The New Avenger escrita por Dark Sweet


Capítulo 10
O tiro saiu pela culatra


Notas iniciais do capítulo

Hey! Olá, terráqueos! Como vão?
Aqui está mais um capítulo em tempo recorde, na minha opinião. Espero que gostem.
Boa leitura!



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 Hoje era a festa dos Vingadores. E eu estava pirando.

Primeiro porque era uma festa dos Vingadores, segundo porque era uma festa com os Vingadores.

Até agora estava indo tudo bem. Adam tinha conhecido uma garota, muito gostosa por sinal, e logo ela o convidou para passar o final de semana em uma casa de praia. Queria eu receber um convite de uma mulher como aquela e ter ela só para mim durante três dias.

Com a dona Juliet aqui em casa, Will não precisava dormir na casa de nenhum amiguinho. Fora que ele adora nossa vó então foi só juntar o útil ao agradável e vóilà!

Agora o problema era achar uma roupa. Não que eu não tivesse roupa alguma, só que estava difícil escolher entre o vermelho, o preto e o azul. Por que eu tinha que ser tão indecisa?

—Melinda? Já está pronta, querida? Seus pais estão lhe esperando lá em baixo. - abri a porta do quarto e encarei a mulher à minha frente.

—Vó, eu não sei que vestido usar! - falei desesperada. - Têm três opções e eu não sei qual escolho! - ela riu e entrou no quarto.

—São esses vestidos? - seu olhar estava na cama.

—São. - me joguei no espaço da cama onde os vestidos não ocupava. - Então? Qual eu visto? - indaguei olhando para o teto.

—Que tal esse? - virei o rosto e encontrei minha vó perto do guarda-roupa com outro vestido nas mãos. Um que eu nem sabia que eu tinha.

—Nossa. Que bonito. - levantei e fui até ela. - Não me lembro de ter ele. - franzi as sobrancelhas.

—Então quer dizer que meus presentes são coisas que você esquece com facilidade? - e lá estava a sobrancelha arqueada.

—Foi você quem me deu? Quando? -

—No Natal do ano passado, Melinda. Estou triste por você não lembrar. -

—Ah, sim. Lembrei agora. Ele é bonito, não é? - ela revirou os olhos e me entregou a peça de roupa.

—Vista-se logo e termine de se arrumar. Seus pais não planejavam chegar atrasados. - sorri. Eu não consigo chegar cedo nos lugares.

—Ok. Eu desço já. - ela assentiu e foi em direção à porta, mas parou no caminho.

—Que marca roxa é essa nas suas costas? - olhei meu reflexo no espelho e revirei os olhos.

—Essa foi quando eu cai mais uma vez enquanto tentava aprender a voar sem asas, sabe? - ela assentiu e saiu do quarto depois de me falar para ter cuidado com esses treinamentos. Vesti o vestido e me olhei no espelho.

Ele era azul escuro com flores grandes na cor amarelo queimado. Suas mangas eram curtas e ele era marcado na cintura, a saia rodada e ia até acima dos meus joelhos. Calcei um salto bege e sentei na penteadeira.

No cabelo eu fiz um penteado simples. Peguei as mechas da frente e as puxei para trás, prendendo. Fiz cachos na parte solta e procurei pela minha maquiagem. Marquei bem os olhos com lápis e rímel e passei um batom nude. Coloquei brincos pequenos e fiquei em pé.

É, estou pronta.

—Melinda! Vamos! Eu achei que para essa festa você não se atrasaria! - escutei minha mãe gritando.

—Já estou indo! - gritei de volta saindo do quarto. - Aqui estou. - falei descendo a escada. - Uau! Mãe, você está uma gata! -

—Eu disse a ela. - Michael falou sorrindo enquanto olhava para minha mãe. - Digo o mesmo para você, querida. - segurei as pontas do meu vestido e fiz uma pequena reverência.

—Vamos? - perguntei colocando as mãos na cintura. - Não quero chegar atrasada. -

—Mais? - Michelle ergueu a sobrancelha.

—Vamos? - perguntei novamente. - Ainda temos que passar na casa do Tyler. - fui até minha avó e dei um beijo na bochecha dela. - Não deixe Will tomar café a essa hora, caso contrário ele não irá te deixar dormir. -

—Você está linda, minha neta. - ela sorriu. - E eu vou tomar cuidado com o William. -

Meus pais se despediram de Juliet e saímos de casa, entrando no carro de Michael. Foi só pararmos na frente da casa de Tyler e buzinar que ele logo saiu.

—O que foi? Melinda atrasou de novo? - ele questionou entrando no carro. Revirei os olhos.

—Cala a boca. - resmunguei e Michael riu enquanto dava a partida em direção à Torre dos Vingadores. - Essa festa promete. - sussurrei sorrindo. Tyler virou o rosto me encarando com um sorriso.

