Passos escrita por Nyna Mota


Capítulo 3
Passo II


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a Chloe Less que me fez chorar com uma linda recomendação! Espero realmente ser merecedora dela!
Boa leitura!



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Eu tentei me matar.

Isso era algo que eu precisava começar a entender. A extensão e profundidade das consequências disso, além é claro do perigo que eu me tornei pra mim mesma.

Mas como tudo na vida, não era algo tão fácil.

Eu ainda me encontrava internada e Lily havia ficado comigo o tempo todo, deixando sua loja de roupas fechada. Enquanto eu precisasse dela ela me garantiu que estaria ali, eu a amei ainda mais por isso, por me colocar em primeiro lugar.

Estava chegando a hora que eu mais temia. O horário de visita.

Hoje veria Rose pela primeira vez, após a falha tentativa de suicídio.  Sabia que ela estava brava, mas ia além disso, eu tinha receio, nunca quis decepcionar minha amiga, e a decepção tinha um gosto amargo que eu conhecia muito bem.

Eu não queria ser uma decepção novamente.

Às 14:58 minhas mãos começaram a suar, e meu coração a acelerar. O bipe irritante ainda conectado que me monitorava aumentou de volume e velocidade. Fiz careta pro aparelho, e então a porta se abriu.

Ela esta pálida, abatida, com os olhos vermelhos e cara de brava, mas ao contrário do que eu esperava, ela apenas se jogou na cama e me abraçou, como se eu fosse sumir.

Ela chorava, e eu não aguentei segurar as lágrimas.

Ao invés de gritos, bronca e lamentação eu recebi amor.

— Me perdoa Rose, eu não queria, mas eu queria! – Sim eu estava confusa sobre aquilo ainda, acho que queria alívio, não era que eu quisesse morrer, só queria que parasse de doer.

— Não importa, só nunca mais faça isso comigo! Você tem ideia do susto que nos deu!? Ah Bella eu achei que fosse te perder, achei que nunca mais fosse te ver! - Ela chorava e me abraçava.

Era engraçado vê-la tão brava e aliviada ao mesmo tempo, ela não sabia se chorava, se me abraçava ou se brigava. E era tão bom sentir que alguém se importava comigo, sem me julgar, sem apontar o dedo e me sujeitar á mais uma humilhação por um erro grave que cometi.

Era tão bom ter sua aceitação.

Abri espaço na cama pra ela deitar ao meu lado, naquele momento eu precisava da minha amiga, e ela precisava sentir que eu estava viva, que estava ali. Ficamos em silencio durante uns minutos enquanto ela mexia no meu cabelo, assim como Lily fez com ela quando Royce a traiu, era uma forma de mostrar que me apoiava, que eu tinha à ela.

Uma dúvida percorria minha mente de forma insistente e eu não quis perguntar a Lilian, Rose me daria a resposta.

— Rose, como me acharam? Sei que Renée estava muito bêbada quando me tranquei no quarto, era impossível ela perceber qualquer coisa até o dia seguinte, pelo menos. - Eu não tive coragem de perguntar olhando pra ela, mexia no lençol da cama como se fosse a coisa mais interessante do mundo, mas não adiantava fugir, então a olhei.

O olhar que ela me deu era duro, até mesmo pros padrões Rose de ser.

— Antes quero que me conte o que levou a tentar se matar. Sei que sua vida não é fácil mas eu estou aqui, eu quero e preciso escutar e você precisa falar Bella. Vai ajudar.

Olhei pro rosto dela ainda marcado pela lágrimas, e vi que tinha alguém, alguém em quem podia confiar, com quem podia dividir a dor e talvez, só talvez, se eu falasse, o fardo seria menor.

— Ignore esse maldito bipe, ele vai ficar alto agora! - Ela riu, e apertou minha mão que segurava em forma de apoio.

Então eu falei. Contei cada detalhe horrendo daquela noite, de parar com o balé e da reação de Renée, falei do cansaço.

