Carpe diem: Viva Intensamente escrita por Pauliny Nunes


Capítulo 5
Capítulo 4




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Coisas para fazer antes de matar Eva/Roberta

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

— Cara, antes você precisa de um banho - argumenta Alf olhando as minhas anotações. Ele coloca a mão no nariz e continua — É sério, você tá cheirando a gambá morto.

—É você está certo - digo, riscando minhas anotações.

Coisas para fazer antes de matar Eva/Roberta

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

— Coloca aí o café da manhã também - diz o cabeludo com quem eu... Bom vocês sabem. — Não pode fazer essas coisas de barriga cheia, ainda mais de ressaca.

Coisas para fazer antes de matar Eva/Roberta

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Café da manhã

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

— Sem contar que vai demorar umas 10 sessões a laser para você tirar essa tatuagem - diz um dos barbudos que comia os ovos mexidos de Alf como se fosse a melhor comida do mundo.

Coisas para fazer antes de matar Eva/Roberta

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Café da manhã

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Matar EVA/ROBERTA

Tomar banho

Café da manhã

Encontrar o carro

Encontrar um bom tatuador para remover a tatuagem.

Após dez sessões a laser... Matar EVA/ROBERTA

— Você tem de encontrar a arma ideal para matar a garota - comenta um careca saindo do banheiro.

—E não é só isso, depois de matar você vai fazer o que com o corpo. Você vai eliminar as evidências com que tipo de produto? - pergunta outro.

— O local onde você irá cometer o crime?

—Vai queimar corpo ou usar soda caustica?

—Não basta só matar, tem de eliminar.

— Cortar o mal pela raiz.

— Okay... Okay... O assunto tá ficando meio macabro agora - digo, tentando acalmar os ânimos daqueles caras   que mal conheço e já quero ficar longe. — Vamos esquecer a lista.

—Foi você quem disse que iria matar alguém meu caro - argumenta Alf com os braços cruzados. — E pra matar você tem de analisar tudo isso... - ele se aproxima de mim e toca em meu ombro, apertando forte enquanto diz — Além disso, vai ter de fugir para muito longe, pois se eu sonhar que tocou em um fio de cabelo da Roberta... Saiba que irei usar todas essas sugestões para desaparecer com você.

— Você sabe que eu não faria isso né? ... Eu não consigo matar nem se quer uma... Mosca - digo nervoso. E quem não estaria com alguém apertando seu ombro como se fosse arrancar sua alma?

— Continue assim. - diz Alf soltando meu ombro.

— O carro é fácil de encontrar, carros de luxo geralmente possuem um rastreador para situações desse tipo. - explica Alf —  Se ele já não veio com um de fábrica , a locadora coloca um. Tudo o que você precisa é ir até a concessionária e pedir para rastreá-lo. Como eu disse, esse é o menor de seus problemas.

— Como você sabe isso? - pergunto arqueando minha sobrancelha. O Alf não parece o tipo de cara que curte um carro esportivo, na verdade nenhum tipo de carro, eu o imagino em cima de uma Harley, curtindo o vento soprando em seus... Bom deixa pra lá.

— Eu trabalhava em uma concessionária dessas. - explica Alf. — Agora é só você ir lá e pedirem para rastrear.

— Claro, só tem um detalhe: Como eu vou explicar que eu perdi o carro para uma mulher que me levou a um bar, onde eu bebi todas? - pergunto sem esperar uma resposta. — Olha, eu preciso de um computador, você tem um aí?

— Eu tenho - diz um deles com dois alargadores nas orelhas. Aos poucos ele tira o sonho da minha vida (depois da Carla, do bebe, do casamento... vocês entenderam) da sua mochila: O ASUS ROG G750JX.

—Você tem um  ROG G750JX com memória RAM de 32 GB, placa gráfica GTX 770M com 3 GB, 1 TB de HD e 512 GB SSD, processador Intel Core i7 de 3.4 GHz quad-core e tela de 17,3 polegadas Full HD? - pergunto sem acreditar no que meus olhos estão vendo e minhas mãos iriam pegar.

—Sim - responde o cara sorrindo como se eu fosse muito patético - Achou que eu fosse só um roqueiro que fica balançando a cabeça? Ou que todos nós fossemos assim?

—Hummm... Não?- respondo com uma mentira de leve.

—Noob - zoa rindo — Eu trabalho como desenvolvedor de jogos na Skyzone.

—Sou advogado - confessa o careca comendo os ovos mexidos.

