POV JOHN

Estávamos somente eu e Leah em minha casa. Era o nosso terceiro dia de namoro e apenas aproveitávamos!

Eu coloquei Leah em pé e liguei o chuveiro, deixando a água morna como sabia que ela gostava pela manhã. Depois fiquei observando a água molhar seus cabelos e escorrer por seu corpo, era uma visão completamente sensual. Me aproximei dela colando nossos corpos e a beijei, segurando-a firmemente pela cintura. A essa altura, já havia me livrado de minha última peça de roupa.

Aquilo era o paraíso. Beijar Leah era algo indescritível, sentir seus lábios carnudos e delicados, provar do sabor de sua boca era maravilhoso. E agora ela era minha. Leah estava ali comigo e eu cuidaria para que fosse assim sempre, porque meu lugar era ao lado dela, e o dela ao meu lado.

Me afastei um pouco dela e acariciei seu rosto, vendo ela fechar os olhos e sorrir docemente. Ela era tão frágil e sexy ao mesmo tempo. Parecia impossível que alguém tão perfeito existisse.

Voltei a me aproximar dela, a prensando na parede com meu corpo e beijei seu pescoço, para depois dar uma leve mordida.

- Você cheira tão bem molhada... – era a mais pura verdade, o cheiro de Leah que já era magnífico, ficava ainda melhor quando ela estava molhada. Era um odor de madeira misturado com rosas... na verdade, era indescritível.

- Meu pescoço ficará marcado. – Ela disse em voz baixa, revelando um pouco de constrangimento e me fazendo rir. Era óbvio que não ficaria, pois ela era loba e se curava rápido.

Estiquei meu braço para pegar o sabonete e comecei a ensaboá-la delicadamente, comecei pelos ombros e segui para os braços, lambi os bicos de seus seios antes de ensaboá-los e continuei meu trabalho.

- John... – ela gemeu com voz fraca. Percebi que ela estava se apoiando na parede e que sua respiração estava descompassada, não pude evitar sorrir com isso. Era maravilhoso saber que ela gostava que eu a tocasse.

Continuei a ensaboá-la aproveitando para acariciá-la, doce e sensualmente, me deliciando com os gemidos que saiam dos lábios dela. Me apossei de seus lábios entreabertos logo que acabei de ensaboá-la, enquanto afagava seus cabelos. Eu já havia aprendido que ao lado de Leah, era possível se deliciar com as mais suaves demonstrações de afeto, não era preciso muito, estar ao lado dela já me causava uma euforia sem tamanho.

Senti Leah acariciar minha nuca, antes de passar as mãos por meus cabelos. - Minha vez... – ela murmurou, pegando o sabonete e começando a me ensaboar vagarosamente, beijando algumas partes de meu corpo.

Uma coisa era certa, Leah sabia como me torturar e gostava de fazer isso. Ela ensaboou todo meu corpo com uma lentidão deliberada, arrancando vários gemidos de mim. Eu já estava em uma outra dimensão, onde só existia prazer e Leah. Era uma sensação maravilhosa, que foi intensificada quando ela envolveu minha já evidente ereção com uma das mãos e começou a fazer lentos movimentos, enquanto a outra brincava com meus testículos.

- Lee..

A sensação era maravilhosa, mas eu tinha que estar dentro dela e rápido. Sem demora, fiz com que se levantasse e a encostei na parede, colando meu corpo ao dela em seguida. Levantei uma de suas pernas, que se prendeu em minha cintura, enquanto a outra repetia o ato.

- Eu preciso estar dentro de você. – Eu murmurei em seu ouvido.

- O que está esperando? – A voz dela era rouca e sexy – Um convite? – Ela mordiscou meu pescoço e esse foi um estímulo desnecessário.

Minha ereção pulsante ficou posicionada na entrada dela e, apesar de todo o meu desejo, precisava provocá-la, por isso apenas rocei meu corpo no dela e a sentir estremecer.

- John...

- O que Leah? – Eu perguntei lutando para conter minha necessidade, roçando novamente meu corpo no dela. – Você quer alguma coisa?

- Você... – Ela gemeu alto, me levando a loucura. – Eu preciso de você...

Eu não poderia mais prolongar, precisava estar nela, e não seria possível descrever o prazer de ser abrigado por seu corpo úmido, quente e apertado. Leah era minha perdição.

