De Volta Ao Passado escrita por Sams


Capítulo 2
A Toca




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Harry estava deitado de costas, respirando com esforço como se tivesse corrido. Acordara de um sonho vívido. Não... Não era um sonho, como poderia, estava agora deitado em sua cama na Rua dos Alfeneiros numero quatro. Há poucos minutos, horas, dias ou semanas Harry estava na floresta proibida agora estava na casa dos Dusley.

Harry pela primeira vez questionou se o que vira era real, será mesmo que tinha visto a morte, mas seu pensamento foi interrompido, acabara de ver uma gaiola, Edwiges estava viva provavelmente caçando ratos. O fato de lembrar que Edwiges estava viva naquele tempo fez também com que buscasse recordações daquela noite, exatamente naquele momento estaria escrevendo a Sirius sobre a sua cicatriz ter doido, mas Harry agora sabia o motivo, sabia o que ia acontecer então resolveu não incomodar o padrinho. Esperou até Edwiges chegar só para acariciar e paparicar a coruja e depois se deitou novamente até cair no sono, o que não foi fácil, pois estava pensando no que faria daqui para frente, tinha quatro anos de vantagem, conhecimentos que nem mione tinha, e sabia todo o futuro e essa última parte fez com que o garoto soltasse uma gargalhada muda para não acordar os Dusley, a causa é que a ideia de já saber o futuro o lembrava da professora Trelawney, e nem sabendo o futuro tiraria notas satisfatórias em adivinhação, já que a mesma era uma charlatã.

**

Quando Harry finalmente chegou à cozinha, os três Dursley já estavam sentados à mesa. Nenhum deles ergueu a cabeça quando o garoto entrou ou se sentou. A caraça vermelha de tio Válter estava escondida atrás do matutino Daily Mail, e tia Petúnia partia um grapefruit em quatro, os lábios contraídos por cima dos dentes de cavalo. Duda parecia furioso e carrancudo, e, por alguma razão, dava a impressão de estar ocupando mais espaço do que de costume. E isso não era pouco, porque ele sempre ocupava sozinho um lado inteiro da mesa quadrada. Quando tia Petúnia pôs um quarto de grapefruit no prato do filho com um trêmulo “Tome, Dudinha querido”, o garoto lançou-lhe um olhar raivoso.

Harry lembrou que Duda estava fazendo uma dieta e por isso todos na casa tinha que segui-la também, o que salvou o garoto foi os bolos e doces que os amigos o mandara Hermione uma enorme caixa de lanchinhos sem açúcar (os pais de Hermione eram dentistas). Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, comparecera com um saco de bolos que ele mesmo fabricara (Harry ainda não provara; tinha muita experiência com a culinária de Hagrid). A Sra. Weasley, porém, mandara a coruja da família, Errol, com um enorme bolo de frutas e tortinhas variadas. O coitado do Errol, que era velho e fraco, precisara de cinco dias inteiros para se recuperar da viagem. Então, no aniversário de Harry (a que os Dursley sequer deram atenção), ele recebera quatro esplêndidos bolos de aniversário de Rony, Hermione, Hagrid e Sirius. Ainda lhe restavam dois, e sabendo que teria um café da manhã de verdade quando voltasse ao seu quarto, ele começou a comer o grapefruit sem reclamar. A campainha da porta tocou. Ele se levantou penosamente da cadeira e saiu em direção ao hall.

Harry sabia o que viria a seguir então só esperou que o tio lhe chamasse e lesse a carta dos Weasley para ele. E não deu outra, tio Valter o chamou e depois de Harry indaga-lo ele leu.

Prezados Sr. e Sra. Dursley, Nunca fomos apresentados, mas tenho certeza de que já ouviram Harry falar muito do meu filho Rony. Como Harry deve ter-lhes contado, a final da Copa Mundial de Quadribol vai se realizar na próxima segunda-feira à noite, e meu marido, Arthur, conseguiu arranjar ótimos lugares para o jogo por intermédio de conhecidos do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos. Espero que o senhor e sua mulher nos permitam levar Harry ao jogo, pois é realmente uma oportunidade única na vida. A Grã-Bretanha não sedia a Copa há trinta anos e as entradas são muito difíceis de se obter. Ficaríamos muito felizes se Harry pudesse passar o resto das férias de verão conosco, e de acompanhá-lo em segurança até o embarque para a escola. Seria preferível que ele nos mandasse a resposta, o mais depressa possível, da maneira normal, porque o carteiro trouxa jamais entregou correspondência em nossa casa e não tenho muita certeza de que saiba onde é. Esperando ver Harry em breve, subscrevo-me,

Atenciosamente, Molly Weasley

P.S. Espero ter colado selos suficientes na carta.

