Maybe Someday escrita por Misty Spring


Capítulo 5
Capítulo 4 - Half of my heart


Notas iniciais do capítulo

Ora, ora... Olha só! Até parece que alguém resolveu voltar :P

Peço mil desculpas por ter desaparecido, mas por motivos de MUITO trabalho e pouca criatividade tive que me afastar um pouco... Reescrevi esse capítulo um milhão de vezes e ainda assim não está exatamente como eu queria, MAS prometo me esforçar pra melhorar ♥

Vejo vocês nas notas finais *-*



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Pov- Felicity

— MAMÃE! – ouvi Evie gritar assim que me viu, vindo correndo em minha direção. Apesar de não ter ficado muito tempo no playground, aparentava estar com sono.

— Oi minha princesa, e aí? Gostou do parquinho? – disse enquanto abraçava e dava vários beijos fazendo-a rir. Ela assentiu e passou a mão na barriga. – Está com fome? Quer comer alguma coisa por aqui? – Evie olhou para todos os lados e viu a lanchonete em que eu estava.

— Olha, mamãe! – apontou – Ali tem cachorro quente e bolo!

— Hum – parei de falar fingindo pensar, enquanto Evie me olhava com expectativa – ok, vamos lá! – nunca vou me acostumar em como amo ver a alegria da minha filha.

A lanchonete estava praticamente vazia já que Thea estava no palco e tinha a atenção da maioria dos ali presentes, mas eu não consegui ouvir muita coisa. Deixei Evie sentada em uma das mesas com algumas bolsas com as coisas que compramos e fui até o balcão fazer nosso pedido.

Enquanto voltava com nosso lanche toda enrolada, vi Evie com algo diferente nas mãos e apressei os passos preocupada.

— Mamãe, olha o que eu ganhei! – exclamou Evie me mostrando um cachorrinho de pelúcia.

— Quem te deu isso, filha? – disse olhando ao redor procurando alguém sem ao menos saber quem.

— Foi o Ollie, mamãe! Ele é meu amigo agora. – olhei para Evie preocupada, já que ela nunca falava com estranhos assim e fiz uma nota mental de prestar mais atenção naquilo.

— Quem é Ollie, filha?

— Ele me ajud… – nossa conversa foi interrompida por uma intensa salva de palmas, e pelo que percebi, Thea havia terminado o discurso. Olhei para o relógio e me dei conta de  que já estava tarde. Voltei-me para Evie e depois de ter comido seu lanche, já estava caindo de sono, então decidi ir embora e conversar melhor com minha filha depois.

— THEA!! – gritei anunciando que estava de saída e acenei para ela, que acenou de volta.

Evie não conseguiu ficar acordada até chegarmos em casa, então tive que levá-la no colo, o que foi um tremendo desafio já que além dela, eu carregava algumas bolsas.

— Calma Felicity, falta pouco, você consegue! – balbuciei enquanto entrava no prédio e ia em direção ao elevador. Respirei aliviada quando estava próxima do elevador e percebi que a porta estava quase fechando. – Segure o elevador pra mim, por favor! – falei alto mas tentando não acordar Evie e apressei os passos para entrar – Ufa! Muito obrigada mesmo. – disse para o alguém que havia me salvado, mas em resposta ouvi um suspiro.

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Pov- Oliver

— Existe algum lugar em que eu possa ficar sem ser notado? – pensei alto e olhei em volta procurando um lugar tranquilo e me deparo com a lanchonete quase que vazia. Enquanto me aproximava, passei por uma barraca de jogos de arco e flecha e ganhei uma pelúcia por conseguir acertar todos os alvos. Logo em seguida, vi sentada em uma das mesas a menininha que me fez sorrir de verdade mais cedo.

— Oi pequena, está perdida? – perguntei e ela logo respondeu.

— Oi Ollie, a mamãe foi comprar lanche e… olha que lindo esse cachorrinho. Papai me deu um urso muito fofo, queria levar ele pra todos os lugares mas ficou em casa. – A pequena Evie tagarelou e me fez rir.

— Bom, é pra você! Um presente! – ela colocou as duas mãozinhas na boca em sinal de surpresa e seus olhos brilharam.

— Puxa, muito obrigada Ollie!! É tão fofinho!!

