The Only Exception escrita por Ny Bez


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Aêêêê!! Até que enfim consegui terminar esse cap!! *Pulando de alegria*
Gente me desculpem o atraso, mas temo q vai ser assim de agora em diante, to com problemas pra conseguir me organizar.. Sem falar no problemas pessoais.. enfim, mas não se preocupem que a The only continuará sendo postada ok? Só não garanto semanalmente... Mas vou tentar, por vcs seus cãos que eu tanto adoro! Vcs me esgotam sabiam? Imagina se fosse outra coisa? Adoooroo!! Rs'
Bom, vou deixar de papo e postar logo issaqui!
Bjão e desculpem-me mais uma vez pela demora!

Atualizando...

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/74477/chapter/22

- Como assim garota? – Yanka se exalta. – Sai da frente!

- Por quê? Você vai fazer alguma coisa? – Ameaça debochada. Sabe que Yanka não pode se meter em confusão.

Sophya que até então estava calada, com medo de reagir, tomou a frente. – Ela não vai fazer nada! – Yanka a olha espantada. – Quem vai fazer sou eu! Vanessa sai da frente!! – Sophya fala firme.

- Como assim Sophy? Você nunca falou assim comigo antes... – Vanessa a encara triste.

- Mas eu to falando agora! Você não tem o direito de se meter em minha vida, aliás, – Ela olha ao redor. – Nenhum de vocês tem algo haver com minha vida!! – Todos a encaram pasmos. Yanka sorri e fica orgulhosa de sua namorada.

- Sophya você ta louca? Bêbada? Drogada? – Vanessa perguntava incrédula.

- Nunca estive tão lúcida! Vanessa sai da nossa frente, não queremos confusão!

- Eu não acredito nisso! – Ela olha para Yanka. – Garota o que você fez com ela?

- Eu? Eu não fiz nada!!

- É, ela não fez nada!

- Sophy, você nunca falou assim comigo antes...

- Eu sei, mas eu deveria! Você não é e nunca foi minha dona! Eu sempre deixei você fazer o que bem entendia quando o assunto era a minha vida, mas agora isso acabou Vanessa! Você não vai mais se meter em minha vida, porque eu não vou mais permitir!

- Eu não acredito que você ta fazendo isso por causa dessa esquisita ai!

- Garota!! – Sophya fica irritada com o comentário. – Essa esquisita aqui é MINHA NAMORADA! Respeite!!

- Quê?!! – Vanessa não acreditava no que seus ouvidos captaram.

- Isso mesmo que você ouviu! Eu e Yanka estamos namorando! Agora vê se erra a gente, e sai do nosso caminho! – Sophya termina a conversa. Vanessa sai da frente derrotada.

Elas entram na sala. Yanka estava muito orgulhosa de sua namorada, que se impôs diante a Vanessa e seus amigos filhinhos de papai. Elas se sentam em seus devidos lugares. Yanka vira sua cadeira para ficar de frente para a namorada.

- Você me matou de orgulho amor! – Yanka sorria contente. Sophya ri sem graça. – Que foi?

- É que agora eu to com medo da reação dela entende? To com medo do que ela pode aprontar pra nos separar... – Yanka ergue seu rosto com a ponta dos dedos.

- Amor ninguém vai nos separar! Eu amo você! E pode vir quantas Vanessas forem, que eu nunca vou te deixar! – Sophya sorri e abraça Yanka.

Danielle chega à sala e vê a cena, não gosta nem pouco. Sophya e Yanka se encaravam, procuravam os lábios uma da outra com o olhar. Perderam-se em outro mundo, o qual só as existia. Sophya estava com os braços em volta do pescoço de Yanka, a vocalista por sua vez passeava com seus dedos fazendo o contorno daquele perfeito rosto, e se perdia naqueles lábios tão atraentes, os quais ela só queria beijar e se perder ainda mais.

Danielle jogou suas coisas em cima de sua mesa, onde provocou um forte barulho que fez as duas se assustarem. Elas riem.

- Senhoritas a aula já começou, Yanka da pra virar sua cadeira pra frente? – Danielle diz ríspida.

- Desculpa professora! – Yanka vira a cadeira onde fica de frente para a professora.

Percebe o ciúme de Danielle que transparecia no olhar fuzilador jogado nela. Ela abaixa a cabeça e fica um pouco sem graça.

