Sangue, Suor, Lágrimas e Estilhaços escrita por Blue Blur


Capítulo 21
Guerreiros Exilados


Notas iniciais do capítulo

O rei Sebek e o capitão Thanos lideram o exército de Ahkvata na batalha para retomar Kenusa



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Já amanhecia em Kenusa, e as coisas estavam bastante calmas. As gems da guarnição andavam para lá e para cá, em patrulha, enquanto gems com poderes curativos cuidavam das companheiras com pedras rachadas. Uma dessas gems era a Esmeralda, que estava passando por um grupo de jaspes que estavam se recuperando das rachaduras em suas pedras. A gem verde segurava uma lanterna já apagada que ela havia usado a noite toda para observar as companheiras que descansavam. Quando achou que já tinha terminado, foi falar com Cornalina, que estava em revisão de tropa.

(Esmeralda): Cornalina, acho que já terminei com as gems sob meus cuidados.

(Cornalina): Eu vi, você fez um ótimo trabalho. Na verdade, todo mundo aqui fez um ótimo trabalho, dadas as circunstâncias. Todas as gems rachadas parecem novinhas em folha.

(Esmeralda): Bom... nem todas...

Cornalina notou uma aflição latejante no olhar de Esmeralda, ameaçando transbordar em lágrimas. A comandante se abaixou ao nível de sua subordinada e acariciou o rosto da menor com ternura.

(Cornalina, preocupada): O que foi, querida? O que houve?

Esmeralda não respondeu nada, apenas mostrou as pedras de Celestita e Jet, fazendo Cornalina compreender tudo. Ela sabia o quanto Esmeralda, por ser uma gem curandeira, era sentimental, e ela quis fazer o possível para que a menor se sentisse bem.

(Esmeralda, desolada): Eu já tentei de tudo, mas a Celestita não quer voltar de jeito nenhum, nem a Jet. As pedras delas estão intactas, eu não sei porque...

(Cornalina): Esmeralda, se acalme. A Celestita e a Jet estão bem. Quando uma gem perde sua forma física, o processo de regeneração é lento. Se você ficar apressando elas, o resultado pode acabar sendo uma verdadeira bagunça.

(Esmeralda): É que eu fico muito aflita. Eu fico me perguntando se elas não podem ter rachado por dentro, aí eu não percebi nada, e quando eu menos esperar, elas vão ser duas pedras estilhaçadas, então eu...

(Cornalina, sorrindo): Esmeralda, não é assim que uma gem se estilhaça. Você é uma gem habilidosa e empenhada, com certeza você fez um bom trabalho com nossas duas companheiras de Esquadrão. Além do mais, Celestita é uma gem forte, tenho certeza de que ela aguenta ficar um pouquinho mais aí na própria pedra. Na verdade, ela é forte até demais, a Jade que o diga...

(Esmeralda): Eu sei dessa história, a Celestita já me contou.

(Cornalina): Uma coisa bem tensa, né?

As duas se sentaram num resto de muro que havia sido destruído e continuaram a conversa.

(Esmeralda): Cornalina, eu queria saber uma coisa...

(Cornalina): O que é?

(Esmeralda): Como você e a Jade ficaram tão amigas? É que normalmente as oficiais escolhem as gems mais fortes para ser suas guarda-costas, então eu pensei que não...

(Cornalina): ... não fazia sentido eu pegar uma gem fracote que havia acabado de servir de saco de pancadas?

(Esmeralda): Isso.

Quando Cornalina deu um sorriso cômico, Esmeralda percebeu a burrada que fez e tratou de corrigi-la rapidamente.

(Esmeralda, nervosa): Digo, não foi isso o que eu quis dizer. É claro que a Jade não é um saco de pancadas, ela é uma gem forte e uma ótima lutadora, mas ela perdeu a luta, então achei que...

(Cornalina): Hihihi...

(Esmeralda, nervosa): Por favor, não diga para a Jade que eu disse isso.

(Cornalina): Tudo bem, não vou dizer. Agora, respondendo ao seu questionamento... eu já havia passado no lugar onde a Jade estava treinando algumas vezes, e eu vi ela lutando contra diversos quartzos. Ela derrotou não foi um, nem dois, nem três, mas 25 quartzos diferentes! Sozinha! Sabe, eu nunca vi uma gem derrotar tantas adversárias com força física superior. Mas aí ela foi lutar com a Celestita estando exausta... e não conseguiu prevalecer sobre ela.

(Esmeralda): A Celestita me falou dos detalhes...

(Cornalina): Eu sabia que a Jade ia ser preterida por causa daquilo. Aquela uvarovita era uma pilantra por forçar a Jade até o limite e não reconhecer o talento dela. Mas eu não podia bater de frente com a uvarovita, então fiz o que estava ao meu alcance.

(Esmeralda): Você “adotou” a Jade.

