O pensamento de sufoco; aquela vontade de largar o mundo e desistir de tudo assola uma mente que um dia esteve alegre, perturba pensamentos que outrora eram calmos, transformando-os em algo denso, quase sufocante.

Se permitir sentir o desespero pode ser a chave para achar o fim de suas curvas confusas, se deixar levar pela ansiedade e sentir o corpo em seu último grau de pânico, como uma tempestade dentro de seu peito, que faz o coração bater tão forte que a dor se torna incomoda. Mas como todo bom temporal; a calmaria de seus pensamentos como as ondas de um mar, é a recompensa pelo esforço de ter passado pela destruição e ainda sim sair com vida, respirando, mesmo que com dificuldade.

Viver em eterna calmaria se torna monótono, o mundo não é feito apenas de dias ensolarados e seu interior também não será, permitir que sua mente se perca algum dia é o essencial para que em outros ela esteja ali, pronta para o resto; adrenalina, alegria, e até mesmo a maldita tristeza, tudo como um misto de coisas boas e ruins, e fazem de nós o ser imperfeito, que vive repleto de emoções.

Somos fracos para aguentar os dias ruins, mas até agora, em toda a jornada, breve ou já bem vivida, você sobreviveu ao que achou serem seus piores dias, seus piores pensamentos, aqueles de fim, como um abismo o chamando para se jogar. Mas olhe para você, ainda está aqui, aguentando a tormenta, espere um pouco mais, o sol sempre vai se pôr belo depois da chuva...