Depois da discussão habitual e de Harry ameaçar de forma indireta seu tio Valter ele voltou ao quarto para responder a carta o mais rápido possível, quando chegou ao quarto...

— AI! – gemeu Harry.

Pichi acabara de ir com tudo para Harry com uma carta na pata, ele a pegou já sabendo do que se tratava.

Harry – PAPAI CONSEGUIU AS ENTRADAS – Irlanda contra a Bulgária, na noite de segunda. Mamãe escreveu aos trouxas para convidar você. Talvez a carta já tenha chegado, não sei quanto tempo demora o correio dos trouxas. Pensei em lhe mandar este bilhete pela Píchi.

Vamos buscar você, quer os trouxas gostem ou não, você não pode perder a Copa, só que mamãe e papai acham que é melhor a gente primeiro fingir que está pedindo permissão. Se eles disserem sim, mande logo Píchi com a sua resposta, e iremos buscar você às cinco horas no domingo. Se eles disserem não, por favor, mande Píchi de volta depressa e iremos buscá-lo no domingo às cinco horas, assim mesmo. Hermione está chegando hoje à tarde. Percy começou a trabalhar – Departamento de Cooperação Internacional em Magia. Não fale em ir para o exterior enquanto estiver aqui a não ser que queira que ele lhe arranque as calças pela cabeça. Até mais

Rony

Harry foi direto a mesa de cabeceira pegou um pedaço de pergaminho e escreveu:

Rony, está tudo certo, os trouxas disseram que eu posso ir. Vejo você amanhã às cinco. Mal posso esperar.

Ps. Não venham com pó de flu, mesmo ligando a casa à rede a lareira é fechada não há como passar.

Harry

Depois despachou Pichi se lembrando de Gina, já que ela que havia dado o nome a minúscula ave. Harry estava muito ansioso para revê-la, principalmente porque o namoro dos dois só durou algumas semanas e agora poderia aproveitar sua vantagem.

No dia seguinte Harry ficou no quarto o dia todo depois de arrumar seu malão, deitou em sua cama ficou pensando novamente como seria reviver todos esses anos, embora entre um devaneio e outro se pegava pensando em Gina, como ele iria conquistar a garota, ele obviamente sabia que nessa época ela ainda o amava (Nunca deixou de ama-lo, mas ele é burro demais para perceber), mas ainda assim seria uma difícil tarefa.

 Quando deu 04h30min Harry levantou e colocou a gaiola vazia de Edwiges sobre o malão; Harry havia mandado a coruja entregar um pedido a Madame Malkin  que era basicamente: Duas vestes a rigor, uma para ele e a outra para Rony, e um vestido para Gina, afinal pretendia convida-la para o baile. Depois a coruja iria direto para a´toca.

Quando chegou a sala de estar da casa, só conseguia pensar se os Weasley tinham entendido a carta que ele mandou a Rony, por mais cômica que fosse a cena Harry não queria passar por ela novamente.

Às cinco horas em ponto a campainha tocou – ufa — Pensou Harry.

— Pelo menos são pontuais. – Resmungou tio Valter indo abrir a porta.

— Ola. – Ouviu a voz do Sr weasley dizer. – Será que poderíamos entrar?

Harry sabia que o tio agora estava num terrível dilema: deixaria aquele homem entrar em sua casa, ou ficaria com ele na porta para arriscar ser falado pelos vizinhos. Harry não ouviu resposta do tio, mas segundos depois Arthur apareceu na sala seguido por Rony, Fred e Jorge.

— Olá, Harry! – cumprimentou o Sr. Weasley animado. – A mala está pronta?

— Está lá em cima

— respondeu o garoto, retribuindo o sorriso.

— Vamos buscar – disse Fred na mesma hora. Piscando para Harry. O garoto não queria mudar em nada o fato de Duda ganhar uma língua de um metro e o melhor é que como não iam pela rede de flu dessa vez, então o senhor weasley brigaria com Fred e Jorge no caminho, o que não complicaria os gêmeos com a mãe.

 – Bom – disse o Sr. Weasley, agitando levemente os braços, enquanto tentava encontrar palavras para quebrar o silêncio mais que desagradável. – Uma bela... hum... bela casa vocês têm.

O Sr. Weasley olhou para todos os lados. Adorava tudo que dizia respeito aos trouxas. Harry via que ele estava doido de vontade de examinar a televisão e o videocassete.