Enquanto eu falava a gente chorava. Uma das enfermeiras entrou no quarto pra ver o motivo da minha agitação, e como todos sabiam que era uma suicida, ela percebeu que era um momento delicado e nos deixou a sós.

Chegou a pior parte, a parte de decidir me matar.

Ela sabia que eu já tinha essa vontade, foi assim que se aproximou de mim, mas ver isso concretizado é diferente, é assustador.

Vi o olhar dela assombrado enquanto eu narrava cada dele, do momento da queda, da satisfação de sentir a escuridão, do frio, da necessidade de precisar pedir perdão pra ela, e do instante em que achei que tinha conseguido, o quanto isso me deu alívio e de como acordar me deprimiu.

Choramos muito, e foi bom falar, foi bom dividir com a Rose isso, foi bom sentir o apoio dela. Foi bom não ser julgada.

E wow, ela estava brava, furiosa, e não era comigo. Era com Renée.

— Como ela teve audácia de te bater! Como teve a coragem de te deixar caída e ir beber! Eu não consigo acreditar Bella! Eu não consigo entender! Ela é sua mãe! -Ela andava nervosa pelo quarto, mas tinha a prudência de não gritar.

— Ela não é mais minha mãe Rose, minha mãe morreu 5 anos atrás; No momento que Charlie levou aquele tiro e morreu, ali foi o momento que eu perdi meus pais. - Doeu dizer aquilo, mas era apenas a constatação de um fato.

Ela me olhou, eu vi pena, mas vi amor, vi alguém que lutaria por mim. Então ela teve o ato de amizade mais bonito que pode existir, guardou seus sentimentos de revolta no bolso, e foi cuidar de mim, me dar o apoio que eu tanto precisava.

Choramos até sair toda a dor, a raiva, desabafar me deixou mais leve. Após nos acalmarmos era a vez dela, sem precisar pedir novamente ela falou.

— Eu fui buscar Edward no aeroporto, o voo dele pousou às 08:00 a.m, mas ele estava cansado, não quis andar por Port angeles como eu tinha planejado, queria descansar. Logo nós chegamos em casa, aliás ele dirige como um louco! - Ela deu um pequeno sorriso. – Estávamos na mesa do café da manhã quando recebi sua mensagem, eu entrei em estado de choque, então logo Edward tomou o celular da minha mão e tentou te ligar, mas você não atendia, eu só sabia chorar, eu não conseguia me mover, eu chorava e gritava por você. - O rosto dela estava sombrio, a lembrança a assombrava. – Edward de alguma forma me fez ficar calma e ir com ele até a sua casa, Renée não abria a porta, estava desmaiada de bêbada, então ele arrombou a porta da sua casa, desculpe por isso. - Era torturante ouvir, mas era necessário. – Fomos pro seu quarto, eu te chamava e você não respondia, eu chorava desesperada Bella, eu podia sentir que você não estava bem, ele também quebrou a porta do seu quarto. - Ela parou por um instante e me olhou. – Eu nunca vou esquecer a cena que vi ao entrar lá Bella, nunca senti tanto medo na vida. Você estava deitada no chão, a garrafa de Whisky caída do seu lado, e alguns comprimidos, você estava pálida, e gelada, seu coração quase não batia mais. Eu gritava, eu te sacudia e você não reagia. Edward ligou pra emergência e eles te trouxeram pra cá. Me deixaram te ver duas vezes, mas você estava inconsciente. Mamãe ficou arrasada, chorou e passou a noite no Hospital. Na escola os estão todos cautelosos também, corre o boato de que vamos ter uma aula especial sobre isso, e vão disponibilizar um psicólogo. Jéssica fez o maior escândalo, pra aparecer lógico.

Eu ri, como ela conseguia fazer um momento como esse ficar mais leve eu não entendia, mas agradecia por isso. Antes de enterrar esse assunto, e aproveitar a visita da Rose tinha que saber da Renée.

— Rose e a Renée? - Não olhei pra ela, mas sabia que ela estava me olhando.

— Ela acordou horas depois de você já estar internada. Não sei o que houve, mas parece que mamãe falou poucas e boas pra ela e bem, mamãe vai conversar com você depois. - Assenti triste, ainda doía, sempre iria doer.

