Doce Vingança escrita por Lizzy Di Angelo


Capítulo 2
Capítulo 2 - O universo não contraria gente rica


Notas iniciais do capítulo

Já estou de volta o/
Espero que estejam gostando e que tenham uma boa leitura, até os comentários ♥



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Talvez a parte mais divertida daquilo tudo fosse que Lyra não estava errada, assim que as duas garotas atravessaram as enormes portas do colégio, um vento, que Rose não fazia a menor ideia de onde havia surgido, jogou seus cabelos para trás e todos olharam para si. Se sentia a protagonista de algum clichê sem tamanho, um daqueles que elas maratonavam para rir do sofrimento dos personagens e de sua estupidez (não que fosse admitir que já haviam chorado assistindo uma ou duas vezes).

Quase deu risada ao ouvir Lyra sussurrar um orgulhoso “o universo não contraria gente rica”, mas controlou a gargalhada e se limitou a tirar os óculos de sol, começando vários cochichos pelo corredor. Seus olhos azuis passeavam com certa frieza sobre todos aqueles alunos impressionados, e ainda havia a loira com sua constante pose de capa de revista e os olhos dizendo um atrevido “faz melhor” para todos que a encaravam. Sentiu uma mão grande tocar seu ombro, e por dois segundos entrou em pânico, pelos menos até ouvir um gritinho animado partir de Lyra.

—Zabini! –a loira exclamou, quase que em uma comemoração, e quando Rose finalmente entendeu toda aquela situação, aqueles dois já estavam se abraçando como se não houvesse amanhã.

—Lilás! –exclamou de volta, dessa vez abraçados apenas pela cintura. –Rose Weasley, você está sensacional.

Luke Zabini costumava andar com Scorpius Malfoy e Albus Potter, mantinha uma fama de mau, mas era quase que impossível deixar de ter certa simpatia por ele depois de algumas conversas. Lhe dava um sorriso quase que gentil, que Rose não pode evitar de corresponder.

—Não acredito que depois de tanto tempo sem me ver, Luke Zabini, a melhor das recepções que você poderia fazer é errar meu nome. –Lyra comentou com certo desdém, Rose sabia que a família da garota e a de Zabini eram amigas, e eles se conheciam desde o nascimento.

—Continua a mesma de quando tinha cinco anos, Lyra, inclusive na altura. –o garoto devolveu debochado.

—A sua língua continua tão grande quanto antes também.

—Agora eu finalmente vou poder dizer que dormi com você e todo mundo saber quem foi a gata. –ele brincou, os olhos de Rose se arregalaram levemente, mas para sua surpresa, Lyra deu risada.

—No máximo você dormiu no mesmo berço que eu, Zabini, nem tente ganhar fama com a minha beleza. –as sobrancelhas claras se mexiam em um desdém divertido, Luke abraçou a garota mais uma vez.

—Não estou precisando da sua beleza pra ganhar fama, mas ela sempre me impressiona. –deu uma pausa curta e soltou à loira. –Vejo vocês mais tarde, meninas, preciso ir na direção. –e então ele foi andando e deixou as duas garotas por ali, um segundo sinal tocou.

—Estamos atrasadas, Lyra. –Rose comentou começando a andar apressada.

—Ei, somos novatas, estávamos perdidas. –a loira devolveu risonha.

—Você estava perdida nos olhos do Zabini, no máximo. –Lyra riu da brincadeira da amiga, Rose tocou o botão e esperou pelo elevador.

—Deus que me dibre. –murmurou, as portas se abriram e ambas se juntaram a um elevador cheio de garotas com uniforme de líder de torcida.

—Então Rose Weasley decidiu voltar? –uma garota perguntou em meio ao grupo, Rose arqueou as sobrancelhas não muito gentilmente para Sarah Chang. –O que espera conseguir, Weasley?

—Você realmente não tem nada melhor para fazer, Sarah? –a ruiva perguntou, apertou o botão do terceiro andar e encostou seu ombro coberto pelo uniforme contra a parede de aço, não estava exatamente motivada a discutir com aquela garota.

—Oi, você sempre se veste de Coringa para vir para a escola? Não pega bem. –Lyra comentou gentilmente, seus olhos cinzentos brilhando inocência, tocou o ombro da garota como quem oferecia um conselho.

—Do que você está falando? –perguntou confusa, parecia levemente atordoada, Lyra gostava de dizer que era esse efeito que causava nas pessoas. Rose apenas queria assistir o que sua amiga pretendia com aquilo.

—É que você ri como uma idiota e tem cara de palhaça, aí pensei que era cosplay. –a loira falou, arrogância pingando em cada silaba.

—Quem você acha que... –Sarah se quer teve tempo de terminar sua resposta, os olhos claros de Lyra estavam arregalados de horror e pousados sobre a própria mão no ombro da Chang.

—Ai meu Deus. –sussurrou chocada, Rose quase tampou os ouvidos, esperando pelo ataque que viria da amiga. –Ai meu Deus, Rose. Rose, me ajuda. Meus Deus, eu ‘tô tocando uma Prada falsificada, Rose.

Sarah empurrou a mão de Lyra para fora da alça de sua bolsa, suas bochechas corando levemente, enquanto Rose ria e Lyra quase gritava que precisava de álcool gel rápido para limpar suas mãos. As garotas pareciam quase que assustadas, algumas escondiam suas bolsas atrás das costas, tentando mantê-las longe da neurótica da falsificação. O celular de Lyra escapou de seu bolso e mergulhou direto para o chão, o elevador apitou, Rose se jogou para o lado, as portas se abriram, e então, Albus Potter entrou no elevador.


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