[Gajeel on ] acordo com os músculos queimando, “ótimo eu não devia te forçado tanto ontem nas series” bufei, me fazendo sentar na cama, ainda não amanheceu. Tem sido como todos os dias desde que tornei-me soldado, acordar cedo, correr pela floresta,  1 serie de 100 abdominais,  50 agachamento, 50 de 2 series de musculação, além de fazer patrulha e treinar, saio do alojamento tentando vencer o sono vou ao lavabo compartilhado, joguei agua fria no rosto e termino minha higiene pessoal, coloco a roupa de treino, mas, eu não irei ao treino agora, me dirijo a cozinha dos soldados, amarro o cabelo e coloco o avental, “eu realmente fico ridículo usando isso! ... minha irmã teria rido de mim” suspirei ao lembrar dela, ela não era minha irmã de 100% sangue. Quando minha mãe morreu, meu pai se casou com uma condessa,  um ano depois  Juvia nasceu, eu tinha dois pra três anos não gostei no começo, mas logo me acostumei com sua presença, mas nem com dezenove anos de vida não me acostumaria com a sua mãe, apesar de Juvia ser parecida com ela fisicamente, Juvia tem coração e sentimentos bem expressivos nos atos e no olhar, mas sua mãe tem um olhar e jeito frio o coração parecia um cubo de gelo,  lembro de ter tido uma teoria de que ela não tem coração, enquanto amasso a massa para fazer pão, lembrei da vez em que eu estava brincando com Juvia e minhas mãos estavam com lama, não vi onde corria e acabei sujando o vestido da “dama de gelo” pelo jeito era o seu preferido, depois disso ela queria quebrar os dedos da minha mão, por sorte não o fez, pude jurar que ela sorriu quando pegou o martelo. coloco os pães no forno a lenha e tiro as tortas, ter observado quando criança os cozinheiros fazer delicias como aquela tinha valido a pena, ouso uma comoção perto do refeitório, arranco o avental correndo, saio pelos fundos, sei que Jellal me avisou que novatos nos primeiros dias tem que trabalhar na cozinha no café-da-manha, por isso vou mais cedo para não encherem o saco, dei minha corrida matinal voltei quando o refeitório estava quase vazio, tem um garoto que é novo mas não me lembro o nome, ele termina de fazer o café-da-manha, quando chego ele não esta mais lá, “bom vamos ver o que ele fez de bom” me servo de pão, carne e um pedaço que sobrou da torta que fiz, terminando de comer vou para a academia e depois ir treinar com a espada, não que seja difícil como príncipe eu treinava todos os dias mas em curtos períodos de tempo  não sou mais um príncipe agora então treino pesado, quando entro no salão de esgrima, todos olham para mim, me aproximo fazendo eles se afastarem, não que isso me incomode menos pessoas pra me relacionar melhor, a não ser Jellal que conversa comigo, pego uma espada de treino, o garoto que não me lembro o nome estava atrás de mim quando eu virei o rosto ele ficou pálido e deu um passinho pra trás, e sempre assim, basta olharem e se assustarem por inteiro, envolvo o cabo da espada e vou treinar.

[ autora on: dias se passaram desde que Gajeel virou soldado poucas vezes Levy e ele se viram autora off]

A tarde...

Hora de patrulhar área pela floresta, ando ate a entrada dela correndo com os olhos mais para dentro da mata densa, perfeita para invasores, ao andar mais a dentro, vejo uma figura de juba azul e um livro nas mãos, um sorriso se formou em meus lábios ao vê-la tão concentrada na leitura me próximo com cuidado chego perto do seu ouvido e...

— BUUUUU.

— Kyahhhhhh. - sorrio satisfeito - Gihihihi.

— o que pensa que esta fazendo ?- ela esbraveja  com o rosto vermelho. Ela fica tao fofa brava

— Queria chamar sua atenção.

— É? Pois já a teve, vai embora. - ela levanta fazendo bico e vai ate o livro onde tinha arremessado. sou mais rápido e pego o livro do chão, ela sem entender franze o cenho e cola as mãos na cintura.

— O que esta lendo?.

— Me dê o livro Gajeel. – ela se aproxima me queimando com o olhar.

— Calma baixinha e só quero ver. - ela tenta pegar  o livro, mas eu levanto-o no alto.

—O que leio ou deixo de ler não e da sua conta. – ela pula tentando alcançar o livro com o rosto vermelho de raiva. Ela continua pulando mais algumas vezes frustrada com os resultados.

— Você sabe que não vai conseguir pegar né? - sorrio em sua direção, a baixinha para.

— Não me diga, agora me dê. - ela estende a mão para eu dar o livro abaixo o braço levando em sua direção, levanto novamente saindo de seu campo de visão quando ela tenta pega-lo. Levy rosna em minha direção como uma gata irritada, sorrio de canto e olho pra capa.

