Segredos, Confissões... Amor e Desejo escrita por Denise Reis


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Antes de mais nada quero agradecer aos comentários deliciosos. Amei cada um deles pois me estimulam a continuar escrevendo esta fic. Obrigada! Quero agora dar um agradecimento especial a "Fran Sousa" que, além de escrever comentários maravilhosos e também já ter favoritado, escreveu ontem uma RECOMENDAÇÃO linda que me emocionou muuuuito. Obrigada, Fran.
Eu preparei este capítulo com muita cautela, então, caríssimos leitores, muita calma nesta hora. Preciso lembrar a vocês que o imprevisto sobrevém a todos, contudo, juntos, Kate e Castle vencem qualquer mal. Outra coisa muito importante é que o amor CASKETT é imbatível, insubstituível e imortal!!!
Sem mais spoiler.
Boa leitura e beijos para vocês.



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Castle logo põe o carro em movimento e segue em direção à estrada que os levaria aos Hamptons.

Assim que ficam sozinhos no carro, Kate aproveita para matar sua curiosidade — Amor, gelei quando você contou para todos sobre o nosso namoro.

— Ah!... – ele ia explicar algo, mas Kate o interrompeu.

— Por que você não me preveniu, eihm? Sim... você deveria ter me contado... – Kate não estava reclamando com ele. Ela estava tranquila e muito feliz e apenas queria saber o que o levou a revelar o segredo— Diz aí, amor... Porque você não me disse que iria contar?

— Simples, Kate, eu te conheço. Se eu falasse acerca da minha intenção, você iria tentar me impedir.

Ela fica em silêncio, torce os lábios e confirma— É, você tem razão. Eu ia mesmo tentar te impedir. Acho que eu ia te implorar para você não falar. Ah, Castle, eu morria de medo que o Capitão te proibisse de continuar me acompanhando nos casos.

— Claro que eu também temia isso, Kate, mas mesmo assim, preferi arriscar. Confesso que apesar de ter ficado com receio disto acontecer, eu tinha quase certeza que o Roy não iria me proibir. Sabe por que? Pelo simples fato de eu não receber salário para te acompanhar, então, não há impedimento legal. Eu sempre te disse isso e ainda bem que ele também pensa assim.

— Mas me diga uma coisa... Por que isso de repente, eihm, Castle?

— Não foi assim tão de repente, Kate... Eu vinha pensando isso há algum tempo.

— E não me falou nada... – ela torceu a boca.

— Ah, Kate, eu já te disse. Se eu comentasse com você sobre isso, você ia inventar um jeito de me impedir.

— Ok! Concordo! Mas você ainda não me disse o que te levou a fazer isso?

— Eu não aguentava mais esconder nosso namoro, Kate. Só quem sabia do nosso namoro era a Alexis, a minha mãe, o seu pai e a Lanie. Não gostava de entrar no seu apartamento como um ladrão, cheio de cuidado para ninguém me ver. E o mesmo com relação a você ir lá para o loft. Quando passávamos a noite juntos era o maior sufoco para sair pela manhã. Isso era muito chato! Nunca podíamos ir a restaurantes, andar em parques, cinemas, shows, teatro ou uma simples ida ao shopping ou supermercado como qualquer casal normal. Mãos dadas? Jamais! Selinho ou beijo, então... Nem se fala! A gente estava se comportando como se estivéssemos em um relacionamento clandestino, inadequado e imoral.

— Rick, confesso que agora eu estou me sentindo mais leve, viu? Ah, como é bom saber que não tenho mais que fingir.

— E eu... Deus do céu! Como é bom saber que não vou ver mais desfiles de Advogados, Detetives de outras Delegacias, Promotores, e outros homens cheios de charme te visitando para tentar te conquistar. – sem deixar de prestar atenção na estrada, ele acariciou o joelho dela com amor — Como eu sei que as notícias voam lá no distrito, agora todos vão saber que você tem namorado.

— E o mesmo eu te digo também, Bonitão! Chega de jogar charme para as fãs que aparecem lá no distrito.

— Por falar em fã, Kate, quero te avisar que no mês que vem tenho uma semana inteira de “Noite de Autógrafo” em Londres para o lançamento do meu mais novo livro e eu quero que você vá comigo. Vai ser de 28 de janeiro a 3 de fevereiro.

— Hey, você pensa o que, Castle? Só porque agora eu sou oficialmente a namorada do famoso escritor de Best Seller, é só “você querer” e eu vou, é? Eu não posso mais exercer a minha opinião de “querer” ou ‘não querer ir”? É isso? E tem mais... Eu ser a sua namorada não significa que sou liberada de trabalhar. Se eu não trabalhar, meu amor, eu não recebo salário e se eu não receber salário eu não consigo pagar minhas contas, entendeu?

