Filhos de Marttino - Doce do Amor(DEGUSTAÇÂO) escrita por moni


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Presentinho da madrugada!!!



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Matteo

Tomo um gole do café quente, encaro as ruas úmidas de Florença através da vidraça do café. Giulia funga ao meu lado, vó Pietra a envolve. O silencio nos toma. Meu pai envolve minha mãe que se recosta em seu ombro.
O dia está cinza. Os últimos dez dias tem sido assim, chuva do lado de fora, saudade e tristeza do lado de dentro.
Foi colocar os pés em Florença na volta do meu mochilão e o meu celular tocou. “Preciso que interrompa a viagem e retorne para casa, filho” eu sabia que algo tinha dado errado e apenas disse que estava chegando. Não tive coragem de saber quem. Preferi a angustia da dúvida a certeza de quem seria, felizmente Luigi estava comigo e me guiou para casa.
Soube depois que no caminho ele se informou. Vó Emilia faleceu de um ataque do coração pela manhã. Quando cheguei tudo já estava sendo providenciado e olhando para vô Erico eu sabia que não levaria muito tempo, não pensei que em menos de dez dias ele simplesmente não acordaria.
Que tipo de amor é tão forte que não permite que uma vida se imponha mais tempo que a outra? Não me lembro de ver minha mãe tão frágil, não me lembro do meu pai sendo tão forte por ela.
Giulia sempre foi muito apegada aos dois. Principalmente ao meu avô e realmente achei que por ela, ele suportaria mais tempo, mas não. Ele se foi o mais cedo que pode e no fim, nem me sinto o direito de ficar bravo. Ele não suportava a vida sem ela. Não queria se acostumar e nos restou aceitar.
Toda família se reuniu para o funeral do meu avô, reunidos pela segunda vez em menos de dez dias para dois funerais. Nossa família não passava por isso desde muito tempo quando meu tio Giovanni morreu. Sei que eles não era tão ligados como agora, nem estavam assim reunidos.
Me lembro que uma vez vô Erico se desculpou comigo, por seus erros do passado, erros que ele insistia em dizer que me prejudicaram. Não me lembro desse tempo. Não me lembro do tempo em que vivemos eu e minha mãe com Domenico. Tudo que me lembro é dos meus pais juntos e felizes. De antes, nenhuma memória. A mim, isso não causa nenhuma dor, mas causou em todos os outros e vovô e vovó se ressentiam disso.
Apesar de terem quase a mesma idade de vó Pietra, eles eram infinitamente mais velhos. Cansados, da vida difícil e do peso da culpa, envelheceram mais rápido.
Nunca quiseram ir morar em definitivo na nossa casa, mamãe contratou dois enfermeiros de dia e dois a noite, íamos todo tempo vê-los, de fim de semana ficavam conosco. Giulia estava sempre a cerca dos dois.
Olho para minha irmã apoiada no ombro de vó Pietra. Sinto pena de não poder aplacar um pouco sua dor. Não a queria sofrendo. Foram todos para casa, mamãe quis dar uma volta, sabemos que ela vai ter que tomar providencias difíceis. Esvaziar a casa, se desfazer das coisas deles.
Ela é tão forte, eu admiro isso, admiro mulheres assim, mas posso entender que todo mundo, as vezes é frágil e que bom que meu pai pode cuidar de tudo.
─ Estivemos aqui vovó, se lembra? – Meu pai questiona e ela afirma.
─ No funeral da sua mãe, paramos nesse mesmo café, ficamos apenas os dois. Tempos difíceis. – Minha avó se lembra e papai concorda. – Dessa vez é diferente, somos todos uma família realmente e vamos estar juntos para superar isso, Bianca.
─ Sim, Pietra, eu sei, no fundo eu sabia que estava chegando ao fim e que eles iriam juntos, por que eram muito ligados.
─ O vovô nem tentou. – Giulia chora e vovó a abraça. – Queria que ele tivesse se esforçado. Por mim.