***

Não preciso dizer que essa festa estava um arraso. Vingadores espalhados por aí, agentes da S.H.I.E.L.D. espalhados por aí, alguns funcionários das Indústrias Stark e amigos dos Vingadores espalhados por aí. Cheio de gente. Exatamente como gosto em uma festa.

—Baixinha! - escutei uma voz masculina alegre e virei meu rosto na direção da voz.

—Eu escutei mal ou o Thor me chamou de baixinha? - perguntei arqueando a sobrancelha.

—Você não escutou mal. - Tyler respondeu rindo. Quando Thor chegou perto de mim e Tyler, abri um sorriso, mas o gigante além de abrir um enorme sorriso também abriu os braços. Oh, ele queria um abraço?

Dei um passo a frente e abracei o Deus do Trovão. Ele passou os braços ao meu redor e me abraçou, me tirando do chão. Que braços grande esses, hein?

—Thor, você tem mais força que eu, amigão. Não estou respirando. - falei soltando uma risada. Ele me colocou no chão rindo.

—Achei que vocês não viriam. - ele falou sorrindo. - Olá, Tyler! - o garoto ao meu lado estendeu a mão.

—Grande Thor! - Tyler sorriu. - E não o culpo por achar não viríamos. A Melinda fez o favor de se atrasar. -

—Ei! Eu não tenho culpa de ser indecisa. - me defendi. Thor riu.

—Está tudo bem, pelo menos vocês estão aqui. Estão gostando da festa? - ele questionou cruzando os braços. Deus. Não faz isso que você fica mais gostoso.

—Sim! Essa festa está um espetáculo. Estou aproveitando muito bem. Afinal, quando eu irei ter outra oportunidade como essa, né? - ergui a sobrancelha.

—E seus pais? Eles não vieram? -

—Ah. Estão por aí. Cumprimentando umas pessoas. Gente metida. - revirei os olhos. Observei um movimento sobre o ombro de Thor e sorri. - Se me dão licença, eu vou aproveitar a festa. - sorri e me afastei deles indo até Amy. - Amélia Rivera! Quando foi que você ficou tão gostosa? - a agente que estava conversando com outra mulher virou-se com um sorriso.

—Melinda! - ela me abraçou. - Você demorou. Atrasou de novo? -

—Sempre. - sorri e observei a mulher que estava com Amy. - Uau. - murmurei olhando a mulher da cabeça aos pés. Ela era gostosa.

—Melinda, essa é Maria Hill. Hill, essa é Melinda. - Amy fez as devidas apresentações.

—Prazer. - ergui a mão na direção dela enquanto exibia um sorriso.

—Prazer. Você é a filha do agente Hunters, certo? - ela questionou apertando minha mão.

—Sério que é essa a fama que tenho? - perguntei frustrada.

—Até que você crie outra, será essa em que as pessoas irão te reconhecer. - ela falou séria e se afastou.

—Céus! Eu quero essa mulher na minha cama! - falei sorrindo.

—Ela é hétero. -

—Ninguém resiste a Melinda Hunters. Nem você resistiu, então ela não irá resistir. E olha que você tinha o Capitão Gostosura. -

—Cuidado. Fury não irá gostar disso. - olhei para Amélia.

—Fury? Aquele cara do tapa olho? - ela assentiu. - Não me diga que ela tem um caso com ele. Meu coração não aguenta. - choraminguei.

—Coração? Você acabou de conhecê-la! -

—Ninguém manda no coração, Rivera. - sorri e olhei ao redor. Gente conversando, gente bebendo, gente rindo. - Vamos beber? Bebida boa e de graça eu não dispenso. - disse passando meu braço pelo dela e a puxando até o bar. Amy e eu pegamos uma garrafa de cerveja e sentamos nas banquetas que tinha ali. - E o Steve? -

—Está por aí com o Wilson. - ela deu de ombros.

—Quem é Wilson? Irmão dele? - perguntei bebendo um pouco da cerveja.

—Sam Wilson, o Falcão. - ela respondeu e eu a encarei. - Sim, aquele mesmo cara que passou na televisão com asas quando a S.H.I.E.L.D. caiu. -

—Aquele cara é um gato. - falei bebendo mais um pouco da cerveja. - Será que ele toparia transar comigo? - indaguei olhando para Amy.

—Não sei. Por que não tenta? - sorri.

—Onde o Gostoso 1 e Gostoso 2 estão? - perguntei levantando.

—Você não é um pouco nova para beber, Melinda? - virei-me sorrindo ao reconhecer o dono daquela voz.

—Pinguim! - o abracei. - Você veio! Como vai? Estava com saudades? Eu estava com saudades. - me separei dele ainda sorrindo. - Onde esteve todo esse tempo? Espero que tenha gastado todo esse tempo com algo útil. -

—Sim, Melinda, eu vim. E estou bem, obrigado por perguntar. - ele falou sorrindo discretamente. - Também estava com saudades de você e sim, gastei esse tempo com algo útil. - sorri.