Deixaram Rose ficar comigo o máximo que puderam, mas o horário de visitas chegou ao fim. Então ela se foi, e eu fiquei só.

Toda a conversa do dia rondava minha mente, tantos acontecimentos, fui ficando tonta e enojada.

Antes que surtasse uma enfermeira entrou no quarto pra me verificar, e com ela veio Lily, loira como a filha e um raio de luz em meio a escuridão.

Ela sorriu, me abraçou e me entregou um livro, A colina¹, escrito por Edward Cullen, que ainda bem jovem estava entre os livros mais lidos, segundo o New York Times. Tratava-se de um romance policial, que rapidamente prendeu minha atenção.

Lily estava lendo um outro exemplar do mesmo livro, via a concentrada, as vezes um sorriso, as vezes uma ruga no meio da testa.

Eu a queria perto, ali deitado do meu lado, a mãe que sempre esteve perto nos últimos tempos sem que eu pedisse nada em troca, mas eu não merecia, se merecesse o amor de uma mãe, a minha teria me amado, eu teria bastado.

E assim segurei as lágrimas, tentando entender porque eu não era o bastante, porque não fui o bastante pra Renée continuar. Sem entender porque ela não lutou por mim.

Virei o rosto pra lily não ver as lágrimas que caiam por minha face sem minha permissão. Doía e me faltava o ar, eu não merecia nada daquilo, nem sabia se deveria viver.

Deveria ter sido eu a morrer aos atrás, não meu pai, assim a vida de todos seria mais fácil.

Atrapalhei Rose com a visita do seu primo, estou atrapalhando Lily que está comigo e não na loja, sua renda.

Pra que eu servia eu não sabia. Um suspiro mais alto saiu enquanto tentava chorar em silêncio.

— Eu sei que dói querida, eu sei que é difícil, sei que desistir parece a melhor opção, mas não é Bella, eu te garanto que sei o quanto é atrativo mas você precisa viver! – Ela afagava meu cabelo enquanto falava, me virei devagar notando que ela chorava.

— Eu não mereço viver, não sei porque estou viva Lily! Não sirvo pra nada, não sou o bastante pra nada!

Não sabia de onde vinha aquelas palavras, acho que ainda estava muito fragilizada após a visita de Rose e tudo que dissemos durante aquela tarde.

— Eu sei que está mal Bella, sei que ser abandonada dói, eu também fui você lembra? De uma forma diferente mas eu fui. - Ela suspirou triste. 

— Deixa eu te contar uma história Bella, sobre meu casamento.- eu me calei e ouvi atentamente cada palavra. 

— Meu ex marido, o pai da Rose, era um marido perfeito, rico, carinhoso, sempre tão dedicado, nós tínhamos tudo. Eu não trabalhava, vivia em função do casamento e da Rose. Ele tinha uma amante, e apesar disso seu jeito conosco nunca mudou, nunca se tornou diferente ou frio, e ele não nos deixaria por nada, eu sei disso. Eu jamais teria descoberto se a amante dele, Sheri, não tivesse ido atrás de mim e contado. Doeu Bella, meu marido perfeito, o homem que eu amava, eu sequer era capaz de acreditar, a chamei de mentirosa e continuei vivendo com, como se nada tivesse acontecendo. No fundo eu sabia que era verdade, mas continuei me enganando, até que um dia, meses depois ela apareceu novamente dizendo estar grávida, Rose tinha uns 8 anos na época, dessa vez ela tinha provas, fotos, mensagens, presentes que ele comprava o mesmo pras duas. Eu sabia da traição, tinha provas mas queria continuar naquela vida, era mais fácil, doeria menos. Mas ela foi mais esperta, tinha marcado um encontro com ele naquele shopping onde eu estava, naquela mesma hora. Quando ele me viu Bella, bem posso dizer que foi um barraco, ele discutiu com ela, ela passou mal e perdeu o bebê. Ele se culpava e eu também, e mais, eu me sentia usada, traída, insuficiente, fiquei assim por uns dias, até minha linda garotinha precisar de mim, e eu ter que guardar minha dor pra cuidar dela. E mesmo após isso ainda não me recuperei totalmente. Todos temos cicatrizes filha. Não foi fácil, toda a humilhação a dor, o divórcio que ele não queria me dar, a ameaça de usar Rosalie, foi um ano bem difícil, e então quando o divórcio saiu eu não sabia o que fazer, não queria voltar pra casa dos meus pais, que me apoiam até hoje, você conhece Sasha e Henry Halle, eu queria vencer por mim, então sai de perto de todos e daquela história. Várias vezes pensei em voltar pro Willian, era mais fácil, eu teria conforto, um marido presente, não precisaria trabalhar, mas a satisfação de conseguir sozinha era tão grande, a cada pequeno passo, meu e de Rose era um orgulho pra mim, o mais fácil não é o melhor, não te faz mais forte nem te acresce.

