The Only Exception escrita por Ny Bez


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

*Corre* O-oi G-gente *ofegante, respira fundo, bebe água*
Ja estavam pensando que a The only iria demorar horrores para ser postada né? Infelizmente não consegui postar mais cedo... Enfim, serve de madrugada né? Melhor do que ficar sem!

Atualizando....

Boa leitura mi amores



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Ela não queria estar ali, sabia que tinha perdido Yanka para sua melhor amiga, e pior por culpa dela. Não se lembrava de nada da noite que passou, queria saber o que aconteceu entre ela e sua amada roqueira. Forçava sua cabeça para tentar se lembrar, mas era em vão.

 

Yanka se desvencilha de Brenda. E sorri sem jeito para Sophya que procurava desviar o olhar das mãos de Brenda que desciam para a bunda da roqueira. Sophya se levanta, ela só queria sair dali, para não chorar na frente de todos.

 

- Já vai Sophy? – Perguntava Brenda (sem se tocar).

 

- Sim... – Tentava se controlar. – To com dor de cabeça, vou ver se arrumo um comprimido na coordenação... – Rick percebeu que Sophya ficou triste.

 

- Sophy amor, quer que eu vá junto? – Pergunta solidário.

 

- Não Rick... Não precisa, eu to bem... – Fala cabisbaixa.

 

- Tem certeza que não quer que o Rick vá junto Sophya? – Yanka perguntava incrédula, ainda não tinha visto Sophya Schmitt andar sozinha pela escola.

 

- Tenho Yanka... Valeu gente, eu vou lá... – Se vira e vai andando em direção aos corredores.

 

Ela entra no banheiro, e se tranca dentro de uma das cabines, não aguentava mais segurar as lagrimas que pediam para sair, sua cabeça estava confusa, seu coração estava partido... Tudo que ela tinha sentido no dia anterior estava sentido novamente. Queria sumir...

 

- Droga!! – Fala baixinho. – Eu queria sumir!! Aiiii!! – Desaba a chorar.

 

Ela estava sofrendo muito, não sabia o que fazer, tinha acabado de fazer as pazes com sua melhor amiga, não queria voltar a brigar com ela por causa de Yanka. Sabia que Brenda não estaria ficando com Yanka sabendo que o que ela sentia pela roqueira era verdadeiro...

 

Brenda pensava que Sophya não gostava de Yanka. Que ela só queria provar que conseguia tudo o que queria como sempre fez. Tudo era questão de capricho da patricinha, se ela não conseguia no exato momento, fazia de um tudo, e não hesitava de usar artimanhas para conseguir o que queria... Era com esse pensamento que Brenda seguia seu “relacionamento” com a roqueira.  

 

- O que será que a Sophya tem? – Hugo questionava.

 

- Ressaca! Só pode! – Brenda respondia. – Mas isso logo passa, e só ela voltar para o bar e beber novamente que passa rapidinho! – Fala divertida.

 

- Ai, credo bee! Ela voltar para aquele bar, cheio de gente estranha... Não! Definitivamente não! – Rick falava horrorizado.

 

- O Rick tem razão Brenda! – Yanka a repreende. – A Sophya já bebeu por um mês ontem! Chega de bebida pra ela durante as próximas semanas!

 

- Calma gente!! Foi só uma brincadeira! Eu hein...

 

- Sabemos que foi brincadeira Brendinha! – Hugo pisca para Brenda.

 

- Porra Hugo! Qual é cara, na minha frente, dando em cima da minha gata?! – Finge estar com ciúme. – Assim não dá velho! – Hugo fica sem graça. Rick fica decepcionado.

- To brincando cara! Sei que você não fez com má intenção. – Yanka sorri.

 

Vanessa se aproxima deles...

 

- Rick, você viu a Sophya? Eu não a encontro! – Trinca os dentes quando olha para Yanka, que ignora completamente a presença da patricinha mais velha.

 

- Ela foi à sala da coordenação, estava com dor de cabeça e foi pedir algum comprimido pra dor.

 

- Ah, beleza, vou lá! Valeu bee! – Beija e abraça Rick.

 

Ela segue em direção a coordenação, chegando lá não encontra Sophya. Resolve ir procurar na sala de aula.