—Que bom. Porque eu odiaria ter que te dizer como curtir a vida. Ah! E respondendo sua pergunta, sim, eu sou nova para beber. Mas quem é que liga, não é mesmo? Eu bebo com moderação. Quer uma cerveja? -

—Não, obrigado. Eu estava procurando seu pai. Sabe onde ele está? - revirei os olhos.

—Está escrito na minha testa "Informo onde Michael Hunters está", por acaso? - resmunguei. Coulson ergueu a sobrancelha. - Pensei alto. Da última vez que o vi estava conversando com algumas pessoas perto da mesa de sinuca. É, acho que foi por ali mesmo. -

—Obrigado. Amélia, como vai? - a garota ao meu lado sorriu.

—Muito bem, chefe. - ele deu um aceno com a cabeça e saiu. - Você fala demais. -

—Não pedi sua opinião. - falei me sentando.

—Não ia atrás do Gostoso 1 e Gostoso 2? - ela riu.

—Fica para quando eu pegar a próxima cerveja. - Tyler se aproximou.

—Eu devia ter procurado você no bar primeiro. - ele olhou para a garrafa na minha mão. - Por que está bebendo cerveja? -

—Vou transar com o Falcão e quero ficar sóbria. - dei de ombros.

—Aquele cara das asas em Washington? - Amy e eu assentimos. - Ele devia fazer parte dos Vingadores. -

—Ele está em uma missão. - Amélia explicou e nos encarou logo em seguida. - Não era para eu ter contado a vocês. -

—Minha boca é um túmulo. - falei e eles me encararam. - O que foi? - olhei para o segundo andar onde Steve falava com Wilson. - Eu já volto. - disse levantando.

—Aonde vai? - Tyler questionou.

—Atrás de diversão. - sorri e caminhei em direção à escada que levava até o andar onde eles estavam. Só que eu parei no meio do caminho quando escutei um cara contando uma piada.

—Eu peguei o tanque, voei até o palácio do general, coloquei aos pés dele e disse: estava procurando por isso? - as pessoas que escutavam a história riram como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo.

—Ahm, desculpe, mas onde está a parte engraçada? Tem outro pedaço da história? - perguntei confusa. O homem me encarou.

—Não. - Tony falou aparecendo do meu lado. - Essa é a história completa do Máquina de Combate. Eu também não achei engraçada. -

—As pessoas costumam gostar dessa história, sabiam? - ele se aproximou. - Quem é você? - O homem questionou.

—Melinda Hunters. - ergui a mão.

—James Rhodes. - ele apertou minha mão. - Você é a... - o interrompi quando percebi o que ele iria perguntar.

—Certo. É um prazer conhecê-lo e tudo mais, mas se me derem licença, eu preciso ir ali. Bon revoar! - falei me afastando deles e subindo a escada.

Dali dava para ver toda a movimentação da festa, o que era bom de certa forma. Observei os dois pedaços de mau caminho conversando sobre casas.

Ok, vamos dar um jeito de Steve se afastar, Melinda.

—Nenhuma que possa pagar. - Steve falou olhando para Sam.

—Uma casa é uma casa, sabe? - o amigo respondeu. Comecei a caminhar na direção deles e foi quando Steve me viu. Maldito reflexos!

—Hey! Melinda. - sorri.

—Steve! - fui até ele. - Achei que você estava com a Amy. -

—Da última vez que vi a Amélia ela estava conversando com Hill. -

—Então você não vê a pobrezinha faz tempo, hein? - olhei para Sam.

—Ah! Sam, essa é Melinda Hunters. Melinda, esse é Sam Wilson. - Steve falou.

—Prazer. - ofereci minha mão.

—Prazer. Você é a filha... - o interrompi revirando os olhos.

—Se você falar filha do Michael  eu vou te bater. - falei sorrindo. - Quero saber se as pessoas só irão me conhecer por causa disso. - revirei os olhos. - Aceita uma bebida? Eu aceito. - falei passando meu braço pelo dele e começando a andar. - Ah! E, Steve, se eu fosse você, iria atrás da Amélia. - disse sobre o ombro. Sam riu e isso me fez sorrir. Espero que ele não faça doce.

Continuei caminhando com ele, mas não em direção ao bar e sim, a um lugar que não tivesse muito movimento.

—O bar fica para aquela direção. - ele apontou.

—Não me lembro de ter especificado qual bebida eu queria. - disse adotando um semblante confuso. Sam e eu entramos no elevador e eu apertei qualquer botão.

—Olha, você é bonita e... -

—Nem começa com isso. Geralmente os caras começam com esse papo quando vão dispensar alguém. - falei cruzando os braços. - E eu não aceito um não como resposta, amor. -

—Você é filha do Michael. - ergui a sobrancelha.

—E daí? -

—E daí que eu tenho muito respeito por ele. Ou seja, não posso pegar a filha dele. - revirei os olhos.