- Hoje vamos fazer diferente... Vamos fazer um debate sobre drogas! Intitulamos como drogas qualquer substância ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga.

- Sério professora? – Um aluno pergunta.

- Sim Bruno! – Danielle senta em cima de sua mesa e cruza as pernas provocante, olhando fixamente para Yanka. Morde o lábio inferior. Yanka fica ainda mais sem graça. - Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

- Professora então o álcool é droga?

- Sim Rafael! Uma droga legalizada, e tão perigosa quanto! – Ela responde. Uma alça do vestido cai, ela passa os dedos levemente em sua pele agora descoberta, mais uma vez provocante. Ainda com os olhos na vocalista. Ela joga os cabelos atrás dos ombros e volta a explicar. – As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele, entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

- É por isso que quando algumas pessoas bebem ficam agressivas? – Brenda pergunta.

- Sim Brenda! O álcool, como qualquer outra droga psicoativa atinge o cérebro da pessoa, provocando diversas reações... É comum vermos a da agressão, mas existem muitas outras como a desinibição, por exemplo.

- Ahh! E o que leva a pessoa a usar drogas? – Alana pergunta.

- Bom... Algumas pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são a curiosidade, a influência de alguns amigos os quais já são usuários o que é mais comum hoje em dia, a vontade, desejo de fuga principalmente de problemas familiares, coragem para tomar alguma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria, dificuldade em enfrentar ou agüentar situações difíceis, Alguns rituais, busca por sensações de prazer, tornar-se calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e por ai vai um lista bem extensa de vários motivos que levam hoje os nossos jovens a entrar pra esse mundo, que provavelmente não tem volta.

- Eu assisti um documentário uma vez sobre o crack, onde falava que era a droga mais perigosa da atualidade... Mas o que me chocou foi ver que bebês que nascem de mães viciadas, já nascem viciados. Nossa aquilo foi bizarro! Ver aqueles bebês chorando, mas não era choro de fome, ou porque estavam sujos... Era choro de abstinência a droga.

- É Yanka... Isso é lamentável... – Ela levanta e caminha sensualmente em direção a roqueira. - Mas o crack é de fato a droga mais perigosa da atualidade, não que as outras não sejam, mas essa vem causando um efeito avassalador, não só nos usuários, mas também na sociedade! É uma droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos. – Ela para em frente à cadeira da vocalista, senta-se na mesa de Yanka. A encara e continua a explicação. - A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, por ai... Onde provoca um efeito de euforia mais forte do que o da cocaína. Após o uso produz uma grande espécie de depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando uma intensa dependência.

Yanka fica um pouco desconfortável com sua professora, ex-amante, ali sentada praticamente em seu colo. Ela olha para Sophya que parecia não estar gostando nada em presenciar aquela cena. Brenda e Rick se encaram.

- Mas professora, o crack é uma droga nova? – Outro aluno pergunta.

Ela para de encarar Yanka, mas permanece sentada onde esta. – Não Pedro! Ele existe desde a década de 80, pra você ver como esse vilão já vem perturbando o sono de muitas famílias! Foi tipo assim, pela década de 60 a cocaína era a droga da vez. Era usada entre amigos como... Complemento da diversão. No entanto, a cocaína era uma droga cara, tanto que foi apelidada de “a droga dos ricos”! Ai o que fizeram? A partir da década de 70 começaram a misturar a cocaína com outros produtos e conforme outros métodos. Na tentativa de produzir uma cocaína mais barata. E foi assim que surgiu o crack, obtido por meio do aquecimento de uma mistura de cocaína, água e bicarbonato de sódio, como eu já tinha falado.

- Mas foi descoberto só agora, por quê? – Rick pergunta.

- Na verdade não foi descoberto agora Rick! Na década de 80, o crack se tornou grandemente popular, principalmente entre as camadas mais pobres dos Estados Unidos. Há poucas informações sobre a chegada do crack ao Brasil, mas acredita-se que o crack chegou aqui por volta da década de 90. As primeiras apreensões acontecerem no sudeste. E acredita-se que a cidade de São Paulo foi a mais atingida. – Danielle volta sua atenção a Yanka, agora acariciado-lhe o braço.

- Nossa! – Rick surpreende-se, assim como o resto da turma.

- E quais os sintomas ele causa em um usuário? – Sophya tenta chamar a atenção da professora, com a intenção de fazê-la parar de se insinuar para sua namorada, que estava sem saber o que fazer.