 

Sophya destranca a cabine e se direciona a pia. Olha seu reflexo (abatido) no espelho. Maquiagem borrada, olhos inchados.

 

- Nossa, que linda! – Diz irônica. Respira fundo.

 

Ela molha o rosto, onde retira toda a maquiagem, que já estava borrada. Pega em sua mochila uma nécessaire, abre, olha toda aquela maquiagem, olha novamente para o espelho... Respira fundo. E decide não voltar a fazer o make. Procura por seus óculos escuros Dolce & Gabbana, o encontra, coloca e sai do banheiro, com as mãos nos bolsos da calça jeans, também Gabbana, e caminha em direção a sala.

 

Vanessa que a procurava finalmente a achou. Sophya estava entrando em sua sala, onde estava Vanessa, e seus seguidores, na porta. Também estavam chegando Brenda, Yanka, Rick e Hugo.

 

- Até que enfim senhorita Schmitt! Finalmente eu te achei! – Abre um enorme sorriso.

 

- Eu não estava perdida pra poderem me achar! – Fala ríspida.

 

- Ai! Calma ai, amor! Também não precisa “pisar”! – Tenta fazer graça.

 

- Não to pisando em ninguém, ainda!! Saiam da minha frente ou vou pisar de verdade em cima de vocês para poder entrar na sala! – Fala sem paciência.

 

- Nuss!! TPM detected!!

 

- Vanessa vai encher outra garota, hoje não é um bom dia, eu to com dor de cabeça, com uma puta de uma ressaca! Por favor, some, desaparece... Se mata, mas me deixa em paz! – Brenda, Rick, Yanka e Hugo olham a cenas incrédulos.Vanessa da passagem para Sophya passar.

 

- Nossa! Eu não sei que bicho te mordeu, mas sei que não foi culpa minha... Mas como eu te amo vou esquecer disso! Preciso muito conversar com você... Pode ser no intervalo?

 

- Se eu disser que sim, você vai sair daqui com seus poodles? – Se referia aos “seguidores” de Vanessa.

 

- Sim! Eu hein! O que te deu hoje?

 

- Nada caralho!! Eu converso sim com você no intervalo, agora vaza!!

 

- Sim senhora! – Sai cabisbaixa, mas logo disfarça.

 

Sophya entra na sala e não fala com ninguém. Despeja sua mochila em cima da carteira e se senta.

 

Brenda, Yanka e Rick entram na sala.

 

- Bee, o que foi aquilo?

 

- É Sophya, nunca vi você se impor perante a Vanessa! – Brenda pergunta eufórica. Yanka senta em sua cadeira, mas presta atenção a conversa.

 

- Não foi nada gente... – Diz dispersa.

 

- Como nada? – Brenda insiste.

 

- Só não to com saco de aguentar as babaquices da Vanessa, só isso! E to com dor de cabeça também... Por favor, vocês podem me deixar quietinha?

 

- Nossa bee!! Ta bom bixa má! Você sabe que pode contar comigo né amor? – Diz Rick atencioso.

 

- Sei sim lindo... – Força um sorriso.

 

- Tudo bem, não vou te incomodar! – Brenda da um beijinho na testa da outra, e vai se sentar.

 

Sophya abre sua mochila e pega um caderno. O abre e se distrai um pouco lendo algo escrito. Era seu diário, nele ela escrevia textos, nos quais ela expressava o que estava sentindo.

 

As aulas passaram rápido, Sophya não prestou atenção em nada, só lia algo em seu diário. Por vezes pareceu querer escrever, mas nada conseguiu... O sinal indicando o intervalo toca.

 

Diferente dos outros dias, Sophya não vai para o refeitório, onde fica a “sua galera”. Ela olha para Yanka e Brenda caminhando a um caminho oposto ao do carvalho, estavam indo em direção a mesa da galera do teatro a convite de Rick, que queria apresentar seus novos amigos. Sophya volta seu olhar para o velho carvalho, e estranha a ausência de Yanka lá. Então resolve sentar-se de baixo daquela arvore aconchegante.

 

Vanessa se aproxima...

 

- Podemos conversar agora? Ta mais calma?

 

- To... – Diz aérea.

 

- Bom... Eu, eu... ér...

 

- Da pra você falar de uma vez, ou vai ficar ai fazendo a gaga até o intervalo terminar?

