Estado de amor e de sonhos escrita por Camila Maciel


Capítulo 28
CAPÍTULO28


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO28

A hora chegou; Jaraguá olhou-se pela última vez no espelho de seu
quarto que ia do chão até o teto, estava impecável:
— Vamos? - perguntou calmamente Joinville, olhando fixamente para sua
irmã:
— Me deseja sorte, Joinville!
— Toda sorte do mundo! E olha só; seja você mesma; seu
namorado te ama do jeito que você é, a família dele é só um detalhe da
história de vocês! Agora vem; eu vou com você até a sala!
Jaraguá nasceu naquele apartamento, conhecia cada canto de sua casa
de cabo a rabo; mas naquele dia, a garota deixou-se ser levada por
Joinville; que apareceu na sala de mãos dadas com a irmã, aproximou-se
de São Miguel e olhou o garoto nos olhos; os pais
estavam ali, e presenciavam a cena:
— Minha irmã é um tesouro - sussurrou a futura arquiteta -, cuida bem
dela!
— Pode deixar - respondeu ele meio sem jeito, mas com um leve sorriso -,
eu cuido dela!
São Miguel agora observava a namorada; Jaraguá nunca esteve tão linda;
o rapaz afagou com cuidado os cabelos dela com a mão direita e
beijou-lhe o canto da boca:
— Minha tia está no carro esperando a gente! - avisou ele:
— Você já me falou dela!
— Minha tia é um barato; meio maluquinha mas é super gente boa!
— E ela não quis subir? - perguntou com simpatia Florianópolis:
— Ela está esperando no carro! - respondeu o garoto:
— Joinville - Jaraguá agora olhava fixamente o rosto da irmã -, você vai
me buscar depois?
— Claro que vou, mana; chega lá, me manda a localização, e quando você
quiser vir pra casa, só me dá um toque que eu vou lá te buscar!
— Combinado!
A garota deixou o apartamento de mãos dadas com o namorado; não sabia o
que a esperava quando chegasse na casa dele, mas estava disposta a
enferentar o que viesse e seguir o conselho de sua irmã.
- Será que não é perigoso a nossa filha na rua agora a noite? -
São José olhou preocupado para a esposa, sentada ao seu lado no sofá;
Joinville observava a cena sentada no outro sofá, estava sozinha na
sala com seus pais:
— Ela está com o namorado, meu amor! - ponderou Florianópolis:
— Por isso mesmo!
— Mas a gente também saía pra namorar a noite; lembra?
— Mas é diferente!
— Diferente por quê?
Ele não soube o que responder; queria sorrir, mas ao mesmo tempo, não
queria se desfazer da cara de preocupado e um pouco bravo:
— Não sei porque, Florianópolis; mas é diferente e pronto, não sei
explicar!
— É impressão minha ou você está com ciúmes da nossa filha? - perguntou
a mãe, caindo na risada enquanto envolvia seu marido em um abraço:
— Eu não estou com ciúmes...
— Ué - Joinville entrou na conversa, rindo também -, quando eu comecei a
namorar ninguém teve ciúmes de mim! Corta essa, pai, está tudo sob
controle!!
— É diferente, filhinha - respondeu São José -, você namora uma
mulher, e mulher é a coisa mais perfeita que existe no mundo; tanto que
Deus colocou cinco na minha vida e eu me sinto o cara mais
honrado do mundo! Mas quem garante que esse garoto não vai tomar
liberdades com a minha menina?
Mãe e filha caíram na gargalhada:
— Não vejo onde está a graça! - reclamou o pai:
— Você ouviu isso, Joinville?
— Ouvi, mãe! Paizinho, presta atenção; São Miguel é um garoto educado, a
mãe dele é professora e até onde eu sei é super rígida, e Jaraguá sabe
se defender!
— Espero que saiba mesmo, caso contrário esse garoto vai se ver comigo,
escrevam o que eu estou dizendo!
