Green is the color of Love escrita por winchestilinski


Capítulo 2
Capítulo 2 - Avengers?


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer as reviews e também agradecer a todos que leram.
Um capítulo adiantado pra vocês, grande beijo e enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738900/chapter/2

Após um longo período naquela escuridão, um clarão forte entrou no meu campo de visão. Esta era tão forte que me cegou por um momento, e no fim, tudo estava escuro.

Exceto pelo fato de ver algumas árvores ao meu redor. Além disso, eu podia sentir várias folhas de árvores no chão onde eu estava caída.

Senti um forte cheiro de queimado, ou algo do tipo. Virei-me, ficando de costas no chão e, me arrependi no mesmo instante em que fiz isso.

Ali, não tão longe e não tão perto de mim, estava Thor, Capitão América e Homem de Ferro. Uma grande brincadeira de mal gosto, certo?

A armadura vermelha e dourada estava bem riscada. Thor estava descabelado e o Capitão estava totalmente intacto.

— Quem é ela? — O capitão perguntou à Thor. Este estava tão confuso quanto os outros dois. Até mesmo eu estava confusa.

— Não sei... — Respondeu o cabeludo, me olhando com curiosidade.

— Ah, meu saco... — Reclamou a voz robótica. — Quem és tu, ó donzela? — Questionou assim que abriu a máscara, se aproximando de mim.

— Ela não é de Asgard? — Capitão perguntou à Thor novamente. Este, por sua vez, somente balançou a cabeça negando.

— Então, como ela apareceu do nada? Aqui? No meio da nossa brincadeira? — Disparou Downey... Stark. Ah, sei lá! Eu me lembro o quanto assisti aos filmes do Homem de Ferro e me lembro das entrevistas do ator. Eram praticamente a mesma pessoa, exceto o egocentrismo de Tony. Robert era mais simpático.

— Não faço ideia... — Thor respondeu ainda confuso. — Quem é você? — Ele se aproximou levantando o martelo. Se ele queria me intimidar: parabéns, pois conseguiu! Me arrastei para trás, demonstrando como aquela aproximação me aterrorizou.

— Calma aí, Barbie! — O Homem de Ferro colocou a mão em frente ao tórax de Thor, o impedindo de se aproximar mais de mim.

— Qual o seu nome? — Capitão América perguntou mais suave, se aproximando de mim.

— Não. Não, não, não e não! — Falei. Me distanciei mais ainda, me arrastando no chão. Aquilo não podia ser verdade. Eu não estava falando com os heróis favoritos do meu irmão. — Vocês não são reais, não são, não são! — Fechei os olhos com força. Dei alguns tapas na minha própria cabeça. Senti lágrimas rolarem pelo meu rosto. E logo mãos seguraram-me, fazendo com que eu parasse de me castigar.

— Ei... Psiu. Calma. — Pediu a voz mansa de Chris Evans. Oh, droga; ele não é o Evans! Abri os olhos. Minha visão estava embaçada por conta das lágrimas que estavam presas em meus olhos. — Por que diz isso? Que não somos reais? — Questionou, apertando meu ombro esquerdo tentando confortar-me.

— Oh, Deus... Isso é impossível! Eu preciso ir embora. Eu quero ir pra casa. Me leva pra casa, por favor! — Pedi desesperada.

— Eu prometo te levar pra casa... — Capitão começou e ergueu meu queixo para que eu olhasse em seus olhos. — Só preciso saber quem é você e de onde você veio. Você apareceu do nada aqui... — Ele dizia mais calmo do que eu poderia imaginar.

— Meu no-nome é Louisa... — Gaguejei um pouco. Respirei fundo. — Eu... Eu estava no apartamento da minha amiga... Talvez eu esteja muito bêbada mesmo. — Soltei um riso sem emoção. — Eu entrei no espelho e...

— Pera aí, pera aí, pera aí! — Stark me interrompeu, se aproximando. — Quer dizer que você é tipo a Alice? — Ele questionou com as sobrancelhas arqueadas. Soltou um riso sarcástico e cruzou os braços. — E quer que acreditamos nisso? — Perguntou. Todos me olhavam com curiosidade.

