I Wanna Have Your Babies escrita por Tamy Black


Capítulo 3
Capítulo II - Wrong Feeling




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No capítulo anterior:

 

- Obrigada. – ela sorriu e me beijou – Tenho uma notícia maravilhosa pra você.

- E o que é? – indaguei curioso.

- Eu estou grávida.

 

-xx-

 

Bella POV.

 

Dois meses atrás...

 

Eu sabia que a médica estava falando a verdade, mas eu queria muito engravidar, ser mãe. Eu estava tentando voltar a minha vida normal, não importunar mais o meu marido. Era complicado passar em lojas de bebê e querer entrar, comprar alguma coisa, ou simplesmente ver alguém comprar. Era mais complicado ainda observar meus cunhados, com seus filhos nas reuniões de família.

 

(...)


Eu tinha acabado de acordar, morrendo de fome, ultimamente eu estava faminta todo o tempo. Era um sábado de manhã, Edward e eu tivemos uma bela noite de amor, como sempre tivemos, mas ele não estava deitado comigo. Tinha um bilhete apenas:

 

Meu amor,

Fui à padaria comprar algumas coisas para o nosso café da manhã.

Amo você.

Edward.


Mas ele era um amor mesmo. Sorri e me levantei da cama, não sei o que aconteceu, mas assim que pus os pés no chão senti tudo rodar. Tive que me sentar novamente para a tontura passar, seguida da tontura me senti enjoada, deitei-me novamente.

 

- Bella, amor... Cheguei e trouxe seu café da manhã. – era Edward me chamando e com uma bandeja de café da manhã nas mãos, sorri.

- Bom dia querido. – disse assim que ele se sentou e lhe dei um selinho.

- Bom dia anjo. – ele retribuiu e começamos a comer.

 

Depois de satisfeita e ainda tonta, senti meu estômago embrulhar. Só deu tempo de correr para o banheiro e vomitar tudo. Edward se preocupara e viera me acudir, ele me carregara no colo e colocara na cama.

 

- Você está bem, Bella? – me indagou preocupado.

- Estou sim, foi só um mal estar. – sorri.

 

(...)


Hoje...


Eu vivia vomitando, enjôos matinais, meus seios estavam enormes e meu corpo mais roliço, algumas roupas não cabiam mais. E o principal de tudo, minha menstruação estava atrasada fazia bastante tempo. Isso só tinha uma explicação: eu estava grávida.

 

A emoção de ter uma vida em meu ventre fora enorme, eu não precisava de testes de gravidez para confirmar, eu sentia isso. Então marquei uma consulta com a minha ginecologista para daqui três semanas, pois a mesma estava lotada de pacientes. Eu só tinha que contar ao Edward e hoje, nós fazíamos quatro anos de casados.

 

Pedi para sair mais cedo do trabalho e disse a ele pela manhã que tinha uma surpresa assim que ele chegasse ao apartamento depois do trabalho. Fiz o prato preferido de Edward, lasanha, mas era a receita secreta da vovó Swan, mãe do meu pai. Quando terminei, arrumei a sala e pus umas velas, acendi-as. Depois fui banhar, após o banho revigorante, pus um vestido preto simples.

 

Quando eu terminei de me arrumar, ouvi o barulho da porta sendo aberta. Deixei a toalha no banheiro e saí do quarto, descalça mesmo. Edward observava a sala e depois me vira, caminhando até ele.

 

- Você está belíssima, amor. – ele disse, agarrando-me.

- Obrigada. – sorri e o beijei – Tenho uma notícia maravilhosa pra você.

- E o que é? – indagou, curioso.

- Eu estou grávida. – disse de supetão.

Ele me encarara sério, abriu um sorriso e depois disse:

- Isso é sério? – eu assenti com a cabeça – Bella, isso é... Incrível! – ele me abraçara fortemente, depois me dera um beijo de tirar o fôlego – Obrigado por isso, querida. – eu acariciei seu rosto e sorri.

- Eu que tenho que agradecer. – disse a ele – Essa notícia maravilhosa merece uma comemoração especial.

- Claro que merece. – ele me beijou.

- Fiz seu prato preferido. – disse e o levei para a sala.

 

Edward POV.


- Eu estou grávida. – ela disse de supetão.

 

De imediato eu não acreditei, mas ao ver aquele brilho nos olhos dela, fez todo o sentido.