─ Ele sabia que era uma menina forte, que enfrentaria a dor e se recomporia muito rápido, querida.
Vó Pietra faz Giulia se sentir obrigada a respirar fundo e superar, como se devesse isso ao desejo dos meus avós e isso é bom. Deixo a xicara sobre o pires.
─ Matteo! – Mamãe me chama e olho para ela. Os olhos vermelhos pela dor, linda, minha mãe é a mulher mais bonita que conheço, ela procura minha mão sobre a mesa e prende seus dedos aos meus. – Obrigada. Cuidou de tudo junto com seu pai, sei que não foi fácil.
─ Eu queria fazer isso por eles, mamãe. Se quiser posso ir a casa e...
─ Não. Ainda não consigo fazer isso, mas quando chegar a hora, eu mesma vou fazer isso. Não me rendo com facilidade, nem quero que vocês dois façam isso. Vamos superar a tristeza e ser felizes, é o que eles esperam.
─ Tem razão, mãe. Ouviu Giulia? – Minha irmã balança a cabeça concordando. – Vamos para Vila? – Eu questiono e mamãe faz que sim.
─ Vamos sim, quero ficar fora uns dias, vai ser bom para todos nós. Estar perto da família ajuda.
Penso em minha tia Kiara, ela aprendeu algumas receitas com a vovó. Quando abriu a loja, vovó chegou a ajuda-la, Depois não teve mais ânimo, mas tia Kiara ficou mesmo triste. Como todos nós, mesmo quem não tinha muito contato com eles, ficou triste por nos ver tristes.
Meu pai paga a conta e seguimos para mansão. Uma parte da família já voou para Vila e seguimos assim que o helicóptero retorna para nos apanhar.
Estar entre os primos, respirar o ar puro da vinícola, dar longos passeios aplaca a dor e quando voltamos tudo está mais fácil. Os dias vão levando a tristeza e trazendo o sorriso de volta. A casa deles fica fechada, mas nossos corações começam a se abrir e quinze dias depois já podemos sorrir.
Um mês que voltei de viagem e tudo está de novo bem. Mamãe já retomou sua vida e me orgulho de sua força, aprendemos com ela e eu e Giulia também voltamos a sorrir.
Penso no tipo de amor que os uniu. Vovô e vovó eram inseparáveis, minha mãe nasceu quando estavam acima da idade e diferente de mim, que tive pais jovens e dispostos ela sempre teve que cuidar deles mais do que eles dela. Isso a fez forte, assim como o que enfrentou quando eu era bebê. Eles nunca nos esconderam o passado e gosto de saber.
O fato é que foram manchete de jornais e de fato, um dia, eu acabaria descobrindo e cresci sabendo que nem sempre estive com meu pai. Que ele não me viu nascer, que não esteve a segurar a mão da minha mãe quando ela me trouxe ao mundo, que nem mesmo sabia de minha existência, mas que assim que soube me amou como se sempre tivesse estado ao meu lado e disso eu me lembro.
Do modo como papai cuidava e era presente. De frequentar a agencia ainda quase um bebê. De aprender a andar por lá. De dormir no sofá da sua sala, brincar em sua mesa, rabiscar em seus papeis,
Do tio Filippo andando comigo no colo pela agencia, me deixando destruir tudo e achando graça do meu jeito comilão.
Só lembro de coisas boas e a dor que tanto os feriu no passado nunca me tomou.
O fato é que sou feliz e não importa muito como tudo se deu. No fim estamos juntos e não culpo ninguém. Não carrego magoas, traumas ou medos. Sou feliz com o que construímos e apenas isso.
─ Vamos para a Vila no fim da tarde, filho. – Mamãe me diz servindo suco para todos à mesa do café da manhã. – O Leo e a Bella voltam conosco. Vamos todos.
─ Tudo bem, mãe, vou fazer uma entrevista e encontro vocês aqui. O helicóptero está pronto.