—Olha, Wilson, deixe-me de te contar uma coisa importante: meu pai não tem nada a ver com minha vida sexual. Fora que o sr. Hunters não liga com quem eu transo ou deixo de transar, ok? -

—Mesmo assim. Eu não quero que ele ache que eu... -

—Abusou da sua filhinha? - soltei uma risada. - Isso seria engraçado. - as portas do elevador abriram em um andar onde não tinha ninguém. - Você pode escolher aceitar e ter a chance de ficar comigo ou recusar e perder a chance de ficar comigo. - disse sorrindo.

—O Steve não brincou quando disse que você era uma peça rara. - ele riu.

—Mas um motivo para deixar de fazer doce, não acha? - arqueei a sobrancelha. - Quando você terá outra chance como essa? Ficar com Melinda Hunters? Não é um convite que se escuta duas vezes. - falei cruzando os braços. - Então? Saiba que eu não vou fazer nada que você não queira. - disse com um sorriso sarcástico. Ele revirou os olhos, mas acabou rindo.

—O seu pai não pode saber. - dei de ombros.

—Ok. Não será a primeira coisa que farei escondida dele mesmo. - ele pegou a minha mão e saímos do elevador.

O Falcão parecia um pouco indeciso de qual lugar queria fazer o que iríamos fazer e eu já estava ficando impaciente. Empurrei ele contra a parede e sorri.

—Eu não gosto de esperar, amor. Por que você acha que eu sempre chego atrasada? - levei minhas mãos ao rosto dele e o beijei. E obrigada saltos, vocês são muito úteis.

Sam pôs as mãos em minha cintura enquanto retribuía o beijo. E ele beija bem para cacete! Senti a mão dele pelas minhas costas e tirei a jaqueta dele. Logo em seguida senti o zíper do meu vestido sendo aberto.

Virei-me de costas e senti suas mãos subirem para meus ombros, então meu vestido foi parar no chão. Observei a sala onde estávamos enquanto sentia beijos sendo distribuídos em meus ombros. Tinha uma mesa ali tipo de escritório. Ok, vou realizar meu fetiche com ele.

Fiquei de frente para ele e o beijei, tirando a camisa dele ao mesmo tempo que passava meus dedos pelo abdômen do ser a minha frente. E que abdômen! Segurei a mão dele e o levei até a mesa enquanto tentava caminhar sedutoramente sem tropeçar. Lógico que não funcionou, mas tudo bem.

Me sentei na ponta da mesa e Wilson ficou entre minhas pernas. Subi minhas mãos até o pescoço dele e o beijei novamente. Sam desceu os lábios, mordiscando meu queixo ao mesmo tempo que apertava a parte interna da minha coxa. Soltei um gemido e joguei meu corpo para trás. Seus lábios desceram para meu pescoço, meu colo, o vão entre meus seios, minha barriga.

Quando achei que iríamos para a melhor parte ele voltou a me beijar e aproximou seus lábios da minha orelha.

—Cuidado para não ficar acostumada. - antes que eu perguntasse o que ele estava dizendo senti sua mão afastar minha calcinha para o lado e seus dedos me invadirem ao mesmo tempo que um gemido rouco saia da minha garganta.

***

—Quer ajuda? -

—Por favor. - pedi sorrindo ficando de costas para Sam. Suas mãos tocaram minha cintura e um beijo foi depositado na minha nuca. Escutei o zíper do vestido sendo fechado e virei-me para ele. - Então? Valeu a pena? - ele sorriu.

—Valeu, sim. - ele me beijou. - Agora vá aproveitar a festa, Melinda. Soube que os Vingadores fizeram questão que você aparecesse e você não está na festa. -

—O que tinha de bom na festa eu já aproveitei. - sorri e o beijei. - Até a próxima. - disse me afastando.

—Não haverá uma próxima. - ele falou firme. Olhei para ele sobre o ombro e vi que o mesmo sorria.

—Diga isso para esse seu sorrisinho aí. - falei sorrindo e entrando no elevador. Quando as portas se fecharam eu vi meu reflexo nelas. Meu cabelo estava um pouco fora do lugar e o vestido estava torto. - Jarvis? - chamei olhando para o teto. - Jarvis? - chamei novamente, mas não obtive resposta. - Estranho. - murmurei. Arrumei a peça de roupa e quando estava arrumando meu cabelo as portas abriram e eu dei de cara com Amélia.

—Pelo seu estado parece que você conseguiu o que queria. - ela disse entrando e apertando um botão. Arrumei meu cabelo e a olhei.

—O Falcão é considerado a ave mais rápida, certo? -

—Não começa! Eu não quero saber. - ela falou.

—Onde vamos? - perguntei reparando agora que o elevador subia.

—Precisamos conversar. - a encarei.

—Não gosto dessa frase. - falei revirando os olhos. - O que eu fiz? -

—É sobre o Steve. - ela suspirou. As portas abriram no terraço do prédio.

