Shizune abriu os olhos lentamente sua cabeça estava explodindo e seu corpo exausto. Não se lembrava de muita coisa da noite passada apenas de um certo homem que era bem divertido. Olhou em volta e estranhou aquele ambiente já que com certeza não era sua casa.

— Bom dia – ouviu uma voz masculina dizer – dormiu bem?

— Kakashi? – ela sentou com dificuldade na cama – nossa que horas são?

— Não está tão tarde – lhe estendeu uma xícara de café – são 10 horas.

— Obrigada – ela pegou o café – desculpe, mas não lembro de quase nada.

— Bem você me beijou e logo depois desmaiou – ele riu ao lembrar da cena – eu não sabia onde morava e te trouxe pra cá – tomou seu chá – espero que não pense mal de mim já que não aconteceu nada entre nós.

— Não o que é isso – Shizune riu nervosa – eu sei disso quero apenas te agradecer – pegou seu celular – o que posso fazer por você?

— Que tal um encontro? – Kakashi a encarou e sorriu.

— Encontro? – as bochechas da morena esquentaram, será que ela deveria aceitar?

— Vamos lá sem compromisso apenas conversar – ele insistiu.

— Tudo bem – ela lhe jogou o celular – anota seu número aí.

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— Dormiu bem? – Pain disse enchendo a xícara da irmã de café.

— Mais ou menos – Sakura bocejou – fiquei incomodada com meus pensamentos noturnos.

— Como assim? – Pain sentou na mesa – aconteceu alguma coisa?

— Além da conversa com Sora eu acho que eu e Sasuke brigamos – a rosada tomou um gole de café – me passa o pão?

— Aqui – ele lhe estendeu – você acha que brigaram? Sakura o que disse á ele?

— Apenas a verdade – ela suspirou – por que as pessoas preferem ser enganadas?

— Depende de que tipo de verdade está falando – o ruivo mordeu o pão – vindo de você eu até entendo ele ficar chateado.

— Fui sincera Pain – ela encarou o irmão – e não me arrependo de nenhuma palavra dita.

— Sakura pense bem antes de dizer alguma coisa – ele segurou a mão da irmã – palavras podem até se desfazer no ar, mas nunca na cabeça de quem as escutou – beijou a testa da irmã – vou trabalhar até mais tarde – saiu pela porta.

“Como se eu quisesse que ele esquecesse o que eu disse” pensou a rosada. Tinha que resolver seus problemas um de cada vez, se livrou de Sasuke e Gaara e apenas faltava descobrir o seu passado, descobrir seu verdadeiro eu. Estava farta de histórias de como o amor é lindo ou que ele transforma as pessoas para melhor. Se um dia ela amasse alguém o que ela cogitava ser impossível devido ao seu nível intelectual, seria do jeito dela e essa pessoa teria que aceitar que Sakura não estava dentro dos padrões. Que nunca sentiu tal sentimento ou sofreu uma desilusão amorosa para desacreditar no amor, apenas seguia os fatos e os fatos apontavam que seria impossível ela se apaixonar e muito menos se encaixar no padrão de namoro que era considerado normal na sociedade. Sakura andou pela casa e entrou no escritório precisava estimular sua mente se quisesse ter suas lembranças de volta. Foi no armário e pegou um álbum de fotos de quando eram pequenos, o único que parecia ter sobrado, folheou e viu fotos de Sora, Pain e ela junto com sua mãe e continuou folheando e não conseguiu encontrar fotos de seu pai.

— Mas o que é isso? – quando chegou na ultima foto ela estava rasgada aparentemente tiraram o pai deles da foto – por que? – suspirou – você precisa lembrar.

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Sasuke estava tentando se distrair depois do ocorrido com Sakura, estava na casa de Naruto eles acabaram indo para festa no dia anterior. Sasuke não queria, mas ficou tão mal que seus hábitos de antes de conhecer Sakura estavam voltando, ficou com tantas meninas encheu a cara fumou não ligava mais para nada.

— Ei cara para com isso – Naruto jogou um travesseiro no amigo – essa cara de morto vivo tá me deixando preocupado.

— Eu nunca pensei que poderia existir alguém assim – sentou na poltrona no quarto do loiro.

— Assim como? – Naruto voltou sua atenção para o amigo.

— Gente que simplesmente não se importa, mas que consegue fingir tão bem o contrário – levantou da cama indo em direção ao banheiro lembrando do quanto pareceu que Sakura correspondia seus sentimentos – se ela me quer longe ótimo! Tem quem me quer e lambe o chão que eu piso.

— Assim que se fala Teme! – Naruto pegou o celular – mas eu já sou homem de uma mulher só.

— Vai me dizer que gosta mesmo da Hinata? – Sasuke falou do banheiro.

— Pois é mesmo sendo arriscado eu gosto dela – sorriu bobo – espero que ela acredite em mim e termine com o Kiba.

— Com o Neji na cola dela acho que o Kiba já rodou agora você – Sasuke riu baixinho – ele te odeia Dobe.

— Obrigada pela força – falou sarcasticamente – eu vou dar um jeito nisso.

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Hinata estava animada seu aniversario estava chegando e tudo estava praticamente pronto. Seria uma festa e tanto e mal podia esperar por esse dia já que os últimos acontecimentos não foram tão animadores. Estava conferindo os convites que haviam chegado da gráfica para ver se não faltava nenhum nome passou pelo nome de muitos amigos e parou em um nome.

— Yamanaka Ino – ela disse encarando fixamente aquele convite – o que eu faço com você? – suspirou.