─Certo. Vou deixar sua irmã na escola, pegar uns documentos no escritório, tenho uma reunião no escritório de um fornecedor e volto para casa.
─ Vai ficar na agencia, papai?
─ Vou, Luigi está começando hoje, ele precisa de supervisão. Seu tio foi dar a nova conta a ele. Quer dizer, imagina o trabalho que vamos ter com todo o programa para unir Bellomonte e De Martino.
─ Me pergunto por que fui me apaixonar por arquitetura? Seria tão bom simplesmente me formar e ir trabalhar com vocês.
─Seguiu seu coração, Matteo, me orgulho. – Papai diz tranquilo. – Vai encontrar um trabalho.
─ Em Florença? Berço do renascimento? Com um arquiteto por metro quadrado? Não sei, realmente eu não sei.
─ Por que não monta o seu escritório? – Giulia diz depois de morder sua torrada com creme de avelã.
─ Sua irmã está certa. Não seria má ideia e estamos aqui para ajuda-lo.
─ Te arrumo uma sala. – Minha mãe me sorri. – Pertinho da mamãe.
Faço careta, bem filhinho da mamãe. Nego. Talvez eu até aceite isso, mas não antes de tentar uma empresa. Eu não precisa ir tão alto, podia ter enviado meu currículo a empresas pequenas, que estivessem começando, mas fui logo enviando a todas os grandes escritórios.
Consegui duas entrevistas, uma hoje, outra em quinze dias, vamos ver o que acontece. Não é sobre dinheiro, é sobre realização profissional. Posso ter meu próprio escritório, posso usar a melhor agencia de publicidade que existe para me promover e posso mesmo usar o nome deles para ganhar posição, mas aí nunca vou saber como é começar em uma grande empresa e alcançar o topo.
Queria construir meu nome e depois, quando estivesse cansado de trabalhar para os outros, quando ser eu já fosse o bastante, então começar algo meu. Vou tentar do meu jeito. Pode ser que de certo.
─ Menino, você pensa demais. – Giulia diz rindo.
─ Tenho que ir. Vejo vocês no almoço.
Sigo de carro até o local da entrevista, um prédio elegante de meio século. Sou recebido pelo diretor de recursos humanos, ele me faz perguntas, encara meu currículo e se demora nas perguntas sobre minha família.
Falamos em inglês o tempo todo por que eles tem muitos clientes estrangeiros e muita experiência no mercado internacional. Promete me telefonar e não sei se tenho muito ânimo para trabalhar com eles. Todos os empreendimentos deles está voltado para o luxo de grandes edifícios, é interessante é claro, mas não apaixonante como trabalhar com algo totalmente individual, dar vida aos sonhos de uma família, tornar real a ideia de casas sustentáveis, talvez revitalizar projetos de dezenas, quem sabe centenas de anos.
Aproveito para resolver problemas mundanos como pagar contas pessoais e comprar um terno. Minha mãe insiste que tenho que ter mais um terno e acho irritante pensar que ela tem razão.
Quando retorno para casa, Bella e Leo estão lá. Bella tem absoluta certeza que tenho cinco anos e preciso dos seus cuidados e desde que meus avós faleceram ela vem toda hora a Florença. Arrasta Leo com ela, no fim, eu e ele temos muito em comum. Ele é um restaurador e eu um arquiteto e já pensei em fazermos algo juntos no futuro.
─ Oi, vim te ver.- Bella me abraça. – Tudo bem? Está tristinho ainda.
─ Eu estou bem, fui a uma entrevista de emprego e depois comprar um terno.
─ Um terno? Que graça! – Ela me beija o rosto mais uma vez. Reviro os olhos enquanto aperto a mão de Leo. Ele ri.
─ Como foi a entrevista?
─ Tudo bem. Acho. Vão telefonar, mas quero mesmo conseguir a outra vaga. A entrevista é em quinze dias e já estou rezando para esses caras não tomarem uma decisão até lá.