—Atualmente sou vendedor de apólices de seguro - diz o Alf.

—Contador - revela o cara que eu encoxei.

—Engenheiro civil- diz um grandão saindo do banheiro.

—Pediatra - diz o cara atrás do Alf. Ele parece um armário, além da baita tatuagem com o rosto do Ozzy e uma caveira, as duas nos braços... E eu realmente seria uma criança cheia de traumas só de ser consultado por ele. Ele me encara e pergunta— Qual o problema?

— Não é porque o rock é a nossa vida que não temos outra além dele. Aqui tem pais de família, bons profissionais e que amam o rock.

—E esse apê é de quem? - pergunto curioso.

—Do Alf — responde o pediatra — Mas ele também é o nosso refúgio nos finais de semanas que vamos cultuar o rock. Aí na segunda feira, voltamos a ser o que somos: Pessoas normais com um gosto musical mais evoluído.

— Uau!- exclamo maravilhado com aquele cara de alargador colocando seu bem mais precioso sob minha responsabilidade — Obrigado por me emprestar o  ROG.

—Mas eu não vou te emprestar o meu  ROG. Vou te emprestar o meu do ano passado - diz ele tirando só um Alienware M17x da bolsa. - Toma , vou te ajudar  a rackear o sistema deles.

—Obrigado, irmão - agradeço com toda a sinceridade do meu coração.

— Me chama de Ray - diz o cara ligando o ROG.

   Em poucos minutos conseguimos acessar o site que tem um péssimo sistema de defesa. Ray rapidamente conseguiu rastrear o porshe e para a nossa surpresa o seu endereço é o da concessionária.

—Agora sim, as coisas ficaram estranhas... - digo sem acreditar que a Eva/Roberta levou o porshe de volta para a concessionária — Preciso ir para lá e ver se está tudo certo com o carro.

— Eu posso te levar até lá, sem problema algum - sugere o pediatra.

— Obrigado pela carona. Obrigado a todos pela acolhida - agradeço a todos aqueles caras que até sexta passada eram apenas roqueiros.

***

   Não confie em um pediatra que acha que seu veloster é um carro de fórmula um. Enquanto meu coração quase saltava pela boca, André, o pediatra, me contou sobre sua vida.  Tem duas filhas, uma bela casa, esposa e conquistou sua clínica há cinco anos na baixada santista. Já estou iniciando um infarto, quando ele estaciona seu carro em frente à locadora.

—Boa sorte - diz André com um joinha motivador.

— Obrigado - digo descendo do carro.

   Respiro fundo e caminho em direção ao vendedor mais velho que me alugou o porshe. Ele sorri e vem na minha direção deixando sua cliente que está dentro do Mustang sozinha.

—Olá, senhor Dutra. - diz o vendedor.

— Olá, Alberto, tudo bem? - pergunto tentando localizar o porshe — Estou aqui para saber se deu tudo certo com a devolução do Porshe?

— Tudo perfeito - responde Alberto sorrindo — Devo admitir que fiquei surpreso em ver que o carro voltou em perfeitas condições.

—Fico feliz em saber disso - respondo, aliviado.

— Eu que fico em saber que vocês dois agora irão locar mais um conosco- diz Alberto olhando para o pátio — Sua esposa tem um ótimo gosto para carros. Ainda mais se vocês forem locar um Mustang.

— Nós? Esposa? Mustang? - balbucio, nervoso. — Que esposa?

—A sua... - diz Alberto sem graça. Então ele sorri e dá um tapinha em minhas costas — Deve ser difícil se acostumar, não é mesmo?

   Estou tentando entender o que raios o Alberto está querendo dizer, quando a mulher desce do Mustang. Ela está com um belo vestido florido de detalhes vermelhos, seus cabelos castanhos lembram o estilo dos anos sessenta bem como seus óculos pretos com as bordas brancas. Ela os tira revelando quem eu temia: Eva/ Roberta. Sorri e para ao meu lado segurando em meu braço como se fosse íntima.

— Que bom que conseguiu chegar a tempo, amor - diz Eva/ Roberta.  Amor?  — O Alberto fez a gentileza de me mostrar o Mustang que gostaríamos de alugar para a nossa lua de mel.

— Senhora Carla Dutra é uma honra atender um casal tão jovem e cheio de vida - elogia Alberto.

—Só Carla, por favor. - diz Eva /Roberta e agora Carla Dutra. Ela dá um toque no braço do vendedor e diz — Posso te chamar de Alberto?