— E você adora o nosso genro que eu sei, amor; não vem que não tem! E
não seja rabugento porque isso não combina com você
Nesse momento, os três ouviram passos vindos do corredor; Chapecó
entrou na sala com um sorriso contagiante, estava chegando para dormir
ali como havia prometido para as meninas:
— Boa noite, gente! O que é que está acontecendo aqui? - ela perguntou
descontraída:
— Boa noite, amor - respondeu Joinville -, nada mais nada menos do
que o meu pai tendo uma crise de ciúme daquelas!
— Mas porquê?
— Porque Jaraguá foi jantar na casa do namorado pela primeira vez!
— É verdade; você tinha comentado comigo; eu ia ligar pra ela e esqueci
completamente! Mas é natural que ele fique inseguro, Jaraguá é a caçula
dele!
— Pelo menos uma pra concordar comigo! - resmungou São José!
— Ela estava bonita, gente? Eu queria tanto ter chegado a tempo pra
vê-la antes dela sair!
— Estava linda, parecia uma princesa! Escolheu o vestido, eu ajudei ela
a se arrumar!
Chapecó olhou à sua volta por um instante, depois, voltou a olhar para a
namorada:
— Minha querida, vem comigo até a cozinha, por favor!
— Claro; vamos lá!
E as duas deixaram a sala, Florianópolis as acompanhou com os olhos.
- Joinville - relatou Chapecó, eu fui no super mercado; comprei tudo
o que a gente vai precisar pra amanhã, as compras estão dlá em baixo no
carro! Eu não trouxe porque eu não sabia se sua mãe estava aqui na
cozinha...
— Vamos descer; a gente pega as compras e trás aqui pra cima enquanto
ela está lá na sala!
O rosto de Chapecó enfeitou-se novamente com um lindo sorriso; envolveu
a namorada em um abraço, fazendo com que seu corpo recostasse no dela:
— E Jaraguá, estava feliz?
— Estava; preocupada mas estava feliz! Ela vai tirar isso de letra;
Palhoça disse que a mãe dele é osso duro de roer mas eu confio no taco
da minha irmã, sabe; ela tem aquele jeitinho meigo que a gente conhece
mas não leva desaforo pra casa não!
Jaraguá chegou na casa do namorado; era um lugar lindo, um bairro
onde só tinham casas de luxo. Os minutos que o jovem casal passou
dentro do carro foram agradáveis; a tia de quem São Miguel falava e se
orgulhava tanto chamava-se Comcórdia; era irmã de sua mãe, uma promotora
de eventos que vivia sua vida intensamente e com muita alegria, não se casou e não pensava
em abrir mão de sua liberdade por nada nesse mundo. Tinha quinze anos
quando seu sobrinho nasceu; fazia tudo por aquele garoto, ele se tornou
a razão de sua vida.
Brusque abriu o portão para o filho e a nora; usava um vestido
lilás, os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, estava sem maquiagem.
São Miguel, que levava a namorada pela mão, fez questão de
apresentá-las:
— Amor, essa é minha mãe, Brusque! Mãe, essa é Jaraguá!
E as duas trocaram olhares pela primeira vez:
— Muito prazer! - falou Jaraguá educadamente:
— O prazer é todo meu - Brusque respondeu sorrindo discretamente -,
vamos entrar!
A noite estava linda, o lugar era deslumbrante. No terreno haviam
duas casas construídas; uma delas servia de moradia para Brusque e São
Miguel, e a outra para Concórdia. Quando perderam o pai a alguns anos
atrás, as duas irmãs decidiram que não morariam juntas; então, o casarão
que pertencia à família foi destruído, e no terreno foram construídas
duas lindas moradias.
Jaraguá não estava totalmente segura; Brusque não fazia questão de
sua presença ali e não estava nenhum pouco preocupada em esconder isso; e
Concórdia, bem, Concórdia, conforme prometeu para seu sobrinho, ficou
ali, ao lado dele, como sempre esteve, desde o dia em que ele nasceu.