Danielle percebe a real intenção de Sophya para com a pergunta, mas resolve responder já que outros estavam interessados. Só que resolveu provocar. Levantou-se lentamente o que fez seus seios passarem de leve no rosto da roqueira, que ficou vermelha no ato.

- Bom... – Ela sorri maliciosa para Yanka, o que deixa Sophya furiosa. - Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental... E os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

- Se fosse ruim ninguém usaria. – Yanka se pronuncia. É uma “felicidade” sem volta, com um preço muito caro a se pagar, a vida! Não vejo um futuro para um usuário, seja qualquer droga que ele venha a consumir! O pior é que eles não se importam com nada, só querem usar, não estão nem ai para as conseqüências... Eu tenho pena é das famílias, dos pais... Que são os que mais saem perdendo, porque eles, os viciados, não só se colocam naquela vida, a família vai junto, mesmo que seja indiretamente!

- Verdade Yanka... A Família, os únicos amigos de verdade, os quais querem o seu bem, querem que você viva mais... São os que mais sofrem!

- Mas o que me doeu mesmo, ao assistir o tal documentário, foi ver aquele bebê que por ter tido uma mãe irresponsável acabou se viciando junto! Cara, ele se tremia todo! É até uma cena horrível para lembrar, mas confesso que eu nunca vou esquecer!

- As mães que usam droga na gravidez passam o vício para o filho. Infelizmente... Os bebês nascem já afetados, deformados, alguns de forma permanente! E muitas jovens continuam consumindo, mesmo estando grávidas. De acordo com especialistas, as crianças sofrem os mesmos sintomas de abstinência quando a mãe é usuária de crack. Houve relatos que os bebês ficavam bem agitados na barriga quando não fumava.

- Cara, isso é injusto!! Uma criança dessas nem teve opção de escolha! É revoltante!

– Brenda fala revoltada.

- É Brenda, e pior, isso é nossa atual realidade... E depois de tudo que foi dito hoje. Algum de vocês se arriscaria a usar?

- Não! – Fez-se um coro na sala de aula. Danielle sorri.

O sinal toca indicando o termino da aula de Danielle. A qual entrega um bilhete pra Yanka.

Preciso falar com você, acho que tenho esse direito! Te espero no laboratório no intervalo! Por favor vá!

Yanka termina de ler o bilhete. “Lá vem confusão!” – Pensa. Sente uma mão repousar em seu ombro e toma um susto. Era Sophya. Guarda o bilhete às pressas em seu bolso.

- O que foi amor? Parece assustada... – Fala um pouco desconfiada.

- Não foi nada linda! – Sorri docemente.

Entra na sala a professora de espanhol, era novata. Todos se sentam. Ela começa a dar sua aula. Os alunos não a leva muito a sério, era um pouco atrapalhada. Usava óculos e se vestia com roupas engraçadas. Umas garotas achavam o cumulo do mau gosto. Os garotos riam e soltava piadinhas sem graça.

- Velho a galera ta pegando pesado com ela! – Yanka se vira e comenta com Sophya e Rick, que estavam próximos.

- É bee, tadinha dela! – Rick fica com pena. Sophya concorda balançando a cabeça.

Brenda se levanta da cadeira e grita. – AE BANDO DE RETARDADOS, VAMOS RESPEITAR A PROFESSORA, OK!  SE NÃO PARAREM COM ESSA ZOAÇÃO RIDICULA, EU VOU TER QUE SAIR MENTENDO PORRADA EM NEGUIM! – Ameaça. A professora agradece sem jeito. Yanka sorri para Brenda que fecha a cara para a vocalista.

Yanka respira fundo cabisbaixa. – A Brenda ta com raiva de mim né? – Pergunta a Sophya.

- Ta sim... Com motivos né amor?

- É... Depois eu vou falar com ela...

- Contanto que não seja hoje... Da o espaço dela, quando ela tiver afim de falar, você pede desculpas.

- Tudo bem, eu espero ela esquecer um pouco, mas é que eu não vou me sentir bem... Ela é sua amiga, esta em seu convívio... E eu gosto dela, sinto muito carinho por ela cara!

- Eu sei amor! Espera e você vai ver, logo, logo, ela esquece e já vai ta soltando indiretas pra gente fazer um ménage! – Diz divertida. Yanka ri.