 

- Ta, calma...

 

- Não to nervosa. – Diz em deboche.

 

- Porra Sophya, hoje você ta difícil hein! – Ela respira fundo. – Bom... Já faz muito tempo que a gente fica, e tals... – Ela se ajoelha e segura à mão de Sophya. – Sophya Acho que ta mais que na hora do nosso relacionamento ir para um outro nível! Sophya... Quer me namorar? – Pediu olhando-a fundo em seus lindos olhos azuis.

 

Sophya contrai o maxilar. “Cara que mico! Eu mereço...” – Pensa enquanto revira os olhos. – Olha Vanessa, eu não...

 

- Sophya, eu te amo cara, eu não sei o que seria de mim se não fosse você...

 

Aquelas palavras entraram na cabeça de Sophya, como uma flecha, agora sua cabeça doía mais ainda, ela sabia que nunca poderia dar amor para Vanessa...

 

- Vanessa... Eu acho melhor eu pensar... “O que eu estou dizendo? É melhor eu ser honesta e acabar logo com isso!” – Desculpa Vanessa, eu não quero te namorar! – Fala um pouco fria.

 

 Vanessa a encara confusa. Mas não tem coragem de perguntar o porquê, tinha medo da resposta. Ela sai com os olhos marejados. Sophya fica triste, mas achou melhor ser honesta. E de repente surge uma coragem que até pouco tempo não existia. Ela resolve ir falar com Yanka, a Brenda entenderia...

 

Brenda e Yanka estavam afastadas da galera do teatro, queriam privacidade. Elas ficam trocando carinhos e caricias. Brenda a beija.

 

- Isso é tão bom... – Dizia Brenda aérea.

 

- O que é bom?

 

- Seu beijo! Ora, o que mais seria?

 

- O SEU beijo! – Yanka sorri.

 

- Boba!

 

Sophya se aproxima das duas.

 

- Yanka?

 

- Oi linda.

 

- Eu to curtindo muito ficar com você, eu tava pensando que... Bom... Você quer, eu namorar? – Brenda se atrapalha, ela estava nervosa, nunca tinha feito um pedido de namoro.

 

- Que?– Yanka ri do jeito atrapalhado da outra.

 

Ela respira fundo. – Você quer me namorar?

 

Sophya escuta o pedido. – “Não aceita, não aceita, não aceita...” – Repetia em pensamento.

 

Yanka pensa um pouco. Ela de fato estava curtindo ficar com Brenda, sabia que essa não a amava, que caso elas ficassem juntas, como namoradas, iriam construir algo juntas. Algo sincero...

 

- Se eu quero namorar você? – Faz careta. Brenda belisca o seu braço. – Ai! – Elas riem. – Claro que eu quero! – Sorri e volta a beijar Brenda.

 

Sophya fica em estado de choque. Seu coração parecia estar sangrando. Sentiu um frio descer da cabeça aos pés. Ela volta meio inerte para o carvalho. Queria chorar, mas segurava suas lagrimas.

 

- Como ela pôde aceitar esse pedido? – Senta-se na grama.

 

Ela pega seu estojo, retira sua caneta roller, e começa a escrever algo em seu caderno...

 

Ela não é boa para mim, ela é como uma flor selvagem há algo lindo e inquietante nela. E aqui estou, atrás dela, permitindo que ela me enlouqueça mais uma vez com seu jeitinho... É como se eu gostasse dessa dor um pouco demais! Como se eu gostasse de estar como o coração machucado, algo nela não é certo, mas não consigo me afastar. É como se eu gostasse dessa dor!

 

Sempre vou e volto na mesma situação... É um “strike” combinado com um tanque de gasolina! Mas aqui estou novamente querendo acender a chama sabendo que sairei queimada...

 

É como se eu gostasse dessa mentira. Nada está certo, pelo contrário, é como se eu não estivesse sendo eu mesma! Eu sinto como se estivesse regredindo, como se estivesse caindo pelo ralo, como se ninguém fosse perceber!

Eu dou uma volta em meu Subconsciente e só enxergo a tempestade... Olho pra meu reflexo no espelho e só vejo dor... E você não consegue ver isso agora, que este sentimento que eu estou sentindo é algo que eu nunca conheci!