— Vocês podem não acreditar, mas eu estou dizendo a verdade! — Falei aflita.

— Isso não é para mim... — Thor disse com desdém. — Preciso levar Loki para Asgard para que ele seja punido!

— Ta querendo tirar o seu da reta, Barbie? — Homem de Ferro virou-se para Thor, colocando as mãos em sua própria cintura.

— Precisamos dele aqui. — Capitão América disse. — Ainda temos que encontrar o Tesseract e somente Loki sabe onde ele está!

— E quanto a milady? — Thor questionou sustentando o olhar de Stark.

— Vamos levá-la! — Capitão respondeu, olhando para mim em seguida.

— Vão me levar pra onde? — Perguntei aflita. Eu estava disposta a sair correndo dali naquele exato instante.

Depois de uma longa viagem num incrível jato, chegamos em um porta-aviões que eu já vira nos filmes.

Infelizmente, fui deixada em uma sala com algumas enfermeiras que cuidavam dos meus cortes no rosto, braços e pernas. Não pude conferir o resto daquela nave gigante.

Não que eu seja louca por isso, mas seria bem legal dar uma de Dora e me aventurar naquela nave.

Logo em seguida, fui levado por um agente da S.H.I.E.L.D. até uma outra sala. Como eu sabia que era um agente? Bom, digamos que eu gosto da série Agents of S.H.I.E.L.D. e então já sabia do uniforme deles...

Sentei-me na cadeira que estava ali e coloquei as mãos em cima da mesa em frente. Obviamente era uma sala de interrogatório, e eu não estava nem um pouco afim de explicar minha situação.

Respirei fundo. Deitei minha cabeça na mesa e respirei fundo mais uma vez. Que droga, por que diabos eu tinha que tentar pegar minha bolsa?

Eu estava muito feliz com a minha vida. Faltava somente mais um ano para, finalmente, me graduar. Estava pronta para exercer minha profissão e, cara, eu não via a hora de trabalhar para uma editora e traduzir livros... E em seguida, talvez, escrever minhas próprias obras. Meu maior sonho!

Ouvi a porta da sala ser aberta e em seguida entrar a agente Hill e logo atrás o diretor Fury. Meu coração bateu acelerado. Obviamente eles não acreditariam em mim, e, sem dúvidas, eu estava ferrada!

— Então, senhorita...? — Fury começou com o interrogatório, sentando-se logo à minha frente em seguida.

— Clark. — Respondi prendendo minha respiração em seguida.

— Senhorita Clark. — Fury assentiu. — De onde exatamente você é? — Ele perguntou, cruzando os braços.

— Quer saber? — Ergui minhas mãos. Era puro desespero! — Eu não vou ficar enrolando! Meu nome é Louisa Marie Clark. Tenho 24 anos, curso o terceiro ano de Letras na Universidade de São Paulo. Moro em São Paulo desde meus 10 anos com a minha mãe e meu irmão mais novo, que, aliás, é super fã de vocês!

— É o que? — Hill questionou, com os olhos arregalados e as sobrancelhas arqueadas.

— Pois é né? Assustador! — Falei rapidamente e suspirei. — Eu não sou daqui! Este mundo... — Rodei meu dedo indicador. — No meu mundo, é apenas um filme. — Sorri. Irônica, mas sorri.

— Um filme? — Fury semicerrou os olhos e franziu os lábios. — Fizeram exames na cabeça da garota também, agente Hill? — Ele perguntou, fazendo com que eu me espantasse e em seguida ficasse incrédula com a pergunta.

Abri a boca diversas vezes tentando falar algo. Mas eu simplesmente não consegui dizer nada. Ainda estava muito descrente para poder formular qualquer raciocínio. Tudo o que eu consegui dizer foi:

— Desculpa? — Com o melhor tom de indignação possível estampado em minha voz.

— Nenhum exame foi feito ainda, senhor. — Expôs Maria Hill, sem mudar de expressão em momento algum.

— Ótimo. Então façam exames! — Fury disse por fim, levantando-se e caminhando em direção à porta.

