Sim para a Paixão escrita por Heloise_Yanki


Capítulo 89
Agatha 40


Notas iniciais do capítulo

Oi gente o cap sumiu então está ai novamente, se puderem comentar de novo eu agradeço.

Logo teremos o epilogo.

Bjinhus no coração.



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Agatha 40

Hoje é quinta feira, meu casamento será no sábado, ou seja está tudo  acontecendo rápido demais, assim como a minha vida inteira.Faz mais de oito dias que eu não ficava sós com meu noivo, isso é terrível.

Estamos terminando um montante de trabalho o mais rápido possível, afinal vamos viajar por duas semanas deixando meu pai sozinho, ou quem sabe se o Embry chegar a tempo para o nosso casamento e puder ficar uns dias ele ajude meu pai, mas não quero pensar nisso agora.

Eu trabalhava num sedã prata com o motor acabado enquanto o Seth trabalhava numa motocicleta antiga, meu pai fazia o balanço das peças e depois iria terminar de fazer os pedidos. Minutos depois uma camionete parou na frente da oficina e eu fui atender. Um rapaz moreno, alto, diga-se de passagem lindo. Inspirei mais fundo e percebi que ele era um lobo, assim como meu pai.

-Bom dia. – Falei meio que aparecendo na frente dele limpando a mão com uma flanela já encardida. – Posso ajudar?

-Olá... – Ele respondeu meio sem jeito, e pela maneira que inspirou o ar ele tentava descobrir o que eu era. Sem sucesso devo dizer. – Um amigo me indicou esta oficina, estávamos viajando e ele apesar de ser mecânico não tinha ferramentas a mão.

-Tudo bem, posso dar uma olhada? – Pedi

-Acho melhor um profissional fazer isso, sem querer ofender moça. – Minha visão ficou vermelha de raiva, é claro que eu já devia estar acostumada com esse preconceito idiota, mas ainda ofendia. Neste momento o Seth apareceu.

-E ai qual o problema? – Perguntou ao rapaz, mas segurando a minha mão me passando calma.

-O carro não desenvolve velocidade, mesmo pisando fundo. – Atá, pro Seth ele conversa de igual para igual e eu sou ignorada.

-Posso dar uma olhada se quiser. – Seth se prontificou a resolver o problema, mas eu estava bufando de raiva.

-Claro, sabe você não devia deixar uma gata dessas no ambiente de trabalho, ninguém se concentra dessa forma. – Mesmo distante e falando aos sussurros eu pude ouvir muito bem. Alias ouvi até mesmo o rosnado do Seth em resposta ao comentário.

-Ela trabalha aqui também, e diga-se de passagem ela é a melhor daqui. – Meu noivo falou orgulhoso. Neste instante escutamos o som de um carro se aproximando. Embry desceu do carro todo pomposo.

-E ai Seth, Agatha, tudo belezinha? – Apenas acenei em resposta. – Então Diego achou fácil a oficina?

-Moleza, a reserva nem é tão grande assim. Mas vejo que tem suas belezas. – Comentou me encarando.

-E se você quiser continuar vivo pare de falar da noiva dele. – Flou apontando para o Seth.

-Cara foi mal, eu não sabia. – O tal Diego parecia sem jeito, então achei que era uma boa hora para me aproximar.

-Então Embry cadê a Raquel? – Perguntei abraçando meu noivo por trás.

-Deixei ela em casa, o Dr. Carlisle disse que ela precisa fazer repouso, por causa do bebê.

-Bebê?? Que bebê? – Perguntei, não tínhamos noticias da Raquel e do Embry a quase quatro meses.

-A Raquel está grávida de quatro para cinco meses. Vou ser papai. – Falou todo empolgado. – Não era para ela fazer viagens longas, mas quem segura aquela loba na cama na véspera do casamento da melhor amiga.

-Sou tão a melhor amiga dele que nem sabia do bebê. – Falei ressentida.

-Ag não fique assim, ela queria contar depois que o bebê nascesse, e estivesse saudável, essa gravidez é meio complicada. Pode não chegar ao fim e ela não queria ter falsas esperanças. – Claro que ele iria defender a mulher. – Mas mudando de assunto o acontece com essa caranga aqui?

-Não sei, não me deixaram ver, o seu amigo prefere um profissional. – Falei com desdém, Seth e Embry caíram na gargalhada, o tal Diego ficou sem entender o que se passava.