—Ah. O que o Capicolé fez? - indaguei indo até o parapeito.

—Capicolé? - ela levantou a sobrancelha. - Esquece. -

—Então? Em que posso lhe ajudar? - perguntei sentando no parapeito e sentindo o vento bagunça meu cabelo.

—O Steve quer algo mais... mais... - ela tentou falar.

—Mais sério? - arrisquei. Amélia assentiu. - Isso é bom, não é? -

—Eu não sei. - franzi as sobrancelhas.

—Como não sabe? É do Steve que estamos falando, Amy. -

—Por isso mesmo! O Steve Rogers, vulgo o Capitão América! -

—Você vai casar com o Steve, não com o Capitão América. -

—Casar? Não, não! Ele só falou em namoro. - franzi o cenho.

—Ah. Vocês só ficavam. Nossa. O Steve fazia isso? Ficar com uma mulher sem compromisso? Caramba. Isso reforça aquele negócio de que ninguém é santo e tal. - pressionei os lábios.

—Melinda! - ela me repreendeu.

—Ok, ok. Desculpa. - pedi suspirando. - Olha, Amy, o que você sente pelo Capicolé? É amor? -

—Eu... eu não sei. Não é algo passageiro, disso eu tenho certeza, mas acontece que eu nunca... -

—Amou alguém? - perguntei sorrindo. Ela assentiu. - Está tudo bem, Amy. É normal. -

—Você já amou alguém? -

—Já. - respondi sorrindo. - Mas isso não importa. O foco aqui é você e o Bom Velhinho. O que você sente por ele tem grandes possibilidades de ser amor, e eu te digo: não se assuste com isso. Amar é legal quando se é recíproco. - ela abriu a boca. - E sim, o Steve deve sentir a mesma coisa por você. Está na cara de vocês dois! Pelo amor de Deus, né? - revirei os olhos. - Se você aceitar algo sério com ele você tem que ter consciência de que terá que dividi-lo com o mundo. Ele é um super herói. -

—Eu sei. - ela sussurrou.

—Mas ele também terá que te dividir com o mundo. Você é uma agente da S.H.I.E.L.D. Salvar pessoas todos os dias é o trabalho de vocês. E ambos só irão resolver isso quando sentarem e conversarem a respeito. - Amélia respirou fundo.

—Obrigada, Lindinha. - ela segurou minha mão. - Você é uma ótima amiga. - sorri.

—Há controvérsias. - ela riu.

Amélia e eu continuamos no terraço conversando de tudo um pouco. Inclusive eu acabei contando sobre Sam e eu. Ela só faltou me matar quando contei alguns detalhes demais.

Eu transei com o Falcão, na Torre dos Vingadores e em uma festa dos Vingadores. As vezes eu acho que não tenho um juízo perfeito.

Quando entramos no elevador para voltarmos para a festa e o dito cujo para no andar onde a festa acontecia, soubemos que a festa tinha acabado.

—Acho que conversamos um pouco demais. - ela comentou rindo. Saímos do elevador e vimos o grupo de Vingadores reunidos junto com Rhodes, Hill, dra. Cho, meus pais e Tyler.

Não sabia do que eles estavam falando, mas pelo que deduzi eles estavam em uma espécie de desafio.

—Sim, é uma teoria muito interessante. - Thor falou levantando com um copo na mão e indo até a mesa de centro que tinha seu martelo maravilhoso sobre ele. Como foi que a mesa não quebrou, hein? - Ou tem uma mais simples... - ele falou pegando o martelo e o jogando no ar, pegando assim que ele deu um giro. - Vós não sois dignos. - ele falou com um sorriso exibido. Todos os presentes concordaram com um tom de ironia. Então Thor sabia ser exibido?

Enquanto ríamos um barulho agudo soou pelo andar causando incômodo. O som de passos pesados veio logo em seguida atraindo a atenção de todos. Era um robô que estava precisando ir para a oficina urgentemente. Vazamento de óleo ali, garotos!

—Não. - o robô falou virando-se. - Como podem ser dignos? Vocês são assassinos. - disse apontando para todos. Ok, vai jogar na cara dura?

—Stark? - Steve falou.

—Jarvis? - Tony respondeu.

—Perdoem-me, estava dormindo. - a lata velha voltou a falar enquanto olhava para os lados sem um destino certo. - Ou estava sonhando acordado? -

—Reinicie o sistema do traje com defeito. - Stark falou olhando para seu celular ultra moderno.

—Era um sonho terrível no qual eu estava preso por cordões. - o robô falou novamente enquanto olhava para seus braços que continha alguns fios ainda presos. - Eu tive que matar o outro cara. Ele era um cara legal. - franzi as sobrancelhas. A festa não tinha acabado?

—Matou alguém? - Steve indagou atraindo minha atenção. Todos já estavam em pé, com exceção da gostosa da Maria Hill. Procurei pelos meus pais e Tyler. Michael estava na frente deles, menos mal.

