Deixei minhas coisas prontas, e desci para preparar o almoço antes que Charlie chegasse. Coloquei o frango no forno, e fui checar meus e-mails.

Liguei o computador, que por um milagre não demorou a ligar, conectei a internet e depois aos meus e-mails. Enviei um e-mail a Renee avisando que estava indo para Jacksonville e fiquei de ligar para confirmar o dia em que iria, e o horário.

Tirei o frango do forno, e arrumei a mesa. Lavei a pouca loça que havia na pia e pude ouvir a viatura chegando.

-Olá. – Charlie cumprimentou.

-Oi pai, o almoço já está pronto. – falei, enquanto ele guardava as armas. Charlie se serviu, e eu fiz o mesmo. Ficamos um bom tempo em silêncio, até que Charlie falou, enquanto lavava sua loça.

-Consegui sua passagem para hoje as 16:00.

-Que bom. Minhas coisas estão prontas. – falei, e ele assentiu.

-Não se atrase, eu passo aqui ás 14:00. – Me deu um beijo e saiu. Olhei para o relógio, 13:12. Lavei a loça que sobrou, guardei tudo e fui me arrumar.

Tomei um banho, que deve ter durado pelo menos 20 minutos, coloquei uma roupa (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=18982514) e peguei o telefone para ligar para Renee.

-Alô. – ela atendeu no terceiro toque.

-Oi mãe, tudo bem? – perguntei.

-Bella, sim, está tudo bem, e por ai? Eu recebi seu e-mail, você vem quando? A não importa, eu já estou em casa te esperando chegue a hora que quiser, e por sinal, como você me avisa assim, em cima da hora que você vai vir para cá? – ela desembestou a falar.

-Respira mãe. – Falei, e ela pegou um pouco de ar. – Eu irei hoje, chegarei ai lá pelas 21:00, ok? Eu te explico tudo depois. – falei calma.

-Está bem, estarei te esperando no aeroporto. Beijos. – falou e desligou. Ouvi Charlie chagando, e corri para pegar minhas malas no quarto. Consegui carregá-las facilmente pelo fato de serem somente duas.

Charlie apenas buzinou na frente de casa, já que estávamos atrasados. Peguei minhas malas, coloquei na viatura e entrei também. A hora no carro foi silenciosa, nem eu nem ele falávamos uma única palavra, era somente o som de nossas respirações, e, no meu caso, o bater do coração.

-Bem, acho que era isso. – Charlie falou quando saiamos do carro. Olhei para ele e sorri, o dando um abraço, que ele retribuiu sem reclamar.

-Até mais pai, vou sentir sua falta. – Falei para ele.

-Eu também filha, agora vá que já estão chamando seu vôo. – Ele avisou e eu concordei. Peguei minhas malas e andei até dentro do aeroporto, confirmando a passagem e despachando a bagagem, para logo depois embarcar.

Da janela do avião eu consegui perceber o quanto a cidade era pequena, pelo menos se comparada a onde eu irei agora.

...

Uma hora de carro até Port Angeles, mais uma em um pequeno avião para Seattle e depois mais 5 até Jacksonville. Foi esse o tempo que utilizei para poder ver minha mãe novamente. Corri para lhe abraçar, e acabei por derramar algumas lágrimas de saudades.

-Filha, senti tanto a sua falta. – Minha mãe disse, também chorando.

-Eu também mãe, eu também. – confessei, e avistei Phil. O abracei também, mas sem dizer nada.

-Vamos pegar suas malas, e irmos para casa. – minha mãe me puxou, e eu e Phil a seguimos, sem muitas alternativas. Entramos no carro, e seguimos até a casa de mamãe, no centro da cidade.

Casa:

-É linda. – falei a olhando.

-Você vai gostar do seu quarto, tenho certeza. – ela afirmou, e nós entramos. Eu não pude prestar muita atenção na decoração, mas percebi que a casa era linda.

Sala:

Cozinha:

Os outros cômodos eu não pude ver, somente o meu quarto, que cá entre nós, é lindo.

-Perfeito. – falei para minha mãe sorrindo.

Quarto:

-Sabia que você iria gostar. – minha mãe falou. – venha, vamos desfazer suas malas. – me puxou pela mão, abrindo as portas do guarda-roupas e as malas.