Highway to... Caos?! escrita por Anna Veloso


Capítulo 2
Família?!




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— Então vamos lá e presta bem a atenção, por que se você se perder não vai entender porcaria nenhuma.

“ Caos tem um exército desde que houve uns probleminhas familiares. Ele o criou para poder controlar o que seus filhos e filhas faziam enquanto ele... fazia sei lá o que. Enfim, o exército é formado por quatro generais e cada um deles tem um tenente e mais ou menos 8 soldados.

Percebe-se que não é o exército que foi vingar a morte do Ragnar, mas...”

— Ragnar? – Percy interrompeu, mas se calou ao ver o olhar de Corvo

— Continuando.  É um exército poderoso, apesar de pequeno, já que somos abençoados pelo próprio Caos.

“ Alguns de nós são deuses menores e outros filhos de titãs ou deuses com mortais. E ai chega a parte que te agrada, nenhum de nós é obrigado a permanecer no exército, podemos sair e continuar imortais ou não. E ai o que me diz, quer ser o meu general? ”

— Eu... – Percy paro. Aquilo era meio confuso,do nada era acordado no quarto do hotel em que estava durante suas viagens e agora está ali sendo convidado para um exército.

— Ei Corvo, trouxe carne nova? – Alguém berrou fazendo Perseus se virar.

— Percy esse é o Zaan, um amigo general. – Corvo disse quando o rapaz parou ao lado deles. – Zaan esse é Perseus Jackson, filho de Poseidon e herói do olimpo.

Eles se cumprimentaram até que Zaan perguntou:

— E aí vai se juntar a essa família de loucos pirados?

— Ele não decidiu ainda. – Corvo respondeu pelo garoto.

— Leve ele até o chefinho. – Zaan deu a dica e saiu rumo a uma extensa escadaria.

 

Corvo arrastou Percy dentro do castelo até chegarem a um jardim cheio de arvores e flores com cores vibrantes.

 

— Esse é o jardim Sul, todas as plantas aqui foram criadas e cultivadas por Mhara, que é o braço direito do chefe e nossa “superior”.

 

Percy ia falar alguma coisa quando um menino de mais ou menos dez anos apareceu correndo apavorado.

— Socorro! Ela quer me matar, socorro! – O menino gritava enquanto corria

O menino parou e se escondeu atrás das pernas de Corvo.

— Chef....- Corvo ia dizendo quando Mhara saiu do meio das flores com a pele rosa e cabelos verdes.

— CAOS! – A general berrou furiosa com o pai de Nix.

— Vai lá Corvo, me ajuda...ela é louca.

— Você pintou ela de rosa Caos.- Corvo disse rindo. – Não vou me meter, vocês que são velhos, vocês que se virem.

— Te dou uma semana de férias na Coreia. – Caos disse.

— Fechado! – Sussurrou e se colocou na frente de Mhara.

— Sai Corvo!

— Calma prima, você sabe que ele se empolga quando está na forma infantil, relaxa. Vai arrumar algo para tirar a tinta que eu cuido dele.

Mhara olhou os dois cumplices com ódio, mas se retirou usando teletransporte.

— Ufa! Assustadora essa minha neta. – O Caos de 10 anos disse sapeca.

— Chefinho esse é o semideus que falamos aquele dia, Percy. – Corvo disse apontando para o semideus que não sabia o que pensar sobre a cena que viu.

— Sim, oie. Tem um ioiô aí?

— Eu...não senhor.  – Jackson sussurrou.

— Caos! Para de falar em ioiô, já basta a ala leste cheia dessas coisas. Presta atenção que é serio,  ele está em dúvida sobre o futuro dele, com medo de não tomar a decisão certa.

 

Caos olhou Percy novamente, o semideus viu uma completa mudança, já não era uma criança de olhos negros fazendo um pedido, mas uma entidade poderosa e sabia lhe dando um conselho.

— Meu jovem, acredite quando eu digo que toda sua história te preparou para seu encontro com Corvo. As parcas lhe deram um futuro incrível, basta você aceita-lo.

Dizendo isso ele sorriu e voltou a correr pelo jardim sul.

— Ei chefe volta aqui, prometi que ia cuidar de você. - Corvo berrou, mas a entidade já havia sumido em meio as arvores. 

— Eu tenho uma pergunta. - Percy disse mais confiante.

— Sim Percy?

— Porque ele não sumiu como fumaça enquanto ela o perseguia?

— Porque não teria graça. Aqui usamos nosso poder para treinar para batalhas, fora isso parecemos quase pessoas normais. Brincamos, pregamos peças, cozinhamos e assistimos Netflix. A imortalidade é muito tempo, para se fazer coisas com magia.

Perseu sorriu.

— Eu aceito a oferta general Corvo.


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