Filhos De Martino - Enigma Do Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteeeeeeeee



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751519/chapter/4

   Luigi

   Eu a encontrei, ou o Coração a encontrou, do jeito que achei que seria, até o pequeno ataque era de se esperar. Alguém como ela, uma garota maluca e linda, mais linda que maluca ou não. Nunca se sabe.

   Leve e divertida depois da crise existencial. O Coração tem uma história, uma bonita e triste história e ainda agora, enquanto caminhamos pela noite de Florença, eu sinto falta dele.

   Me acostumei a usa-lo e principalmente, a criar histórias. Sonhar com esse encontro.

   ─ Pensativo. – Ela diz me olhando, que maldição é essa garota linda. Que jeito de sorrir é esse que me tira o fôlego.

   ─ Pensando que você é melhor do que pensei, ficava criando teorias sobre a garota dos cabelos coloridos.

   ─ Que bom que surpreendi. Minhas teorias sobre o ladrãozinho turco eram as piores. Ah! Teve uma vez que imaginei que ele roubava para criar três irmãozinhos muito pobres e abandonados, mas achei que era péssima ideia, por que desse modo eu não poderia odiá-lo.

   ─ Até que não foi tão longe assim. – Conto a ela que volta a me olhar interessada, a noite está estrelada e paramos de caminhar sobre a ponte para encarar o rio Arno. As luzes de Florença se refletem na água e a imagem é dourada e viva. As águas escuras e calmas contrastam com o dourado das luzes noturnas.

   ─ Já me conta suas mazelas, agora me ajuda a achar umas pedrinhas. – Ela pede olhando para o chão, a ideia é mesmo boa, causar reboliço na placidez do rio. Junto algumas, bem mais do que ela. Sorrimos quando voltamos para o muro. – Tem mais que eu.

   ─ Se deu mal.

   ─ Me dá umas. – Ela tem me tomar e me afasto fechando as pedras entre o abdômen e as mãos.

   ─Sai, para de me tomar coisas. O ladrãozinho turco sou eu, não você. – Ela ri, depois faz uma careta e se volta para o rio. Atira a primeira pedra que afunda sem qualquer emoção. – Nem sabe. Aprenda com o mestre.

   ─ Vai lá, mestre dos magos.

   ─ Tenho um pônei chamado Uni. – Ela me olha com um ar divertido. – Ok, é mais da minha irmã agora, mas quando eu era criança amava os dois.

   ─ Que fofo. Atira. – Ela provoca. Me preparo, brinquei muito disso na infância, viajando com o papai e parando a beira de lagos, vindo aqui com meus tios e fazendo competição com Matteo. A pedrinha da quatro pulos sobre a água antes de afundar. Angel faz uma linda carinha de inveja.

   ─ Ah! Me ensina! Luigi, quero muito aprender essa arte.

   Leva meia hora para ela acertar, caçamos pedrinhas pelo menos três vezes até que ela consiga e quando a pedrinha salta quatro vezes sobre as pedras ela pula em comemoração.

   ─ Angel, vice-campeã.

   ─ Metido.

   ─ Chega de rio, daqui a pouco vamos estar atirando cadeados. – Fazemos careta os dois, procuro sua mão e a puxo de volta para caminhar pela ponte, gosto de sua mão presa a minha, não solto e ela não se importa.

   ─ Acha que aquele carrossel ainda está na praça? Sabe aquele dos cavalinhos?

   ─ Sim, vamos. – Me lembro dele outro dia mesmo. Todo iluminado, tinha fila e desisti. Deixamos a ponte caminhando com pressa, como se tivéssemos um compromisso.

   Compromisso? Droga, eu tinha um. Meus tios vão me matar, se sobrar algo deles depois que Emiliano Sartori os esfolar. Que se dane, é ela, a garota dos cabelos coloridos, meses a sua espera. Nada parece mais urgente do que estar aqui.

   No segundo seguinte estou convencido e deixo a preocupação de lado.