—Sem dúvida, senhora... Ops... Carla - responde Alberto vermelho. Que safado... Ele ajeita sua gravata.

—Alberto, será que eu posso conversar com a minha esposa, a sós? - pergunto sério.  Aquilo já está passando dos limites. 

—Claro que sim, Senhor Dutra - responde Alberto, polido. Ele sorri para a Eva/Roberta/Carla e diz sorrateiro— Vou olhar aquele desconto que pediu.

—Eu fico imensamente grata pelo seu atendimento. Se conseguirmos fechar a locação , tenha certeza que nós lhe daremos um generoso agradecimento. Não é mesmo, querido?

— Eu realmente preciso falar com você, querida - digo puxando Eva/Roberta/Carla em direção aos carros. Assim que consigo uma boa distância de todos, a encara mostrando toda a minha raiva— O que pensa que está fazendo?

— Alugando um Mustang - responde Eva/Roberta/Carla se fazendo de inocente.

— Eu percebi, mas estou perguntando do motivo pelo qual está se passando pela Carla, aliás, como sabe o nome dela? Como sabia que a concessionária era aqui? Por que está alugando um Mustang? Por que me abandonou? - pergunto. Eu levanto minha camiseta e mostro a tatuagem, irritado — Por que deixou que fizessem isso no meu peito?

— Nossa você realmente fala muito - reclama Eva/Roberta/Carla. Ela sorri e diz - A tatuagem foi ideia sua, tentei te convencer a não fazer isso, mas você bêbado é muito teimoso. Quantas as outras perguntas são perdas de tempo. O importante é que estamos aqui e que eu esperei você chegar.

—Ah, você esperou? - pergunto irônico.

—Sim, eu poderia ter ido embora há uma hora, mas estou aqui esperando por você.

— Esperando por mim? Ou pela minha autorização para a locação?

— Mais perguntas - bufa Eva/Roberta/Carla revirando os olhos e andando em direção ao Mustang — Você vai ou não alugar o Mustang?

— O que eu ganharia com isso? - pergunto, irritado.

— Respostas - responde Eva/Roberta/Carla, séria — Para todas as suas perguntas.

— Quem me garante que suas respostas serão verdadeiras? - pergunto, desconfiado. Então balanço minha cabeça, onde estou com a cabeça para negociar o aluguel com uma mulher que eu nem ao menos conheço? — Olha, esquece, eu não vou negociar com você. 

— Tudo bem - responde Eva/Roberta/Carla passando a mão no capô do Mustang. A cor vinho do Mustang realmente harmoniza com ela. É como se eles tivessem nascidos um para o outro.

—Ótimo.  Eu vou lá falar com o Alberto e desfazer tudo isso, contarei a verdade. - digo analisando sua expressão impassível.

   Ela toca na lateral esquerda do carro, tranquilamente como se a minha ameaça não a afetasse. Então me virei para ir ao escritório, onde está o Alberto muito feliz com mais uma locação.

— Fico feliz que irá contar toda a verdade a Alberto, tenho certeza de que ele irá ficar feliz em saber sobre ontem. Espero que conte que não houve casamento, que tentou suicídio, agrediu um policial, fugiu com uma desconhecida e no carro deles. Depois foi para um bar chamado Fofinho, diga o nome será bom para promover o lugar, onde bebeu tanto que fez uma tatuagem do rosto de sua cúmplice. Se quiser eu tenho até umas fotos e um vídeo bem interessante. - diz Eva/Roberta/Carla tirando seu celular da bolsa vermelho intenso. Ela sorri e o estende em minha direção. — Toma, pode levar.

—Você acha mesmo que vou cair nessa? - pergunto pegando o celular. A foto de tela do celular me tem sorrindo debilmente enquanto Alf fazia a tatuagem. Olho para ela que está sentada no banco do passageiro olhando o porta luvas— Eu não vou ceder a sua ameaça.

— Não é ameaça, eu só estou tentando ajudar você a compreender que é uma péssima ideia contar a verdade para um vendedor de locadora de carros de luxo. Eles com certeza chamarão a polícia e em menos de três quadras daqui tem um batalhão. Faça as contas e verá quanto tempo você tem para ser preso. Como não somos casados, em meu depoimento posso dizer que você me forçou a ficar com você, se não iria matar meus pais que foram sequestrados por você. Logo, tudo irá recair sobre você.  Até eles verificarem todas as informações eu estarei bem longe. - explica Eva/Roberta/Carla me encarando. Ela coloca seus óculos de sol e sorri dizendo — Então, eu te pergunto: Nós vamos ou não alugar o Mustang?

