Perfect Duet escrita por LittleFairy


Capítulo 7
Capítulo 7 - Better in time


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaa! Voltei com mais um capítulo para vocês... Desculpem a demora, mas o bônus foi escrito a parte do que já tinha pronto, então demorou um pouco, espero que gostem desse PVO do Oliver e perdoem algum erro, revisei, mas as vezes escapa alguma coisa.
Se puderem escutem a música que eu coloquei, escutei ela enquanto escrevia (até por isso o título kk), acho essa música muito lindinha, então fica a sugestão!
Prometo tentar escrever um PVO William, quem sabe narrando a viagem para encontrar Felicity.
Tenho mais uma noticia para vocês que acompanham a história, esse é o penúltimo capítulo já!
Mas ainda teremos o último e o epílogo. Então espero que estejam gostando.
Mais uma vez agradeço a todas que comentam a fic, é realmente especial e eu amo ler todos. Então um super beijo: Suh Souza, Isabelle (sim você é vidente :D ), Little Queen, Bruninha, Pequena Rosa, Francine Queen, Debora Cristina Oliveira!



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Música

POV Oliver

Coloquei-me em frente a todos os presentes no salão do parlamento, meus olhos vagaram a procura dos olhos azuis familiares, mas não a encontrei em nenhum ponto, fitei minha irmã que se limitou a sacudir a cabeça em sinal negativo. Suspirei, pelo visto ela tinha ido mesmo.

— Oliver Jonas Queen – Malcolm Merlyn fala alto – é com imenso prazer e orgulho hoje, perante todos do parlamento de Starling, que declaro você Rei Oliver I – coloca a coroa em minha cabeça e todos fazem uma pequena reverência e em seguida aplaudem, ele me puxa para um abraço e sussurra – seu pai teria orgulho do homem que você se tornou.

— Obrigado – digo ainda o abraçando e depois de soltá-lo sou abraçado pela minha irmã que fala quase em um suspiro “sinto muito”, aquelas palavras eram o suficiente, Felicity havia ido embora e talvez nunca mais nos víssemos.

Após cumprimentar os presentes segui com a minha mãe e o restante da família para o palácio, como costume houve um cortejo e eu acenava para os moradores que aplaudiam a mim e a antiga rainha.

— Oliver – começa emocionada – você será o melhor rei que Starling poderia ter, sei que saberá tomar as decisões certas e será um governante justo e honrado – aperta minha mão e respondo com um sorriso, beijo-lhe a testa – eu te amo meu pequeno grande príncipe – diz meu antigo apelido, continuo sorrindo.

Logo chegamos ao palácio e dispensei Diggle e Lyla e segui para o escritório do meu pai. Peguei a garrafa de whisky e me servi um copo, sentei de frente ao enorme retrato dele e comecei a divagar – queria que o senhor estivesse aqui hoje – tomo um longo gole da bebida e fecho os olhos um instante – sabe, fico pensando o que o senhor teria achado dela? – solto uma risada abafada e bebo mais um gole e sinto as lágrimas voltarem com as lembranças.

— Robert acharia divertido o jeito atrapalhado e até estabanado dela – escuto a voz da minha mãe, assusto-me, pois não tinha visto-a – mas conhecendo seu pai, uma mulher que se posiciona como aquela garota sempre fez realmente teria o conquistado, assim como conquistou a todos nós – fala sentando ao meu lado.

— Uma pena que tudo não passasse de uma mentira – falo com mágoa e termino de beber o liquido em meu copo sentindo-o queimar minha garganta.

Sinto sua mão sobre a minha como se quisesse me acalmar, olho para ela e vejo-a me encarar séria – quando sua raiva passar pense bem, tente ver além da sua mágoa, afinal olha o que ela fez hoje mais cedo – me aconselha e levantando-se completa – sim a senhorita Smoak mentiu, mas sejamos francos, quem nunca mentiu? – anda até a porta e antes de sair vira-se para mim – tente descansar um pouco filho.

Fico mais um tempo encarando a parede com a foto do meu pai abraçando minha mãe e resolvo que precisava tentar dormir um pouco, a noite passada foi horrível e não dormi absolutamente nada.

Os dias foram passando e tratei de ocupar minha cabeça em cuidar do reino e me aproximar de William, que desde a chegada de Felicity estava mais comunicativo. Descobrimos coisas em comum e aproveitei essas coisas para aos poucos ir conquistando meu filho.