Comecei a me movimentar dentro dela aumentando a velocidade gradativamente, fazendo com que gemêssemos juntos.

- John... Mais rápido... mais forte... por favor, John... – Leah estava gemendo em desespero, enquanto cravava suas unhas em meus ombros.

Todo o controle que ainda havia em mim sumiu e eu atendi ao seu pedido com imenso prazer, tornando meus movimentos quase violentos. Nosso gemidos, agora eram gritos de prazer. Senti que estava perto de gozar, ao mesmo tempo em que Leah começou a aumentar a pressão em volta de mim. Investi mais profundamente nela e nós dois alcançamos o clímax juntos, gritando o nome um do outro. Foi algo tão intenso que cheguei a pensar que minha respiração nunca mais voltaria ao normal.

Lentamente eu saí de dentro de Leah, enquanto beijava seus lábios e ela se apoiou novamente em suas pernas.

Encostei minha testa na dela, sentindo sua respiração, ainda descompassada em meu rosto. - Eu poderia ficar assim para sempre.

- Eu também. – ela beijou meus lábios suavemente – Mas precisamos falar com meu irmão.

- É mesmo. E definitivamente não queremos que ele fique com ciúmes da irmãzinha, não é?

Seth iria me matar caso eu não pedisse Leah em namoro formalmente a ele. Eu não tinha medo dele, mas era melhor não arriscar.

Eu desliguei o chuveiro e me estiquei para pegar uma toalha, que usei para secar todo o corpo de Leah, retirando a água com a língua em algumas partes. Eu queria proporcionar a Leah o máximo de satisfação e prazer.

- John... - era um gemido e um aviso – Nós temos que parar com isso. Faz um dia que não saimos desse quarto! Precisamos fazer rondas em dobro agora. - Ela resmungou, mesmo não estando realmente chateada.

Nós passamos o dia inteiro ontem, fazendo sexo selvagemente. Leah me proporcionou tanto prazer e satisfação que eu nunca imaginara. Acho que eu não havia transado com ela, mas feito amor, várias e várias vezes.

- Eu sei... Nós iremos fazer, mas enquanto isso aproveite... – Eu definitivamente não queria parar com o que estava fazendo.

Leah me afastou com delicadeza - Eu estou falando sério, John. Precisamos ir para a minha casa e depois refaremos as rondas perdidas. – Ela disse delicadamente, tentando não explodir em um de seus mau-humores, mas eu sabia que ela não mudaria de idéia. – Podemos continuar com isso mais tarde. Mesmo eu estando um pouco cansada... - Ela deu um sorriso provocante e malicioso.

- Eu irei cobrar, minha Leah. – Eu a beijei com vontade – Tenha certeza disso.

Um tempo depois, nós finalmente conseguimos sair de casa. O quarto devia estar fedendo a suór, ainda bem que eu e Leah tomamos um bom banho. E que banho! (yy)

Leah aparentava nervosa e eu estava bem calmo. Eu nunca havia pedido ninguém em namoro, mas não deveria ser difícil depois do pedido que fiz a Leah...

Fazia três dias que eu havia beijado Leah. Desde então, nós nos encontrávamos às vezes e rolavam beijos e carícias. Eu não queria levá-la para a cama antes de um compromisso, diferente de como fiz com as outras. Ela sabia de minha intenção e acho que isto ajudou ela a se deixar levar por este relacionamento.

Estávamos em minha casa, assistindo a um filme romântico que falava sobre qualquer baboseira. Leah chorava ao meu lado e eu apenas a fitava. Seus traços tão delicados, mas ao mesmo tempo definidos. Seus olhos tão expressivos que demosntravam um grande sofrimento enfrentado ao longo de sua vida. Sua boca fina e delicada, tinha um sabor indescritível. Seu corpo... eu não tenho palavras para descrevê-lo. Mesmo eu nunca tendo visto sem roupa, minha imaginação era muito fértil. Eu imaginava-a nua, dormindo em meus braços. Sua respiração quente batendo em meu peito forte definido, enquanto eu a encaro dormindo. Sempre que penso nesta cena, sorrio. Agora não havia sido diferente e Leah me encarou assustada.