   ─ Um gelatto! – Ela aponta a gelateria. Boa ideia, entramos os dois.

   O balconista nos sorri paciente, as pessoas costumam levar uma vida se decidindo, não eu, eu tenho experiência na arte de sair para tomar gelato e de todas as coisas que sinto falta na infância, estar amarrado ao papai é a que mais tenho saudade.

   ─ Mascarpone com pera, para mim e você? – Pergunto a ela.

   ─ Aquele. – Ela aponta rindo, o rosto corado. Não consigo conter o riso. – O que? Deixa de ser ridículo.

   ─ Moranguinhos do bosque para o anjo de cabelos coloridos. – O rapaz vai preparar e sorrio. – Você é do tipo...

   ─ Não sou de tipo nenhum. Isso é só um gelato. – Ela reclama. Me faz rir e desejar beija-la. Ainda vou beijar, mas por que correr com isso? A noite ainda está principiando.

   Pago os dois e deixamos a loja tomando gelatto e conversando sobre o mundo de sabores que só crescem a cada dia.

   ─ Ali! – Ela aponta exultante o carrossel funcionando com luzes e música, girando seus cavalinhos num circulo infinito.

   Terminamos o gelatto assistindo as crianças brincarem. Vamos ver se ela tem coragem. Normalmente as pessoas se sentem envergonhadas e aderir a uma brincadeira de criança.

   ─  Vamos? – Convido e ela apenas caminha na minha frente. O homem que recebe os bilhetes e abre a pequena cancela sorri para os dois.

   ─ Casais apaixonados adoram o carrossel.

   ─ Ele me ama demais, vai me pedir para casar com ele. Não vai, amor? – Ela brinca e toco o coração com a mão direita.

   ─ Sim, eternamente sim.

   Quando ela ri, enche a vida de luz e rio com ela, montamos lado a lado. Girar e girar de mãos dadas. Ela abre o outro braço, joga a cabeça para trás, extraordinário. Sim, sua beleza, o riso e força que vem dela. Meu coração dispara sem medo, nunca fui de ter medo.

   Saltamos antes do brinquedo parar de girar e ela perde o equilíbrio, eu a seguro, a pequena e delicada garota dos cabelos coloridos, está em meus braços.

   O caleidoscópio de todas as cores brilha em seus olhos e reflete seus cabelos, meus olhos se encontram com os dela e tem um pouco da luz colorida que nos cerca refletindo neles e então nada mais me interessa, só a boca que espera a minha sem cerimônia.

   Me curvo para tocar seus lábios e envolve-la ainda mais, o beijo tem qualquer magia diferente e preciso me convencer que é o ambiente, e nada além disso, o que sei realmente e isso parece definitivo, é que esse anjo colorido me pegou por inteiro e tem a boca mais bonita que já vi e o beijo mais quente que já troquei.

   O carrossel para de girar, ainda assim não conseguimos parar de nos beijar, entregues ao que sentimos ficamos ali, nos beijando enquanto crianças nos empurram subindo e descendo do brinquedo até que ele retoma sua função infinita de girar e só continuamos o beijo.

   Me afasto um leve segundo, só para encarar o sorriso suave e divertido, os olhos brilhantes.

   ─ Avisei que beijaria você.

   ─ Eu que te beijei. – Rebato. Ela ergue uma sobrancelha e morde levemente o lábio.

   ─ Nesse caso... – Angel me puxa para si e toma a iniciativa. Voltamos a nos beijar enquanto o brinquedo gira.

   Só na parada seguinte, quando as crianças voltam a empurrar é que temos força para nos afastar e saltamos do brinquedo.

   ─Aceitou? – O homem pergunta e nos olhamos.

   ─ Ele implorou, tive um pouco de pena, felizmente ele é bem bonito.

   Rindo ela me puxa pela mão e seguimos pela noite de Florença, mais uma garrafa de vinho, dois sanduiches de queijo e um banco de praça são nossos companheiros por um longo tempo.

   ─ As mazelas, conte! – Ela se lembra.