(Cornalina): Eu achei injusto todos olharem para a Jade como se ela fosse uma gem defeituosa, mesmo depois dela ter provado o valor dela. Também achei que, como eu era uma diplomata em ascensão, minha reputação poderia acabar fazendo com que as outras gems passassem a olhar a Jade com outros olhos.

(Esmeralda): Bom, pode-se dizer que sua estratégia funcionou.

(Cornalina): A Jade acabou virando minha melhor amiga. Sabe, no início eu achei estranho o fato de que, mesmo eu sendo a superior dela, a gente não conseguia, assim, ter uma relação de superior e subordinada. Não nos tratávamos com a formalidade normal, a gente falava uma com a outra como se fôssemos amigas de longa data. Foi estranho no começo, mas no fim nós duas acabamos gostando disso.

(Esmeralda): Éééé... que nem eu e a Celestita...

Falando na Celestita, uma coisa incrível começou a acontecer: a pedra da Celestita começou a brilhar intensamente, denotando que a quartzo azulada iria voltar.

(Esmeralda, extremamente feliz): Olha Cornalina, a Celestita está voltando! Ela está voltando!

(Cornalina, sorrindo): Viu? Eu não disse que ia ficar tudo bem?

Esmeralda ficou extremamente feliz com aquilo, mas Cornalina notou algo estranho: o brilho da pedra de Celestita não cobria a gema por inteiro e sim apenas algumas partes, e ficava se movendo lentamente. Além do mais, a pedra não estava flutuando. Quando o brilho começou a ficar maior e assumir uma forma mais nítida, Cornalina entendeu tudo.

(Cornalina): CUIDADO!!!

Cornalina deu um empurrão em Esmeralda, afastando-a do lugar onde uma flecha explosiva caiu. A explosão abriu um enorme buraco no chão, além de jogar as duas gems com bastante violência e quase fazer Esmeralda perder as joias da Celestita e da Jet.

(Esmeralda): Mas o que foi isso?

(Cornalina): É um ataque! Eu sabia que a Hessonita não devia ter nos mantido aqui! Os humanos chegaram!

Enquanto isso, no muro, à medida que a guarnição ia se ajuntando para ver o que estava acontecendo, uma rubi começou a bater boca com um soldado grego que estava reunido com um grupo de mais ou menos 10 soldados com ele.

(Rubi, estressada): Vão embora, bando de macacos desmiolados!

(Thanos): Ei nanica, quantas casas tu destruiu?

(Rubi): Mais de 500 cômodos!

(Thanos): Tu desse tamanho destruindo casa?

(Rubi): É isso aí, minha Diamante mandou!

(Thanos): Mas tô ligado que essa cidade aí não é de vocês. Tá ligada não?

(Rubi): É, mas eu não vou devolver não.

(Thanos): Que o quê? Num vai devolver não, é? Num vai devolver, não?

Com um movimento extremamente rápido, Thanos sacou uma adaga de arremesso e jogou ela no joelho esquerdo da rubi, exatamente em cima da pedra dela. A pedra começou a rachar e a rubi começou a soltar um grito com uma voz distorcida.

(Rubi): AaaAAAAAAaAaaaAaAaAHhhHhHhHhHhH!!!

(Thanos): Gem perneta.

A rubi desfez sua forma física, se dissipando em uma nuvem com um som estridente de vidro sendo quebrado, o que alarmou toda a guarnição de Kenusa.

(Ônix): Estamos sob ataque! Todos vocês preparem-se para defender a cidade!

Enquanto a guarnição gem se preparava para o ataque, um destacamento de humanos começou a empurrar uma pesada bola gigante de metal sobre um palanque de madeira, em direção ao esquadrão Platina. Thanos ergueu sua mão direita, fazendo a mini-esfera do dedo anelar brilhar num tom prateado escuro. Com isso, a bola de metal gigante começou a flutuar sobre sua cabeça. Thanos moveu a mão para trás, fazendo a bola gigante seguir o movimento, depois deu um baita socão no ar, fazendo a bola esmagar o portão. Não satisfeito, Thanos continuou fazendo movimentos com o punho cerrado, fazendo a bola gigante alargar o buraco do portão.

(Ametista da guarnição): O PORTÃO!!! OS HUMANOS DERRUBARAM O PORTÃO!!!

(Menob): AVANÇAR!!!

Enquanto Thanos recolocava a bola gigante no palanque, Sebek deu a ordem para avançar. O Esquadrão Platina andava normalmente enquanto a guarnição de Kenusa se ajuntava nos portões, se preparando para a investida. Umas seis ametistas foram com tudo para cima dos soldados de Thanos, mas Erik tomou a dianteira e saiu correndo de cabeça baixa, feito um touro.

(Erik): GRANDE CHIFREEEEE!!!

Erik freou pouco antes de acertar as ametistas, criando uma onda de choque que as arremessou contra os muros como se fossem bonecas de pano.

