De garoto a Vingador escrita por IdeaLady


Capítulo 10
O Convite


Notas iniciais do capítulo

Tem gente que adivinhou uma parte da história, né Melo?! Quando você falou em colocar os três personagens juntos eu já tinha esse plano na minha cabeça. Então tá aí.

Boa leitura.



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Tony saiu da sua armadura, e andou pelo local. Pegou o bilhete de Peter, leu novamente, Adrian apenas falou para Tony.

—Ele tem garra Stark, não desperdice o garoto. –Tony olhou para o cara, percebeu que ele sabia a verdadeira identidade de Peter, apenas acenou com a cabeça para o bandido.

A polícia chegava ao local, junto com os bombeiros que começaram a apagar o fogo.

—Senhor Stark? –Tony olhou para o policial.

—Acho que esse cara aí tentou roubar meu avião, mas foi impedido. –o policial tirou o chapéu falando.

—Minha nossa... –ele olhava assustado vendo as teias em volta do cara. –Foi aquele cara do youtube. –Tony riu da descrição do oficial.

—Provavelmente, Tenente. Acho que posso me retirar, vou mandar uma equipe minha para recolher meus pertences. –O tenente aquiesceu.

—Tudo bem Senhor Stark, vou colocar uns guardas aqui para vigiar. –Tony cumprimentou o oficial, entrou na sua armadura e voltou para o seu apartamento. No caminho ligou para Happy.

—Happy, manda o pessoal ir buscar as coisas do avião perto da praia. Estou enviando a localização para você.

—O quê Tony? Como assim? –Happy disse levantando-se do sofá.

—É uma longa história Happy, o avião caiu.

—Como caiu? Aqui pra mim ele já chegou ao local. –Happy dizia nervoso.

—O sistema foi invadido Happy, mudaram o curso, e com uma tecnologia avançada, meu sistema de alerta foi neutralizado. –Happy passava a mão na testa. –Você pode organizar isso pra mim? Recolher as coisas?

—Claro Senhor Stark. –Happy disse se sentindo culpado.

—Happy, não foi sua culpa, ok? Vou reformular os protocolos de segurança das aeronaves, nada é por acaso. Isso me fez ver que o sistema tem falhas, o que foi bom. –Happy fez sim com a cabeça e Tony desligou a chamada de vídeo.

Tony pousou na sacada da sua cobertura, já retirando o traje. Olhou para dentro, suspirou, pensou duas vezes antes de entrar, ia ter que enfrentar Pepper. Sabia que ela iria vomitar um monte de coisa sobre ele ser inconsequente com o menino, mas não tinha outra opção. Abriu a porta da sacada e entrou.

—Pepper?

—Ai meu Deus! –ela levantou num pulo do sofá, correu em direção a ele e o abraçou. –Você está bem? Não tem jeito, toda vez que você sai nesse traje eu fico imaginando o dia em que você não irá mais entrar pela porta ou janela ou vidraça. –Tony riu. Pepper o abraçava forte.

—Calma Pepper, eu não te prometi que eu sempre iria voltar? Então, estou aqui, inteiro, pra você. –ele beijou a testa dela.

Pepper se afastou, olhou nos olhos de Tony e perguntou:

—O que aconteceu? Era o seu avião? –Tony pegou na mão dela a levando para o sofá. Sentaram um do lado do outro.

—Era. –Tony olhava pra ela, mas não conseguia dizer mais nada.

—E?

—Caiu.

—O Senhor está muito monossilábico. –ela disse fazendo Tony rir. –Vai despeja logo o que eu já sei. –ela disse se levantando.

—Foi o garoto que prendeu o ladrão. –Pepper andava de um lado pro outro. –O tal abutre, ele tentou roubar as armas do avião.

—Ele está bem? Você falou com ele?

—Não, mas ele deixou esse bilhete. –Tony entregou para ela, que leu, abriu um sorriso enorme e olhou com cara de “Tá vendo” para Tony, porém ela não abriu a boca. Só olhava para ele. –Fala Pepper, odeio quando você faz essa cara pra mim e fica quieta. Prefiro que você me xingue ou grite comigo, esse seu olhar e o seu silêncio é pior do que escutar suas verdades. –ele disse se levantando indo em direção ao bar.

Pepper sentou no braço do sofá e o observava. Tony pegou um copo de uísque e ingeria o líquido amarelo.

—Vai fazer o que agora, Senhor Stark? Acho que Peter provou pra você o que ele queria. –Tony a olhou, abaixou a cabeça.