—No início, não era minha escolha. Mas no mundo real as escolhas são mais cruéis. - ele respondeu. Eu poderia chamar um robô de ele?

—Quem te enviou? - Thor perguntou sério.

—Eu vejo uma armadura em volta do mundo.— a voz de Tony soou através do robô assassino atraindo não só minha atenção para Stark, mas de todo mundo.

—Ultron? - Bruce falou me fazendo ficar mais perdida que surdo em um jogo de Bingo.

—Em carne e osso. - o Robocop voltou a falar. - Não, ainda não. Não nesta... crisálida. Mas estou pronto. - falou e de soslaio observei Hill engatilhar a arma dela e se pôr de pé. Céus. Vai começar a hora da pancadaria? - Eu estou em uma missão. -

—Que missão? - Natasha perguntou.

—Paz para o nosso tempo. - foi então que dois robôs atravessaram a parede atrás do tal Ultron fazendo com que mais robôs viessem logo atrás. Amélia me puxou para trás o que fez com eu tropeçasse e caísse no chão. Observei a cena.

Steve chutou a grande mesa de centro que tinha na frente dele fazendo ela subir e acabar servindo como escudo, mas mesmo assim ele foi jogado para trás. Escutei disparos vindo da arma de Hill e o martelo de Thor acertando alguma coisa. Procurei pelos meus pais e Tyler. Acabei vendo minha mãe e Tyler indo para perto do piano com a dra. Cho.

O salão de festas tinha virado um campo de guerra. Thor acertava os robôs com seu martelo o deixando mais gostoso ainda (isso era possível?); Rhodes tentou ajudar mais um robô o atingiu com um jato fazendo-o voar longe e quebrar uma parede de vidro e caindo; Steve tinha pulado em cima de um robô e logo vi que Tony fez o mesmo; Natasha tinha puxado Bruce para trás do balcão e agora atirava; Clint foi jogado para longe fazendo-o atravessar também uma parede de vidro; Michael ajudava a abater os robôs do mal e tinha eu, que estava parada olhando tudo.

—Amy, o que acha da gente... - virei meu rosto, mas não encontrei a garota. Voltei a olhar para o combate e a encontrei lutando com alguns robôs. - Filha da mãe! Nem me chamou para a festa! - levantei e olhei ao redor. Senti a energia crescer em meu peito e sorri. Escutei Steve gritar por Tony e foi então que meu olhar encontrou minha mãe e Tyler. Um robô ia na direção deles com um dos braços erguido na direção deles. Ergui minha mão e senti ela ficar quente, imaginei um escudo entre o robôs e os três. O robô atirou, mas ninguém se machucou.

Confuso ele olhou ao redor, parando aquele olhar metálico em mim. Sorri e movi minha mão um pouco para o lado, atingindo ele com meu jato. Fui até os três desviando um pouco dos destroços e olhei para Tyler.

—Não deixe esses robôs do mal chegar perto delas, ok? - ele assentiu.

—Acaba com eles. - sorri e me virei dando alguns passos. Um robô se aproximou de mim e ergueu o braço, mas ele pareceu repensar e não atirou. Me aproximei mais dele e apertei o pescoço do robô com minha mão. Ergui um pouco meu braço e dei uma cotovelada na cabeça dele, fazendo ela sair do corpo. Soltei o resto da lata velha no chão. É, as mulheres conseguem fazer tudo em cima de um salto.

—Gosto de pessoas que não desistem e vão até o fim, ok? - falei e então revirei os olhos. - Eles são robôs, Melinda! - observei novamente o cenário.

Thor esmagou mais um robô com seu martelo e Tony, depois de enfiar alguma coisa onde seria o pescoço do robô, caiu no chão em cima de cacos. Escutei Clint chamar pelo Capitão e então o escudo de Steve veio em uma velocidade muito rápida até o dono, que o pegou e jogou na direção de um robô que voava.

—Isso foi dramático! - Ultron falou. - Desculpem-me, vocês têm boas intenções. Só não pensaram direito. - me aproximei um pouco mais quando vi os outros se aproximando também. - Vocês querem proteger o mundo, mas não querem que ele mude. Como a humanidade será salva se não for permitida que evolua? - ele pegou a metade de um robô que tinha perto dos pés dele. - Com elas? Essas marionetes. - a cara do pobrezinho caiu. Coitado. - Só há um caminho para a paz. A extinção dos Vingadores. - após essa fala eu ergui minha mão e o atingi com um dos jato.

Minha respiração falhou um pouco e eu baixei a mão. Todos encararam um aos outros.

E eu tinha a total certeza de que algo de errado não está certo.

***

—Perdemos todo o nosso trabalho. - Bruce falou. - Ultron levou tudo e usou a internet para fugir. -

—Ultron. - Steve falou. Estávamos todos no laboratório com uma carcaça de um dos robôs sobre uma mesa. Com exceção de Thor que tinha ido atrás de um dos robôs que tinha fugido com o cetro de Loki, o Deus da Trapaça. E olha, essa Torre já teve climas melhores.