   ─ Nenhuma mazela, vida boa e fácil, um sortudo.

   ─ Disse que foi adotado. – Angel se lembra.

   ─Quatro anos, minha mãe morreu e meu pai nos entregou, Fabrizio tinha oito anos, eu quatro e Austin um ano. Fabrizio me achava irrequieto e eu era mesmo, ele tratou de arrumar pais para nós. O garoto é esperto, escolheu os melhores. Meu pai é o cara mais incrível que conheço, minha mãe é linda, elegante, tenho mais uma irmã, Beatrice, e uma gata dissimulada que se faz de inocente em público, mas quando estamos sozinhos fica me provocando. Morgana.

   ─Somos eu e meu pai apenas, mamãe... você sabe, morreu quando eu tinha dezessete, disse que não devia ficar presa a rotina e aos dezoito, quando recebi a herança da parte dela da família mergulhei no mundo.

   ─Seu pai aceitou bem? – Ela ri.

   ─Ele adora mandar a secretária me telefonar e fica ao fundo esbravejando, mas eu o amo e ele me ama e quando estamos juntos somos felizes.

   ─ As viagens acabaram? – Pergunto muito mais interessado na resposta do que deveria.

   ─Não tenho ideia, Luigi, não tenho planos, não estudei, não consigo me ver na rotina de uma universidade, gosto do mundo, das pessoas que moram nele, de conhece-las, não tenho pressa, nem direção. Não sei se fico, se vou embora. Não sei de nada. Só que essa é uma linda noite.

   ─ Linda. – Concordo com ela. Terminamos o sanduíche ainda falando sobre as belezas do mundo, contando sobre viagens, lugares e pessoas que conhecemos.

   O vinho se vai também. O riso toma conta a cada aventura dela ou minha. Não sei direito quem se põe de pé primeiro, mas lá estamos nós a caminhar mais pela noite, aspirar o perfume, aproveitar o silencio que vai tomando conta das ruas quando a madrugada vai ganhando força e nos beijamos de novo sob a estatua de Perseu.

   Seguimos caminhando pela noite, sem qualquer plano ou direção, só andando, rindo, trocando beijos e conversando. A madrugada toda nós dois passamos juntos terminamos sentados na praça de Michelangelo.

   A melhor vista de Florença. Ela se senta cruzando as pernas e faço o mesmo. Dá para ver toda Florença, durante o dia é o ponto preferido das noivas para tirarem fotos.

   ─ Com sono? – Pergunto a ela que nega em silêncio. Encaro o céu. – Gosto do amanhecer. – Conto a ela. De como o dia vem chegando, os primeiros pássaros, os carros, a luz chegando, as pessoas. O despertar do dia é mesmo um espetáculo.

   Os olhos dela parecem marejar, ela desvia o rosto, tem ainda muita dor na despedida dela e sua mãe, Angel finge estar curada, mas ainda não está, sinto isso quando ela aperta o Coração na mão direita e sei que fiz bem em cuidar dele até eles se reencontrarem.

   ─ O amanhecer me emociona. – Ela conta sem conseguir me olhar. – Da minha casa dá para ver o Duomo. Não é nada demais, só que... fiquei com ela no último amanhecer de sua vida e foi... bonito.

   ─ Que sorte a sua. Não sei nada da minha mãe biológica, não sei como aconteceu e se ela me amava. É que tenho tanto amor agora que me acostumei a não me importar com aquilo, mas acho que se pudesse ter a chance que teve... teria sido importante.

   ─ Sim, eu... eu gosto de me lembrar, não sou sempre assim, emocional, mas ter o Coração... – Ela me sorri quando diz. – De volta me tocou. Eu o dava como perdido para sempre.

   ─ Não sabia que existia um herói pronto para resgata-lo e traze-lo em segurança.

   ─ Não. – Ela diz rindo. Se arrasta até chegar mais perto de mim e toca meu rosto. – Luigi... tão gato e cheio de atitude. Vai me beijar ou vou ter que fazer isso sozinha?