—Provou que eu sou um babaca. –Pepper olhava séria pra ele. –Eu...não acreditei nele, eu... –Pepper suspirou, olhou para cima e foi até ele.

—Você fez o que qualquer adulto faria, Tony. E você não foi um babaca. Tudo bem que às vezes você é... –Tony riu dela. –Mas não dessa vez. Acho até que você foi responsável demais. Você tentou afastá-lo do perigo, porque o Senhor também gosta dele. –Tony fez cara de bravo pra ela, a fazendo rir. –Gosta sim, se não, na teria feito aquele traje novo para o garoto, não o teria salvado, não teria se preocupado... –Tony a calou com um beijo casto.

—A culpa é sua...por ter me ensinado a amar. –Ela sorriu nos lábios dele. –Tá, eu concordo que eu gosto do moleque. Ele é... –Tony deu um riso de “Pai orgulhoso” -Ele é! –Pepper percebeu que Tony estava orgulhoso. Pepper deu um beijo casto nele e foi se afastando.

—Aonde você vai?

—Dormir. Amanhã terei um dia cheio, a imprensa estará em cima de nós para saber o que houve, principalmente por tal garoto-aranha que evitou o assalto. Todos irão querer saber se ele é o novo Vingador ou é o pupilo de Tony Stark, fora outras coisas maldosas que irão inventar. –Tony respirou fundo, virou o resto do uísque no copo e antes que ela sumisse dos olhos dele, ele perguntou.

—Pep, é assim? –ela parou e o olhou não entendendo.

—É assim o que Tony? –ele engoliu seco.

—Ser Pai. –ele disse num tom baixo. Ela abriu o sorriso que ele mais amava, fazendo sim com a cabeça.

—É assim... Pelo menos eu acho que foi assim com os meus pais. Eles ficando um tanto apreensivos com minhas escolhas e ao mesmo tempo orgulhosos. –Tony foi em direção a ela, a abraçou e olhando nos olhos dela, falou.

—Então, eu acho que estou pronto para assumir essa nova função. –Pepper sorriu para ele, passando a mão no seu rosto e foram para o quarto. No caminho ela falou.

—É o que você quer mesmo, Senhor Stark? –ele fez sim com a cabeça para ela. –Então, eu acho melhor o Senhor me pedir em casamento, não? –Tony parou no corredor, Pepper continuou andando, o olhando sobre os ombros e entrou no quarto rindo.

—Ca-casamento? –Tony passou a mão nos cabelos um tanto nervoso.

 

(...)

 

Peter acordou todo dolorido, existiam vários hematomas no seu corpo e alguns cortes. Ele descobriu mais um poder que tinha, a de recuperação e cicatrização rápida. O corte que ele tinha no supercílio já estava praticamente curado, quase imperceptível, assim como o corte na boca. Mas não ia conseguir esconder o olho roxo de sua tia. Era sábado e sua tia não trabalhava aos sábados. Ele tomou coragem, levantou-se indo em direção à cozinha. Ela estava lá sentada, lendo um jornal.

—Bom Dia! –ele disse pra ela.

—Bom...Meu Deus do Céu! –ela disse jogando o jornal no chão indo em direção a ele. –O que foi isso? –já de pé em frente a ele, ela passava a mão no olho roxo e no corte.

—May... –Peter disse fazendo cara de que estava doendo.

—Quem fez isso? Eu ia perguntar como foi o baile, pois nem o ouvi chegar ontem, mas pelo visto, algo não deu muito certo. –ela disse indo na direção da geladeira pegando uma bolsa de gelo.

—Tive um contratempo... –ela o olhou e falou.

—Aquele cara de novo? Da última série? Da outra escola? –Peter fez que sim, mentindo para ela.

—Mas ele apanhou um bocado também. –May riu para ele.

—Peter, brigar não resolve as coisas, mas...fico contente que pelo menos uns sopapos você deve ter dado. –Peter pegou a bolsa de gelo pondo sobre o olho. –O que vai fazer hoje?

—Não sei, acho que irei à casa do Ned. Ontem nem consegui falar com ele, depois do que houve.

—Ah, ele ligou aqui umas três vezes já... –May disse rindo. –Eu acho que vocês devem ter sido irmãos em outra vida. –dessa vez foi Peter quem riu.

—Quem sabe. –disse comendo um pedaço de torrada.