O clima continuou agradável, as duas ficaram trocando olhares durante o resto das aulas, ate o sinal do intervalo tocar. Yanka ficou apreensiva, ainda não sabia se ia ao encontro de Danielle no laboratório. Elas vão caminhando em direção ao pátio. A cabeça de Yanka estava a mil. Danielle passa. Yanka fica ainda mais nervosa. Sophya que a estava guiando, ia para a mesa a qual sempre ficava, por força do habito, mas muda a rota e vão para o velho carvalho, lugar preferido de Yanka. Rick vai junto delas. Brenda vai para a mesa dos populares.

- Olha ae se não é Brenda Carvalho! A que devemos a honra de sua presença? – Vanessa diz debochada.

- Vanessa porque você não vai à merda? – Diz sem paciência.

- Calma Brendinha... To de brinck’s! Você sabe que eu ainda te amo! Mesmo quando você foi para o lado do mal gosto...  – falava de Yanka. – Te perdôo! Abraça a amiga.

- Eu não pedi perdão, mas vou aceitar seu abraço! – Elas se abraçam.

- E ai... O que ta rolando entre a Sophya e a esquisita?

- É Yanka! Estão juntas... – Ela olha em direção as duas que estavam conversando alegremente com o Rick.

- Juntas?!! Tipo namorando? "Era mesmo verdade?" - Pensa.

- É, tipo namorando, transando... E tudo que se tem direito... Se bem que acho que num deu tempo de fazer sexo ainda! – Fica pensativa. Vanessa contrai o maxilar.

Yanka...

Estava ali prestando atenção em tudo o que o Rick estava a falar, ou seja, Hugo. Estava contando da mensagem, e de mais cedo, antes da aula começar. Mas sua cabeça estava longe dali, no laboratório para ser exata.

- E o que você ta esperando? Vai logo pra trás do teatro bee, não deixa o boy esperando não, né amor? – Olha para Yanka que estava no mundo da lua, melhor, no mundo de Danielle.

- Oi? – Responde um pouco aérea. - Ah, é sim! Vai lá Rick!

- Ai bee, calma que eu to um pouco nervoso, quer dizer, to muito nervoso, to uma pilha aqui!

Yanka decide ir e ate Danielle, ela merecia uma explicação pelo menos era o certo a se fazer... Ou não!

- Amor você fica aqui com o Rick uns minutinhos, que eu quero ver meu pai, é que ele dormiu na casa da Andrea, ai to com saudade, é rapidinho...

- Se você quiser eu posso ir junto amor! – Sophya se oferece.

- Não! Não precisa... Ér... O Rick ta uma pilha, fica aqui acalmando ele, que eu já volto! – Disse as pressas.

- Tudo bem... – Sophya levanta uma sobrancelha. – Te espero aqui então.

- Eu já volto! – da um selinho em sua namorada.

Sai correndo. Brenda ao ver Yanka correr, vai pra junto de seus amigos. Já não aguentava ficar mais nem meio segundo escutando sobre coisas fúteis.

- Oi Brenda Carvalho!! Pensei que ia abandonar a gente! – Rick cobrava.

- Desculpa, é que a Yanka tava aqui, e vocês sabem, né?

- É, sabemos sim... – Sophya encerrava o assunto cobrança.

- E ai, qual a boa de hoje? Alem da biba aqui doida pra dar! – Ela e Sophya riem.

- Ah, vai a merda Brenda!

- Mas a Brenda não ta totalmente errada, né bee? – Sophya pisca cúmplice.

- Quê?!! Quer dizer que tem mesmo babado? E ninguém me fala? Passada! – Finge decepção.

- Você fica com a Vanessa e sua gangue, que perdeu o bapho bixa, agora morre na unha! Há! – Rick fala debochado.

- Ah vai te fuder seu viado! – Finge estar brava.

- Own! Também te amo amiga! – Rick a abraça.

- Eu sei tava fazendo doce! – Sorri.

- Bom, eu teria o maior prazer em te contar tudo, mas acho que vou deixar com a Sophy, porque tenho um compromisso agora. – Se levanta.

- Com quem? – Pergunta curiosa.

- Hugo! – Sophya responde maliciosa.

- Há! Sabia que ia dar hoje! – Os três riem.

Ele sai em direção ao teatro. Hugo o vê seguindo, disfarça um pouco, e vai atrás em seguida.

