De Volta Ao Passado escrita por Sams


Capítulo 4
Essa Hora




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Quando o quarteto chegarem ao quarto de Rony desataram a fazer perguntas.

— O que quis dizer com marca negra escurecer. – Perguntou Hermione.

— Todos os comensais tinham uma marca no braço, a mesma que apareceu no céu, quando Voldemort (os três estremeceram) tocava nelas todos eles podiam sentir e ir ao seu encontro. Agora essa marca está ficando mais negra e só tem um motivo para isso.

— Como sabe disso? E que motivo é esse? – Indagou Gina o que fez com que os outros dois percebessem a presença da garota.

— Gina, saia! – Ordenou Rony.

— Não, ela tem direito de saber. – Disse Harry antes que os dois tivessem uma briga. – Tenho tido sonhos. – Mentiu ele.

— Mas sonhos são só sonhos Harry. Explicou Hermione temerosa.

— Os meus não, depois dos sonhos sempre acordo com uma grande dor na cicatriz.

— Mas ele não estava lá, estava? Você-Sabe-Quem? Quero dizer, da última vez que sua cicatriz ficou doendo, ele esteve em Hogwarts, não foi?

— Não ele não estava lá, esqueça isso. – Falou Harry sabendo que a próxima sugestão seria ele falar com Dumbledore.

— Mas Harry... – Hermione ia debater, mas a sra Weasley no quarto com três embrulhos.

— Harry eu peguei uma encomenda sua na madame Malkin quando fui ao beco diagonal só não entendi o porquê do ves...

— Te explico depois. – Harry cortou a Sra. a mulher com um olhar de repreenda antes que ela falasse demais. – Toma Rony – Passou um dos pacotes que continha o nome do amigo e escondeu o nome que tinha no terceiro embrulho.

— O que é isso?

— Abra! Enquanto isso vou falar com sua mãe. – Disse saindo do quarto acompanhado pela matriarca Weasley até o andar de baixo.

— Quero que dê o vestido para Gina, mas não fale que eu que dei. – Sussurrou o garoto.

— Mas a carta dela não pedia veste a rigor. – Explicou Molly.

— Mas eu vou convida-la para o baile.

— A que bom... Ei como sabe do baile?

— Não é difícil juntar dois mais dois, a carta pedia veste a rigor só pode ser um baile. – Mentiu Harry.

— Mas você nem viu a carta. – retrucou a senhora weasley desconfiada. – E como acha que vou explicar isso para ela? – indagou apontando para o embrulho.

— Fala para ela que tem um pressentimento que ela vai precisar usar coisa de mãe ou algo assim. – Respondeu Harry tentando evitar a primeira pergunta, pois para está ele não teria um desculpa satisfatória. – Agora pegue este embrulho e me arranje um igual. – disse Harry entregando o pacote a Molly.

— Por quê?

— Por que se eu voltar para lá sem nada e logo depois você dar o pacote para Gina ela vai desconfiar.

— A sim, é claro. – A sra Weasley fez uma copia do pacote, mas este pelo que Harry pode perceber no peso estava vazio.  

Harry pegou o pacote e subiu as escadas quando estava no ultimo degrau ouviu a sra Weasley:

— A propósito, é muito bonito, mas não precisava comprar nem um dos dois.

O garoto não entendeu de primeira, mas depois percebeu que ela falava da veste de Rony e do vestido de Gina.

**

Harry não sabia ao certo como estava ali só sabia que devia esperar. O menino estava novamente na estação King´s cross, não a que estava acostumado a que vira pouco depois de levar a maldição da morte e pouco antes de acordar novamente na rua dos alfeneiros.

— olá Harry. – cumprimentou uma voz grave que ele só ouvira poucos minutos, mas mesmo assim era inesquecível.

— Boa noite! Morte.

— Não há noite nem dia para nós Harry. –falou uma voz que Harry também conhecia; Alvo Dumbledore.

— Olá professor, você não deveria estar morto! Deveria?

— Até você mudar as coisas continuarei assim, mesmo meu eu passado estando vivo e é sobre isso que meu nosso amigo queria falar. – Explicou o bruxo fazendo um aceno de mão para o ser de pele escura como a noite e olhos sem pupilas ou Iris.

— Sim, vim para alerta-lo que a partir de agora sua missão começara para valer, no entanto devo reforçar que o senhor não deve pedir ajuda ou falar com ninguém sobre o assunto nem mesmo seu professor. – concluiu Morte olhando para o diretor. – Até agora está indo bem não interferio nos planos de Voldemort e assim deve ser se quer derrota-lo.

— Mas e se eu precisar de ajuda?