— Eles funcionam com ecleticidade, não é? – disse mostrando-se bem informado. – Ah, é, estou vendo as tomadas. Eu coleciono tomadas – acrescentou para o tio Válter. – E baterias. Tenho uma enorme coleção de baterias. Minha mulher acha que eu sou maluco, mas o que fazer?

Era visível que tio Válter também o achava maluco. Ele avançou um tantinho para a direita, escondendo tia Petúnia, como se achasse que o bruxo poderia de repente avançar e atacá-los.

 Harry ouviu o ruído metálico do malão descendo pelas escadas,

— Ah, e esse é o seu primo, não é, Harry? – perguntou o Sr. Weasley fazendo outra corajosa tentativa de iniciar uma conversa.

— É – confirmou Harry –, é o Duda. Ele e Rony se entreolharam e desviaram depressa os olhos para longe.

— Pronto! – anunciou Fred colocando o malão de Harry a frente de si.

— Ok! Levem para o carro meninos.

Quando os dois caminhavam para a porta aconteceu. Um saquinho de balas caiu do bolso de Fred e o conteúdo se espalhou em todas as direções – grandes caramelos em embalagens muito coloridas. Fred saiu catando os caramelos, guardando-os de volta no bolso, depois deu um adeusinho animado aos Dursley.

— Agora vai começar o Show – pensou Harry

E não deu outra antes mesmo dos gêmeos saírem pela porta Duda já havia pegado o caramelo e guando o Sr Weasley ia se despedir viu a língua do garoto inchar e não caber mais na boca, tia Petúnia começou a gritar, tio Valter a atacar, Fred, Jorge, Rony e Harry tentavam segurar a vontade de gargalhar e o Sr Weasley tentava a controlar a situação, infelizmente os garotos foram impedidos de continuar a assistir toda a cena, Arthur os mandou esperar no carro.

— Esse carro é do ministério? – Perguntou Harry depois de entrarem em um carro preto magicamente ampliado e explodirem a gargalhadas.

— Sim, papai conseguiu com um amigo no ministério, claro que mencionou seu nome para tal – explicou Fred

— Na verdade viríamos pela rede de flu, mas você nos avisou a tempo – Completou Jorge.

O Sr entrou no carro e o rosto vermelho característica dos weasley deixava transparecer sua raiva – Que diabo foi que você deu àquele garoto trouxa?

— Eu não dei nada a ele – disse Fred, com outro sorriso malvado. – Só deixei cair um caramelo... Foi culpa dele se o apanhou e comeu, não o mandei fazer isso.

— Você deixou cair de propósito! – berrou o Sr. Weasley. – Sabia que ele ia comer, sabia que ele estava fazendo regime...

 – De que tamanho ficou a língua dele? – perguntou Jorge, ansioso.

 – Já estava com mais de um metro quando os pais me deixaram encolhê-la

A discussão continuou metade da viagem, o senhor Weasley ameaçou contar a mãe deles, mas Harry sabia que era só um blefe.

Quando chegaram ao distrito de ottery st catchpole Harry já estava explodindo de ansiedade, e essa só aumentou quando viu ao longe um dos prédios que mais gostava na vida A´Toca.

Todos saíram do carro, Rony e o senhor Weasley foram para dentro da casa, Fred e Jorge pegaram o malão de Harry, e ele pegou a gaiola. Harry ficou um pouco para trás para poder observar A´Toca, da ultima vez que esteve ali teve que sair de súbito, agora estava a frente da casa sem se preocupar em nada, ainda estava tudo em paz.

Quando Harry saiu de seus devaneios Fred e Jorge também já haviam entrado, Então resolveu entrar também, caminhou até a porta e girou a maçaneta, quando a porta abriu a primeira pessoa que Harry viu foi Hermione que estava á porta esperado a entrada do garoto.

— Harry, como está? Como foram as férias? – Perguntou a garota dando um abraço nele.

— Estou bem! E minhas férias foram o mesmo de sempre. Dusleys

Quando Hermione saiu da frente, Harry viu Gina, e não pode resistir ao impulso de correr até a garota e abraça-la, ele não se importou com o quão estranho foi sua atitude, não se preocupou que todos os Weasley estavam o observando, e tão pouco se importou com o fato de Gina estar ruborizada.

— Harry, a Gina não vai embora daqui não. – Disse Rony que logo foi reprendido pelo olhar de Hermione para ele.