(Thanos, dando um tapinha nas costas do Erik): HORA DO SHOW, PORRA!!!

 

Música de base: https://www.youtube.com/watch?v=8QwkyKS3dng

Nas areias do deserto do Saara

Exilados vão prevalecer

O pequeno esquadrão de humanos foi correndo com tudo na direção do enorme exército gem que avançava para proteger as muralhas.

(Thanos): Platina, formação ofensiva!

Thanos deu um enorme para trás, deixando o esquadrão para cuidar da primeira onda. Menob sacou seu machado e deu um golpe cortante no ar, fazendo brotar da terra vários blocos de pedra que acertaram as inimigas como se fossem punhos. Logo depois, Menob se virou e começou a bater violentamente no escudo de Olaf. Baleog puxou cinco flechas e as disparou sem nem fazer mira, acertando algumas gems e fazendo-as explodirem.

(Baleog, sacando a espada): RASANTE DO FURACÃO!!! CARÁTER DUPLO!!!

A espada de Baleog emitiu um brilho esbranquiçado, empurrando algumas gems e estilhaçando outras.

Baleog, juntamente com Menob, começou também a bater no escudo de Olaf com sua espada. As armas dos dois já estavam brilhando quando algumas lignitas armadas com blasters apareceram e assumiram posição de tiro. Antes que elas puxassem os gatilhos, o Samurai apareceu de lugar nenhum e começou a correr pelo meio das atiradoras, balançando sua lâmina. Uma vez que atravessou a falange, o Samurai embainhou a espada enquanto as atiradoras explodiam em faíscas.

(Erik): Puxa, essa espada que o Thanos fez para o Samurai deixa ele muito rápido!

(Merit): O poder da espada não é deixa-lo rápido, ele já é. O poder da espada é outro.

(Gilius): Qual?

Num descuido, o Samurai foi surpreendido por uma jaspe que o atacou com uma espada, obrigando-o a bloquear. Uma das lignitas atiradoras, que havia sobrevivido, enfiou a baioneta na barriga do Samurai, puxando o gatilho e fazendo voar um raio laser que arrastava pedaços de intestinos. Logo depois, a jaspe deu um golpe com a espada que dilacerou o rosto do samurai e arrancou fora seu braço esquerdo.

(Axel): SAMURAAAAI!!!

O sorriso das duas gems, que imaginavam ter matado um dos “platinas” se desfez quando, com apenas um movimento, o Samurai poofou a jaspe e estilhaçou a lignita, terminando o serviço logo depois, ao enfiar a lâmina na pedra da jaspe. Enquanto isso, a barriga dele se fechou, o rosto se regenerou e o Samurai pegou o braço decepado e o colou de volta no lugar.

(Merit): Esse é o poder dele.

 

De perto e de longe, eles vieram para se juntar

Ao rei de Ahkvata, que queria o irmão ajudar

Mandados para treinamento, mesmo já sendo habilidosos

Eram homens corajosos, soldados valorosos

 

Merit abriu sua túnica, que era fechada como a de um monge. Ela tirou um arco extremamente bonito. Merit sacou uma flecha e atirou para cima. Quando a flecha caiu no meio, ela emite um barulho aterrador que, por incrível que pareça, não prejudica os humanos, só as gems. Merit disparou duas outras flechas, que se dividiram em dardos menores que atingiram as inimigas incapacitadas direto em suas pedras.

(Axel): Agora é nossa vez!

Tyris Flare avançou sobre outra onda de quartzos, brandindo uma espada que deixava um rastilho de fogo pelo ar. Várias gems ela acertou diretamente, mas outras foram feridas apenas de leve. Depois disso, Tyris enfiou a espada numa fonte, fazendo a água evaporar muito rápido.

(Tyris Flare): LÂMINA INCANDESCENTE!!!

Todas as gems atingidas pela espada de Tyris, em cheio ou só de raspão, começaram a queimar como tochas vivas.

 

Nas areias do Saara, eles lutam agora

Para reaver sua honra e ter sua desforra

 

Enquanto a nuvem de vapor subia, Axel sacou sua espada e fez a nuvem segui-lo. A nuvem de vapor se condensou e virou uma armadura de água. Na mão esquerda de Axel, se formou uma lâmina, que cortou ao meio mais outro grupo de gems. A armadura também abandonou seu corpo e virou uma tromba d’água, varrendo cada inimiga no caminho.

Gilius Thunderhead ergueu seu machado, que começou a atrair vários raios em cima das gems secas e molhadas, que começaram a ser eletrocutadas.

(Gilius): SHAZAM, CARAI!!!

As armas de Menob e Baleog já estavam brilhando de tanto bater no escudo, enquanto o escudo apenas começava a emitir um brilho leve.

(Olaf): Chega! Não está nem na metade ainda, mas serve! SAMURAI!!!