   ─ Sempre implorando por mais. – Digo antes de tomar sua boca e quando por fim nos separamos não sei quanto tempo depois, é dia.

   Sol, pessoas, buzinas e a cidade acontecendo em seus pequenos detalhes que para olhos desatentos não tem qualquer significado, mas são o motor que faz a cidade viva.

   ─ Preciso ir. – Ela suspira.

   ─ Também preciso. – Me ergo trazendo a pequena Angel comigo. Limpamos a poeira das roupas e trocamos um beijo. Toco o Coração. – Tchau Coração. – Beijo a joia e depois a dona dela, sorrimos.

   ─ Acha que ele me traz você de novo? – Angel me pergunta e afirmo.

   ─ Agencia De Martino. – Aviso. – É só... você sabe. – Angel concorda. Volta a me beijar. – Tchau.

   ─ Café da manhã? – Ela convida.

   ─ Sempre implorando. – Digo oferecendo a mão que ela aceita e deixamos a praça.

   Nos sentamos num pequeno café, ninguém acha nada demais, ninguém se importa se parecemos dois malucos com cara de quem bebeu vinho demais e passou a noite em claro. É Florença.

   Comemos como um casal apaixonado, trocando beijos e riso, falando bobagens e dividindo a comida,

   ─ Eu pago. Convidei.

   ─ É o mínimo. – Brinco assistindo ela oferecer seu cartão.

   ─ Gosto disso em você.

   ─ Minha beleza?

   ─ Também, o jeito natural, sem fazer cena ou charme.

   ─ Eu sou um cara muito especial, Angel, não pense que o Coração escolheu aleatoriamente.

   Ela me olha levemente espantada, qualquer coisa que desconheço passa por seu olhar quando ela o toca e depois nega num movimento quase imperceptível.

   Beijo seus lábios, aspiro o suave perfume dos cabelos, hora de ir. Ela sabe e eu sei, não estamos prontos.

   ─ Agência De Martino. – Eu repito.

   ─ Talvez vá conhecer seu trabalho.

   ─Talvez eu esteja a sua espera. – Ela morde de novo o lábio inferior.    Aproveito para imitar seu gesto beijando e depois mordiscando sua boca. Então só caminho para longe ou nunca mais faço isso. Eu a encontrei. Toco o peito em busca dele. Sinto falta. Eu merecia uma réplica. Devia ter pedido uma a ela.

   Vou direto para a agencia, passa das oito e tenho uma muda de roupa por lá. Ganho olhares curiosos quando passo pelas pessoas, não me importa, sorrio e cumprimento todos até minha sala, tomo um banho revigorante no meu banheiro, adoro que esses meus tios são muito criativos e pensaram até nisso.

   Quando sento atrás da minha mesa a porta se abre e parece que tio Filippo vai me morder.

   ─ Quanta insanidade, tio.

   ─ Diz que ela era a garota. Diz que a encontrou, que ela é tudo que sonhou, que foi um encontro de almas, por que só isso pode explicar simplesmente ter deixado Emiliano Sartori esperando.

   ─ Ele está a minha espera ainda? Achei que meia hora e ele entenderia que eu não fui.

   ─Ah ele entendeu, todo mundo entendeu, seu tio Enzo entendeu, eu entendi.

   ─ Isso foi ironia?

   ─Ironia é você estar vivo. Por que diabos não foi, Luigi?

   ─Eu fui. – Essa é a verdade, ir eu fui, tecnicamente estive lá.

   ─Não me tira do sério, garoto. – Meu tio Enzo entra na sala. Olha de um para o outro. É uma boa hora para ele começar a me defender.

   ─ Começaram sem mim? – Ele diz se sentando.

   ─ Tio Filippo está com insanidade. – Aviso e meu tio Enzo engole o riso.

   ─ Chegou bem a tempo de me ver esmagar esse... projeto de...

   ─ Filippo e Enzo em começo de carreira. – Meu tio Enzo é mesmo o cara. Sempre foi. Tio Filippo faz careta e se senta.