 

Eu ainda estou aqui perseguindo todos os meus sonhos... O que eu daria para ter você aqui comigo, olhar para aqueles olhos verdes, e acordar com o nascer do sol, em seus braços. E eu não posso tirar você da minha mente, e ninguém sabe disso, além de mim...

Eu acordo todo dia e me pergunto, "o que eu estou fazendo aqui?" Com o peso de todas essas decepções falando em minha cabeça. Eu estou por um fio... Quero gritar, mas só me resta mais um suspiro... Não tenho mais forças... E você ainda não sabe...

 

Eu devia ter te perseguindo, eu deveria ter tentado provar que você era tudo que importava para mim. Eu deveria ter dito tudo o que eu guardei dentro de mim e talvez eu pudesse ter feito você acreditar que o que tínhamos era tudo que nós sempre precisamos...

 

Mas se você está feliz eu vou superar de alguma forma... Mas a verdade é que

Eu estou sofrendo por um amor não correspondido...”

 

*************************************************

 

Rick...

 

Ele escutava com atenção as historias que Hugo contava. Hugo era o centro das atenções no meio da galera do teatro. Ele era o mais popular entre os jovens atores da escola. Era um excelente ator, era o que os professores diziam dele. As garotas que faziam teatro o achavam lindo, e o desejavam. Ele por sua vez, já ficou com quase todas. Era um rapaz reservado, porém não podia ver um rabo de saia. Era bonito, com seus 1,85m de altura, cabelo preto enroladinho, tipo anjinho, olhos cor de avelã, porte másculo com o queixo com formação forte quadriculado, corpo bem definido, musculoso, mas nada exagerado.

 

Rick prestava mais atenção naquele “deus grego” do que nas historias em si. Ria de todas as piadas, até mesmo das sem graça. Uma garota chegou por trás de Hugo e começou a passar a mão pelo seu tórax (lê-se tanquinho). Hugo parece gostar e entra no joguinho...

 

- Minha vez! – Diz malicioso.

 

- Fica a vontade gato. Rola até mão boba se você quiser! – Rick fica furioso.

 

- Hum... Interessante... – Ele analisa a menina de cima a baixo. – Até que você é gostosinha!

 

- Você ainda não viu nada! – A garota se morde sua orelha e aperta se bumbum (lê-se bunda mesmo).

 

Rick não suporta mais ficar ali. Ele levanta sem jeito, estava com um nó na garganta, queria gritar, queria tirar aquela “vadiazinha” de perto do seu bofe. Mas decidiu sair de perto, não queria ver mais nada. Saiu andando sem se despedir.

 

Hugo que estava sendo assediado pela garota que insistia em provocar, viu na hora que Rick foi embora sem falar nada.

 

- Desculpa, eu tenho que ir ali. – Se desvencilha da tarada.

 

- Posso ir junto? – Ela morde o lábio sugestivamente.

 

Hugo olha para a garota com desejo, quase disse sim, só que a imagem de Rick saindo tristinho invadia sua mente.

 

- Não, melhor não. Desculpe... – Fala sem graça. A garota fica furiosa.

 

- Ta me dispensando garoto?

 

- Não... ér... Não é isso! É que... Eu...

 

- Você sabe quantos caras gostariam de estar em seu lugar agora?

 

- Muitos provavelmente! Olha, você é muito gostosa, cara é sério! Mas agora não dá! Tenho mesmo que ir! Desculpe mais uma vez. – Vai atrás de Rick.

 

Rick vai para o teatro que fica vazio durante todo o intervalo. Hugo vai direto pra lá.

Hugo se aproxima e vê Rick chorando.

 

- Rick? – Ele repousa a mão no ombro do outro, que se assusta. – Calma! Porque você ta chorando?

 

- Eu chorando, imagina! – Enxuga as lagrimas.

 

- Ah Rick! Cara eu to vendo suas lagrimas caírem, e não são poucas! A dor parece ser grande... – Hugo enxuga as lagrimas de Rick com os polegares. – Seu rosto é tão delicado... – Hugo se perde no olhar penetrante de Rick.

 

Rick media 1,78m de altura, tinha traços mais delicados, seu rosto era afilado, e macio como o de uma garota. Seus lábios eram pequenos e rosados, seus olhos eram verdes com um tom azulado. Cabelo castanho claro em um corte liso, curto e com franja.