- John! A menina acabou de descobrir que irá morrer e você está sorrindo? Justo agora que ela conseguiu fazer o menino namorá-la! - Ela reclamou, limpando a sua própria lágrima que escorria no canto do olho.

- Querida, eu já lhe disse o quanto é linda hoje? - Sorri, levantando sua cabeça com o dedo indicador.

- Hoje não. - Ela fez um muxoxo e riu. - Assim eu irei ficar mimada! Está me acostumando mal!

- Está linda, maravilhosa, bela, assim como em todos os dias. Além de estar com um humor melhor. - Eu sorri ao constatar o quão bem eu fazia a ela e ela a mim. Eu consegui fazer ela esquecer o Jacob. Foi em questões de minutos e sua ferida foi curada. E se ela fizesse a mesma coisa comigo? E se me esquecesse rapidamente?!

- O que foi, amor? - Ela me chamou de "amor"? Murmurei um "nada" e sorri. Ela me respondeu sorrindo. - Seu sorriso é contagiante. - Ela disse para logo depois depositar um selinho em meus lábios.

- Mas agora provocou e vai ter que aturar. - Falei a puxando contra meu peito.

- Ó, que sacrifício! - Disse encenando drasticamente. Ri e a puxei para um beijo sufocante. Nem a deixei responder, apenas encostei aqueles lábios macios e dóceis nos meus. Ela concentiu passagem para a minha língua rapidamente, enquanto agarrava meus cabelos selvagemente. Ela mordeu meu lábio inferior de um jeito sexy indescritível. Eu gemi contra a sua boca e não resisti: me deitei sobre ela no sofá. O filme continuava a rodar, mas quem ligava? Nossas língua começaram em uma batalha ardente, sensual e totalmente empolgante. Digo isto, pois meu amiguinho se animou nitidamente e ela percebeu. Seu riso ecoou ainda dentro de minha boca. Nos separamos ofegante e eu dava meu sorriso sedutor, ou isso o que eu achava.

Mas eu não podia transar com a Leah sem ao menos namorá-la. Eu não me aguentava mais de tensão por aquela mulher e eu precisava oficializar o nosso relacionamento. Ela me olhava com um sorriso safado em seus lábios, esperando alguma ação minha, alguma reação ao menos, pois ela esfregava o seu joelho em minha ereção. Saí de cima dela e fui até a cozinha.

- John? O que está fazendo? - Ela perguntou tinidamente assustada.

- Espere na sala. - Falei preparando a sua surpresa. Assim que acabei, peguei e caminhei até a sala. Percebi que a TV estava desligada já e ela me aguardava nervosamente. Ela percebeu a minha presença e me encarou desconfiada.

- O que você está aprontando? - Perguntou com a sombrancelha arqueada.

- Isto. - Me ajoelhei em sua frente e peguei o guardanapo em meu bolso. Ela me olhou chocada e confusa ao mesmo tempo. Abri o guardanapo e mostrei o que tinha enrolado nele: um Cebolitos. Aquele salgadinho que é em forma de uma bola, mas tem um furo no meio, como um anel. - Quer namorar comigo? - Perguntou um pouco medroso, admito. Imagina se ela dissesse não?!

- SHAUSHUHSUA, isso é sério? - Ela gargalhava em meio as palavras.

- Como assim, Leah? Assim você me ofende! - Falei cruzando os braços e fazendo um biquinho, enquanto eu levantava.

- Eu quero sim namorar com você, amor. Mas acho que esse não foi o mais romântico que eu já recebi. - Ela falou e riu ao concluir a frase.

- Desculpe, Leah. Mas você não gostou do meu anel? - Perguntei fazendo um muxoxo.

- Pare de ser sínico! - Ela disse, dando um tapa em meu peito. - Coloque o maldito anel logo em meu dedo! - Ela falou um pouco braba e um pouco divertida. Não entendi direito, mas fiz o que ela mandou. Coloquei o anel lentamente em seu dedo angular e uma lágrima escapou de seu olho. A limpei com um beijo, enquanto a puxava para mais perto de mim. Meu braço se encaixou automaticamente em sua cintura, enquanto ela retirava o seu "anel" e o comia de forma sensual. Meu amiguinho se animou novamente e eu necessitava tê-la dentro de mim.