— EU NÃO SOU MALUCA! — Esbravejei, irritadíssima para sequer pensar que aquilo poderia ser uma condenação a minha sanidade. Pelo menos para ele.

— Não. Obviamente não é. — Senti o humor negro naquela frase. — Agente Hill, prepare todos os exames possíveis para ser feito na senhorita Clark.

— Olha, cara... Se você não fosse a porra do ator mais incrível que eu já vi em toda minha vida eu, sem dúvida alguma, mandaria você para a puta que pariu. — Falei, ainda muito irritada. No fim, lancei-lhe um sorriso cínico e continuei: — Mas agora eu lembrei: você não é o Samuel L. Jackson. Então, faça me um favor? Vá à puta que pariu! — Meu sorriso cínico continuava estampado em meus lábios. Hill me olhava sem esbanjar reação, apenas me olhava.

O diretor, que agora estava de lado, tinha um sorriso fraco dançando em seus lábios. Ele olhava discretamente para Maria Hill, que tinha seu olhar ora em mim, ora no diretor.

— Senhorita Clark... — Sua voz soou firme. Me fiz de durona, mas no fundo eu queria somente sair correndo dali. — Vi um asgardiano vir ao nosso mundo por meio de um portal feito por um cubo chamado Tesseract... Não que isso lhe interesse. A questão é que, eu não duvido de nada nesse instante. Então, não estou duvidoso acerca de sua sanidade. Nem sequer devo me preocupar com isto... Tenho um mundo com 7 bilhões de pessoas para salvar! — Ele disse, saindo da sala de interrogatório logo em seguida.

— Eu deveria agradecê-lo? — Perguntei à Hill, que continuava ali, me olhando. Ela deu de ombros.

Após a sessão de exames eu, felizmente, fui colocada em um quarto. Bom, não um quarto com muita ênfase em QUARTO. Mas um quarto. Havia quatro paredes, uma porta de entrada, uma cama e, só isso. Então, digamos que um quarto.

Mas, depois de muito tempo ali, eu fiquei cansada demais olhando para aquelas paredes cor de gelo. Eu podia ouvir algo como passos do lado de fora. Curiosa, como sempre fui, tive que abrir a porta pra saber quem era.

Eu via o Capitão América de costas, muitos passos a frente de mim. Ele pareceu não perceber que eu estava o olhando, já que continuara andando à, seja lá qual for, seu rumo.

Eu diria que era uma ótima visão dali de onde eu estava, porém estava cansada o suficiente de ficar naquele quarto. Então, passei pela porta, fechando-a com cuidado -para não fazer barulho- atrás de mim.

Mas assim que fechei a porta e voltei a olhar em direção ao Senhor América, ele estava me olhando com uma das sobrancelhas arqueadas.

— Ahn... Oi. — Acenei, ainda de longe. Caminhei em direção ao Capitão e ele me olhava com o cenho franzido. — Estou cansada de ficar olhando para paredes sem graça... — Me expliquei assim que me aproximei dele. — Se bem que... — Soltei um suspiro olhando ao redor, vendo paredes assim como as do quarto em que eu estava. — Aqui não parece muito diferente. — Mordi o lado de dentro da bochecha. Capitão suavizou o olhar e suspirou.

— Desculpe, senhorita. Estou um pouco ocupado agora... — Ele disse, cruzando os braços em seguida.

— Bom... Se for algo que eu possa ajudar, eu ficarei feliz em acompanhá-lo! — Remexi minhas sobrancelhas e sorri de lábios colados.

— Digamos que seja algo confidencial... — Ele disse, soltando os braços.

— É sobre a desconfiança dos cientistas acerca do que a S.H.I.E.L.D. estava fazendo com o Tesseract, né? — Questionei, lembrando-me brevemente sobre a cena do filme.

— Como...? — Ele estava boquiaberto.

— Bom, não sei se o Fury te contou... Mas eu juro que não sou louca! — Ergui os braços, como se fizesse uma jura.

— O quê? — Ele franziu novamente o cenho.

— Vocês... São um filme...? — Arqueei a sobrancelha como se eu estivesse tentando fazê-lo lembrar. — Pelo visto ele não contou...