 

- Isso é sério? – a indaguei, e Bella assentira com a cabeça – Bella, isso é... Incrível! – a abracei fortemente e depois a beijei apaixonadamente – Obrigado por isso, querida. – disse a ela, sincero, Bella acariciou meu rosto e sorriu.

- Eu que tenho que agradecer. – disse-me – Essa notícia maravilhosa merece uma comemoração especial.

- Claro que merece. – eu disse e a beijei novamente.

- Fiz seu prato preferido. – ela disse entre meus lábios, depois me soltou e me levou para a sala.

 

Pelo cheiro, eu sabia que era lasanha. Ela nos serviu e começamos a comer, trocando olhares apaixonados e conversando animadamente. Com aquela notícia, eu me senti completo. Era um belo presente de aniversário de quatro anos de casamento.

 

- Como você descobriu, amor? – a indaguei, depois bebi um gole do meu vinho.

- Simples... Há dois meses eu venho me sentindo estranha, vomitando, tendo enjôos freqüentes, tonturas e vertigens, e para completar minha menstruação está atrasada dois meses. – ela sorriu – E não há outra explicação para todos esses sintomas! – riu e eu a acompanhei – Não fiz testes de farmácia, não é preciso... Eu sinto isso, sinto que estou grávida. – disse sincera.

- Mas temos que ir a sua médica, amor... Temos que ver se está tudo bem. – eu disse sério.

- Claro, já marquei para daqui três semanas, pois a médica está com a agenda lotada. – ela disse, sorridente.

 

Eu acreditava cem por cento nela, do jeito que nós tentávamos ter um filho há praticamente um ano. E o jeito como ela falava, tão sincera, tão plena e feliz, não me deixava dúvidas, e uma mulher sempre sabe quando está grávida.

 

Nós jantamos e trocamos nossos presentes, eu dei a ela uma bela jóia e a mesma me dera um relógio que eu estava querendo. Bella e eu estávamos sentados no chão da sala, agarrados, escutando uma música tranqüila.

 

- Eu te amo demais, Bella. – eu disse a ela.

- Eu também te amo, Edward. – ela sorriu – Mais do que tudo no mundo.

- Mais do que tudo no mundo. – repeti e a beijei.

 

Nós acabamos nos amando ali mesmo. Eu nunca resistiria a ela e isso era recíproco.

 

(...)


As semanas seguintes foram, estranhas. Bella estava surtando a cada cinco minutos, enjoada demais, vomitando todo o tempo, ora estava tranqüila, ora estava agitada. E a minha disse que a culpa disso eram os hormônios.

 

Ela já havia feito planos com a minha mãe para decorar o quarto do bebê, ela já havia comprado roupas até. Eu adorava tudo aquilo, sério, achava tão bonitinhas as roupas e não via a hora de ter o meu filho ou filha nos braços.

 

A consulta com a Dra. Davis era hoje, eu estava saindo do trabalho para ir buscar Bella no prédio da revista na qual ela trabalhava. Vi-a na porta já, consultando o relógio, ela estava tão bonita: usava um vestido de mangas curtas soltinho e de cor azul-marinho, um casaco preto nas mãos, sapatilhas pretas, sua bolsa preta combinando com o sapato e óculos escuros.

 

- Está atrasado, sabia? – ela disse assim que entrara no carro.

- Oi amor, eu vou bem e você? – disse a ela, dando-lhe um selinho.

- Desculpe amor, estou cansada, aquela revista está me dando nos nervos. – ela dizia irritada.

- Acalme-se, sim? Não faz bem pro nosso bebê. – disse em seu ouvido, tocando em sua mínima barriga.

- Hm... Ok. – ela disse, se rendendo, então a beijei apaixonadamente em seguida.

 

O caminho para o consultório da doutora Anna Davis fora mais tranqüilo depois disso. Bella estava ansiosa demais, e eu estaria mentindo se disse que não estava ansioso também. Chegamos lá e logo fomos atendidos, e entramos na sala da médica.

 

- Olá meus queridos. – a doutora nos saudou e nós a saudamos também – Bom, faz uns meses que não nos vemos, algum problema?

- Não. – Bella disse, risonha – Finalmente Deus ouviu as minhas orações e eu estou grávida!

- Oh! Que maravilha! – a doutora sorriu – Bom, descobriu quando?