Guerreiros exilados lutam em terra estrangeira

Contem a história deste povo forte

Berserkers do norte lutam por Kenusa

Para libertar a cidade

Uma onda enorme de gems avançava por todos os lados. O samurai voltou para junto do esquadrão, se aproximando de Olaf, que apontou o escudo e disparou uma onda de energia tão poderosa que saiu varrendo as gems, fazendo-as explodir, da esquerda para a direita. Criando uma área limpa, sem gems, num raio de meio quilômetro.

Os soldados de Ahkvata, liderados por Sebek, gritam em comemoração, enquanto o Esquadrão responde à altura:

— PLATINA!!!

As comandantes da ocupação de Kenusa estavam em polvorosa: com duas gems a menos (Celestita e Jet), a divisão Sigma estava visivelmente prejudicada, e a facilidade com que os humanos superavam as defesas só aumentava ainda mais o desespero. Ônix apareceu com as roupas rasgadas e próteses danificadas, seguida por Cornalina, que estava sendo carregada nos ombros de Jade, com ferimentos que variavam desde alguns hematomas no rosto até cortes no braço e nas pernas. Embora Jade se esforçasse para se manter fria, mesmo diante do estado de sua melhor amiga, tanto ela quanto Ônix e Cornalina compartilhavam a mesma expressão facial: uma mistura de medo com indignação pela incompetência de sua superior.

(Ônix): Os humanos estão arrasando com nossas defesas!

(Cornalina): Eu sabia que isso era loucura! Por que você não me escutou, Hessonita?

(Hessonita): Quietas, vocês duas! Eu sei o que estou fazendo! Os humanos apenas nos surpreenderam, nada mais! Temos gems o bastante para deter aqueles animais bem aqui!

Para enfatizar sua fala, Hessonita mostrou o prisma que carregava, sua arma mais poderosa, o que de certa forma pareceu silenciar as subordinadas dela.

(Hessonita): Agora prestem atenção: Eu quero cada gem que puder ficar de pé lutando contra aqueles malditos platinas! Entenderam? Cada gem, rachada, arranhada, inteira, não importa! Não vamos perder essa cidade! Custe o que custar! Agora saiam daqui e assumam posição de contra-ataque.

(Ônix e Cornalina): Senhora, sim, senhora!

As duas comandantes saíram, mas totalmente descontentes. Elas sabiam que Hessonita não tinha plano nenhum, que dissera aquilo apenas para não mostrar fraqueza diante do inimigo. Em outros tempos, elas seguiriam as ordens cegamente, sem se importar com as outras gems porque, afinal, não eram nada mais que pedras descartáveis. Mas agora essas gems tinham nomes: Jet, Celestita, Larimar, Esmeralda... e elas não iriam morrer em vão!

(Cornalina): Jade, eu quero que você me leve até nossas outras companheiras. Não vamos ficar aqui, é suicídio!

(Jade): Comandante?

(Cornalina): Se as outras quiserem lutar, que lutem! A divisão Sigma não vai morrer em vão! Não somos um punhado de joias sem valor! Somos uma divisão de elite! Somos o plano de contra-ataque das Diamantes.

E somos uma família agora.

Jade saiu carregando sua superior nos ombros, enquanto Ônix voltava para liderar o resto das defesas contra os humanos que avançavam. Nesse momento, as duas tomaram um tremendo susto ao ouvirem um estrondo vindo da muralha.

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10 minutos antes...

Nas muralhas, enquanto o Esquadrão Platina abria caminho entre a guarnição do solo, o Capitão Thanos aterrissou na muralha. Ele notou que havia baterias armadas com canhões, onde algumas peridotes adentravam para usar as armas contra o exército humano.

(Thanos, pensando): Sabia! Aqui em cima com certeza haveria defesa contra infantarias! Devo destruí-las!

Thanos olhou para suas manoplas e pensou consigo, dando um sorriso:

Acho que 30% da força é o bastante.

Cruzando os braços sobre o peito e os jogando para trás, Thanos fez as manoplas e as botas crescerem, cobrindo metade do antebraço e metade das canelas

 

Com o fogo a arder

A fumaça ascende aos céus

E a batalha prossegue

Da manhã ao entardecer

 

Thanos saiu correndo em direção a uma das baterias, pulou e deu um chute poderoso, arremessando a bateria e fazendo ela rolar, atropelando outras baterias. Ele sacou sua espada com a mão direita, fazendo a esfera do dedo anelar brilhar. O cabo da espada aumentou, permitindo ele segurar com as duas mãos. Thanos deu um golpe com a lâmina, que cresceu uns 18 metros e cortou cinco baterias ao meio. As peridotes, assustadas, começaram a pegar as armas e atirar no Thanos. O elmo do grego se fechou sozinho, fazendo com que ele começasse a ter uma visão avermelhada, semelhante a uma visão de um computador. O grego começou a, literalmente, se esquivar dos disparos de balas, sem sair do lugar, estilo Matrix.