— Lily a senhora sabe que não foi uma cara que me deixou, foi a minha mãe, minha mãe não me quis, não fui o bastante, você esteve lá pela Rose, e ela me abandonou antes, e me abandonou ontem caída, machucada, poderia estar morta. - Eu chorava.

— Eu sei Bella e sei que a dor é maior ainda por ser alguém que deveria cuidar de você mas você é capaz Bella, você é a pessoa mais forte que eu conheço, você é linda e é inteligente, dança com sua alma. Não deixe ela estragar isso Bella, não se deixe morrer. - Eu não era forte, eu era fraca e inútil.

Eu abracei aquela mulher forte e determinada que abriu seu coração pra mim, por mais que fossem dores diferentes, mostrava que ela também teve seus momentos de fraqueza, dúvidas, suas dores, mas que superou.

Cada pessoa tem dores diferentes, e cada uma afeta o outro de uma maneira diferente, com mais intensidade ou de forma mais branda.

Essa confissão me dava uma leve esperança de que eu também poderia superar, que eu poderia ser forte.

— Eu sempre estarei aqui por você filha, você pode não ser minha filha, mas eu sempre serei sua mãe. – Foi a última coisa que ouvi antes de cair na inconsciência, um sono tranquilo, sem o peso dos remédios outrora tomados, adormeci nos braços daquela que me tomou por filha e me amou, mesmo quando eu não me amei.

Alguns dias naquela rotina e eu tive alta do hospital, enfrentar o mundo lá fora não me deixava em nada animada, na verdade me apavorava.

Eu estava vivendo numa redoma de vidro, com médicos, enfermeiras, vendo uma terapeuta, Rose Lily, era fácil, não era preciso enfrentar nada. Mas a realidade sempre bate à nossa porta, cedo ou mais tarde.

Rose sempre me visitou enquanto estive internada. Sempre deixava o primo sozinho e vinha me fazer companhia. Lily ficou quase o tempo todo comigo, dormia no hospital, e exceto elas eu não quis mais receber mais nenhuma visita; de ninguém, ninguém da escola, não a da Renée. E eu não tinha mais ninguém que valesse a pena ver.

Ver Renée, e viver aquela vida de sempre me dava vontade de voltar pra escuridão, era mais fácil, mais cômodo, mas não era viver, era fraquejar e eu não queria ser fraca, não queria ser Renée.

Eu apenas não sabia de onde tiraria forças pra continuar.

Eu receberia alta por volta das 10 hs da manhã de uma sexta feira, quase uma semana após tentar me matar, teria que fazer terapia, não era escolha, era uma imposição médica e da escola.

Eu estava nervosa.

Às 9:00 Lily chegou com jeans e camiseta, na estampa uma bailarina, fiz careta.

— Não faça essa cara mocinha. – Sorri para o jeito maternal como ela falou. – Pronta pra ir pra casa?

— Nunca estarei Lily, aquela não é minha casa, aquilo sequer é um lar.

Ela me olhava de um jeito estranho, parecia nervosa.

