P.O.V. Vlad.

Já faz um tempo que eu vim para o Novo Mundo. Eu estava passando por uma rua onde havia sempre esta feira noturna quando eu a vejo. 

Ela conversava com o vendedor de flores. Seus cabelos estavam mais vermelhos, mas era ela.

Eu passei para o outro lado e ela olhou para o lado contrário.

—Linda.

Ela olhou para mim.

—As flores, milady.

—Milady? Acho que essa é a coisa mais esquisita do que já me chamaram. De onde você veio?

—De muitos lugares.

—Isso não é uma resposta, mas tudo bem. Bom, boa noite.

Eu recitei os nossos votos que eu havia transformado num poema.

—Meu poema favorito.

—Fala de uma alma precisar da outra.

—Eu sou a Clary. Clarissa, mas todos me chamam de Clary.

—Vlad.

Eu beijei a mão dela.

Então seus lindos olhos castanhos se perderam, como se vissem algo que ninguém mais podia.

E um garoto veio.

—Clary! O que você tá vendo Clary?

—Tem uma bomba.

—Onde?

Um suicida atacou e logo a praça inteira começou a explodir.