— Só senti falta dela. – falou Harry o que fez com que os Weasley ficassem mais surpresos e Gina, se é que isso era possível, mais vermelha. Percebendo isso o garoto tentou mudar de assunto. – Então vocês devem ser os irmãos do Rony.

— É, Carlinhos Weasley. – Se apresentou o irmão de Rony

— Gui Weasley- Também se apresentando o irmão mais velho de Rony. Harry só conseguiu reparar que Gui não tinha as cicatrizes dos ferimentos feitos pelo lobo Greybeck.

— Rony falou muito de vocês, até sinto que já os conheço.

— Harry! – Chamou a Sra. Weasley abraçando o garoto.

— Vamos para o quarto Harry, temos muito que conversar. – Falou Rony

—ok – Respondeu Harry

— Hermione?

— Claro

— Se quiser pode vir Gina – Falou Harry subindo as escadas com Rony e Hermione deixando todos surpresos pela terceira vez.

— Certo - disse Gina se levantando do sofá e se juntando a eles, mesmo vermelha novamente.

E todos subiram as escadas nessa hora, uma porta se abriu no segundo patamar e um rosto com óculos de aros de tartaruga e expressão mal-humorada espiou pra fora.

 - Oi, Percy – cumprimentou Harry.

— Ah, olá, Harry. Eu estava imaginando quem é que estava fazendo essa barulheira. Estou tentando trabalhar aqui dentro, sabe, tenho um relatório do escritório para terminar, e é difícil me concentrar se as pessoas não param de subir e descer fazendo as escadas reboarem.

— Não estamos fazendo as escadas reboarem – retrucou Rony irritado. – Estamos andando. Desculpe se perturbamos o trabalho secreto do Ministério da Magia.

 - No que é que você está trabalhando? – perguntou Harry já sabendo a resposta.

 - Num relatório para o Departamento de Cooperação Internacional em Magia – disse Percy cheio de si. – Estamos tentando padronizar a espessura dos caldeirões. Há muitas peças importadas que são um pouco finas, os furos têm aumentado à razão de três por cento ao ano...

 - Vai mudar o mundo esse relatório, ah, vai – comentou Rony. – Primeira página do Profeta Diário, espero, caldeirões vazam. Percy corou de leve.

— Você pode caçoar, Rony – disse o irmão com veemência –, mas a não ser que se baixe uma lei internacional, o mercado vai acabar inundado de produtos com paredes e fundos finos que ameaçam seriamente...

 - Sei, sei, tudo bem – interrompeu-o Rony e recomeçou a subir as escadas. Percy bateu a porta do quarto. O quarto em que Rony dormia, no último andar da casa.

— E ai Harry, como foram as férias? – Perguntou Hermione novamente.

— como eu disse a mesma coisa de sempre, tive que viver com a família mais trouxa de todo o mundo, um mês e meio que pareceram quatro anos. E a de vocês? – Perguntou de jogando na cama em que seu malão estava do nado. Pichi voou direto para ele. – Ah... Ola Pichitinho.  

— Foram legais. – Disseram os três em uníssono. – Ei... Pera aê... Como sabe o nome dele? – Perguntou Rony

— É... Então... Presumi que Pichi fosse uma abreviação, não é? – Exclamou Harry.  – O que era aqueles caramelos de Fred e Jorge? – Perguntou tentando mudar o rumo da conversa.

— Caramelos incha língua, é só mais um dos vários produtos das gemialidades Weasley. – Respondeu Gina

— E o que são gemialidades Weasley. – Perguntou fingindo curiosidade. Rony e Gina riram, embora Hermione continuasse séria.

— Mamãe encontrou uma pilha de formulários de pedidos quando estava limpando o quarto de Fred e Jorge – disse Rony em voz baixa. – Listas enormes de preços de coisas que eles inventaram. Artigos para logros e brincadeiras, sabe. Varinhas de imitação, doces-surpresas, um monte de coisas. Genial. Eu não sabia que eles estavam inventando tanta coisa...

— Há muito tempo que ouvíamos explosões no quarto deles, mas nunca pensamos que estavam fabricando coisas – explicou Gina. –, achamos que era só vontade de fazer barulho.

— Só que, a maior parte das coisas, bom, na realidade, tudo... era meio perigoso – disse Rony – e, sabe, eles estavam planejando vender os artigos em Hogwarts para ganhar dinheiro, e mamãe ficou uma fera. Disse que eles estavam proibidos de fabricar aquelas coisas e queimou todos os formulários... já estava furiosa mesmo porque eles não conseguiram tantos N.O.M.s quanto ela esperava. Os N.O.M.s eram Níveis Ordinários em Magia, os exames que os alunos de Hogwarts faziam aos quinze anos.