-E você quer melhor profissional que a Agatha, só se for o Jake. – Embry completou rindo quando meu pai se aproximava de nós.

-No que sou o melhor? – Perguntou já do meu lado e pegando na mão do Embry.

-Melhor mecânico que a Agatha só você ô grande alfa. – Embry disse com um quê de solenidade.

-Não tenho mais tanta certeza, ela andou praticando e muito nesses últimos meses e sempre ganha de mim. – Meu pai falou como se sentisse mal com isso, nós é claro caímos na gargalhada.

-Sério Jake, perdendo para a filhota? Essa é boa. – Embry estava visivelmente feliz em estar de volta.

-Quer dizer que a dama entende de carros? – Perguntou o tal Diego.

-Mais do que você possa imaginar. – Meu pai respondeu mostrando o orgulho que ele tinha por mim.

-Então nos diga qual o problema do carro? – Isso foi um desafio??? Se for eu aceito.

-Dê a partida e acelere duas vezes. – Pedi sem sair do meu lugar. Ele prontamente me obedeceu. – O cabo do acelerador está frouxo. – Falei me aproximando do carro que já estava com o capo aberto. – Seth pega um alicate de bico chato para eu apertá-lo. – Logo o carro já estava concertado e tinindo.

-Cara como ela faz isso? – Diego estava sem fala, normal né?

-E alguém sabe? Isso é dom cara. – Embry disse feliz da vida por eu ter feito o amigo dele de bobo assim como eu o fiz um dia. – Apesar que também pode ser genética né Jake.

Ficamos mais de uma hora jogando papo pro ar com o Embry e seu amigo, que no fim ficamos sabendo ser o beta da Raquel. Coloquei todos os veículos que estavam sob a  minha re4sponsabilidade em dia, só voltarei a trabalhar na oficina depois da minha lua de mel que por sinal seria na ilha de Esme, é claro que meu pai foi contra afinal as duas ultimas mulheres que passaram a lua de mel por lá voltaram grávidas para casa, a única coisa que eu pude dizer que a culpa não era minha se eles estavam tão concentrados na primeira vez que nem se tocaram na necessidade de um preservativo, o que deixou meu pai num belo tom de vermelho.

À noite fui visitar minha amiga, ela estava na casa dos pais do Embry e ali ficaria até o nascimento do bebê.

-Tô muito triste com você. - falei assim que a vi sentada na varanda já com a barriga aparente.

-Me perdoe, mas eu ainda não estou segura quanto a isso. – Sua carinha era triste e sincera, não consegui ficar brava com ela.

Ficamos até tarde da noite conversando, ela me contou que o tal príncipe foi praticamente enxotado da reserva onde moravam, segundo o que ela me contou ele era fruto de uma traição da rainha que admitiu na hora do parto morrendo logo em seguida. É claro que isso não foi o motivo, mas o fato dele ter ignorado o fato do impriniting não é uma escolha do lobo. Isso e mais umas estripulias como mandas machucarem a Raquel, agora ele esta um doce de homem, é claro que nem coloca sua cara para fora de casa, mas isso é um mero detalhe.

Ela me contou outras coisas sobre a sua intimidade com o Embry, até umas que eu preferia não saber mas tá certo, fazia muito tempo que não conversávamos, também contei sobre o quase assassinato do Seth, ela caiu na gargalhada assim como o Embry, que não consegui esconder que estava escutando a gente por de trás da porta e quase apanhou da mulher. No fim eu me despedi dela com a promessa de temos mais uma vez este momento antes do meu casamento. O que infelizmente eu sabia que seria difícil cumprir.

Cheguei em casa já passava das onze da noite e para a minha surpresa Seth estava lá me esperando aproveitando para conversar com meus pais.

-Está tarde mocinha. – Meu pai disse rindo enquanto eu dava um selinho no Seth e me sentava ao seu lado, de frente para os meus pais.

-A Raquel tinha muita coisa para contar pai. – Falei em resposta ao meu pai, mas sem tirar os olhos do meu amado.

-Filha eu tenho um pedido a fazer aos dois. – Minha mãe disse séria de repente.

-Pode falar mãe. – Respondi preocupada.