- Viu como tem outras utilidades? - Eu perguntei mordendo o lóbulo de sua orelha. Com esse sussuro, ela estremeceu em meus braços. Ela murmurou algo inteligível e agarrou meu cabelo com ferocidade. Puxou minha boca de encontro a sua e isto aconteceu rapidamente. Se não fosse pelos meus sentidos aguçados, eu nem teria visto o seu movimento, apenas sentido a sua boca na minha.

Minha boca estava entreaberta pelo susto e assim ela logo foi adentrando com sua língua quente e ágil. Me sentei no sofá a puxando junto a mim e a encaichando em meu colo. Nos separamos ofegantes do beijo e ela foi distribuindo beijos ousados pelo meu peitoral desnudo. Seus chupões e mordidas não deixariam marcas, pois sou lobo e me curo rapidamente.

Ela percebeu o quão ereto e pulsante meu membro estava. Se aproveitou disso, e começou a rebolar sobre ele, esfregando nossos sexos.

Minhas mãos se movimentaram retirando a sua camiseta e eu vi uma perfeição aquela hora. Leah apenas com sutiã e uma bermuda era sexy demais. Ela voltou a me beijar ferosmente e eu retribui com a mesma intensidade. Desabotoei seu shorts jeans e ela aproveitou para tirar a minha bermuda. Seu paciência, arranquei sem pudor o seu shorts e isso fez uma risada gostosa ecoar de sua boca.

- Senhor apressado, terá que me comprar uma roupa nova! - Ela falou, enquanto eu descia meus beijos em direção ao seu busto. Fiz um rastro de lâmbidas e chupões por toda a extensão de seu pescoço enquanto ela gemia roucamente.

- Eu preciso de você, John. - Ela disse com a voz fraca e falhando.

Eu estava apenas de boxer, enquanto ela continuava a rebolar em meu quadril. Aquilo estava me levando a loucura e por isso eu sabia que não iria resistir dessa vez. Meus dedos foram como por comandos diretamente ao seu sexo, onde eu comecei a estimulá-lo.

- Hmm, está do jeito que eu gosto. - Falei, estimulando o seu clitóris com os meus dedos. Ela deu um gemido alto e logo após sussurou meu nome. Com seu sexo bem molhado, a penetrei com dois dedos a levando a loucura.

- John... wow, John! - Ela quase gritava de prazer, enquanto eu ainda nem havia penetrado-a. Dei um sorriso sacana e retirei seu sutiã e com a outra mão sua calcinha. Ela retirou a minha boxer e me deitou no sofá. Pelo jeito, ela que controlaria a situação.

Ao invés dela deitar em meu colo, ela se ajoelhou e deu um sorriso malicioso, enquanto seus olhos continham um brilho intenso. Reparei no que ela faria e tentei evitar, pois eu não me aguentaria mais de prazer e gozaria.. na sua boca.

- Leah, não faça isso. - Sussurei.

- Você me deu prazer, agora é a minha vez. - Ela sussurou e logo depois, abocanhou meu sexo ereto e pulsante. Raspou delicadamente com seus dentes na cabeça dele, para logo depois passar lentamente a língua sobre sua extensão.

- Assim eu não aguentarei. - Murmurei arfando. Meu "John Júnior" não se aguentava mais. O prazer que ela me proporcionava era algo inacreditável e indescritível.

- Não é pra aguentar. - murmurou safada, fazendo diversos movimentos em meu sexo. Não me aguentei de prazer e gozei em sua boca. Ela engoliu e me encarou com um sorriso safado no rosto. E como eu amo esse sorriso!

- Agora eu quero sentir o seu gosto. - Falei safado. Nos trocamos de posição e eu fiquei em cima. - Abre as pernas pra mim. - Pedi e ela me olhou com aquele sorriso safado novamente. Abriu suas pernas e eu vi sua intimidade me chamando ao seu encontro. Aproximei minha boca, saboreando de seu sexo com minha língua. Pentrei-a com a ponta de minha língua enquanto ela gemia de prazer. Fiz movimentos circulares com minha língua e ela não resistiu e gozou. Seu sabor era doce e salgado ao mesmo tempo, em um estilo rústico. Saborei de seu gozo e a beijei na boca com toda a felicidade que eu estava sentindo. Estávamos nos entregando, já havíamos gozado e não havíamos nos tornado um só ainda. Enquanto eu a beijava, ela ficava sem ar, por isso desci meus beijos aos seus seios.