 – Depois houve uma briga danada – disse Gina –, porque mamãe queria que eles entrassem para o Ministério da Magia como papai, e os dois responderam que o que eles querem é abrir uma loja de logros e brincadeiras.

— Hermione, poderia chamar Fred e Jorge aqui, por favor. – Disse Harry se lembrando de algo.

— Ok- aceitou saindo do quarto com uma expressão de curiosidade.

Quando voltou veio acompanhada de Fred e Jorge.

— Nos chamou Harry? – perguntaram os dois em uníssono como quase sempre faziam.  

— Sim, fechem a porta e esvaziem os bolsos, por favor. – Pediu o garoto se levantando da cama.

— Os dois se olharam avaliando se fariam o que Harry pedia.

— Eu não vou dedurar vocês para a senhora Weasley. – Explicou ele vendo a relutância dos gêmeos. Que resolveram fazer o que foi pedido, em poucos segundos um grande numero de logros se encontravam sobre a cama de Rony. – Os bolsos estão totalmente vazios? – Perguntou Harry erguendo as sobrancelhas desconfiado.

— Sim. Responderam ao mesmo tempo.

— ok, sei que pretendem vender seus logros na copa de quadribol, mas assim a Sra Weasley vai perceber. Harry se aproximou dos gêmeos, puxou a varinha e apontou para dentro de um dos bolsos de Fred um feixe de luz azul entrou no bolso do gêmeo, depois sob o olhar de todos no quarto repetiu a mesma coisa no outro bolso, e nos outros dois de Jorge. – Bom... Agora coloquem tudo de volta.

Quando os gêmeos foram colocando os logros os bolsos não se encheram, continuaram como se estivessem vazios.

— O que você fez Harry? Perguntou Jorge

— Feitiço indetectável de extensão.

— Mas isso é nível de N.I.E.M.s e não se pode fazer magia fora da escola.

— Hermione, você é inteligente o suficiente para saber que essa regra não vale de nada na casa de Rony.

— como assim? – Perguntaram Gina, Hermione, e Rony ao mesmo tempo, quase gritando de surpressa.

— O ministério capta atividades mágicas e não quem as faz, então em uma casa de bruxos enquanto tiver um adulto perto, e mesmo se Carlinhos, Gui, sua mãe,e seu pai não estiverem aqui ainda tem os lovegood nessa região.

Rony percebeu que só os gêmeos não pareciam surpresos com essa informação. – Vocês sabiam? – Perguntou ele.   

— É claro – Respondeu Fred.

— Como acham que criamos nossos logros. – Completou Fred. – Bom... Já podemos ir Harry. – Perguntou com um sorriso de satisfação; aquele feitiço de extensão seria muito bom para os planos dos gêmeos.

— Não... Tem, mais uma coisa; A partida de amanhã, o palpite de vocês é Irlanda ganha mas Krum pega o pomo, não é?

— Sim, mas como você sabe?

— Isso não importa agora se forem apostar vão fundo é o palpite correto, mas NÂO apostem nem um sicle com Ludo Bagman.

— Mas você disse que é o palpite certo, se apostarmos vamos ganhar muito ouro, o ministério todo apostou com Bagman.

— Não se apostarem com ele só vão ganhar a aposta, mas não o ouro, Bagman está devendo muito dinheiro para os duendes.

— ok Harry, se você está falando. – disse Jorge se dando por vencido. - Vamos Fred.

Quando os dois saíram do quarto, Harry se virou e viu Rony, Hermione e Gina com caras muito espantadas.

— Como sabe de tudo isso. – Perguntou Rony tentando tirar a expressão de surpresa da face.

— Como sabe um feitiço que só aprenderíamos no sétimo ano? – Perguntou Hermione fazendo o mesmo esforço de Rony.

— Não faça perguntas e não contarei mentiras- Respondeu o garoto com um sorriso.

Hermione e Rony fecharam a cara para Harry, Gina, no entanto deu um sorriso e quando o garoto retribuiu ela corou novamente. Gina estava acostumada a ser privada de saber os segredos que o trio sempre escondia, só que agora Rony e Hermione estavam experimentando a mesma sensação.

— A noite seguiu tranquila, no jantar Percy ficou se gabando de saber de algo que aconteceria em Hogwarts esse ano, mas mal ele sabia que Harry também sabia do evento e bem mais que isso.  


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