 

- O que foi? – Rick sussurrava.

 

- Eu... Não sei... – Agora seu olhar estava perdido em seus lábios.

 

Eles vão se aproximando, estavam a centímetro de distancias. Suas respirações estavam ofegantes, seus corações acelerados. Hugo fecha os olhos e beija Rick, que a principio fica sem reação, mas logo reage, terno, calmo... O beijo ia ficando mais quente, ousado. Estavam explorando cada canto da boca um do outro. Hugo sentia o toque dos doces lábios do até então amigo. Rick se vê no momento mais feliz de sua vida, estava, finalmente, se sentindo completo.

 

Yanka...

 

- Então agora é oficial? Estamos namorando?

 

- Acho que sim!

 

- Que estranho!

 

- O que é estranho?

 

- Ah sei lá, até poucos dias eu nem sonhava com a hipótese de namorar novamente, ai vem você e me pede em namoro... E eu ainda aceito!

 

- Ta arrependida?

 

- Não! Claro que não! Só achei rápido de mais!

 

- Entendo, também achei, mas é que não sou acostumada à só ficar, sabe?

- Gosto de você, e é isso que me importa, mesmo que eu não te ame, eu gosto muito de você, estou apaixonada por você... Pode até ser fogo de palha, sei lá. Mas é verdadeiro, e te quero ao meu lado, como minha namorada!

 

- Eu também te quero ao meu lado, como namorada, desculpe, nem sei por que falei aquilo!

 

********************************************* 

 

Sophya...

 

Sophya fecha seu caderno e suspira. Decide esquecer Yanka, agora ela era namorada de Brenda, e sabia como a amiga se apaixonava fácil, e se ela pediu para namorar, era porque de fato estava completamente apaixonada pela roqueira.

 

- Eu vou te esquecer Yanka, eu juro! – Algumas lágrimas escorrem por baixo dos óculos escuros. – Vanessa! – Ela vai a procura de Vanessa.

 

Roda a escola toda e nada de Vanessa. Até que decide ir para a sala da mais velha. Quando chega lá, ela vê Vanessa sendo consolada por suas “fieis podlles”.

 

- Vanessa, podemos conversar? – Vai decidida.

 

Vanessa a encara com os olhos molhados por lagrimas.

 

- Sai daqui garota! Já não basta você ter feito ela chorar? – Dizia uma das garotas ali presentes.

 

- É Sophya! O que mais você quer hein? Já não basta ter estraçalhado meu coração?

 

Sophya olha aquela imagem deprimente e lamenta. Nunca viu Vanessa tão mal daquele jeito.

 

- Desculpa... Podemos conversar? Sem as cadelas? – Ela fuzila as garotas com o olhar.

 

Vanessa faz sinal com a cabeça para as demais saírem da sala. – O que você quer?

 

- Eu pensei melhor, e... Me desculpe, eu não em um de meus melhores dias! Enquanto a seu pedido... – Respira fundo. – Eu aceito... “Com muita dor no coração, mas é necessário para esquecer a Yanka.” – Pensa.

 

- Sério? – Vanessa sorri.

 

- Sério! – Força um sorriso. Vanessa a abraça.

 

***************************************** 

 

Rick...

 

Separam-se do beijo devagar. Rick estava nas alturas, enquanto Hugo estava confuso.

Ele se julgava hetero, era o pegador, não podia ver mulher nova na parada que já queria pegar. E agora... Agora estava beijando aquele que julgava ser seu melhor amigo, e pior, foi ele que o beijou.

 

- Olha Hugo, eu sei que isso parece loucura, mas é normal cara, um dia na vida todos sentem atração por alguém do mesmo sexo!

 

- Menos eu! Porque eu fiz isso cara? E... Com você que é meu amigo! Me desculpa Rick, eu não queria...

 

- Queria sim! E não precisa me pedir desculpas, eu gostei...

 

- Para! Não fala isso! Rick você tem que me prometer que ninguém vai saber disso que aconteceu aqui! Promete?

 

- Mas Hugo eu...

 

- Prometa Rick, ou nunca mais falo com você! – Fala desesperado.

 

- Ok, eu prometo... – Diz derrotado. Agora eu preciso ir... – Levanta e caminha de cabeça baixa. Hugo ainda fica no teatro tentando entender.