─ Simples, não aceita se te chamarem, aposta no que acredita. – Leo me diz firme. – Sabe que foi o que eu fiz e nem era muito esperto na época, mas eu fui fazer o que queria.
─ Tem razão. Vou arriscar se por acaso tiver passado nessa entrevista. Não é bem o que eu quero.
Os dois se sentam e conto mais sobre a viagem, não pude contar quase nada por que assim que cheguei a vida virou um turbilhão. O celular de Leo toca. Ele conversa um momento.
─ Que foi, Leo?
─ Minha mãe ligou, vai deixar os doces do seu pai com a nova assistente e pediu para apanharmos, foi para casa, o Rocco não está bem, está com febre.
─ Febre? É sério? – Bella se preocupa.
─ Ela disse que não, mas acho que quero ir vê-lo. Dá tempo, Matteo? Antes de voltarmos para a Vila?
─ Leo, não temos hora marcada, sabe disso, voltamos quando estiverem prontos, mas eu vou apanhar os doces do tio e vão ver o Rocco. Nos encontramos aqui quando estiverem prontos.
─ Matteo, você é muito bonzinho. – Bella diz orgulhosa como se eu tivesse tirado um dez no colégio. É irritante as vergonhas que me faz passar com essa mania. – Vai sim, não come tudo. Ou come, talvez o papai goste se chegar lá com a caixa vazia.
Rimos, tia Kiara é a única De Martino que ainda não entendeu que meu tio não gosta de doces, não sei se ela se engana ou se realmente não sabe, mas de todo modo, isso é algo que nos diverte desde sempre.
─ Já conheceram a nova assistente? – Pergunto aos dois, eles negam.
─ Não. Nem deu tempo. Vim ao médico, depois ficamos com o Rocco e vim te ver. O helicóptero estava lá e tivemos que esperar o piloto. Gosto mais quando posso ligar para o meu priminho e ele vai correndo nos apanhar. ─ Ganho mais um abraço de Bella.
─ Também não a conheci, mas soube que é brasileira e espero que ela fique trabalhando com a tia e seja legal por que já posso imaginar as mil comidas diferentes que ela deve saber fazer. Estão de carro? – Eu pergunto aos dois quando me coloco de pé para ir finalmente conhecer a assistente brasileira. Minha mãe devia ter conhecido a moça, mas com tudo que aconteceu, mandou o assistente tratar da contratação e até agora não sei como ela é.
─ Sim, fiquei com o carro do meu pai. – Leo avisa cheio de orgulho de chamar tio Filippo de pai. Está aí um amor inusitado, o dele pelos meus tios. É bonito como são ligados e se conheceram tem dois anos.
Nos despedimos e sigo direto para o Kiara doces. Amo esse lugar e passei bons momentos da infância em torno de minha tia e seus doces. Ela deve ser a pessoa mais próxima a mim depois dos meus pais.
Sempre amei sua comida e principalmente as sopas que me fazia quando eu era pequeno. Dizem que eu a ajudei num momento muito difícil, que minha tia esteve no fundo do poço e que para cuidar de mim ela deu o primeiro passo para sair.
Não sei direito se é isso que nos aproxima, ou o fato simples de eu ter sido a primeira criança De Martino a chegar a família, ainda que Fabrizio e Bella sejam mais velhos, eu cheguei primeiro.
A sineta toca quando entro e a moça ergue a cabeça e que mulher bonita. Acho que pensava nela como uma senhora de meia idade e é uma menina de minha idade, possivelmente menos e é bem gata.
Pele dourada, olhos escuros e boca desenhada que parece que vai sorrir a qualquer momento e deve deixar qualquer homem de queixo caído no minuto que sorrir.
O corpo é bem feito, cheio de beleza escondida atrás do avental, ela me olha um tanto constrangida e me forço a parecer natural.