— Por três dias - respondo nervoso. Como aquilo tinha acontecido? EU perdi o controle da situação para uma garota suicida com os mais belos olhos castanhos que já tinha visto. Mas não posso deixar transparecer, preciso ao menos reduzir os danos — E eu vou dirigir o Mustang para onde eu quiser e me dará todas as respostas que eu quero. 

— Quinze dias - diz Eva/Roberta/Carla pulando para o banco do motorista — Eu dirijo e escolho as respostas que eu quiser.

— Cinco dias - retruco sério — Eu posso dirigir quando quiser e eu vou selecionar as perguntas.

—Dez dias - diz Eva/Roberta/Carla - Prometo considerar se deixo você dirigir o carro e vou responder o que eu quiser.

— Nada feito, você disse antes que iria me dar todas as respostas - digo indignado.

—Tudo bem - diz Eva/Roberta/Carla, pensativa. Ela olha para mim e diz — Sete dias, deixo você dirigir o Mustang e lhe dou todas as respostas.

—Mas elas precisam ser verdadeiras e que me mostrem quem você realmente é. - pressiono. 

— Ninguém realmente fala a verdade, Odin. Cai na real, ou você acha que o Alberto gosta do fato de “sermos um casal jovem e tão cheio de vida"? - questiona Eva/Roberta/Carla apontando para o Alberto alheio a nossa discussão — Ele odeia o fato de estar envelhecendo todos os dias preso numa droga de locadora, vendo jovens, como nós, curtindo a vida que ele um dia desejou viver, mas que a sociedade não permitiu.

— Você não é uma daquelas radicais contra o sistema, é? - pergunto por instinto. Realmente eu pergunto muito... Mas ela não pode saber disso.

—Não, Odin, eu não sou. Eu apenas acho que perdemos muito tempo seguindo certas convenções societárias. - responde Eva/Roberta/Carla, séria. Ela respira fundo e pergunta — Por que tem tanto interesse em saber a verdade sobre mim?

—Porque eu não costumo a sair com as pessoas, sem nem ao menos saber o nome verdadeiro delas - respondo.

—Péssima resposta... Mas ao menos foi sincero - diz Eva/Roberta/Carla — Tudo bem, Sete dias, deixo você dirigir o Mustang e lhe dou todas as respostas, genuínas, a meu respeito. Mas...

—Mas...? - pergunto com certo receio. Odeio “Mas” quando ele surge depois de uma frase que me favorece.

— Mas você não poderá me contestar sobre a forma como irá conseguir as respostas. Essa é a minha condição.

— A sua condição é muito abrangente, então a minha condição é que você não me abandone durante esses sete dias e que não me mate ao final deles.

—Tudo bem- diz Eva/Roberta/Carla cuspindo na mão e a estendendo em minha direção — Estamos de acordo?

—Isso é nojento - digo antes de cuspir na minha e tocar na dela. — Muito nojento.

— Você é muito fresco - retruca Eva/Roberta/Carla rindo. — Muito fresco.

— Olá, novamente - diz Alberto chegando com os papéis da locação — Está tudo certo para locação, só preciso que o senhor coloque o período em que ficará com o carro e assine. Consegui o desconto que tanto queria.

— Obrigado - respondo enquanto coloco os sete dias no contrato e assino.

— Eu quem agradeço - diz Alberto entregando a chave para mim, mas foi interceptado pela minha "esposa" que a coloca na ignição dando a partida — O senhor é um homem de muita sorte.

— Até daqui sete dias, Alberto. - respondo enquanto olho para Eva/Roberta/Carla que está concentrada olhando para frente — Assim espero.

***

   Eva/Roberta/Carla corre a toda velocidade com o Mustang, o que realmente me fez desconsiderar que andar com o pediatra tinha sido ruim. Seguro no cinto de segurança do carro com os olhos fechados.

—Abra os olhos, está perdendo toda a diversão - diz Eva/Roberta/Carla, alegre.

— Não, obrigado. Só irei abrir quando chegarmos... Lá - digo percebendo que não sei para onde ela está me levando, para variar — Para onde está me levando?

— Estou te levando para o lugar onde irá obter as primeiras respostas sobre mim. - responde Eva/Roberta/Carla, enigmática.


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