Brusque entrou em casa acompanhada por sua irmã, e o jovem casal
vinha logo atrás. São Miguel sentou-se na sala ao lado da amada,
enquanto sua mãe, sem perder tempo, começou a tirar da garota todas as
informações que podia. Perguntou de que família ela era, o que seus pais
faziam, quais eram os planos dela dali a diante. Concórdia, sentada ao
lado da irmã, sentia que o clima estava ficando desconfortável, sentia
que Jaraguá não estava a vontade com aquele batalhão de perguntas e
precisava fazer alguma coisa pra quebrar aquele clima, se é que ainda
havia tempo pra isso:
Brusque olhou seriamente para sua nora, sentada à sua frente:
— Jaraguá, um namoro nesse momento não é a melhor coisa pra vida do meu
filho, não sei se você me entende! Eu tive uma vida muito difícil; meu
pai tinha condições de bancar tudo o que a gente quisesse mas eu me
casei muito cedo e só quando me divorciei eu pude estudar e ser alguém
nessa vida! Eu quero que o meu menino tenha tudo o que eu não tive, as
oportunidades que eu não tive; é por isso que eu luto, é pra isso que eu
vivo! Por isso que eu te digo que um namoro nesse momento só vai
prejudicar a vida dele...
— Olha, meu querido - Concórdia interrompeu, olhando para o sobrinho -,
porque é que vocês dois não vão dar uma andada lá no jardim, a noite
está bonita, daqui a pouco eu chamo vocês pra jantar, pode ser?
O garoto concordou, realmente era o melhor a fazer; se pudesse, daria o
céu com todas as estrelas de presente para sua tia naquele momento. O jovem casal se retirou
de mãos dadas em direção a o jardim.
São Miguel não sabia o que fazer; sentou-se com a namorada em um
banco de pedra no jardim, sentia o tremor da mão dela segurando a sua:



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CAPÍTULO28

    A hora chegou; Jaraguá olhou-se pela última vez no espelho de seu
quarto que ia do chão até o teto, estava impecável:
— Vamos? - perguntou calmamente Joinville, olhando fixamente para sua
irmã:
— Me deseja sorte, Joinville!
— Toda sorte do mundo! E olha só; seja você mesma; seu
namorado te ama do jeito que você é, a família dele é só um detalhe da
história de vocês! Agora vem; eu vou com você até a sala!
    Jaraguá nasceu naquele apartamento, conhecia cada canto de sua casa
de cabo a rabo; mas naquele dia, a garota deixou-se ser levada por
Joinville; que apareceu na sala de mãos dadas com a irmã, aproximou-se
de São Miguel e olhou o garoto nos olhos; os pais
estavam ali, e presenciavam a cena:
— Minha irmã é um tesouro - sussurrou a futura arquiteta -, cuida bem
dela!
— Pode deixar - respondeu ele meio sem jeito, mas com um leve sorriso -,
eu cuido dela!
São Miguel agora observava a namorada; Jaraguá nunca esteve tão linda;
o rapaz afagou com cuidado os cabelos dela com a mão direita e
beijou-lhe o canto da boca:
— Minha tia está no carro esperando a gente! - avisou ele:
— Você já me falou dela!
— Minha tia é um barato; meio maluquinha mas é super gente boa!
— E ela não quis subir? - perguntou com simpatia Florianópolis:
— Ela está esperando no carro! - respondeu o garoto:
— Joinville - Jaraguá agora olhava fixamente o rosto da irmã -, você vai
me buscar depois?
— Claro que vou, mana; chega lá, me manda a localização, e quando você
quiser vir pra casa, só me dá um toque que eu vou lá te buscar!
— Combinado!
A garota deixou o apartamento de mãos dadas com o namorado; não sabia o
que a esperava quando chegasse na casa dele, mas estava disposta a
enferentar o que viesse e seguir o conselho de sua irmã.
