Konoha Hiden – Tsuki Uchiha escrita por King


Capítulo 1
Capítulo 1 – Tsuki Uchiha ou Haru?




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Uchiha Sasuke estava em uma de suas viagens para se redimir de seus pecados, ou seja, Haruno Sakura estava sozinha com uma criança de um ano que era um explorador, um menino de cabelo róseo e olhos verdes, características nada comuns para um herdeiro do clã Uchiha.

—Sakura. –              

A rosada abria pouco a pouco seus olhos exaustos, ela estava cansada depois de cuidar do primeiro filho por tantas horas, eram evidentes as olheiras que se formavam ao redor de seus olhos verdes. Ela mirou sua atenção na velha amiga de infância, Yamanaka Ino que tinha em suas mãos um copo cheio de uma bebida escura e quente; café.

—Eu sou visita na sua casa, não durma. – A mulher solicitou emburrada.

—Eu não fiz café. – A Haruno se lembrou após dar um gole na bebida quente. –Por quanto tempo dormi? –

—Uma hora. – Ino também bebia café de outro copo.—Sua casa estava uma bagunça. –

—Desculpa, Tsuki esta me dando trabalho. – Sakura deu mais um gole na bebida. —Ele acordou enquanto eu dormia? –

—Sim. – Ino respondeu e bebeu outro gole de café. —Ele queria brincar por isso o levei na caixa de areia, voltei e preparei o café. –

—Entendi. – Sakura deu outro gole. —Ele esta lá fora. –

Só então a rosada se tocou do que escutou e tratou de ficar em pé rápido, fazendo com que sua companhia não fosse capaz de entender aquela agitação, foi então que ela explicou, Tsuki aprendeu a andar fazia quase duas semanas e desde então estava se tornando um explorador, deixa-lo sozinho seria um perigo. As duas correram imediatamente para a porta e quase derrubaram ela, foram para o lado direito da casa onde tinha um parquinho com areia e não encontraram a criança que estavam procurando.

—Quão longe ele poderia ter ido? Ele só tem um ano. – Ino olhou preocupada para a amiga.

—Mas ainda é um Uchiha. – Sakura a lembrou.

As duas começaram a procurar pela criança ao redor da casa, mas não havia sinal daquela criança que carregava o sangue Uchiha. Depressa expandiram a busca e foram por quadras e mais quadras da vila, até as duas se reencontrarem em uma ponte com água corrente, na beirada dela residia um chocalho semelhante ao símbolo que a mulher de cabelo rosado conhecia. A ponte era próxima da casa, e tinham peixes na água que poderiam atrair a atenção de um bebê.

—Tsuki. – Sakura sentiu um aperto em seu peito, já derramando algumas lágrimas.

—Vamos, só tem uma direção esse rio. – Ino corria na frente enquanto comentava aquilo.

E isso foi feito pelas duas, percorreram todo aquele rio por horas procurando por uma criança de cabelo rosado que ainda pudesse estar vivo, pouco a pouco mais gente se reunia para ajudar naquela busca, mas não encontraram o corpo. Isso machucou o coração da Haruno de um jeito que ela jamais imaginou que iria, uma dor que nunca sentiu antes. Seu primeiro filho com Uchiha Sasuke estava morto. As buscas pelo corpo foram cessando quando a madrugada chegava, pouco a pouco os membros iam diminuindo. Sakura havia perdido um filho afogado pelo rio. Era isso que começaram a acreditar pelo menos, pois outra coisa aconteceu. Enquanto as duas procuravam sozinhas a criança, ela já estava sendo encontrada por um visitante da vila, por uma mulher e seu marido que passaram pela Vila da Folha para venderem frutas e legumes que cultivaram na fazenda, quem mesmo o encontrou foi a mulher e fez uma rápida respiração boca-a-boca, e se alegrou quando ouviu o choro da criança.

—Quem jogaria um filho no rio. – A mulher falou enrolando a criança na própria roupa. —Vamos ficar com ele, pai? – Ela dirigiu sua atenção ao homem que acompanhava ela.

—Não é como se alguém fosse voltar por ele, mãe. – O homem respondeu agitando uma das mãos. —Agora vamos, não gosto de deixar os cavalos esperando. –

Os dois saiam da Vila da Folha e se dirigiam para uma carroça que até algumas horas atrás havia caixas cheias de frutas e legumes, agora estavam vazias, e os cavalos pastavam. O homem, lá pelos seus quarenta anos com cabelo escuro e olhos ônix, pele bronzeada pelos anos tomando sol, foi o primeiro a subir na carroça e depois estendeu a mão para a mulher, também lá pelos seus quarenta anos, cabelo rosado bem claro mostrando não cuidar do próprio e olhos ônix também, sua pele era bronzeada por ajudar sempre o marido. Ambos na carroça partiram em retorno ao lar agora acompanhados de um bebê, algo que não imaginaram que teriam juntos.

—Que nome vai dar a ele, mãe? – O senhor perguntou olhando para o menino com interesse. —Mesmo pra alguém que se afogou, ele tem energia. –

—Sim, pai. – A mulher falou enquanto brincava com o menino. —Haru, o que você acha, pai? – A mulher perguntou enquanto sorria, Haru era o nome do falecido pai de seu marido.

—É um bom nome. – Ele acariciava a cabeça da criança. —Não é mesmo, Haru? –

Ele perguntou para o bebê nos braços de sua esposa, não com sua voz normal, mas uma que as pessoas normalmente usam com crianças, aquilo rendeu uma boa risada do menino, e aquilo era contagioso já que eles também começaram a rir. Se eles tinham interesse de saber de quem aquela criança era? Não. Afinal acreditavam que o menino havia sido jogado no rio por alguém que não tinha meios de cuidar. “Konoha é um lugar sombrio às vezes” o senhor pensou isso enquanto acariciava os cabelos róseos da criança, ele não sabia mas sua esposa também pensava aquilo.


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