Abocanhei o esquerdo, enquanto mageava o direito com a mão. Ela gemia o meu nome e isto me levava a loucura. Eu mordi seu bico enrigecido e ela arranhou minhas costas com suas unhas.

- John... - Ela gemeu meu nome, me levando a loucura. Abocanhei seu outro mamilo e o chupei com verocidade. Minha mão mexia ferozmente em seu mamilo, enquanto ela continuava a gemer.

- Eu.. preciso... de você.... dentro de mim! - Ela arfou com os movimentos que eu fazia com a boca.

- Seu pedido é uma ordem. - Murmurei com a respiração desregular, enquanto a beijava de maneira intensa. A penetrei de uma vez, sem pudor, enquanto nos beijávamos como se estivéssemos no cio. Ela gremeu alto e gritou, mas foram abafados bela minha boca.

Ela arqueou a cintura de encontro ao meu sexo, estimulando os movimentos. Começamos uma dança sensual e nossos corpos se mexiam sincronizadamente. Em meio a gemidos, arranhões e gritos, chegamos juntamente ao ápice. Eu estava em cima dela, ainda no sofá da sala, e despenquei ao seu lado. A puxei para o meu peito e cheirei seus cabelos molhados pelo suór.

- Isso foi... - Ela começou, mas eu a interrompi.

- Perfeito! - Conclui a frase. Ela me fitou e sorriu, com o queixo apoiado em meu peitoral. Eu apenas conseguia olhar para sua bundinha arrebita que estava descoberta, claro, estávamos no sofá.

- Nunca imaginei que teríamos a nossa primeira vez juntos no sofá. - Ela murmurou. Passei minha mão em seus cabelos e sussurei:

- Eu também não. - Murmurei pensativo. Fitei a janela e vi um vulto passar por ela. Droga! Agora era a minha ronda! Havíamos passado tanto tempo fazendo amor, que eu nem vi o tempo passar. Peguei minha bermuda e a vesti rapidamente.

- Eu tenho que ir, Lee. Prometo que não faço mais isso, mas xingue o Sam. - Falei com um muxoxo. Eu realmente não queria deixá-la.

- Tudo bem, John. - Ela murmurou cabisbaixa, vestindo a camiseta.

- Você estava melhor antes. - Resmunguei. Ela riu e sussurou em meu ouvido.

- Quando você voltar da ronda, venha pra cá que eu estarei te esperando, na-mo-ra-do. - Ela falou pausadamente a última parte, com sua voz sexy, e mordeu o lóbulo de minha orelha.

- Tudo bem. Eu realmente preciso ir, mas você faz questão de animar o meu amiguinho antes disso. - Resmunguei e ela deu um riso malicioso, arrumando o seu sutiã. Eu já falei o quão sexy ela era? - Que bom que somos lobos e temos mais disposição pra esse tipo de coisa. - Sussurei ao constatar que, mesmo depois da ronda, eu estaria disposto. Leah apenas sorriu maliciosamente e me abraçou, fiquei decepcionado por não receber nem um beijo, mas acho que ela já tinha tudo programado. Ela, safada do jeito que é, esfregou o seu sexo no meu. O "júnior" acabou animando-se e Leah riu vingativa.

- Isso que dá me abandonar aqui sozinha. - Disse e saiu pela porta. Sendo que ela havia prometido estar aqui quando voltasse. Saí um tempo depois de casa, afim de "despitar". Claro que Jacob viu ela saindo da minha casa e falou que estava feliz por ela.

Sorri ao lembrar desses bons momentos. Bem, achei engraçado o meu pedido de namoro, olhando de outro ângulo. Eu ri baixinho ao lembrar da reação da Leah ao ver o meu "anel" e ao pensar que ele já nem existia mais.

- O que houve? - Leah perguntou enquanto eu dirigia e ela acariciava minha nuca, me causando arrepios.

- Lembrei do anel que eu lhe dei. - Ri novamente, sendo acompanhado por ela.

- Digamos que ele era saboroso. - Ela disse lembrando.

- Será que Seth não irá exigir um anel? - Perguntei, pensando naqueles filmes de bobagens românticas, onde os pais querem ver o anel na mão da filha, pra mostrar que ela é "honrada".