— Sei o que está pensando; a invasão do cofre da Senhora Lestrange. Quanto a isso creio que terá que dar um jeito sozinho, mas é o necessário ninguém deve saber de planos que incluem o tempo.

— E por que me escolheu para isso? – Perguntou Harry curioso.

— Desista Harry! – exclamou Dumbledore, fiz a mesma pergunta e sempre a mesma resposta.

— E qual seria? – Interrogou curioso.

— Isso vai alem da compreensão humana ou de qualquer outra espécie. – Respondeu Dumbledore desaparatando, para onde era um verdadeiro mistério para Harry.

— Dumbledore é um dos humanos mais peculiares que já observei – Disse Morte olhando para o local em que o bruxo desapareceu, - É a prova viva de que tudo no seu mundo pode ser alterado, você deve entender o que quero dizer, afinal soube a historia dele.

— Então porque não mandou ele para o passado? – Perguntou o garoto erguendo uma das sobrancelhas.

— Por que você é ainda mais peculiar Harry Potter! – Exclamou Morte – Enfim, meu recado está dano não desrespeite as regras que lhe dei ou as consequências serão desastrosas. A propósito você vai gostar de acordar a essa hora.

Harry ia indagar o que ele quis dizer, mas não teve tempo. A entidade tocou em seu ombro e tudo de repente escureceu, Harry abriu os olhos e estava de volta A´toca, pegou seus óculos sobre a cabeceira, olhou para seu relógio de pulso e constatou uma hora e vinte minutos da madrugada.

— Vai gostar de acordar essa hora. – Resmungou Harry sarcasticamente. – Pelo menos ele tem senso de...

Quando ia terminar a frase Harry ouviu um barulho de algo cortando o ar, foi até a Janela e observou o seu estrelado e a lua cheia, Lupin deve estar num dia difícil – pensou ele.

Quando ia fechar a janela ouviu novamente o barulho, algo estava se movendo rapidamente no ar, Harry olhou na direção do pomar e viu um vulto preto jogando uma goles em um aro quando a bola passava, o vulto  saia em disparada para apanha-la. O garoto não precisou lembrar que Gina saia escondida para voar, não precisou forçar a vista para ver que o vulto tinha longos cabelos ruivos, simplesmente sabia que aquela era Gina.

Então não perdeu tempo abriu o malão tirou sua nimbus e se todos na casa não estivessem dormindo estaria correndo até o andar debaixo. Quando saiu pela porta Harry reparou que Gina não tinha percebido sua presença, então montou na vassoura e foi o mais devagar possível para não fazer barulho.

— Quanto tá o jogo – Sussurrou Harry no ouvido de da garota.

Gina tomou um susto e saltou da vassoura sem querer, Harry foi rápido e pegou ela no ar.

— Você é maluco poderia me matar. E se não me pegasse.

— Deixa de ser dramática, sou um apanhador se eu não te pegasse seria quase como não pegar um pomo. – Disse Harry com um sorriso e fitando os olhos castanhos da ruiva, já que estavam de frente um para o outro na mesma vassoura.

— Como um pomo? – indagou arqueando as sobrancelhas.

— É – confirmou – Uma linda pomo que vale bem mais que cento e cinquenta pontos. – disse Harry tentando se aproximar da ruiva, mas infelizmente a vassoura não permitia. – Então vamos jogar? – Tentou mudar de assunto percebendo que Gina havia ficado vermelha.

— Ah... Desculpa Harry, mas acho que não conseguiria me concentrar.

— E por quê? Perguntou com um sorriso maroto

— P-Por Causa de você. – respondeu a ruiva perdendo um pouco da vergonha.

Harry deu um abraço em Gina que fez com que os dois desequilibrassem a vasourra e caíssem, Gina se desesperou e abraçou Harry muito forte escondendo seu rosto no peito do garoto, vendo isso Harry não perdeu tempo e aparatou.

— O que aconteceu? – Perguntou a menina quando já estavam no chão.

— Não sei! Talvez magia acidental. – mentiu Harry – Você está bem?

— Estou – Respondeu envergonhada, pois acabara de reparar que ainda estava abrasada a Harry e deitada sobre seu peito.

Harry sentiu uma deixa ia beija-la, mas ela se levantou.

— Então vamos entrar? – Disse ainda envergonhada.

— Claro.

Os dois entraram e subiram as escadas, quando chegaram no andar que ficava o quarto de Gina os dois pararam.

— Então boa noite. – Disse Harry.

— Boa noite – Se despediu Gina, Deu um beijo na bochecha de Harry e correu para dentro do quarto envergonhada.

Harry subiu as escadas e quando chegou na metade lembrou algo que o fez dar um sorriso bobo “Vai gostar de acordar essa hora”.

— É parece que gostei mesmo – Pensou alto.


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