—Esteve em contato com tudo. Arquivos, câmeras de vigilância. Talvez nos conheça melhor do que nós mesmos. - Natasha falou. Aquela altura ela já tinha trocado de roupa e nem com um moletom aquela mulher deixa de ser gostosa. Foco, Melinda, foco.

—Ele está nos arquivos de vocês, na internet. - Rhodes falou andando pelo laboratório. Ele segurava o braço direito onde provavelmente tinha machucado. - E se ele decidir acessar algo mais... interessante? -

—Códigos nucleares. - Hill falou.

—Códigos nucleares. - Rhodes concordou. - Precisamos fazer algumas ligações. Se ainda pudermos. -

—Bom, mas ele disse que nos queria morto. - a Viúva Negra falou.

—Ele não disse mortos, mas extintos. - Steve corrigiu.

—Ele também disse que matou alguém. - Clint lembrou.

—Mas não havia mais ninguém no prédio. - Maria Hill falou deixando os cacos de vidro no pé de lado por um tempo.

—Havia sim. - Tony se pronunciou pela primeira vez indo até o centro do laboratório. Então uma holografia laranja com uns pontos azuis apareceu.

—É loucura. - Bruce falou se aproximando da holografia com os braços abertos.

—Jarvis era a primeira linha de defesa. Tentou desativar Ultron, faz sentido. - Steve falou com a cabeça baixa.

—Eu gostava tanto do IA. - falei em um murmuro.

—Não. Ultron poderia te assimilado Jarvis. Isso não é estratégia, isso é raiva. - Bruce falou. Foi nesse momento que Thor entrou no laboratório com seu traje e martelo em mãos. Caminhou até Tony e pegou ele pelo pescoço, o tirando do chão.

—E está se espalhando. - Clint falou, o que me fez rir um pouco.

—Fale com palavras, amigo. - Tony pediu.

—Há mais do que palavras para te descrever, Stark. - Thor falou sério.

—Thor! O Legionário? - Steve perguntou se aproximando. O Deus soltou Tony.

—O rastro esfriou a uns 160km indo ao norte. - respondeu. - E ele está com o cetro. Teremos que recuperá-lo de novo. -

—O gênio saiu da garrafa. - Romanoff falou com os braços cruzados. - Está vivo e se chama Ultron. -

—Eu não entendo. - dra. Cho falou. - Você construiu esse programa. - ela olhou para Stark. - Por que ele quer nos matar? - olhei para Tony. Ele estava de costas ao lado de Bruce. Então Stark riu atraindo o olhar de todos. Bruce fez acenos com a cabeça em um claro sinal de que aquela não era a hora certa.

—Achas isso engraçado? - Thor indagou.

—Não. Provavelmente não é, certo? - o bilionário respondeu virando-se. - Isso é muito terrível. Isso é tão... é muito terrível. - ele falou tentando segurar uma risada.

—Teria sido evitado se não fizesses o que não entendes. - Thor falou sério.

—Sinto muito se isso me diverte. - Tony falou se aproximando. - É engraçado não entenderem porque precisamos. -

—Tony, pode não ser a hora certa. - Banner falou. Querendo evitar um desastre, talvez?

—Sério? É isso mesmo? - Stark virou-se para ele. - Você vai rolar e mostrar a barriguinha sempre que alguém rosnar? -

—Só quando eu crio um robô assassino. - o alter ego do Gigante Esmeralda respondeu.

—Mas não o criamos. Nem estávamos perto de uma interface. Estávamos? - Tony rebateu.

—Você fez algo certo. - Steve falou. - E fez bem aqui. Os Vingadores deveriam ser diferente da S.H.I.E.L.D. - franzi as sobrancelhas. O que a S.H.I.E.L.D. tinha a ver com aquilo?

—Lembram-se que levei uma bomba para um buraco de minhoca? - e lá estava Tony lembrando de algo que aconteceu há três anos.

—Não mesmo. - Rhodes respondeu.

—E salvei New York? - Tony continuou.

—Não me recordo. - o Máquina de Combate falou.

—Lembram-se? - Tony insistiu. - Um exército alienígena atacou por um buraco no espaço. Estávamos 100 metros abaixo. Somos os Vingadores. Podemos acabar o dia todo com traficantes de armas, mas o que aconteceu lá em cima seria o fim do jogo. -

—Fato. - Tyler murmurou ao meu lado. Eu tive que concordar.

—Como vocês venceriam aquilo? - ele indagou olhando para todos.

—Juntos. - Steve respondeu.

—Perderemos. - Tony rebateu se aproximando.

—Faremos isso juntos também. - Steve não se deixou abalar. Tony ficou calado.