- Eu não sei. - Respondeu temerosa. Eu resmunguei algo inteligível ao pensar que um pirralho - tudo bem, ele era maior do que eu - iria proibir o meu namoro com ela.

- Chegamos. - Murmurei ao estacionar. Desci do carro exausto - por causa de nossos "exercícios" e fui abrir a porta pra ela.

- Que gentil, cavaleiro. - Ela sorriu.

- Sou apenas prestativo, minha cara dama. - Murmurei, fechando a porta do carro.

- John, esse não é você.Está nervoso? - Ela perguntou e eu assenti. - Não precisa, amor. Minha família já te conhece, sendo que ela se resume a Sue e Seth. Não precisa se preocupar, amor. - Ela falou, dando-me um selinho.

- Mas é que tudo tem que ser perfeito. Por você. Para você. - Murmurei fitando seus olhos intensos. Ela sorriu um sorriso branco e feliz, que me contagiou com sua felicidade.

- Isso foi tão romântico, John. Você está mudando! - Exclamou impressionada.

- Como assim? - Perguntei fingindo indignação e caminhando até a porta da casa.

- Eu quis dizer que você está se expressando melhor! - Ela se corrigiu.

- Agora sim! - Murmurei e a puxei de encontro a mim, para selarmos um beijo. Meu braço cercou sua cintura, enquanto ela puxou os meus cabelos. Minha língua ia entrar em sua boca quando ouvimos um pigarro grave.

- Com licença! Mas posso saber que falta de vergonha é essa? - Seth perguntou, abrindo a porta.

- Espiando pela janela, irmão? - Leah perguntou incisiva.

- Claro que não. Apenas protegendo a virtude da minha irmã mais velha. - Ele resmungou.

- Virtude? - Perguntei e gargalhei.

- Como assim? - Seth perguntou irado me encarando. Como se eu tivesse tirado a virgindade dela! Bufei com tal pensamento. Como se fosse de casa, entrei e fui até a cozinha, ouvindo Seth resmungar e Leah me seguir.

- Oi, Sue. - Murmurei, dando um beijo em sua bochecha.

- Oie, John. Então, veio falar com Seth? - Ela perguntou.

- Não, é sobre isso que queri conversar com vocês todos. - Murmurei nervosamente, mexendo em minhas mãos incontrolavelmente.

- Claro, vamos sentar, por favor. Já estou indo pra sala. - Ela disse amigavelmente.

Fomos até a sala e percebi que Leah está muito nervosa também. Nos sentamos um ao lado do outro, vigiados pelo olhar intenso e intimidador de Seth. Sue sentou-se em uma cadeira a minha frente. Passei a mão no cabelo nervosamente.

- Bem, acho que você ficou sabendo da Renesmee, mãe. - Leah afirmou e Sue assentiu pesarosa.

- Então eu a ajudei a enfrentar o término do namoro e nós acabamos nos apaixonando. - Continuei. - Eu sei que foi muito rápido, pois foi um dia depois. - Eu não tive coragem de falar que no mesmo dia nos beijamos e prorroguei a data. - Então eu a pedi em namoro, mas queria que aprovassem.

- Por mim tudo bem. Tudo para ver a minha filha alegre novamente. - Sue sorriu ao terminar de falar.

- Onde está o anel? - Seth perguntou sério. Fala sério, não é que ele ia exigir anel?!

- Na minha barriga. - Ouvi Leah falar tão baixinho que nem Seth ouvira, apenas eu.

- O que eu dera, fora muito temporário. Irei comprar um novo para oficializar o nosso compromisso. - Falei pegando a mão de Leah.

- Então por mim tudo bem. - Seth se deu por vencido. Leah se atirou em cima dele e o abraçou.

- Obrigada, mano! Te adoro! - Exclamou uma Leah sorridente e amável, como a muito tempo eu não a via.

- Desde que você esteja feliz, eu serei feliz. - Ele falou retribuindo o abraço.

Almoçamos com Sue e Seth e depois Leah subiu para fazer sua mala. Ela ia preparar uma mala com roupas provisórias para escapar de sua casa ir pra minha, isto quando conseguisse despistar Seth. Eu fiquei na sala conversando com Sue que me empanturrava de comida e assim passei meu dia: ao lado da minha futura família.