Outro anel, o do dedo indicador da mão direita, começou a brilhar. A espada virou um chicote, com uma ponta retorcida como um ferrão de escorpião. Thanos arremessou o ferrão de escorpião, que começou a quicar como se tivesse vida e a destruir as torretas, junto com as peridotes. Uma das peridotes gritou, assustada:

— É inútil! Ponham as torretas em modo automático e vamos auxiliar as tropas internas!

As peridotes largaram as máquinas e começaram a correr para o interior da muralha, a fim de se juntar às tropas defensivas. Thanos novamente fez outro anel brilhar, o do dedo médio da mão direita. A espada voltou ao normal e logo depois virou uma marreta. Ele deu três golpes no muro, depois enfiou a pinça que a marreta tinha no final do cabo e, com as mãos trêmulas, começou a girar o martelo, como se fosse uma alavanca. Depois retirou o martelo e toda a estrutura da muralha, com suas baterias, começaram a desabar, restando apenas o segmento onde o Thanos estava.

O guerreiro grego cambaleou e tossiu um pouco na mão, deixando um filete de sangue.

(Thanos, pensando): Calma aí Tião, isso é frescura!

Cinco jaspes, de aparência um tanto anormal surgiram cercando o capitão do Esquadrão Platina. Elas tinham uma aparência um tanto estranha, mais... holográfica. Uma delas deu um soco no peito dele, mas ele nem se mexeu.

(Thanos): Só isso? Com vocês, 10% basta.

 

Com o símbolo de suas cortes

E o poder do prisma

As gems lutaram com tudo

Sem retroceder

Com as manoplas e as botas voltando ao normal, Thanos avançou contra as cinco adversárias. Com apenas um soco em cada uma, ele desfez as formas físicas de todas.

(Thanos): A partir de agora, podem me chamar de Saithanos, o joalheiro de um soco só!

Depois disso, Thanos deu outro grande salto, pronto para se juntar aos companheiros de Esquadrão.

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As forças de Sebek avançavam em direção ao centro da cidade, onde uma enorme falange gem, liderada por Hessonita, formada por gems reais e hologramas criados pelo prisma, aguardavam os invasores. A falange gem, apontando suas lanças e escudos em formação, começou a avançar de forma rítmica. Sebek, montado em seu cavalo, ordenou para que seus guerreiros parassem e sacassem seus arcos e flechas.

(Sebek): Disparem o máximo de flechas possível! Vamos dispersar a falange e caçarmos aquelas pragas uma por uma!

Os arqueiros apontaram seus arcos para cima, disparando flechas de raios que foram seguindo uma parábola mortal até atingir o exército inimigo. As gems atingidas eram, em sua maioria, hologramas criados pelo prisma de Hessonita, e a despeito das baixas, a falange continuou avançando, sem se dispersar.

 

Pelo campo de batalha

Destes homens, longe do lar,

Só os que se mostrarem mais valorosos

Poderão a bigorna trajar (2x)

(Sebek): Parece que elas aprenderam. Muito bem, vamos avançar com tudo e desmontar aquela falange na marra!

Thanos apareceu subitamente do lado de Sebek. O rei de Ahkvata viu seu capitão e pegou no ombro dele.

(Sebek): Ei Tião.

(Thanos): Que é, Sebão?

(Sebek): Aposto que mato mais gems que você!

(Thanos): Duvido!

(Sebek): Meu pau no teu ouvido!

Sebek saiu cavalgando com sua divisão de cavaleiros.

(Thanos): Hehehe... babaca.

O enorme exército de Ahkvata foi avançando contra as falanges gems, que avançavam empunhando alabardas, lanças e machados enormes. Os cavaleiros de bigas do exército de Sebek começaram a acionar um mecanismo nos carros de guerra, que fez sair das rodas lâminas semelhantes às de sabres de luz, que começaram a retalhar as falanges gems enquanto os cavaleiros cavalgavam entre elas. As gems começaram a agarrar os cavaleiros e a arrancá-los de suas bigas, trucidando-os com as armas ou as mãos nuas.

Apesar desse derramamento de sangue inicial, o estrago já estava feito: as falanges gems já haviam sido dispersas. Em contrapartida, a infantaria de Ahkvata ainda se mantinha em falanges, formação idealizada em conjunto por Sebek e Thanos, e a falange helênica era poderosa: a despeito do tamanho e força descomunal dos quartzos holográficos, a falange esmagava tudo como um poderoso rolo compressor, empalando os inimigos com suas lanças, reduzindo-os a uma nuvem de fumaça.

Lutem, pela nossa liberdade

O que vocês fizerem hoje, ecoará na eternidade

 

(Hessonita, assistindo a tudo): O que vocês estão fazendo, suas terráqueas idiotas? Mantenham a formação! Querem morrer?