 

 

**************************************************

 

Logo mais a noite...

 

Yanka estava toda arrumada, vestia um lindo vestido preto, com uma bota salto fino, e uma bolsa a tira colo. Um make-up com bastante delineador e lápis preto, batom vermelho e um leve toque de pó compacto e blush. Estava linda.

 

- Uau filha! Vai onde toda produzida assim?

 

- Vou jantar fora com a Brenda papai!

 

- É? E onde vocês vão jantar?

 

- Nem sei, ela falou que era surpresa.

 

O interfone toca, era o porteiro avisando que o carro que a Brenda pediu que fosse buscar Yanka, havia chegado.

 

- Já vou indo papai! – Da um beijo na bochecha do pai que estava sentado em sua poltrona reclinável, lendo O Símbolo Perdido, de Dan Brown.

 

- Tchau meu amor! E se cuide!

 

- Pode deixar papai.

 

Ao Abrir a porta se depara com Andrea, sua chefe.

 

- Andrea? O que você ta fazendo aqui?

 

- Desculpa vir sem avisar, mas eu tinha prometido vir te visitar lembra? – Yanka faz que sim com a cabeça. – Uau! Você ta linda Yanka! Vai sair?

 

- Obrigada! Na verdade eu vou sim... E já to atrasada! “Eu tenho que ter uma conversa séria com o senhor Elias! O cara não sabe dizer quando alguém ta subindo, que saco!”

– Pensa.

 

- Acho que é melhor eu voltar outro dia! – Fala sem jeito.

 

- Imagina! – Diz Fernando gentilmente. – Minha filha vai sair, mas eu vou ficar, podemos tomar um café e conversar um pouco. – Era exatamente isso que Andrea queria, um momento sozinha com o senhor Martins.

 

- Não vou te incomodar senhor Martins?

 

- Fernando, por favor!

 

- Desculpe... Fernando! – Ela sorri.

 

Yanka olha aquilo e estranha um pouco a reação de Andrea, parece que ela nem tava se importando de, provavelmente, ter dado viagem perdida, já que ela ia sair e que Andrea tava ali para vê-la. Balança a cabeça espantando os pensamentos e sai.

 

- Tchau pra vocês que ficam!


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Notas finais do capítulo

(Para o texto q a Sophya escreve, eu usei trechos de diferentes musicas da banda Lady Antebellum. Musicas: One Day you Will, Love this pain, I was here, Can’t take my eyes off you, Emille e All we’d ever need.)

*Bocejando e espreguiçando, olha no relógio: 03h:20m* - Ai, ai... Soninho.

Capitulo de hoje dedicadíssimo a Sedutora, pra mim, Thaís-chan(=p), que fez uma recomendação incrível para a The only, a qual me despertou varias emoções, sendo de alegria, euforia, orgulho e por ai vai... Muito obrigada Thaís por sua recomendação maravilhosa. Te dedico este capitulo como forma de agradecimento... (Nem sei se ele esta a altura :/)

Agora os comentários sobre o cap q acabou de acabar... xD
Como assim a Brenda pede a Yanka em namoro? oO
E a Sophya? Como e porque ela vai aceitar aquela proposta indecente da Vanessa? Porra Sophyaaaa!! ¬¬'
Certo, ok. Vamos esquecer a Yanka, já que ela ta comprometida com a Brenda (lê-se gostosa =D), mas tinha que aceitar namorar a Vanessa? Você nunca ouviu a expressão de "beber para esquecer"? Eu iria preferir a ressaca nossa de cada dia... Mas enfim... Cada um é cada um...
Ér... Ta parei com meu momento comentários do cap que acabou de acabar...

Gente, Eu (Nay) quero agradecer aos reviews que a fic recebeu no cap passado. O cap tava uma... (pode falar palavrão?) - "Não!!"
¬¬' Droga odeio censura :/

Enfim, obrigada a todos os que mandaram review. De verdade, me ajudaram mt, mesmo sem um pingo de tempo, e todo o cansaço que venho sentindo durante esses dias, dedico as minhas madrugadas (que deveriam ser de sono) para escrever essa bagaça aqui, e o melhor, pra vcs!
Agora eu pergunto: - Merecemos reviews? *Olhar sedutor*

Besos ;*