-Eu sei que você já tinham visto uma casa na cidade e se planejado para depois do casamento, mas não  sei se estou preparada para me despedir de você assim, então conversei com o Jake e pensamos que quem sabe você poderiam ficar aqui mesmo por um tempo, sabe até eu me acostumar com isso. – Minha mãe estava sendo muito sincera, olhei para o Seth que apenas concordou com a cabeça.

-Tudo bem mãe. – Falei levantando e indo abraçar a minha amada mãezinha.

-Seth? – Mesmo eu concordando ela queria saber do Seth também.

-Claro Nessie, íamos ficar na cidade até terminar o projeto da nossa casa, se não tiver problemas para o Jake. – É claro que sendo um pedido da minha mãe meu pai jamais iria se opor.

-Tudo bem Seth, desde que mantenham a sua intimidade dentro do quarto e de preferência com a porta trancada. – Meu pai estava a vontade sim com essa situação, suas palavras ditas em tom de brincadeira era a maior prova que poderíamos ter.

-Bom meu amor, amanhã terei o dia cheio e sem você para ajudar na oficina vai ser mais corrido ainda então eu vou. – Falou meu amor se levantando e me puxando para um beijo.

-Seth pode passar a noite aqui...se quiser. – Meu pai completou, meu sorriso era enorme, minha mãe também estava contente por saber que íamos ficar aqui em casa por um tempo, então por que não deixar todos felizes???

-Se você quiser amor. – Falou meu lobinho bem manhoso.

-Você tem duvida? – Perguntei arqueando uma sobrancelha.

A minha noite, dessa vez livre da minha tia louca e acompanhada do meu lindo, foi perfeita. Agora só falta os últimos detalhes do meu casamento e enfim eu serei a Sr. Clearwalter.

DIA DO CASAMENTO.

Até que enfim os últimos preparativos chegaram ao fim, e agora estou a poucas horas do meu casamento, pode até parecer estranho para quem vê de fora, uma garota com pouco mais de dois anos se casando com um cara que tem idade para ser seu pai, mas fazer o que? Nada na minha vida ou de minha família, tanto faz a de vampiros ou a de lobos, é normal.

É claro que minhas tias e minha mãe estavam me arrumando, minhas avós assim como os meninos/homens estavam terminando os preparativos para a recepção. Eu estava uma pilha de nervos mas não admitia de jeito nenhum. Meu vestido, escolhido por mim o que quase fez a minha tia subir pelas paredes era uma peça frente única em crepe na cor champanhe, delicadamente marcado por uma faixa logo abaixo do busto, sem brilho, sem bordado ou como disse a tia Alice ‘’sem glamour’’, mas esse era o meu casamento e não o dela.

A cerimônia seria simples, algo apenas para nossas famílias e amigos. No por do sol e ao ar livre, decorado com rosas e lírios brancos e champanhe. Nada chamativo e nem cheio de detalhes como era a vontade da minha adorada tia, afinal de contas se ela queria esta de arromba que se casasse novamente. Meus cabelos estavam soltos, no entanto mina mãe insistiu que eu usasse os mesmos grampos de cabelo que ela e minha avô usaram em seus casamentos, então tia Rose pendeu uma mecha do meu cabelo de lado com os grampos, ficando faltando apenas uma coisa emprestada, dessa vez Raquel também participou me cedendo um colar que pertencera a sua família a gerações, mas ela queria de volta. E eu não tiro a razão dela.

Ás cinco e meia da tarde meu pai veio me buscar no quarto, enquanto o resto da família se postava lá em baixo, meu avô tocava lindamente no seu piano de cauda colocado no jardim para esse propósito. Meu pai me levou pela mão até o inicio do tapete vermelho, o qual eu não consegui tirar nem por decreto. A marcha nupcial começou, meu coração palpitava e eu suava frio.

-Calma filha, ele não é nenhum monstro. – Meu pai falou baixinho, fazendo uma piada para me acalmar. Mas nem o dom do tio Jaz foi o suficiente. Diante do padre Seth me esperava com um smoking branco com prata. – Cuide bem dela, ou não respondo por mim garoto. – Foi a ameaça do meu pai, sem sentido na minha opinião.

O sermão começou da forma tradicional, nossos votos foram simples e enfim eu , assim como minha avó e minha mãe um dia fizeram, disse SIM PARA A PAIXÃO...

FIM


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