Forever and ever? escrita por RayGrey


Capítulo 3
The anguish


Notas iniciais do capítulo

Algumas coisas pode ser que vocês não entendam muito nesse capítulo, no entanto, mais lá para frente será esclarecido. Assim também será com algumas outras coisas nos próximos capítulos, porém, essas outras talvez nem todas serão explicadas nessa história. Mais para frente vocês entenderão o porquê.

PS: Se possível, coloquem "Dancing on my own" do Calum Scott para tocar enquanto leem esse capítulo. Dêem o play na música assim que forem começar a leitura, beleza?



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O pior sofrimento é não saber onde a pessoa que você ama se encontra, ou se está bem.

 

Point of view: 3° pessoa

Rose permaneceu segurando nas pedras e só sabia chorar vendo Carlton ir cada vez mais para longe, até sumir de sua vista. Então começou a gritar por socorro. Por sorte, um moço que passava de barco por ali, a ouviu e veio salvá-la. O homem a colocou na areia e perguntou se a garota estava bem, a mesma, ainda chorando, balançou a cabeça confirmando. Ele perguntou onde a menina morava e ela apontou para a casa logo á frente. O homem então pegou Rose no colo e a levou até a casa, vendo que esta não parava de chorar. Ele tocou a campainha e a casa estava vazia. O homem perguntou sobre os pais de Rose e ela foi tomando fôlego para conseguir responder.

—Mamãe tá no trabalho e o tio Carl... no mar...

A menina já voltava a chorar. Depois que foi perguntado, a pequena lhe disse onde sua mãe trabalhava. O homem ligou para os policiais informando um desaparecimento no mar e em seguida a levou para o hospital. Grace foi chamada e imediatamente abraçou a filha ao vê-la.

—O que aconteceu minha filha? - A mulher perguntou abaixada diante da menina e a pegou no colo.

—O tio Carl... - A garota não conseguiu continuar a falar.

Grace, então, se aproximou do homem e perguntou o que houve. Ele contou para ela o mesmo que a criança havia contado e a mulher começou a chorar repetindo a palavra "não" várias e várias vezes. Alguns enfermeiros se juntaram ao redor dela e a encaminharam para sentar, lhe oferecendo água em seguida. Ela se sentou e chamou a filha que ficou no colo da mãe também sem conseguir parar de chorar.

*****

O dia já havia anoitecido e nada ainda de notícias de Carlton. Grace já não sabia mais o que fazer. Era uma angústia tão grande que só aumentava e uma sensação tão ruim que só fazia crescer dentro dela a cada minuto á mais sem notícias dele. Seus olhos já estavam vermelhos de tanto chorar e ela continuava sentada esperando a hora em que seu telefone tocasse e dissessem "Olha Senhora Johnson, seu marido foi encontrado e está bem". Mas não foi exatamente o que ouviu quando seu telefone tocou.

Na verdade, o que ouviu, foi algo que a deixou completamente sem chão, que fez seu coração parar por alguns segundos enquanto seu cérebro parou de racionar. Algo que ela faria de tudo para não ter ouvido. O que ela mais temia. "Infelizmente seu marido não foi encontrado. Sinto muito. Mas já se passaram horas e nada. As chances de o encontrarem com vida, são mínimas. Vamos encerrar as buscas por hoje." foi isso o que ouviu. E teve a impressão de seu mundo ter acabado aí.

DIA SEGUINTE...

—John, vem cá! - A moça de aproximadamente quarenta anos de idade chamou.

—O que foi? - O homem aparentemente um pouco mais velho, perguntou ao remar para perto de onde sua esposa estava com a canoa.

Ainda era bem cedo e o casal remava para voltar á praia.

—É impressão minha, ou aquilo boiando ali, é um corpo? - Ela perguntou.

[...]

—Aonde eu estou? - Carlton perguntou ao finalmente abrir os olhos.

Então é isso. Sua luta não foi em vão. Você escolheu acreditar que havia esperança, que conseguiria sair dessa. E conseguiu. Você venceu. Sua fé te salvou. Você está vivo agora. Está na hora de agradecer.

Seu corpo estava exausto, como se tivesse corrido uma maratona. Sua cabeça doía quando tentava fazer algum esforço. Não reconhecia o lugar e muito menos aquelas pessoas. "Como vim parar aqui?" se perguntava.

—Oi, você está na nossa casa. - A mulher falou.

—Como vim parar aqui? E quem são vocês? - Ele tentava entender o que havia acontecido.

—Eu sou John, essa aqui é minha esposa, Mary Lucy. - Dessa vez o homem respondeu. -Achamos você no mar. Estava desacordado e machucado, então o trouxemos para cá e cuidamos de você.

—Não se lembra o que aconteceu? - Ela perguntou franzindo o cenho.

—Eu... - Ele tentou se lembrar de algo, mas nada vinha em sua memória. -Não.

Eles fizeram várias perguntas. Queriam saber se Carlton lembrava do que havia acontecido, de onde era, como foi parar lá, quem era e se tinha alguém para quem eles pudessem ligar. Mas em nenhuma das perguntas Carlton soube responder.


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