— Fury não conta muitas coisas... — Ele disse, um tanto quanto nervoso.

— É... Com toda certeza é sobre isso. — Falei. Rogers virou-se voltando a caminhar a direção desconhecida por mim. Segui-o.

— Posso te acompanhar? — Questionei, assim que fiquei ao seu lado.

— Senhorita Clark... Eu não posso autorizá-la a me acompanhar. — Ele disse após suspirar.

— Então não autorize nem desautorize! — Sorri e novamente remexi as sobrancelhas. Ele riu.

Após muito tempo caminhando, chegamos em um local mais afastado. Havia uma porta de metal com uma placa escrita “SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS”. Aquilo não o impediu de abri-la com sua super força.

Aquele movimento fez salientar seus músculos, que fez meu olhar fixar-se neles. Segurei a respiração e não me contive em soltá-la em alto e bom tom.

— Está tudo bem? — Ele questionou após abrir a porta, me olhando preocupado.

— Tá... — Cantarolei, tentando controlar minha respiração. Chris Evans era realmente o caminho da perdição, mas vestido de Capitão América era ainda pior!

— Certo... — Ele piscou algumas vezes, entrando na sala e me ajudando a entrar logo em seguida.

A sala estava repleta de baús fechados e empilhados com a insígnia da S.H.I.E.L.D.. O Capitão se abaixou, abrindo um dos baús em seguida.

— São armas... — Rogers sussurrou. Abriu um outro baú e suspirou. — E máscaras e uniformes personalizados... Eu não acredito! — Ele levantou-se segurando uma máscara do estilo daquelas respiratórias capazes de impedir passagem de gás.

— Essa é a “Fase 2”. — Falei fazendo aspas com os dedos. Ele me olhou com o cenho franzido e como resposta, dei de ombros. — Já falei que vocês são um filme... Meu irmão é fã... Já estou cansada de ver esse filme! — Deixei meus ombros caírem.

Os corredores pelos quais andamos estavam completamente vazios. Isso era ótimo, até porque Steve carregava em seus braços uma daquelas enormes armas.

Assim que chegamos em uma sala onde haviam telas por todos os lados, avistamos Fury discutindo com Stark.

— Afinal, o que é Fase 2? — Stark perguntou olhando na tela que estava em sua frente.

— Acho que é isso aqui! — Rogers disse jogando a arma em cima de uma mesa.

— Na Fase 2, a S.H.I.E.L.D. usa o computador pra fazer armas... — Eu disse, dando de ombros.

— Quem você pensa que é pra se meter nesse assunto? — Fury questionou-me, furioso, fuzilando-me com seu único olho.

— Não tente desconversar... — Rogers reclamou. — Quando pretendia nos contar sobre isso? — Falou sobre as armas.

— Quem é ela? — Questionou Mark Ruffalo, que, naquele caso, era Bruce Banner.

— Oi... Sou Louisa Clark! — Me aproximei dele e o cumprimentei com um aperto de mão. Ele sorriu acanhado.

— Bruce Banner... — Ele respondeu assim que soltamos nossas mãos. — Quer dizer que... Vocês invadiram a S.H.I.E.L.D.? — Ele questionou olhando de mim à Steve. Virei-me para encará-lo.

— O seu computador estava meio lento para mim. — Ele respondeu, dando de ombros.

— Isso ainda não dá o direito da senhorita Clark se meter no assunto... — Reclamou Fury mais uma vez.

— Me desculpa, mas eu sei tudo o que vai acontecer por aqui. — Disse eu, me fazendo de ofendida e colocando a mão direita em meu peito esquerdo. — Quer dizer... — Franzi o cenho e os lábios. — Mais ou menos. — Dei de ombros.

— Desculpe Nick... — Stark se intrometeu no assunto. — Por que mentiu? — Questionou enquanto girava uma das telas aéreas, mostrando um projeto de sei lá o que.

— Eu estava errado, diretor. — Steve disse. — O mundo não mudou nada! — Enquanto ele dizia isso, entrou Thor e a Viúva maravilhosa Negra. Suspirei e assobiei. Ela era ainda mais bonita pessoalmente. Deus abençoe Scarlett Johansson.