Os gritos de Hessonita eram inúteis: As gems que não eram empaladas pela falange eram trucidadas por maoris, apaches e tupinambás que terminavam o serviço com paus, porretes, pedras, machadinhas, e tudo mais que podiam usar.

Enquanto isso, Sebek liderava seus cavaleiros para tomar o território, flanqueando as falanges que avançavam sobre as forças inimigas. Os cavaleiros de Sebek foram recebidos a tiros de lignitas e peridotes, um deles inclusive atingiu o cavalo de Sebek, fazendo-o cair no chão. Uma ágata pegou uma cimitarra enorme e tentou atacar o rei de Ahkvata, mas um canhão em miniatura saiu do ombro da armadura dele a deu um disparo que desfigurou o rosto da gem e a fez perder sua forma física. Uma lignita com um blaster tentou atacar Sebek, mas um par de garras saiu do braço direito da armadura, que serviram perfeitamente como arma para destruir a inimiga. Após apertar alguns botões num dos braços da armadura, um elmo se fechou sobre a cabeça de Sebek e a armadura o deixou totalmente invisível. O rei de Ahkvata avançou contra as atiradoras gems e saiu retalhando uma por uma.

Hessonita assistia a tudo aquilo perplexa, sem nem conseguir pensar em como reagir aquilo. Era impossível de acreditar: aqueles humanos haviam conseguido outra vez! Haviam conseguido vencê-la numa batalha! Eles repetiram seu êxito de Yuria!

O devaneio de Hessonita foi interrompido quando três disparos de blaster passaram zunindo perto da cabeça dela. Foi aí que ela viu Sebek correndo na direção dela com dois blasters, que ele roubou de outras gems, e mais o canhão que ficava acoplado no ombro direito de sua armadura.

(Hessonita): Recuar! Recuar!

 

Guerreiros exilados lutam em terra estrangeira

Hoje homens de carne e osso vencerão os cristais

Guerreiros samurais lutam por Kenusa

Para libertar a cidade

As gems desesperadas começaram a correr de forma desordenada, perseguidas pelo exército de Sebek. Enquanto as gems fugiam, Sebek resolveu usar o canhão do ombro de sua armadura para brincar de tiro ao alvo com as fugitivas. Um dos disparos acertou uma gem verde de estatura pequena. Ao escaneá-la com o scanner de seu elmo, o rei de Ahkvata viu algo impossível de acreditar.

> Escaneando gem...

> Classe: Esmeralda

> Número de imperfeições: ~185

> Nível de Ameaça: Muito Baixo

Esmeraldas estão entre as gems mais fortes dos exércitos de Homeworld. São almirantes, líderes de esquadras, qualquer coisa dessas. Ver uma daquelas gems, tão poderosas, ser uma criatura tão débil e fraca, era algo que Sebek não podia ignorar.

Ao se aproximar mais, notou que aquela Esmeralda defeituosa estava se arrastando para pegar dois objetos. Duas outras pedras.

>Escaneando gems...

>Classe: Um quartzo azul, vulgo celestita, e uma lignita.

> Número de imperfeições: >não é possível escanear sem presença de uma forma física

> Nível de ameaça: Alto

Esmeralda se colocou de pé, guardando as duas pedras de suas companheiras em seu traje, então se virou para encarar o humano de armadura

(Sebek): Olhe para mim, criatura repulsiva! Eu sou seu predador! Me enfrente!

Quando Sebek fez seu capacete se recolher, seu rosto pareceu extremamente assustador para Esmeralda: a feição dele misturava uma fúria ardente como o sol com uma espécie de deboche, como se ele pudesse ver a fraqueza de Esmeralda estampada em sua forma física diminuta. A gem esverdeada nunca vira nada do tipo antes.

Sebek deu um grito de guerra tenebroso, como se tivesse deixado momentaneamente de ser um guerreiro e tivesse se tornado um predador atrás de sua presa. Esmeralda pegou um tronco grosso de madeira e bateu com tudo em Sebek, mas o humano apenas bloqueou com o braço de sua armadura, fazendo o tronco se partir ao meio. O guerreiro revidou dando um tapa que arremessou sua oponente minúscula para trás.

(Sebek): Você é uma Esmeralda, não é? Devia ser uma líder de frota, uma general! Deveria ser grande o suficiente para me esmagar com um pisão! Assuma a sua forma verdadeira e me enfrente!

Esmeralda não desistiu: sacou seu escudo e deu um murro no rosto de Sebek, que apenas cuspiu um filete de sangue sem se importar muito.

(Sebek, rindo): Você nem sequer está tentando.

Sebek deu um murro no nariz de Esmeralda, depois um gancho de direita e acertou outro soco de esquerda no queixo dela, arremessando a pequena gem numa pilha de escombros.

(Sebek): Você é minúscula e patética! Como é que não foi descartada numa pilha de lixo pelas próprias conterrâneas?

