamento. 

— Acha que ela está bem? - Perguntei. 

— Claro. - Nathalie ligou o rádio e parou de falar por aí. - Canta comigo!

Não pude conter um sorriso. Meia hora atrás ela estava chorando e agora desafinando e dançando animada. Nathalie era uma pessoa bem estranha, mas eu duvido que isso justificava alguém querer que ela morresse. 

— Vamos Matt, deixa de ser chato! - Exclamou.

Suspirei. Eu precisava saber quem era aquele cara e o que ele queria, mas talvez não fosse a melhor hora pra falar de tal assunto. 

Decidi esquecer por enquanto e comecei a cantar junto.

⌘⌘⌘

— O-oi alguém em casa? - Nathalie entrou primeiro, falando bem animada e bem alto. 

Milla quase pulou do sofá. 

— Podem, por favor, bater antes? - ela arrumou a postura. 

— Tá tudo bem? - Perguntei.

— Fecha a porta. - Ela pediu e fez um gesto na direção da mesa. Nathalie colocou as caixas sobre ela (primeira vez que as largou desde que as compramos) e ficou observando Milla.

— Que cara é essa? - Ela sorriu. - Alguém morreu?

 

Alguém tinha morrido mesmo. Outra pessoa, quase no mesmo dia! Os pelos do meu braço se arrepiaram enquanto Milla contava pra gente o que aconteceu.

— Como eu perdi isso? - Nathalie parecia chateada de verdade. - Os cortes onde foram? Sangrou muito? Teve algum tipo de assinatura? Que música ele tava tocando quando morreu? Tem alguma foto?

Ela não parava de fazer perguntas bastante estranhas, uma atrás da outra, exibindo extremo nervosismo. 

— Nat calma! - Exclamei. Milla segurou a mão dela, surpreendentemente ela se calou e ficou olhando a mão que acabara de puxar.

— Não faz mais isso. - Pediu, tentando se recompor. - Desculpa eu... 

— Ta tudo bem, - Murmurei. - a gente te conhece.

— Eu to com medo. - Os furos na minha coxa latejaram. - Matt eu... O que a gente vai fazer?

— Eles vão matar a gente também. - Eu não conseguia parar de pensar nisso. - Isso é nossa culpa, a gente foi mexer com essas coisas do capiroto a gente...

— A gente tem que fazer alguma coisa. - Os olhos de Milla pareciam ser a única coisa sã naquela sala. - Não podemos esperar que mate mais gente. 

— Você tá...

— Tava em pensando em ir atrás dele. Ou dela. - Acrescentou. 

Esqueçam o que eu falei sobre sanidade. 

— Não! - Nathalie e eu exclamamos ao mesmo tempo. Já tivemos nossa cota de medo do mês, eu não queria quase morrer de novo.

— O que aconteceu com vocês? - Milla perguntou. - Na ligação vocês pareciam... diferentes. 

— Não aconteceu nada. - Nathalie respondeu naturalmente. - Obrigada pela preocupação, muito fofo da sua parte. 

— É... nada. - Sussurrei no tom de "te conto assim que ela sair".

— Achei que você, mais do ninguém, ia apoiar isso. - Ela se referia à Nat. 

— Você tem razão. - ela ainda olhava para a pizza sobre a mesa. Pizza vegana tinha um gosto exótico, não era tão ruim, mas não valia uma calabresa. - O máximo que pode acontecer é ele matar a gente. 

Milla colocou a mão no bolso. 

— Ele não vai. - Ela disse. - A gente não vai deixar. 

Nat estalou os dedos. 

— Malcom deixou. - Perguntei-me quem era Malcom antes de lembrar que Mr. Gajeel tinha outro nome. - O machado... Oi foi arremessado por alguém com uma mira muito boa ou... - Ela aproximou o rosto bem perto do nosso. - bem pertinho! Não tinha marcas nos braços ou em qualquer outro lugar e na posição que ele caiu... ele não fez nada pra impedir o assassino, nada! Ela parecia bem estranha de novo, como se tivesse enfiado os dedos em uma tomada enquanto virava uma lata de energético. 

— Você viu o... - Milla começou a dizer.

— Tirei uma foto. - Ela sorriu. Milla e eu trocamos um olhar. - hobby. - Nat deu se ombros 

— Por que alguém se deixaria ser assassinado? - Milla perguntou. - Não faz sentido nenhum. 

—Na verdade explica como conseguiram matar um cara daquele tamanho. - Nathalie sorriu. - Se bem que ele apanhou até pro Matt, então...

— Começou. - revirei os olhos. 

— Enfim. - Milla interrompeu antes que Nathalie dissesse mais alguma besteira sobre mim. Fiz uma anotação mental pra agradecê-la depois. - Vocês estão dentro?

— Claro. - Nathalie mordeu um pedaço da pizza, qualquer parte da relutância anterior havia sumido. - Isso é horrível!

— Frescurenta.— Milla brincou e mordeu seu próprio pedaço. 


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Notas finais do capítulo

O que achou?
De quem era a voz que o Matt ouviu?
E essa loura romênia?
Conta pra gente aí nos comentários ^-^/

Música: Porque você não arruma um emprego?
https://youtube.com/watch?v=LH-i8IvYIcg



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