— Bella, eu bem... fiz algo, devia ter falado com você antes mas eu não aguentei ok? Não surte! – As vezes Lily parecia tão jovem, como eu e Rose, mas sem deixar de ser mãe. – Eu contratei um advogado e ajuizei uma ação de guarda. Estou pedindo sua guarda, na verdade, em sede de tutela sua guarda provisória já me foi deferida devido a como as coisas aconteceram, você sabe, o juiz achou que seria bom você se manter afastada da Renée por um tempo, eu ainda estou lutando, não vou desistir, haverá estudos sociais, falaremos com assistentes sociais mesmo você já tendo 17 anos, um psicólogo fará um acompanhamento conosco.

Ela não parava de falar, estava com medo da minha reação, e tudo que pude fazer foi abraçar e agradecer por aquela família de anjos estarem na minha vida, Lily e Rose, me amando quando eu menos merecia e quando mais precisava, não sabia o que tinha feito pra merecer aquilo mas eu iria aproveitar ao máximo, eu queria, e precisava ser amada, segundo a psicanalista eu precisava aprender a aceitar o amor dos outros, mas antes disso eu precisava aprender a me amar.

Me amar significava além de tudo lutar por mim, por minha vida, por minha felicidade, fazer planos, viver.

A única forma de lidar com a depressão era fazer alguma coisa, qualquer coisa, era agir.

Nunca é tão simples quanto parece, nunca é fácil quando tudo que você quer é escuridão, mas se tem algo que Lilian Halle me ensinou é que o amor próprio muda o mundo, muda o seu mundo.

Eu tinha pessoas que me amavam, não eram muitas, mas era o que eu precisava, eu tinha uma família afinal, uma família que eu amava e por quem valeria lutar.

Se amar parece ser algo fácil, mas não é, é mais profundo que amar apenas sua aparência que é superficial, é amar quem você é. É se sentir bem com o que você quer, com quem você foi, e quem você quer ser.

Eu não me sentia bem com quem eu era. A garota que perdeu o pai, que tinha uma mãe alcoólatra e que tentou se matar.

A garota de aparência estranha, quieta, tímida, exceto no palco, lá era meu lugar, até eu odiar o palco, odiar as sapatilhas e tudo que aquilo representava. Então eu me perdi. Eu vivia na escuridão, só não consegui ver.

Após se perder é tão difícil se achar, eu não sabia mais quem eu era, então tinha chegado a hora de saber.

Precisava descobrir quem eu era pra descobrir pra onde iria afinal, quem não sabe o que quer qualquer coisa serve, e eu não queria qualquer coisa, não servia mais, eu tinha pelo que lutar. Por mim.

A atitude de Lilian me fez ver o mundo de uma forma diferente, e querer mudar, mudar o eu de agora e o que ele seria no futuro, não só por elas, mas por mim.

Eu descobri que o segundo passo era me amar, quando você se ama o mundo ganha mais cor, você passa a ser prioridade, e o que os outros pensam bem, são apenas os outros.

A caminhada seria difícil, todavia, o que importa não é a chegada, mas o percurso que te levou até ali.

A vida não estava sendo fácil comigo, mas ela não iria me vencer, eu seria mais forte.

— Obrigada Lily! Você é a melhor mãe que alguém poderia ter.

Abraçar Lily sempre me dava sensação de paz, uma paz há muito esquecida.


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Notas finais do capítulo

Hey Pessoas! Como prometido voltei no domingo.
O que estão achando?? Ansiosa pra saber.
Como sempre preciso agradecer a Chloe e a Lola que me incentivam muito a continuar.
Não sei se o próximo sai até domingo, ele está mais complexo pra escrever do que imaginei rsrsr, mas prometo tentar terminar ele o mais rápido que conseguir.
Enfim, desculpem os erros ortográficos, e até breve!
1 - A referência ao livro A Colina eu tirei da história Dez Anos da Lola Royal, tudo que se refere a esse enrendo pertence a ela. (https://fanfiction.com.br/historia/709045/Dez_Anos/)
PS. Obrigada por me lembra Michelle!
22.10.2017.



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