Hoje mesmo estávamos cavalgando rumo a cabana que era do meu pai, e assim como eu fiz a primeira vez que fui com meu pai para lá, William me perguntava coisas sobre minha infância e eu relatava histórias minhas com Tommy e Thea e em como ela era a mais rápida de todos e por isso o apelido de Speedy.

Chegamos ao nosso destino e ajudei-o a desmontar o cavalo, abri a porta e senti como se fizesse anos que não ia ali e tentei ignorar a parte que queria recordar que fora com ela que estive ali da última vez. Mostrei todo o lugar e ascendi à lareira, o inverno ainda estava no começo e fazia muito frio.

— Pai – olhei em sua direção e meu coração bateu mais forte, eu me pegava sentindo isso toda vez que ele pronunciava essa palavra – eu poderia ir com a tia Thea ver a Felicity em Central City? – fiquei estático e sem reação com aquela pergunta, devo ter ficado muito tempo em silêncio porque o vi abaixar a cabeça e dizer baixinho – tudo bem se você não deixa, posso dizer para a Liz que quem sabe na próxima eu possa ir.

 - Você tem falado com ela? – sabia que meu filho sentia falta dela, mas não sabia que eles se falavam a ponto dele ser convidado para viajar para visitá-la.

— Sim, eu e a tia falamos com ela sempre por mensagem ou telefone, gosto muito da Lizzy, ela cumpriu a promessa de não se esquecer de mim e até me deu o livro que ela mais gostava – estava sorrindo enquanto contava isso, meu coração balançou naquele instante – então, posso ir ou não? – pergunta um pouco ansioso por minha resposta.

— Pode sim Will – digo sem conter um sorriso ao ver a felicidade estampada em seu rosto. Ficamos mais um tempo ali e depois resolvemos voltar. Logo que chegamos meu filho correu contar a novidade para a tia enquanto eu ia para o escritório rever alguns documentos.

Uma batida na porta chama minha atenção e vejo Tommy entrar sorridente – Oliver, há quanto tempo não o vejo – seu rosto parecia estar paralisado com um sorriso nele.

— Verdade – desvio os olhos da papelada e me levanto estendendo a mão para lhe cumprimentar e dou um breve abraço batendo em suas costas – como estão as coisas? Qual o motivo de tanta felicidade? – aponto para seu rosto

— Conheci uma pessoa – diz e aponto para que sentasse e nos sirvo whisky e após entregar seu copo me sento a sua frente – ela é incrível, teimosa, linda e uma companhia agradável – o encaro contendo o riso – acho que desta vez estou apaixonado cara – encosta-se mais no sofá bebendo.

— Fico feliz por você – sou sincero com o que digo – encontrou com William antes de vir aqui? – ele nega e quando vou contar a novidade meu filho entra correndo pela sala.

— Tio Tommy, tio Tommy – abraça-o com empolgação e vejo minha irmã entrar rindo atrás dele.

— Hey campeão, tudo bem? Qual o motivo de tanta alegria? – rimos e Will abre um enorme sorriso em sua direção.

— Papai me deixou ir visitar a Lizzy – dá uns pulinhos enquanto ganho um olhar surpreso do meu amigo – esqueci, não contei para a vovó, já volto – e sai correndo.

— Nossa! Nunca o vi tão feliz assim – minha irmã comenta e Tommy concorda com ela, aceno com a cabeça em concordância com eles – mas Ollie, preciso te falar algo...

— Thea – a interrompo – não quero saber dela, alias, já estou fazendo muito deixando meu filho vê-la – sou ríspido e minha irmã cruza os braços e me olha irritada, ponho a mão na cabeça me preparando para a briga.

— OLIVER JONAS QUEEN – fala meu nome alto e irritada – chega de agir como uma criança birrenta – bate o pé no chão e se aproxima de mim – você vai me escutar, se depois do que ouvir não quiser ir atrás dela eu vou entender – me jogo cansado na cadeira e gesticulo com a mão para que ela prossiga – Ollie, a Felicity não mentiu sobre o que sentia por você – abri a boca para retrucar, mas ela calou-me erguendo a mão a minha frente – primeiro me escuta, depois fala e faz o que quiser.

‘Descobri a verdade e a confrontei no dia do coquetel, fiz um acordo com ela para que ficasse o quanto precisasse e fizesse a melhor matéria sobre você – me olha intensamente – mas com conteúdo verídico, as pessoas precisavam saber a verdade, estava ficando insustentável esconder aquela história. Felicity aceitou sem titubear, diferente de qualquer jornalista ela é uma pessoa boa e de caráter. Eu li o artigo dela, mesmo quando contou a verdade sobre William, ela escreveu de forma que não o expusesse tanto e amenizou os danos. Ela gostava de você, queria ter te contado, pois sabia que as coisas iam ruir se descobrisse de outra forma e foi o que aconteceu – termina me encarando, sinto como se minha cabeça fosse explodir, escuto a voz de Tommy que posicionara ao lado de Thea.’