—Bom leve sua chave, porque eu estou de saída, provavelmente só volto de noite. Tenho mercado, compras e cabeleireira para ir. E já estou de saída. –deu um beijo na cabeça dele. –Não se meta em encrenca Senhor Parker. –disse pegando a bolsa e batendo a porta.

—Eu nunca me meto em encrenca! –Peter disse sarcástico para si. Ele ligou a TV para ver o noticiário.

Em quase todos os canais falava-se sobre o avião da Stark que havia caído, do bandido capturado e quem o capturou. Alguns falavam bem do Homem-Aranha, outros o criticavam demais. Em um dos canais, ele viu Pepper dando uma entrevista, parou de comer para ouvi-la.

—Sra. Potts, as armas eram do Senhor Stark ou dos Vingadores? –Pepper respondia séria a pergunta.

De todas as perguntas que fizeram a ela, as respostas eram firmes e diretas, até aquela última pergunta.

—E quanto ao fato do Homem-Aranha ter ajudado o Senhor Stark? Eles são amigos? Ele é um Vingador?—Pepper ficou séria, abaixou a cabeça e deu um sorriso.

—Quanto a isso, eu não posso responder pelo Senhor Stark, mas posso dizer, por mim, que o Homem-Aranha fez um excelente trabalho ontem e dou os parabéns a ele, apesar de ter sido um tanto perigoso. –Ela fez uma cara de brava e dizendo isso ela encerra as perguntas, indo em direção à saída e os repórteres continuam perguntando e tirando fotos dela.

Peter sorriu com as palavras de Pepper. Ele terminou seu café, pegou sua mochila e foi em direção à fábrica abandonada, pois seu celular estava no carro do pai de Liz e ele precisava pegá-lo. Chegando ao local, o carro continuava lá, Peter viu se havia alguém ou polícia por perto, mas não havia ninguém. Ele abriu a porta do carro, e achou seu celular caído no vão da porta. Ainda tinha um pouco de bateria. Tinha várias ligações do Ned, uma de Pepper e um número restrito. Ele foi em direção à casa do Ned, mandando uma mensagem o avisando que estaria indo lá e que o celular estava quase sem bateria. Quando Peter estava chegando à casa de Ned, que já o esperava do lado de fora, esse foi em direção a ele e o abraçou.

—Peter! Você está bem! –Ned disse o abraçando. –Cara, quando eu vi a reportagem hoje...me desculpa por ontem, mas a professora entrou na sala bem na hora que eu ligava para a Sra. Potts, não consegui completar a ligação e ainda por cima ela me tirou da sala puxando minha orelha e levei uma suspensão. –Peter riu dele.

—Não tem problema Ned. Obrigado por tudo que você fez parceiro! –eles se cumprimentaram como de costume. –Ei, me empresta uma tomada aí, meu celular tá sem bateria. –Ned fez sim com a cabeça e entraram na casa.

No quarto de Ned, eles conversavam.

—E agora, como vai ser?

—Sei lá...acho que vai continuar tudo igual. –Peter estava pendurado de ponta-cabeça por um teia no teto de Ned.

—O Senhor Stark não entrou em contato com você? –Peter fez não com a cabeça.

—Eu acho que ele deve ter ficado orgulhoso de você. –Peter deu com os ombros. –Mudando de assunto, e aquele beijo que você deu na Liz? –Ned levantou as mãos, Peter ficou envergonhado. –Caaaara... O que foi aquilo?

—Ned, eu não sei... –Peter ria. –Mas eu pensei, se eu fosse morrer ontem, pelo menos eu teria a beijado. –Ned com cara de bobo olhava para Peter.

—Foi demais Peter. –ele levantou da cadeira e gesticulava e falava mais que uma maritaca.

—O que ela fez Ned, depois que eu a deixei. –Ned sentou de novo.

—Ah, ela ficou um tempo ainda no baile, meio sem reação. Mas me disseram que ela sorria à toa. –Peter sorriu.

—É, agora que eu prendi o pai dela, acho que nunca mais ela vai falar comigo.

—Peter, ela não sabe que foi você.

—Ela não, mas a minha consciência sabe. –Peter rodava o celular nas mãos. –Essa coisa de ser herói traz muita responsabilidade, sabe Ned...e...eu não sei se estou pronto pra isso. –Ned fez sim com a cabeça, concordando.

—Ei, vem ver o novo vídeo que fizeram de você. –Ned disse empolgado e Peter deu um salto se aproximando do computador.