    - Será que não é perigoso a nossa filha na rua agora a noite? -
São José olhou preocupado para a esposa, sentada ao seu lado no sofá;
Joinville observava a cena sentada no outro sofá, estava sozinha na
sala com seus pais:
— Ela está com o namorado, meu amor! - ponderou Florianópolis:
— Por isso mesmo!
— Mas a gente também saía pra namorar a noite; lembra?
— Mas é diferente!
— Diferente por quê?
Ele não soube o que responder; queria sorrir, mas ao mesmo tempo, não
queria se desfazer da cara de preocupado e um pouco bravo:
— Não sei porque, Florianópolis; mas é diferente e pronto, não sei
explicar!
— É impressão minha ou você está com ciúmes da nossa filha? - perguntou
a mãe, caindo na risada enquanto envolvia seu marido em um abraço:
— Eu não estou com ciúmes...
— Ué - Joinville entrou na conversa, rindo também -, quando eu comecei a
namorar ninguém teve ciúmes de mim! Corta essa, pai, está tudo sob
controle!!
— É diferente, filhinha - respondeu São José -, você namora uma
mulher, e mulher é a coisa mais perfeita que existe no mundo; tanto que
Deus colocou cinco na minha vida e eu me sinto o cara mais
honrado do mundo! Mas quem garante que esse garoto não vai tomar
liberdades com a minha menina?
Mãe e filha caíram na gargalhada:
— Não vejo onde está a graça! - reclamou o pai:
— Você ouviu isso, Joinville?
— Ouvi, mãe! Paizinho, presta atenção; São Miguel é um garoto educado, a
mãe dele é professora e até onde eu sei é super rígida, e Jaraguá sabe
se defender!
— Espero que saiba mesmo, caso contrário esse garoto vai se ver comigo,
escrevam o que eu estou dizendo!
— E você adora o nosso genro que eu sei, amor; não vem que não tem! E
não seja rabugento porque isso não combina com você
    Nesse momento, os três ouviram passos vindos do corredor; Chapecó
entrou na sala com um sorriso contagiante, estava chegando para dormir
ali como havia prometido para as meninas:
— Boa noite, gente! O que é que está acontecendo aqui? - ela perguntou
descontraída:
— Boa noite, amor - respondeu Joinville -, nada mais nada menos do
que o meu pai tendo uma crise de ciúme daquelas!
— Mas porquê?
— Porque Jaraguá foi jantar na casa do namorado pela primeira vez!
— É verdade; você tinha comentado comigo; eu ia ligar pra ela e esqueci
completamente! Mas é natural que ele fique inseguro, Jaraguá é a caçula
dele!
— Pelo menos uma pra concordar comigo! - resmungou São José!
— Ela estava bonita, gente? Eu queria tanto ter chegado a tempo pra
vê-la antes dela sair!
— Estava linda, parecia uma princesa! Escolheu o vestido, eu ajudei ela
a se arrumar!
Chapecó olhou à sua volta por um instante, depois, voltou a olhar para a
namorada:
— Minha querida, vem comigo até a cozinha, por favor!
— Claro; vamos lá!
E as duas deixaram a sala, Florianópolis as acompanhou com os olhos.
    - Joinville - relatou Chapecó, eu fui no super mercado; comprei tudo
o que a gente vai precisar pra amanhã, as compras estão dlá em baixo no
carro! Eu não trouxe porque eu não sabia se sua mãe estava aqui na
cozinha...
— Vamos descer; a gente pega as compras e trás aqui pra cima enquanto
ela está lá na sala!
O rosto de Chapecó enfeitou-se novamente com um lindo sorriso; envolveu
a namorada em um abraço, fazendo com que seu corpo recostasse no dela:
— E Jaraguá, estava feliz?