— Você sabia disso? — Ouvi Banner perguntar. Virei-me para ele, e ele encarava a Viúva Negra.

— Então você quer se afastar desse ambiente, doutor? — Ela questionou provocativa.

— Aha... Eu estava em Calcutá. Estava bastante afastado! — Disse Bruce com o sarcasmo estampado em sua voz.

— Loki tá te manipulando... — Alertou a agente, se aproximando aos poucos de nós, me olhando em seguida. Seu olhar mortal fez eu me afastar de um jeito bem imperceptível dos dois.

— E você tem feito o quê? — Ele rebateu.

— Você não veio pra cá por causa do meu charme... — Natasha disse, bem irônica também.

— E eu não vou embora porque você ficou nervosa. — Banner mais uma vez rebateu. 2x0 para o Hulk! Ele puxou uma tela, mostrando-a para todos. — Eu quero saber porquê a S.H.I.E.L.D. está usando o Tesseract para construir armas de destruição em massa. — Disse sério o suficiente pra eu mesma querer dizer o motivo.

— Por causa dele! — Fury disse, apontando Thor.

— De mim? — O loiro perguntou perplexo.

— Ano passado a Terra recebeu um visitante de outro Planeta que, em uma, destruiu uma cidadezinha. — Nick Fury dizia como se estivesse fazendo um discurso. — Nós descobrimos que, além de não estarmos sozinhos, nossa força militar é totalmente inferior!

— Meu povo só quer a paz com o seu. — Thor disse.

— Mas vocês não são os únicos lá fora, são? — Fury continuou, parecendo muito preocupado. — Olha só, temos até uma viajante de um mundo paralelo! — Apontou pra mim.

— Como você mesmo disse: eu não tenho nada a ver com isso! — Reclamei, chamado a atenção de todos.

— O que acontece é que o mundo está se enchendo de gente que não pode ser superada, nem controlada... — Fury revezou seu olhar entre Stark e Banner.

— Como você não controlou o cubo? — Rebateu o Capitão.

— Foi o seu trabalho com o Tesseract que atraiu Loki e os aliados dele. — Thor discursou. — É um sinal para todos os reinos de que a Terra está pronta para uma forma superior de guerra.

— Forma superior? — Rogers repetiu com uma pergunta.

— Vocês nos obrigaram. Tivemos que criar alguma coisa... — Nick Fury fora interrompido por um Stark irônico e ao mesmo tempo preocupado.

— Um Defasor Nuclear... Isso sempre deixa tudo tão calmo!

— Como foi mesmo que fez sua fortuna, Stark? — Fury tentou se defender alfinetando o Homem de Ferro.

— Tenho certeza de que se ainda fabricasse armas, Stark estaria... — Steve começou, mas Tony o interrompeu. Revirei os olhos pronta para a contagem de pontos na briga entre os dois.

— Ow, pera aí! O que isso tem a ver comigo? — Stark questionou ofendido.

— Achei que tudo tivesse. — Rebateu Rogers sincero.

— Eu achei que os humanos fossem bem mais evoluídos... — Thor comentou com um ar risonho no meio de suas palavras.

— Espera aí! — Fury começou. — Por acaso vamos para o seu Planeta explodir coisas?

E então o diretor da S.H.I.E.L.D. e o Asgardiano começaram uma breve discussão.

— Vocês são tão ingênuos assim? — A agente Romanoff entrou na conversa. Aquilo estava bem legal a propósito... Ficar no meio de toda aquela discussão, me fazia lembrar de como meu irmão sempre ria com aquela parte do filme.

— Quer dizer que o Capitão América está ameaçado? — Banner questionou cruzando os braços.

— Todos nós estamos!

— Você fala de controle mas semeia o caos. — Thor disse irônico, olhando diretamente para Fury.

— Pelo menos ele tem estilo. — Bruce Banner começou. — E nós, somos o quê? Uma equipe? Não. Nós somos uma combinação química que provoca o caos. Somos... Uma super bomba! — Disse um tanto quanto irônico, aliás.

— Olha só, é melhor se afastar! — Fury disse.