Ele riu da forma como ela desabafou — Eu sei, moça. – ele ria — Mas sei também que a cada três meses existe um prêmio para o DETETIVE DE NOVA YORK COM MAIS CASOS SOLUCIONADOS e o prêmio é “uma semana de folga” e você foi premiada várias vezes. Isso vem acontecendo há muitos anos e, até onde eu sei, você nunca usufruiu destas folgas e o prêmio não prescreve. Só neste ano que estou lá, você recebeu três, ou seja, se juntar tudo, pelas minhas contas você tem mais de quinze semanas de folga...

—  Tenho dezessete semanas para usufruir.

— Então, querida, pode ir logo avisando para o Roy que você vai para Londres comigo.

— E se eu não quiser ir? – ela o provocou.

— Ah, você quer ir, sim, que eu sei. – ele sorriu.

— Eu quero, é? – ela continuou provocando.

— Sim. Você quer. – ele falou com convicção e ela sorriu muito.

— Ah, tá bom, eu desisto de tentar te zoar. Verdade. Eu quero ir. Bom mesmo. Assim eu vou ficar de olho para as inglesas não te pedirem autógrafos nos peitos.

Ele estourou de rir — Beckett, você sabe que antes mesmo de começamos a namorar eu já não assinava mais nos peitos das fãs malucas...

— Não assinava nos peitos das malucas, não, não é? Então, só nos peitões das fãs saudáveis, é?

— Rárárá! – ele imitou o som de uma risada forçada — Não dou autógrafos em peito de nenhuma fã e você sabe disso, Kate. Deixe de ser chata! — eles riram — Olha, mudando de assunto... Nossa passagem para Londres já está comprada e já sei até o hotel que ficaremos hospedados.

— Sério!? Você resolveu tudo sem falar comigo... – ele fingiu estar chateada — E se eu não quisesse ir mesmo?

— Sem chances de você não ir comigo, amorzinho. Eu vou te levar, mesmo se for amarrada... – ele até que tentou falar de forma rude, mas não conseguiu e começou a sorrir e ela o seguiu na risada.

Estavam felizes e tudo era motivo para sorrir e fazer zoação.

A viagem para os Hamptons foi maravilhosa. Os assuntos fluíam com muita facilidade e a estrada estava tão tranquila que chegaram às 20 horas, ou seja, mais rápido do que previam.

Assim que Castle parou o carro em frente à casa, Kate anunciou — Amor, eu não via a hora de chegar... Preciso ir com urgência ao banheiro. Você pode levar nossa bagagem sozinho para a nossa suíte? É pouca coisa... – ela fez uma carinha linda demonstrando estar constrangida e ele sorriu.

— Claro, amor. Vá. Eu vou fazer uma breve vistoria na casa e daqui a pouco eu subo e te vejo lá na suíte.

Ambos saíram do carro e, depois que Castle destrancou a porta da casa, Kate entrou rapidamente com sua habitual bolsa à tiracolo e subiu as escadas em direção à suíte do casal. Seu namorado retornou ao carro para retirar as sacolas de couro deles.

Castle retirou as duas sacolas de couro do carro e as colocou no primeiro degrau da escada e, como nunca mais tinha ido aos Hamptons, foi fazer uma breve vistoria na casa e aos poucos foi verificando que sua antiga e competente Diarista vinha fazendo um ótimo serviço. Estava tudo limpo e cheiroso e a geladeira estava abastecida exatamente com as frutas, legumes e sucos que ele mandara comprar. Não se preocupou com vinho ou outras bebidas alcóolicas, porque isso já tinha demais na casa.

Após dez minutos de inspeção e satisfeito com o que vira, Castle pegou novamente as duas sacolas de couro que deixara ao pé da escada e se dirigiu à suíte principal.

Castle abriu a porta com certa dificuldade pois estava com as duas mãos ocupadas com as sacolas de viagem. — Amor, cheguei. – Ele anunciou.

No entanto, assim que entrou no quarto, Castle não a viu. Ao invés disso, inesperadamente, recebeu um esbarrão de uma pessoa que não conseguiu ver quem era e o fez derrubar as duas sacolas de couro e, em milésimos de segundos foi encapuzado e lançado para longe, caindo deitado de mal jeito na cama e por milagre não se machucou. Aliás, ainda bem que a cama era macia e ficava bem no centro do aposento onde ele foi jogado.

 

 


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Notas finais do capítulo

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