— Fico feliz que gostou. Espero que… – fui interrompido por um grito.

— OLLIE! – olhei em direção daquela voz conhecida e logo me arrependi. Me despedi de Evie e caminhei na direção do meu maior pesadelo.

— O que você está fazendo aqui, Helena? – perguntei com rispidez.

— O que, Ollie? Não posso prestigiar um evento da empresa do meu ex marido? – disse sarcástica. – Aliás, quem era aquela menina com quem você estava conversando? O Oliver Queen que conheço nunca gostou de crianças.

— Isso só mostra o quanto você não me conhece nem um pouco. – respondi e saí andando deixando aquela maluca para trás.

Ouvindo muitas palmas fui caminhando até a saída tentando não chamar muita atenção.

— Já vai, Ollie? – Thea tocou meu braço – Aconteceu alguma coisa?

— Thea! Preciso ir, já está tarde e ainda preciso resolver algumas coisas da empresa pra amanhã. Você segura as pontas aí? – tentei falar o mais normal possível, apesar de estar indignado por ter visto Helena depois de termos feito aquele acordo.

— Sou Thea Queen, eu sempre seguro as pontas, irmãozinho. – Thea acenou e piscou pra mim voltando para a multidão. Como ela pôde crescer tão rápido?

Exausto, passei as mãos no rosto numa tentativa inútil de tentar acalmar os ânimos. Precisava urgente da minha casa e de uma bebida bem forte.

Quando finalmente o elevador chegou, agradeci mentalmente por estar vazio e apertei umas dez vezes o botão do meu andar.

— Segure o elevador pra mim, por favor! – ouvi uma mulher falar e por alguns segundos pensei se deixava a porta fechar – Ufa! Muito obrigada mesmo. – mas involuntariamente não consegui deixar a porta fechar, e então simplesmente suspirei cansado. Quando a olhei de soslaio, percebi que também havia apertado o número do meu andar. Ela estava um pouco enrolada tentando carregar uma criança e várias bolsas, e não consegui ver direito seu rosto, mas logo reconheci que a menina que estava em seu colo era a pequena Evie, que estava dormindo e ainda assim segurava a pelúcia como se fosse um objeto precioso.

— Precisa de ajuda? – pigarriei e decidi manifestar solidariedade a Evie, apesar das recentes atribulações.

— Oi? – a moça respondeu parecendo sair de seus devaneios.

— Precisa de ajuda? – repeti – Acho que vamos pro mesmo andar – apontei para os botões e em seguida para ela – posso ajudar com as bolsas.

— Oh, hum, claro... obrigada, eu só... – ela tentou tirar as bolsas para me entregar, mas se enrolou.

— Posso segurar a menina se quiser, ela parece estar pesada. – ela pareceu resistir, mas concordou.

Assim que peguei Evie, ela começou a arrumar as sacolas e eu pude examinar melhor minha suposta vizinha. Linda, não nego, mas descartei qualquer possibilidade de envolvimento quando lembrei que Evie citou o pai em nossa conversa. Se aquela menina tinha uma família feliz, eu não ia conseguir entristecê-la.

Enquanto a porta abria, me peguei pensando no porquê pensar desse jeito de uma criança que praticamente acabei de conhecer.

— Muito obrigada mesmo, daqui em diante eu me viro. – disse sorrindo e em seguida estendeu os braços pedindo Evie de volta. Tentei devolvê-la mas a menina estava simplesmente grudada no meu pescoço.

— Evie, querida, venha para mamãe, precisamos ir para casa. – sua mãe se aproximou sussurrando, o que me causou arrepios, e Evie ainda sonolenta se jogou em seus braços. – Mais uma vez te agradeço, estou tão cansada que acho que não conseguiria trazê-la até aqui. Até mais. – Ela se voltou para a porta de seu apartamento, e logo entrou sem ao menos esperar uma resposta minha, ou dizer seu nome, o que foi estranho, porque eu que costumo fazer isso. Entrei em casa e não pensei duas vezes, tomei um banho e me arrumei. Com meu estresse acumulado, nada mais importava, só precisava de álcool e um pouco de diversão.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam do capítulo? Ficou pequeno, eu sei, mas daqui pra frente creio que os capítulos terão pelo menos 2 mil palavras!!!
Me digam o que vocês acharam, e sejam sinceros (:



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