— Posso entrar? – Neji disse dando duas batidas na porta – você tem visita.

— Quem é? – a Hyuga estranhou já que não estava esperando ninguém.

Desceu as escadas já que seu primo não quis dizer, ele foi para o quarto dele e Hinata pode ver uma silhueta conhecida e loira sentada no sofá de sua casa.

— O que você quer? – Hinata foi seca.

— Hina eu – Ino suspirou – quero que me perdoe.

— Por que eu faria isso? – a perolada encarou Ino.

— Somos amigas não somos?

— Amigas? – riu negando com a cabeça – será que uma amiga realmente faz a outra de boba?

— Foi só uma transa! – Ino gritou.

— Eu o amava! – Hinata gritou de volta – você sabe o quanto eu o amava que doía meu peito ao vê-lo com outras mulheres e você era uma delas Ino! Minha melhor amiga – encarou a loira segurando as lágrimas.

— Me perdoa eu não sei o que me deu – tentou mais uma vez – você é a única amiga sincera que eu tenho.

— E eu só tenho a Sakura – Hinata caminhou até a porta – agora se me der licença eu tenho que conferir meus convites.

— Já chegaram? – Ino andou até a porta – íamos fazer isso juntas...

— Tem razão – Hinata abriu a porta – somos só conhecidas agora nós nunca mais seremos amigas – fechou a porta antes de Ino responder.

Hinata fechou os olhos e respirou fundo, se sentia aliviada de ter falado o que estava entalado em sua garagnta olhou para a escada e viu Neji ali parado a encarando.

— Não me olha assim – Hinata foi para a cozinha.

— Se não pode perdoa-la – seguiu a prima – nem pense em perdoar o Naruto entendeu? – a voz dele era firme.

Hinata parou no mesmo instante, sentia que estava perdoando Naruto só que o modo como o primo falou a preocupou ele jamais permitiria.

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Itachi estava ansioso ligou o dia inteiro para Shizune e não obteve resposta da garota. Queria sair daquele apartamento para não ficar pensando em Sora mesmo sendo impossível, mas queria espairecer. Resolveu sair sozinho mesmo estava dando um tempo da casa de seus pais, não queria ver Sasuke de jeito nenhum e agradeceu a cara de pau do irmão de não ir procura-lo. Sua mãe ligava todos os dias e implorava para que ele voltasse para casa e fizesse as pazes com Sasuke o que é claro o mais velho sempre negou mesmo sabendo o quanto aquilo deixava sua mãe triste.

—Shizune quando pegar esse recado me liga de volta – disse ao telefone em mais uma tentativa que caiu na caixa postal outra vez.

Entrou no carro e dirigiu por um tempo aproveitando a paisagem. Foi então que lembrou do lugar em que ele e Shizune sempre iam juntos para conversar e fugir de tudo o que estava acontecendo ao seu redor. Desceu do carro e entrou na cafeteria com um sorriso ao sentir o cheiro do café e também ao ver no balção seu doce favorito. Ia dar um passo só que parou no mesmo instante ao ver um casal em uma mesa conversando. O homem usava uma calça e blusa preta e em seu rosto tinha uma máscara, mas o que chamou atenção do Uchiha foi a mulher que o acompanhava. Ela usava um vestido branco e o sorriso no rosto dela era sincero. Então Shizune estava em um encontro? Por isso o ignorou completamente? Mas ela nem se deu o trabalho de comunica-lo? Podia ter no mínimo o avisado! Itachi estava furioso e juntou todas as suas forças e o resto de sanidade que tinha para sair dali antes de fazer uma besteira e fazer Shizune passar vergonha.

— Droga! – Bateu no volante do carro – por que estou furioso? – ligou o carro – não posso eu não posso – repetiu tentando se acalmar sem sucesso ao pensar no que aconteceria depois daquele encontro.

Entrou em casa com rapidez e jogou a chave do carro em algum lugar. Seus passos firmes o levaram até a cozinha e ele logo pegou uma bebida e bebeu na boca da garrafa mesmo. Precisava esquecer aquilo não precisava de um novo problema. Tirou a camisa e entrou no seu quarto e arregalou os olhos ao ver aquela figura em sua cama totalmente nua.

— Estava esperando você meu amor – Sora disse com uma voz sedutora.

— O que pensa que está fazendo? – se irritou já que seu humor já estava alterado.

— Eu quero você – ela disse e levantou indo em direção ao Uchiha – só você – passou a mão sobre o peito dele.

— Eu te mandei nunca mais voltar aqui – ele se desvencilhou dos braços dela e se jogou na cama ainda com a garrafa nas mãos – vá embora.

— Você parece tenso – ela se ajoelhou e tirou os sapatos dele – eu posso tirar essa tensão de você.

— Eu não quero – ele fechou os olhos sentindo o toque dos dedos dela.

— Não precisa negar – ela começou a desabotoar a calça dele – só eu consigo tirar seu estresse.

— Não – ele disse sentindo o arrepio quando ela passou a mão em seu órgão genital.

— Me deixa cuidar de você Itachi kun – sussurrou no ouvido dele do jeito que ela sabia que iria o enlouquecer.

— Sora...

#Leia Importante#

Bem gente la vem eu outra vez pedindo para que vocês comentem, eu sei que é chato, mas eu só postei esse porque fiquei feliz com a recomendação da Mar. Então não deixem de comentar o que gostaram o que acham para que torcem sabe? Me ajuda bastante e me incentiva a escrever o próximo Cap.