************************************************ 

Yanka vai diminuindo os passos assim que avista o laboratório. Sua respiração estava bem ofegante devido à correria, mas tinha um sentimento de que não deveria estar ali. Hesitou diante o trinco. Girou a maçaneta e entrou. Danielle estava lá, esperando sentada em uma cadeira que estava localizada frente à porta. Estava de pernas cruzadas, deixando um pouco da coxa aparecer, já que estava de vestido. Yanka engole seco. Danielle a chama com os dedos. Yanka se aproxima.

- Você ta com medo de mim Yanka?

- E-eu? Imagina... – Estava muito nervosa.

Danielle ri. – Eu tava com saudade sabia?

- É? – Ela faz que sim com a cabeça.

- Você não tava? – Ela analisa Yanka dos pés a cabeça.

- Bom... Assim, fiquei sim meio com saudade, mas vi que foi melhor assim...

- Como melhor assim Yanka? Porra! O que a gente teve não foi qualquer coisa cara! Eu fui sua primeira!

- Eu sei Dani... Mas é que... Pô, eu não podia brincar com seus sentimentos!

- Você não acha que eu sou bem grandinha, não? Eu sei muito bem o que faço! Sou responsável por meu atos!

- E eu seria responsável por seu sofrimento! – Yanka baixa a cabeça.

- Olha, você me magoou quando você disse aquelas palavras... Jogou fora o meu amor, mas eu lhe entendo! Sei que não é fácil amar... Que isso acontece com o tempo... Mas poxa, eu queria apenas uma chance!

- Desculpa... Eu não poderia te dar uma chance... Se eu desse uma chance, e não conseguisse sentir por você o que você sente por mim, eu estaria sendo injusta!

Danielle se levanta da cadeira e puxa Yanka, colando seus corpos.

**************************************** 

Rick já estava atrás do teatro, como combinado. Estava com as mãos  suadas, e suas pernas tremulas. Olhava impaciente seu relógio de pulso, já faziam cinco minutos que ele estava ali... Ele não entendia a demora, pois Hugo estava vindo logo atrás. (É isso soou estranho *esfrega a nuca*)

- Hugo cadê você?

Hugo...

Hugo estava a caminho do teatro quando Bia o parou.

- Vai pra onde amor? – O abraça.

- Quem? Eu? – Finge que não entendeu.

- Você sim senhor! Aonde você ia com tanta pressa?

- Eu... Eu... Eu ia até a enfermaria... Num to me sentindo muito bem. – Mente.

- Sério? Vem... eu te acompanho.

– “Desculpe Rick...” – Pensa triste.

Rick...

Ele olha no relógio. Viu que já estava próximo do sinal tocar. Desiste de esperar. Estava se sentindo enganado.

- Eu não acredito que ele só queria brincar comigo!! Ele me paga! – Rick braveja.

***************************************

Yanka...

- Danielle para com isso! – Yanka empurra a professora.

- Yanka? – Fica sem entender.

- Cara eu to namorando! Por favor não faz mais isso! Nunca mais entendeu?

- Yanka... Namorando? E todo aquele papo de não se apaixonar?

- Aconteceu... E foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido!

- Eu não acredito Yanka! Você não pode namorar outra pessoa entendeu?!

- Que? Ta maluca garota? Eu namoro quem eu quiser!

- Isso é o que vamos ver Yanka Martins! - Danielle sai pisando duro. Bate a porta.

Yanka fica com medo da ameaça. O sinal toca indicando o termino do intervalo.  Agora ela tinha que explicar a demora pra Sophya.

- Que merda hein?! – Entorta a boca e sai do laboratório.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente é isso, não sei se o cap ta bom pra vcs, mas foi o q deu pra fazer... Sei q o Orange entre as duas ta demorando, mas quem sabe no proximo cap hein? Ahhh to sentindo falta de alguns leitores... Bom, os q eu falo, e sabem q são eles, por favor se apresentem!! Ahh, e Luka ainda to te devendo respostas né? Não se preocupe, eu não esqueci de vc, como disse adoro seus reviews(zãos), responderei assim q der! Me desculpe ok! Uma beijnho especial pra vc, pela demora!
É isso galera!! Ahhh, quem puder e quizer da uma olhada em minha nova fic, a Pra que complicar tanto? Vão lá e mandem aquele review exxxperto!! Agora sim... Reviews?