Se levantando de forma cambaleante, Esmeralda tentou dar um soco na barriga de Sebek, mas o guerreiro agarrou sua minúscula mão e revidou com um soco na altura do fígado.

(Sebek): Eu não acredito que eu tinha medo de vocês! Olha para isso, um soquinho e já está bufando feito um porco selvagem agonizante!

Sebek começou a dar soco atrás de soco no rosto de Esmeralda. Tamanha era a violência dos impactos que eles começaram a rachar a viseira de Esmeralda, até parti-la em três pedaços e a arrancá-la de seu rosto inchado e cheio de hematomas. A gem verde, não aguentando os impactos dos golpes, começou a rastejar para longe do inimigo, ainda tentando proteger as duas pedras de suas amigas. Sebek sacou as garras duplas de sua armadura e enfiou com tudo numa das coxas da pobre gem, fazendo-a gritar agonizante.

(Sebek): Isso, guinche, rasteje! Aja como a criatura desprezível que você é! Puro desperdício de joia! E pensar que você sugou a fertilidade de algum lugar apenas para se tornar... se tornar... nisso!

Esmeralda tentou se apoiar em outra mureta semidestruída para tentar ficar de pé, mas obviamente seu inimigo não queria isso.

(Sebek): O que pensa que vai fazer? Acha mesmo que ainda pode lutar?

Sebek deu um chute no queixo da gem, que só não caiu para trás porque a mureta a impedia.

(Sebek): Não, você vai morrer de joelhos! Do mesmo jeito que sua raça me obrigou a viver!

Esmeralda levou outro chute na barriga. Ela tentava se proteger com os braços, mas era inútil, porque sequer conseguia erguê-los. Sua mão trêmula estava quase deixando as joias de suas duas amigas caírem.

(Sebek): Acha que vai conseguir salvar as pedras das suas duas amigas? Olha só para você, não consegue salvar nem a sim mesma.

Outro chute na barriga, e Esmeralda não resistiu. Acabou soltando as pedras de suas duas amigas.

(Esmeralda, pensando): Me desculpe, Celeste...

Foi a última coisa que ela conseguiu pensar antes de Sebek sacar o canhão de ombro da sua armadura e fazer pontaria

(Sebek): Este é o contra-ataque da humanidade! Está com medo? Está com medo, escória gem?

A surra impiedosa foi interrompida quando alguém agarrou Sebek e o arremessou para trás, contra outra mureta. Esmeralda foi salva pela Ametista de sua divisão, que prontamente a pôs no colo e resolveu tirar a amiga dali, sem se esquecer de levar consigo as duas pedras.

(Ametista, carregando Esmeralda): Vamos embora, Esmeralda!

A Ametista começou a correr, mas Sebek se recuperou e pulou nas costas dela, enfiando as lâminas duplas de seu punho direito nas costas dela. Ametista empurrou Esmeralda para longe do perigo, agarrou Sebek e o tirou de cima dela.

(Ametista): Esmeralda, vai embora agora!

(Esmeralda): Mas Ametista...

(Ametista): EU DISSE AGORA!!!

Ainda ferida, mas movida pelo medo, Esmeralda pegou as pedras de Celestita e Jet e saiu correndo o mais rápido possível, deixando Ametista sozinha com Sebek.

(Ametista): Você lembra de mim? Eu te amava, eu cuidei de você com todo o amor e carinho que eu podia te dar...

Sebek avançou de novo com as lâminas em riste, mirando nas pernas da Ametista, mas ela se esquivou com um salto e chutou as costas dele.

(Ametista): ...mas não bastou, não é verdade? Nada basta para vocês, humanos! São uns animais selvagens que não podem ser amansados de jeito nenhum! São bestas sanguinárias movidas pelo ódio! Não têm sentimentos, não sabem o que é empatia, compaixão, amor, nada disso!

Dessa vez, foi a Ametista que avançou contra Sebek, levando um corte nas costas, que a fez se contorcer de dor. Sebek aproveitou e também deu um salto e chutou-a nas costas.

(Sebek): Achou mesmo que eu aceitaria te amar, depois de tudo o que sua raça fez com meu povo?

Dessa vez, Sebek fez o elmo se fechar novamente em sua cabeça, o que foi prudente, já que a Ametista veio novamente para cima dele e o derrubou no chão. A gigante começou a esmurra-lo no rosto e depois tentou pisotear sua cabeça, mas Sebek se esquivou e deu um chute com os dois pés no queixo dela.

(Sebek): Você acha que é diferente das outras ametistas? Você saiu de um buraco, sugou a fertilidade do solo de onde veio e agora está aqui para matar humanos! Achou mesmo que eu ia amar um monstro como você, só porque me deixou viver mais tempo?