   ─ Conta espertinho. Onde se enfiou?

   ─ Eu a encontrei. – Aviso sorrindo. – A garota dos cabelos coloridos e eu simplesmente não pude ficar longe, depois de me chamar de ladrãozinho turco e gritar pelas ruas nos entendemos e ela é incrível.

   ─ Turco? – Tio Filippo pergunta.

   ─Eu sei, loucura não é tio?

   ─ Vocês dois... – Tio Enzo balança a cabeça. – Ela te chamou de ladrão, podia ter se enfiado numa bela confusão, ir preso e só conseguem...

   ─Ela é toda pequena e meio perfeita, fomos tomar um vinho e depois outro e ficamos perdidos pela noite e vimos o dia amanhecer e então tomamos café da manhã juntos e eu estou aqui e ela não. – Isso me enche de algum sentimento confuso. Deixei nas mãos dela decidir, de certo modo, eu a procurei por meses, esperei por ela, agora é a vez dela fazer algo sobre isso.

   ─ Se apaixonou? – Eles perguntam juntos.

   ─ Claro que sim. Como não me apaixonar.

   ─ De que tipo de paixão estamos falando?

   ─Do tipo que os tios perdoam não ir a uma reunião importante e quem sabe perder um grande negócio.

   ─ Espertinho ele. – Tio Filippo resmunga, fico de pé, tenho trabalho, devia dormir, mas estou cheio de energia. – Não acabamos.

   ─ Posso ouvi-los enquanto...

   ─Senta. – Tio Enzo avisa e obedeço. Me sento e olho para os dois.

   ─ Pronto. Acabem com a alma livre de um jovem sonhador e apaixonado.

   ─ Fico com o jovem dramático. – Tio Enzo avisa. – Esse lugar é seu. – Ele diz com as mãos mostrando a sala. – Tudo que trabalhamos por anos pertence a você. Por que só você pareceu pronto e decidido a estar aqui.

   ─ Verdade, acha que erramos? Quer dizer, Enzo, acha que nosso trabalho é chato e por isso só o torto do Luigi topou mergulhar nessa?

   ─ Filippo...

   ─ Ok, segue. – Meu tio se cala.

   ─ Luigi, tem vinte e dois anos, uma vida toda pela frente e na sua idade eu estava.

   ─ Trabalhando feito um condenado e sofrendo de amor. – Meu tio Filippo interrompe mais uma vez.

   ─Tem todo direito de viver. – Meu tio Enzo decide encurtar a história. – Merece, se vai levar isso, essa empresa como seu futuro, esse é o momento de fazer tolices, ou não, quem pode saber se esteve certo em simplesmente... pensamos que algo tinha acontecido.

   ─ Desculpem.

   ─Só... assuma suas responsabilidades, você tinha uma reunião, faltou e não deu qualquer desculpa, não avisou, deixou um homem ocupado a sua espera, tínhamos um grande negocio a caminho. Agora concerte isso.

   ─ Eu?

   ─ Você, com a ajuda do tio Filippo aqui. – Enzo toca seu ombro. – Afinal ele foi para casa e largou a responsabilidade de algo grande em suas mãos.

   ─Apoiado tio. – Eu digo gostando da ideia de não ter que ir sozinho enfrentar o homem.

   ─ Já que resolvemos essa parte, vou trabalhar.

   ─Eu também. – Tio Filippo fica de pé, pelo visto vai me deixar sozinho. – Ela é bonita? – Afirmo. – Como se chama? De onde é?

   ─De lugar nenhum, se chama Angel, um anjo colorido.

   ─Fofo! Bom trabalho, acho que Emiliano vai estrangular você, se chegar até ele é claro, possivelmente ele nunca mais vai recebe-lo. Boa sorte.

   Fico sozinho, suspiro e pego o celular.

   ─ Matteo, essa lua de mel não vai acabar nunca mais?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSSSSss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filhos De Martino - Enigma Do Amor(Degustação)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.