— Fora o que ela fez por você lá no parlamento, a garota mostrou a verdade mesmo quando você a expulsou – abro a boca e nenhuma palavra sai, meu coração bate e posso escutar os pulsos no ouvido – não é preciso ser um gênio para perceber que o carinho dela pelo William era genuíno, Thea jamais deixaria que se aproximassem tanto se não o fosse, eu vi o olhar dela para você enquanto dançavam, só existiam vocês no salão – aproxima-se e me dá um tapinha no ombro – meu irmão, não seja idiota, mais idiota na verdade, vá atrás dela. Construa uma linda história com a loirinha – dito isso se afasta – adoraria continuar aqui , mas preciso ir, tenho um encontro com a minha doutora.

— Sabe que Tommy tem razão – concordo com a cabeça – antes de eu ir e deixá-lo com seus pensamentos, há mais uma coisa – olho-a com surpresa, o que mais teria, afinal, descobrir que sua irmã sabia de tudo já era algo e tanto para digerir – antes de ir embora, Felicity deixou uma carta comigo para te entregar quando a raiva passasse, creio que este seja o melhor momento – me entrega um papel um pouco surrado e com manchas de lágrimas, seguro-o como se minha vida dependesse disso – espero que faça a escolha certa para você Ollie – beija minha bochecha e retira-se.

Sozinho naquela sala minha mente divaga para todos os momentos bons que tive com Felicity, suspiro e resolvo que leria a carta, apesar de que estava decidido que precisava dela e iria atrás dela.

“Oliver,

Sei que neste momento as coisas estão muito complicadas e pode até ser que você nunca leia esta carta ou me perdoe um dia. De toda forma, meu coração deseja que leia e entenda: errei, muito, em esconder de você a minha verdadeira identidade. Mas pensa, se eu tivesse te dito o que de fato eu era, deixaria que me aproximasse? Claro que não! Nada do que vivemos teria sido possível. Pode achar que não foi real, mas cada segundo e cada beijo que tivemos foi real para mim, tão real que escrever essa mensagem está partindo meu coração em micropedaços. Minha intenção não era que descobrisse nessas circunstâncias, queria ter dito na noite em que nos beijamos pela primeira vez. Cuide do Will, o pequeno precisará de você firme e forte por ele, aliás, seu filho é uma criança maravilhosa e se um dia eu me tornar mãe quero que seja tão especial quanto ele, acho que isso está no DNA dos Queens. Desculpa as palavras meio bagunçadas e uma carta curta, mas eu não sabia o que dizer mais.

Um dia quem sabe nos esbarramos de novo, neste momento espero que possamos ao menos sermos cordiais ou quem sabe amigos, pois não acho que me queira de outra forma. Estou partindo hoje para Central City, não quero forçar minha presença para você, mas prometo que as pessoas saberão a sua história real e não a farsa que criaram a anos atrás.

 Se cuida e mais uma vez desculpe pela bagunça que causei.

Com carinho,

F.S.”

Lembrei-me da noite em que estávamos no jardim e ela tentou me contar, mas sai e deixei-a lá para resolver algo com minha mãe. Não havia mais dúvidas, segui para o quarto de Thea e entrei no mesmo encontrando-a ao telefone com Roy, ao ver-me ali desligou após despedir-se dele – Ollie, tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – me olha preocupada.

— Sim, aconteceu – faço uma pausa tentando organizar meus pensamentos – aconteceu que preciso ir atrás dela, preciso buscar Felicity, na verdade fui um idiota, eu nunca deveria ter deixado-a ir. Amanhã irei com vocês para Central City – minha irmã arregalou os olhos, mas abriu um sorriso enorme – mas antes de irmos vamos parar em um lugar – ela me encara com muita curiosidade e sorrio – mas depois te conto, vá descansar, amanhã teremos uma viagem pela frente.

Essa noite quando deitei me permiti pensar naquele lindo par de olhos azuis e me permiti sorrir abertamente – eu vou recuperar você Felicity Smoak – fecho os olhos e pela primeira vez em dias durmo rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Entãaaaaaaaaao?? O que acharam? Digam-me, pls!
Beijo grande, até o próximo



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