Peter via o vídeo quando seu celular tocou. Ned olhou para a tela e abriu a boca, apontando para a foto no celular. Peter fez sinal para ele ficar quieto.

—Oi Senhora Potts! Tudo bem? Não, estou na casa de um amigo. O quê? Isso é sério? Não, é que... Ele nunca quis falar comigo antes. Tá...tá bem. Na segunda então. Valeu!

Ned com cara de curioso perguntou:

—O que ela queria? Meu...Virgínia Potts ligando pra você! –Ned ria. –Isso é surreal pra mim.

—O Senhor Stark quer falar comigo. –Peter estava sério.

—Peter, acho que você conseguiu! Acho que você será um Vingador. –Peter olhou para Ned e sorriu.

Peter não queria apenas ser um Vingador, ele queria provar para Tony que ele era mais do que um menino, que ele tinha a chama para ser um herói, a garra. Ele queria ser como o Homem de Ferro e talvez ele tenha conseguido fazer Tony ver o quanto ele era valioso. E o melhor de tudo, ele tinha provado para ele mesmo, o quanto era capaz.

Ned continuou a conversar com ele e mostrar os jogos novos que ele tinha abaixado no computador. Passaram a tarde toda jogando vídeo game e ao cair da noite, Peter foi para sua casa. Chegando ao apartamento, sua tia estava deitada no sofá com os pés pra cima. Peter elogiu o corte de cabelo dela e ela disse:

—Vai, tome um banho, e vamos sair. Vamos ao Shopping. Não vou cozinhar hoje. –Peter riu. –E vamos pegar um cinema.

—Tia, acho que a Senhora precisa arrumar um namorado. –May jogou a almofada na cara dele.

—Eu acho que você precisa arrumar uma namorada. –os dois riram e foram se arrumar para sair.

 

(...)

 

—Happy? Tá na empresa? A Pepper tá perto? –Tony disse quando Happy atendeu a chamada de vídeo.

—Oi Tony. Estou na empresa, mas a Pepper não está perto. Por quê?

—Você ainda tem o anel? –Happy olhou assustado para o celular.

—Aquele anel? Aquele de 2008?

—É o único que eu comprei Happy. –Happy riu.

—Tenho Tony, está guardado. –Happy olhou para a o celular e com uma cara de não acredito falou. –Vai me dizer que você resolveu tomar vergonha nessa cara e pedir a mão da Pepper? –Tony olhou feio para ele.

—É... –Tony fez uma cara de sem vergonha.

—Nossa... Quantas almas irão para o céu nesse dia? Vou comprar uma caixa de rojão.

—Happy, vai à merda! Você traz o anel hoje junto com o Parker?

—Com certeza Senhor Stark, e vou até filmar.

—Ah, você não vai precisar filmar...pode ter certeza. –Tony desligou a chamada de vídeo.

—O que ele vai aprontar?! –Happy se perguntou com um sorriso no rosto.

 

(...)

 

Peter saía da escola e estava indo no local onde Happy sempre o encontrava. Avistou o carro, respirou fundo e abriu a porta já entrando.

—E aí Happy? Beleza? –Peter deu a mão para cumprimentar Happy. Pela primeira vez Happy o cumprimentou de igual para igual. –Aeee Happy, aprendeu! –Peter ria da cara de bravo dele.

—Vamos Senhor Parker, o chefe está te esperando.

—Happy, o que ele quer? –Happy fez cara de paisagem. –Ah vai cara, você sabe, me fala. –Happy começou a rir.

—Vai ter que esperar até lá. –Peter fechou a cara.

Não demorou muito, ele pulou para o banco do passageiro.

—Mas...vai pra trás moleque.

—Ah Happy, é muito chato lá sozinho, aqui dá pra ligar o rádio. –Peter ligou o rádio, tocando um rock. –Senhor Stark tem bom gosto musical. Essa música é um clássico.

Peter começou a falar do carro que ele tinha dirigido e nem carta tinha. Happy não se conteve e ria da história dele. Quando chegaram à nova sede dos Vingadores, Peter abriu a boca e olhava abobalhado.

—É bonito né? Novinho, tudo. Vem. O chefe te espera lá em cima. –Peter foi subindo as escadas e parou quando viu o símbolo dos Vingadores no alto do prédio.

Quando Peter foi entrando na sala, ele ainda via o símbolo dos Vingadores pelas vidraças, quando a ouviu:

—Peter! –Ele olhou e sorriu para ela.