— Estava; preocupada mas estava feliz! Ela vai tirar isso de letra;
Palhoça disse que a mãe dele é osso duro de roer mas eu confio no taco
da minha irmã, sabe; ela tem aquele jeitinho meigo que a gente conhece
mas não leva desaforo pra casa não!
    Jaraguá chegou na casa do namorado; era um lugar lindo, um bairro
onde só tinham casas de luxo. Os minutos que o jovem casal passou
dentro do carro foram agradáveis; a tia de quem São Miguel falava e se
orgulhava tanto chamava-se Comcórdia; era irmã de sua mãe, uma promotora
de eventos que vivia sua vida intensamente e com muita alegria, não se casou e não pensava
em abrir mão de sua liberdade por nada nesse mundo. Tinha quinze anos
quando seu sobrinho nasceu; fazia tudo por aquele garoto, ele se tornou
a razão de sua vida.
    Brusque abriu o portão para o filho e a nora; usava um vestido
lilás, os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, estava sem maquiagem.
São Miguel, que levava a namorada pela mão, fez questão de
apresentá-las:
— Amor, essa é minha mãe, Brusque! Mãe, essa é Jaraguá!
E as duas trocaram olhares pela primeira vez:
— Muito prazer! - falou Jaraguá educadamente:
— O prazer é todo meu - Brusque respondeu sorrindo discretamente -,
vamos entrar!
    A noite estava linda, o lugar era deslumbrante. No terreno haviam
duas casas construídas; uma delas servia de moradia para Brusque e São
Miguel, e a outra para Concórdia. Quando perderam o pai a alguns anos
atrás, as duas irmãs decidiram que não morariam juntas; então, o casarão
que pertencia à família foi destruído, e no terreno foram construídas
duas lindas moradias.
    Jaraguá não estava totalmente segura; Brusque não fazia questão de
sua presença ali e não estava nenhum pouco preocupada em esconder isso; e
Concórdia, bem, Concórdia, conforme prometeu para seu sobrinho, ficou
ali, ao lado dele, como sempre esteve, desde o dia em que ele nasceu.
    Brusque entrou em casa acompanhada por sua irmã, e o jovem casal
vinha logo atrás. São Miguel sentou-se na sala ao lado da amada,
enquanto sua mãe, sem perder tempo, começou a tirar da garota todas as
informações que podia. Perguntou de que família ela era, o que seus pais
faziam, quais eram os planos dela dali a diante. Concórdia, sentada ao
lado da irmã, sentia que o clima estava ficando desconfortável, sentia
que Jaraguá não estava a vontade com aquele batalhão de perguntas e
precisava fazer alguma coisa pra quebrar aquele clima, se é que ainda
havia tempo pra isso:
    Brusque olhou seriamente para sua nora, sentada à sua frente:
— Jaraguá, um namoro nesse momento não é a melhor coisa pra vida do meu
filho, não sei se você me entende! Eu tive uma vida muito difícil; meu
pai tinha condições de bancar tudo o que a gente quisesse mas eu me
casei muito cedo e só quando me divorciei eu pude estudar e ser alguém
nessa vida! Eu quero que o meu menino tenha tudo o que eu não tive, as
oportunidades que eu não tive; é por isso que eu luto, é pra isso que eu
vivo! Por isso que eu te digo que um namoro nesse momento só vai
prejudicar a vida dele...
— Olha, meu querido - Concórdia interrompeu, olhando para o sobrinho -,
porque é que vocês dois não vão dar uma andada lá no jardim, a noite
está bonita, daqui a pouco eu chamo vocês pra jantar, pode ser?
O garoto concordou, realmente era o melhor a fazer; se pudesse, daria o
céu com todas as estrelas de presente para sua tia naquele momento. O jovem casal se retirou
de mãos dadas em direção a o jardim.
    São Miguel não sabia o que fazer; sentou-se com a namorada em um
banco de pedra no jardim, sentia o tremor da mão dela segurando a sua:


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