— Deixem o doutor liberar uma raivinha. Mas, ta... Vamos deixar o picolé desabafar, gente! — Stark disse irônico e colocou a não no ombro do Capitão. Segurei meu riso.

— Você sabe muito bem o por quê. Se afasta! — Capitão Rogers disse num tom um pouco mais grosseiro e se desvencilhando do toque de Stark.

— To doidinho pra você me afastar... — Comentou Stark, com o desafio estampado.

— É... — Rogers começou, dando uma volta por Stark, parando em sua frente. — Um homem grande com armadura. Sem isso seria o quê? — 1x0 para o Capitão.

— Gênio, bilionário, playboy, filantropo... — 1x1. Sorri de lado.

— Conheço caras que não tem nada disso e dão dez de você. — 2x1 para o Capitão. — Eu já vi esse filme. A única coisa pela qual luta é você mesmo. Você não é do tipo que se sacrifica... Que deita no arame farpado para o outro passar. — Eu diria que fora nocaute, até Stark rebater.

— Acho que eu cortaria o arame. — Stark disse dando de ombros. Okay, digamos que voltamos no 1x1.

— Sempre uma resposta... — Rogers comentou com um risinho. — Sabe, você pode não ser uma ameaça, mas pare de bancar o herói!

— Herói? Como você? Nasceu de um laboratório de experiências, Rogers. O que você tem de especial, saiu de um mero frasco. — Homem de Ferro 2; Capitão América 1!

— Ponha a armadura. Que tal uma luta!? — Steve desafiou. Thor riu e eu também.

— Vocês humanos são patéticos... E pequenos!

— Que equipe é essa...? — Banner comentou baixo o suficiente, fazendo que só eu o escutasse. O olhei e sorri. Ele balançou a cabeça, negando.

— Agente Romanoff. Leve a senhorita Clark de volta para o quarto dela, e o doutor Banner para... — Fury comentou, mas Bruce o interrompeu.

— Pra onde? Alugou o meu quarto!

— A cela era para o caso... — Bruce interrompeu Fury novamente.

— Para caso precisassem me matar... Mas não podem, eu sei! Já tentei! — Ele disse entre dentes, chamando a atenção de todos. O olhei, e ele abaixou o olhar. — Eu fiquei mal. Eu não via um fim, então enfiei uma bala na boca e o outro cara cuspiu fora. Eu segui em frente, eu me concentrei em ajudar os outros e eu estava bem... Até você me arrastar para esse circo e colocar todos em risco. — Ele disse olhando para Natasha Romanoff. — Quer saber o meu segredo, agente Romanoff? Quer saber como eu fico calmo?

Natasha e Fury colocaram, cada um, uma mão na arma que estava em seus coldres. Olhei para Banner, ele estava segurando a lança de Thor. Me afastei minimamente.

— Doutor Banner... — Steve disse, calmo agora. — Largue o cetro.

Bruce olhou para a mão, estranhando o objeto que segurava. Em seguida me olhou. Eu devia estar transparecendo meu receio e, assim, sua expressão se suavizou. Um alarme começou a tocar.

— Conseguiu! — Stark disse. Todos nós agora olhávamos para o aparelho que transmitia o som.

— Sinto muito crianças, mas não vão ver meu truque agora! — Lamentou Banner, exausto, indo em direção ao aparelho que apitava.

— Localizou o Tesseract? — Questionou Thor.

— Posso chegar lá mais rápido... — Stark comentou.

— O Tesseract pertence a Asgard, nenhum humano é páreo para ele. — Thor disse entre dentes.

— Não vai sozinho... — Rogers segurou o braço de Tony que caminhava em direção a porta.

— Vai me impedir, é? — Stark se desvencilhou do aperto de Steve.

— Ponha a armadura, vamos descobrir! — Rosnou o Capitão.

— Eu não tenho medo de bater em velhinho. — Tony rebateu, fazendo graça.

— Ponha a armadura. — Novamente Steve o desafiou.

— Ah, meu Deus! — Exclamou Banner. Olhei para a tela em que ele olhava. LOCALIZAÇÃO DA ASSINATURA GAMA 99%Droga!

E então, uma explosão!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Green is the color of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.