— O dragão e a fada?- levanto a sobrancelha e viro o livro para ler a sinopse. - Não sabia que gostava de contos de fada. – a baixinha cora um pouco fazendo eu me distrair tempo suficiente para ela agarrar o livro e abraça-lo fortemente.

— E...Eu gosto de contos, acho melhor que o mundo real – suspiro com os olhos fechados, olho para o céu que estava sobre nos.

— Também acho – seus olhos avelã viram para mim com surpresa delineado neles, olho sobre o seu ombro fingindo ver alguém, a baixinha virando para trás sua distração custou caro pego o livro e saio correndo, rio enquanto ela me seguia gritando diminuo o ritmo para olhar melhor onde eu estava ate que algo ou melhor alguém pula e cai com contundo na minhas costa  bato o queixo no chão a baixinha sentada nas minhas costa se inclina perto do meu ouvido.

— Eu disse para me dar o livro – não consigo ver mas sei que ela esta sorrindo, e com isso inclinou-se novamente o suficiente para  sentir o cheiro de céu tempestuoso pegando o livro da minha mão, levantou com um sorriso vitorioso. Ouso o farfalhar das folhas e passos, levanto a avistando ao longe - Gihihihi espertinha. - Bato poeiras das roupas e volto ao meu posto.
Já entardecia, vou ao alojamento jogo agua no rosto e pescoço tentando parar de pensar nela e em seu perfume que persistia em incomodar o meu nariz, fazendo o meu coração acelerar “eu tenho que parar de pensar nela e de como suas mãos são delicadas, de como seus olhos me embriagam e sua língua travessa.... argh pare de pensar” fecho os olhos focando na agua fria no meu rosto e pescoço “sentir seu peso quase inexistente nas minhas costas” bato duas vezes no meu rosto para afastar o pensamento – Preciso extravasar esse sentimento – olho ao redor do quarto e avisto algo chegando perto para ver melhor, era uma violão “mas que diabos um violão fazia em um alojamento de homens parrudos” dedilho as cordas saindo notas como novas, pego o violão e saio do recinto andando um pouco ate parar em um pátio vazio atrás do castelo, sento em um banco de pedra branca aprecio o silencio dedilho alguns acordes ate achar um tom a encontrando sorrio e solto as primeiras notas

subirubu dubi du 

on the night the moon that

light up your face

an angel

in the midst of darkness with the stars envying the brightness of the heart and the immaculate soul

(sobre a noite a lua que

ilumina seu rosto

um anjo

em meio a escuridão com as estrelas invejando o brilho o coração e a alma imaculada)

your hair like sea waterwhich ripples on the white sandhazel and your eyes let me get me drunkcherry your mouth lets me taste it

(seus cabelos como a agua do mar

que ondula na areia branca

avela e seus olhos deixe-me me embriagar-me

cereja sua boca deixa-me me prova-la)

your presence so simpleilluminates a chained soulIn the shadows, thanks.

(sua presença tao simples

ilumina uma alma acorrentada

nas sombras obrigada ate admirar)

the fairy that bewitched the dragon's heart

(a fada que enfeitiçou o coração do dragão)

the fairy who drew him with his light and compassion

(a fada que o atraiu com sua luz e compaixão)

his appearance that many made dread to see did not understand that a heart beat there 

 (sua aparência que muitos fazia temer ao ver não entendia que um coração ali batia)

when the fairy stared at him, his eyes did not see fear there, just kindness and gentleness 

(quando a fada o fitou encarou seus olhos não se via medo ali apenas bondade e gentileza)

You came and disarmed me with a smile, overwhelmed me with your words and captivated me with your look

(você chegou e me desarmou com um sorriso me subjugou com suas palavras e me cativou com seu olhar)

the fairy that has infixed the dragon's heart

(a fada que enfeitiçou o coração do dragão)

[Levy on ] fiquei pensando no que aconteceu a tarde com Gajeel, “ apesar de dele ter me irritado,não posso negar o fato de que meu coração acelerou quando ele me olhou daquela forma e eu não pode esconder a surpresa normalmente qualquer um acharia ridícula uma princesa de 18 anos ler contos” deixo o pensamento de lado ao ouvir algo, ando mais a frente no corredor ouvindo vir da janela paro ao avistar um Gajeel cantor,  suspiro ao ouvir a musica que saia calma apesar da voz rouca, fico a observar ele cantar, meu coração bate descompensado no meu peito permito um sorriso se formar em meus lábios, o fitei mais um pouco, saio ao ouvir a ultima nota me sento aquecida ao pensar nele – coração do dragão – murmuro com um dedo entre os lábios.

[Gajeel on] coloco o violão do meu lado, levanto para ir embora sem sair do lugar, olho para janela que estava de frente para mim, sinto que alguém me observou dela  continuo olhando por mais um pouco, deixando esse pensamento de lado ando de volta aos alojamentos.