—Senhora Potts! –Pepper não se segurou e o abraçou. Peter ficou meio sem graça, mas retribuiu o abraço.

—Nunca mais faça isso! Vai me deixar de cabelos brancos. –Peter ria para ela.

—Ruivas não ficam de cabelos brancos, Senhora Potts. –Pepper o olhou ardilosamente.

—O Senhor é terrível, Peter Parker. -Pepper o abraçou de novo, quando ouviu um pigarro na sala. Ela cochichou no ouvido de Peter. –É agora que ele vai dar uma aula de como ter ciúmes para você. –Peter conteve o riso.

—O fato de eu lhe pedir para vir aqui não era para o Senhor ficar se agarrando com a minha Mulher, Senhor Parker. –Pepper se afastou e falou baixo para Peter “Não falei?” Peter tentava segurar a risada. –E eu sei que você tem a sua garota, muito bonita por sinal.

—Tony! –ele olhou para Pepper e deu um sorriso arteiro.

—E aí garoto!! –Tony fez uma coisa que nunca pensou em fazer, abraçar Peter. –Eu...Eu estou muito orgulhoso de você. Você foi demais! Eu tenho apenas que lhe agradecer, obrigado. –Tony dizia e Peter se enchia de entusiasmo. –Mas me fala sobre a garota, rolou algo? –Peter ia responder quando Pepper o repreendeu.

—Anthony Stark!! Meu Deus...não é hora pra isso. –Pepper olhava brava pra ele. Tony foi puxando Peter para longe de Pepper.

—Não deixe que ela te engane, tem esse ar angelical, mas é ardida como uma pimenta. Nem pense em tirá-la do sério. –Peter riu.

—Para de falar mal de mim Tony, eu não sou surda. –ele sorriu sem graça. –Bom, vou deixá-los a sós. Tony, você tem certeza do que quer fazer? –ele aquiesceu e então ela se retirou.

Tony andou para outra sala com Peter. Happy vinha um pouco mais atrás. Tony parou diante de uma parede virou-se para Peter e falou:

—Então, você conseguiu provar para mim que é um rapaz muito virtuoso, Senhor Parker. E eu gostaria de convidá-lo a fazer parte do nosso time. Fazer parte dos Vingadores! –Nisso Tony apertou uns botões no relógio do seu pulso, levantando a parede e mostrando um traje do Homem-Aranha completamente diferente.

—Uowww!! –Peter falou admirando o traje.

—É...pode olhar. É bonito não?! –Peter olhava abobalhado para o uniforme. Então Tony perguntou de novo.

—Quer se juntar a nós Peter Paker? –Peter olhou para o traje por um tempo, suspirou e finalmente disse.

—Obrigado Senhor Stark. Obrigado mesmo. Mas...eu estou bem! –Tony tirou o óculos de sol e falou.

—Está bem? Está bem como?

—Eu...estou bem. Acho que ainda não estou preparado para isso, prefiro ficar com os pés no chão. Como a Senhora Potts me disse, vou curtir minha adolescência, meus amigos, não quero crescer ainda. Tenho muito que aprender... –Tony o olhou com a maior admiração que podia.

—Tem certeza? Olha bem? –Peter fez sim com a cabeça. Tony suspirou e falou. –OK, última chance, sim ou não?

—Não. –Tony abriu um enorme sorriso para ele.

—Muito bem Senhor Parker! Muito bem mesmo! Happy, você pode levá-lo para casa?

—Claro. Espera lá no carro. –Happy jogou a chave para Peter que sorriu. Acenou para Tony.

—Deixe um abraço para Senhora Potts. E obrigado de novo. –Tony aquiesceu e Peter foi se afastando. Happy falou:

—Eu disse que ele era um bom garoto. –Tony virou-se para Happy, batendo no ombro dele, sorrindo. Ambos se olharam e falaram.

—Pepper.

Nessa hora ela abriu a porta e falou:

—Onde está o Peter? –sua cara não era nada agradável.

Peter descia as escadas em direção ao estacionamento com a consciência leve. O que precisava ter feito ele fez. Provou o seu valor para Tony Stark e dali para frente, ele tentaria fazer o que Tony lhe disse, ser melhor do que ele.


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Notas finais do capítulo

Ahhh...pegadinha do malandro..acharam que ia ter o pedido de casamento nesse capítulo...sou má!!


A música que toca no rádio do Tony é essa:

https://www.youtube.com/watch?v=Nco_kh8xJDs



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