A Ametista revidou a agressão verbal com outro soco, e mais um soco, e um terceiro soco, até derrubar Sebek no chão. A gem púrpura, furiosa, pegou um enorme bloco de pedra para partir a cabeça do guerreiro, mas do ombro direito da armadura, saiu um canhão de plasma que começou a atirar na Ametista. Atingida por quatro ou cinco disparos, a gem começou a ficar instável, com sua forma física oscilando, faíscas saindo da barriga, ombros, peito e rosto, e uma rachadura horrenda em sua pedra, a gem roxa caiu de joelhos no chão.

Sebek se levantou e agarrou a inimiga pelos cabelos, forçando-a a olhar em seus olhos. A fúria da Ametista havia se dissipado em uma expressão que denotava dor, mais emocional que física. Era como se a sensação de ser traída lhe afetasse mais que a morte iminente.

(Ametista, chorando): Sebek... as músicas que eu cantei para você... as brincadeiras que brinquei com você... todos os tempos maravilhosos que passamos juntos... isso não significou nada para você?

Sebek acionou um mecanismo, que fez seu elmo se recolher e revelar seu rosto, com uma expressão fria, contrastada pelo sangue de algumas escoriações leves.

(Sebek): Me desculpe, mas eu não lembro de nada disso...

Com um movimento simples, Sebek usou sua lâmina dupla e decapitou a Ametista, fazendo-a perder sua forma física, deixando apenas a pedra dela.

(Sebek): ... e também não vou me lembrar de ter estilhaçado você.

Com o canhão de plasma armado, Sebek atirou na pedra até reduzi-la a pó.

Depois de sua luta, o rei de Ahkvata começou a ouvir os gritos de triunfo de seu povo. Ele havia conseguido: ele libertou Kenusa e agora só precisava devolvê-la ao seu irmão. Nesse momento, Merit apareceu, segurando a bandeira do Esquadrão Platina: a espada cravada sobre a bigorna com a inscrição “Platinum”.

(Merit): Sebek, as gems fugiram! Só ficaram os estilhaços delas e os humanos que elas haviam feito de prisioneiros! Você conseguiu!

Sebek deu um sorriso enquanto pegava a bandeira das mãos de Merit.

(Sebek): Não Merit, nós conseguimos! O Esquadrão Platina conseguiu! Ahkvata conseguiu!

Das mãos do líder do exército dos humanos, a bandeira balançava triunfante pelo campo de batalha, seguido dos gritos de vitória dos soldados de Ahkvata.

— QUE O REI SEBEK VIVA PARA SEMPRE!!!

— VIVA O CAPITÃO THANOS!!!

— VIVA O ESQUADRÃO PLATINA!!!

Nas páginas da história seus nomes estarão

Os campeões da humanidade que venceram a extinção

Em toda a história, isto nunca ocorreu:

Tanto a tão poucos se deveu

 

Guerreiros exilados


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Notas finais do capítulo

Mais uma batalha saindo do forno. Com a ajuda do meu irmão, eu escrevi esse capítulo que mostra mais do real poder do Esquadrão Platina: Menob trocou seu machado que controlava o vento por um que controla terra, a espada de Baleog, que controlava vento, agora está mais forte, o escudo de Olaf é capaz de absorver trocentos golpes e refletir o poder deles contra os inimigos, Merit tem um arco cujas flechas perseguem as gems inimigas e vão direto nas pedras delas, o Samurai tem uma espada que regenera ferimentos pesados, e assim por diante... Por mais que vocês achem a maior viagem esses poderes que eles têm, principalmente o Thanos, que está mais apelão que nunca, saibam que tudo isso tem uma explicação, que pode até ser bem mais simples do que vocês imaginam.

Aqui mais uma personagem bateu as botas, a Ametista da Divisão Sigma. Como vocês podem ver, pouco a pouco essa guerra vai se tornando um assunto cada vez mais pessoal entre os que lutam nela. Ênfase maior na conduta de Sebek que, a despeito daquela Ametista ter sido quase uma mãe para ele, deixou o ódio pelas gems falar mais alto.

Um fato curioso sobre as armas: o Samurai (cujo nome nunca é revelado na história) é inspirado no Samurai Jack, um antigo personagem da Cartoon Network. No desenho original, Jack sofria toda sorte de cortes e ferimentos, mas nunca morria (bons tempos em que não havia essa porcaria de politicamente correto) e sempre voltava nos episódios seguintes sem cicatriz alguma. Daí a inspiração para a espada dele. Já o Sebek usa uma armadura automatizada inspirada na armadura dos Predadores, armada com suas lâminas duplas, seu canhão de plasma, sua máscara que permite escanear as gems inimigas e saber contra o quê está lutando e, claro, seu inconfundível sistema de camuflagem invisível.

Espero que tenham gostado do capítulo. No próximo provavelmente teremos o reencontro entre os dois irmãos e outra grande festa. Continuem lendo, comentando e deixando suas teorias.

A propósito, o nome da música que serve de trilha sonora deste capítulo é "Aces in Exile", da banda sueca de power metal Sabaton.



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