─ Boa tarde, você é a nova funcionária? – Ela afirma apenas. – Brasileira, não é?
─ Sim. – Ela diz desviando o olhar.
─ Dizem que a comida é excelente. – Comento sem conseguir desviar os olhos dela. Tem qualquer coisa nela que mexe comigo. – Vim buscar os doces do tio Vittorio. – Aviso sem saber direito o que fazer. Ela fala italiano com perfeição e fico pensando se me ensinaria sua língua.
Ela me entrega a caixinha muda, pelo visto é tímida, talvez seja apenas por que é a primeira semana, está sozinha também, não devo ficar atrapalhando. Pego a caixa de suas mãos, mas são os doces da tia Kiara e se não posso comer os que vou levar para o tio, melhor me servir de um.
─Obrigado, vou só comer alguma coisa. Não consigo resistir. – Explico enquanto me sirvo. Está como sempre perfeito, suave, fresco e muito saboroso. Comer deve ser minha religião. – Quando vai cozinhar um desses pratos típicos da sua região? Feijoada, não é assim que chama? Adoraria provar.
─ Aqui só se serve doces. – Ela me responde um tanto seca, termino de lamber os dedos, não vamos desperdiçar nada.
─ Pode ser em casa. Já conhece Florença? – Ela deve ser bem sozinha e deve ser bem chato isso.
─ O bastante. – Ela fala pouco e nem sei se é seu jeito ou timidez, embora pareça um pouco raivosa e até acho graça no gênio forte.
─Quem sabe não saímos para beber alguma coisa? Te apresento uns amigos, meus primos...
─Não, obrigada, eu tenho que atender as mesas, se me dá licença. – Ela me corta e se afasta, Acho que deve ter me entendido mal, não que eu na a acha bem interessante, mas estava mesmo sendo gentil, chegar sozinha para viver num país estranho não deve ser fácil e fazer amigos deve ajudar. Penso em me explicar, mas meu celular toca e decido deixar para um outro dia. Pego a caixinha com os doces e atendo o telefone. É minha mãe. Explico que vim buscar os doces, prometo não comer nenhum, me comprometo a buscar minha irmã e declaro meu amor por ela para me livrar das mil recomendações então desligo.
Estou de pé, na porta para sair, a garota perdida pelo pequeno salão onde as mesinhas estão dispostas e com apenas um casal sentado num canto e duas idosas em outra mesa.
Como é bonita, como me intriga, seu país, sua cultura, sua aparência, a coragem de estar sozinha e tão longe ainda tão jovem. Tudo nela me convida a chegar mais perto, mas ela não parece muito interessada em conversa.
─ Como é seu nome? – Não resisto a perguntar.
─ Maria Clara. – Dito por ela, com o sotaque diferente característico do seu pais ele soa ainda mais bonito. Tão bonito quanto ela.
─Bonito, como você! – Digo antes de abrir a porta e partir. Que garota incrivelmente atraente. A voz, o jeito como anda, o tom áspero com que me tratou. Gostei. Não devia, mesmo assim gostei.
Entro no carro e deixo a caixa com os doces do meu tio no banco ao lado.
─ Maria Clara. Nome bonito. – Olho em direção a confeitaria Kiara doces. Ela está lá dentro em meio aos doces, linda Maria Clara. – Vou voltar, Maria Clara, pode apostar nisso.
Sorrio com a ideia. Depois coloco o carro em movimento. Maria Clara, brasileira e corajosa. Gosto dela. Não tem nada demais estar curioso. Não é apenas por que é bonita e não estou pensando em nada além de saber mais dela e do seu pais, só isso. Não é nada demais. Ainda mantenho o plano de ficar longe de paixões. Posso conhecer mais dela e não me envolver. Ela nem parece interessada. Nem eu estou. Com certeza não estou. Só intrigado. Isso, essa é a palavra, vou voltar apenas por isso, e por que ela deve cozinhar muito bem. Nada demais.


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Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSSS



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