—Não podemos culpar o Tony ou o Bruce. - falei atraindo o olhar de todos. - E o Tony está certo. O que aconteceu há três anos, acabaria com tudo. Me desculpem a sinceridade e o realismo, mas vocês quase perderam. - Melinda do céu! Cala essa boca! - Pelo que eu entendi, Ultron era para ser algo que protegeria o mundo, certo? De algo como aquele ataque alienígena. - Bruce assentiu. - E vocês erraram. E feio. - soltei uma risada para disfarçar o nervosismo. - Vocês podem ser super heróis e tal. Ter mais de uma personalidade, ser um deus ou sei lá o que. Mas antes de tudo isso, vocês são humanos. E eu não sei se vocês sabem, mas humanos erram. Erram várias e várias vezes. Chega a ser chato o quanto erramos. Agora cabe a gente aprender e consertar esse erro. - disse cruzando os braços. Céus. Eu acabei de falar que os Vingadores quase perderam e que o Hulk e o Homem de Ferro fizeram merda. Onde é que eu estava com a cabeça? - Minha Nossa Senhora do Céu! Esqueçam o que eu falei, ok? Eu sou só uma adolescente que não consegue calar a boca! - disse saindo do laboratório.

—Melinda? -

—Olha, eu não queria dizer aquilo, ok? Quer dizer, eu queria, mas não era para eu ter falado nada. Onde já se viu? Me meter nos assuntos de vocês. - falei.

—Hey. Se acalme, ok? - senti a mão de Clint no meu ombro. Virei-me para ele.

—Eu só faço merda. - murmurei.

—Talvez, mas convenhamos Bruce e Tony fizeram mais merda que você. - ele sorriu. - Olha, quando você tiver uma opinião, pode expor ela, tudo bem? Não é porque somos os Vingadores que você não pode compartilhar suas ideias, Melinda. É como você disse: nós somos humanos. - assenti devagar.

—Eu só... olha, sobre a parte que eu disse que vocês quase perderam eu... -

—Está tudo bem. Até porque você não falou nenhuma mentira. - ele riu.

—Você vai voltar para o laboratório? - ele assentiu. - Avisa aos meus pais que eu já fui. Se eles quiserem ir para casa, vão. Eu preciso de um tempo. -

—Eu entendo. Ah. E você arrasou na hora da luta. - sorri e fui em direção ao elevador, mas voltei indo até o bar que tinha cacos de vidro por todo lado assim como bebida pelo chão. Procurei por uma garrafa de whisky e a encontrei do lado de uma de vodka. Pressionei os lábios e peguei a de vodka entrando no elevador. Sai do prédio sem saber para onde ia, mas eu tinha um plano na cabeça: ficar bêbada.

***

Só que tinha um problema, eu não conseguia ficar bêbada por muito tempo. Eu nem precisava questionar como isso era possível. A resposta, provavelmente, estava relacionada a meus poderes. Patético.

Quando decidi voltar para casa, beirava das 04:00 AM de um domingo. Tive que perguntar a hora a um senhor de idade e com um celular mega moderno nas mãos.

Entrei em casa encontrando minha mãe sentada no sofá com um xícara nas mãos. Fechei a porta e deixei meus sapatos no chão.

—Não precisava me esperar. - falei olhando para a televisão desligada.

—Não estava lhe esperando. Eu apenas... -

—Não conseguiu dormir? - sugeri indo até a cozinha. Peguei uma xícara e a enchi com café, voltando para a sala logo em seguida.

—Sim. - ela suspirou. - Como você está? -

—Bem. E você? - perguntei olhando um corte na testa dela. - Como conseguiu isso? - bebi um gole de café.

—Foi só um caco de vidro. Estou bem. - ela sorriu minimamente. - No que está pensando? -

—Na prova de matemática que vou ter segunda e não estudei. - menti. Michelle continuou me encarando. Suspirei e bebi mais um gole de café. - Estou pensando em tudo isso. Stark criou Ultron com a ajuda de Bruce porque estava com medo de que algo como o ataque alienígena acontecesse novamente. Nós temos os Vingadores, temos a S.H.I.E.L.D., mas em algum momento surgirá um inimigo que nós não conseguiremos deter. Ultron era algo que ajudaria em grande força acabar com esse inimigo, mas o tiro saiu pela culatra. -

—Nós? - ela repetiu. - Já está se sentindo parte disso? -

—Eu acho que eu sempre fiz parte disso, mãe. Desde que ganhei esses poderes, desde que decidi não usá-los para não machucar ninguém, desde que aceitei eles e aprendi a controlá-los para que, se um dia a oportunidade surgisse, eu protegesse as pessoas. - ela deu um sorriso de lado.

—Minha menina está crescendo. - dei um sorriso pequeno.

—Sem choro, mãe. -


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Notas finais do capítulo

Hey! E aí? Gostaram? Não gostaram? Comentem!
Ultron apareceu, não é mesmo? Agora eu declaro que entramos no filme Vingadores 2: Era de Ultron com participação especial de Melinda Hunters.
Até a próxima!



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