- Bem, eu não fiz nenhum teste nem nada. Mas eu sinto, doutora... Minha menstruação está atrasada há dois meses, enjôos freqüentes, vômitos a todo instante... – Bella dizia empolgada.

- Bom... Então vamos fazer o exame aqui atrás. – a doutora não sorria mais, estava séria.

 

Desconfiei obviamente.

 

Bella e a médica foram para o outro lado do consultório, e eu fui atrás. Bella foi ao banheiro para colocar aquela camisola e enquanto isso via a médica ajeitar o equipamento. Eu não disse nada, fiquei quieto. Bella saíra do banheiro e eu a ajudei a subir na cama, e depois fui para o lado dela.

 

A médica sorriu para a Bella e fizera o exame de toque* na minha esposa, ela não disse nada. Depois aplicara um gel sob a barriga de Bella e passara o aparelho do ultra-som sob o lugar. Meu olhar desviara de Bella para o monitor, eu não entendia nada daquilo, não sabia se estava vendo o feto ou algum órgão da Bella.

 

Estava um silêncio absoluto, Bella ansiosa e a médica concentrada no que fazia, ela passou o aparelho mais algumas vezes e depois o colocou no suporte. Doutora Anna olhara para nós, um olhar estranho, meio triste talvez.

 

- Algum problema doutora? – Bella a indagou, tirando a pergunta da minha boca.

- Eu não sei como dizer isso, mas... – a médica hesitou – Não há bebê nenhum.


Bella POV.


As semanas que se passaram foram terríveis. Meu humor estava oscilando a cada instante, não sabia como o Edward estava agüentando, mas aquilo fazia parte de toda a gravidez. E eu não podia estar mais feliz.

 

Encontrei-me com Esme, minha sogra querida, pedi a ajuda dela para decorar o quarto do nosso bebê. A família Cullen estava em festa com a chegada do mais novo neto. Eu não via a hora de ter o meu filho ou filha nos braços, imaginava-o toda a noite. Eu queria que ele ou ela tivesse todas as características do pai, sem nenhuma interferência minha.

 

(...)


A consulta com a doutora Anna era hoje e Edward estava incrivelmente atrasado para me buscar. Eu já estava impaciente na porta da revista o esperando, mas nada daquele Volvo prata idiota aparecer. Até que finalmente eu vejo aquele carro reluzente que Edward tinha ciúmes mais dele do que de mim, é claro.

- Está atrasado, sabia? – eu disse, assim que entrei no carro estúpido.

- Oi amor, eu vou bem e você? – ele disse irônico, dando-me um selinho.

- Desculpe amor, estou cansada, aquela revista está me dando nos nervos. – eu dizia irritada.

- Acalme-se, sim? Não faz bem pro nosso bebê. – ele disse em meu ouvido, tocando em minha mínima barriga.

- Hm... Ok. – disse, rendendo-me, então Edward me beijou apaixonadamente em seguida.

 

Quem em sã consciência resistiria a Edward Cullen? Só uma pessoa louca.

 

Ele voltou a dirigir e em poucos minutos já estávamos adentrando o consultório da médica. Eu estava nervosa e ansiosa, acho que iria pirar a qualquer minuto.

 

- Olá meus queridos. – a doutora nos saudou e nós a saudamos também – Bom, faz uns meses que não nos vemos, algum problema?

- Não. – eu disse, risonha – Finalmente Deus ouviu as minhas orações e eu estou grávida!

- Oh! Que maravilha! – a doutora Anna sorria – Bom, descobriu quando?

- Bem, eu não fiz nenhum teste nem nada. Mas eu sinto, doutora... Minha menstruação está atrasada há dois meses, enjôos freqüentes, vômitos a todo instante... – eu disse, tentando conter a empolgação, mas não consegui obviamente.

- Bom... Então vamos fazer o exame aqui atrás. – a Dra. Davis disse, voltando ao seu semblante sério.

 

Nós duas nos levantamos e fomos para a divisão do consultório. Ela me indicou a ir ao banheiro e eu fui trocar de roupa. Saí de lá com a camisola de fazer esses exames, Edward estava lá também, e me ajudou a deitar na cama, depois ficou ao meu lado.

 

A médica sorriu pra mim e fez primeiramente o exame do toque, era um tanto incômodo, mas era preciso. Depois disso ela passou o gel em minha barriga e começou a passar o aparelho do ultra-som. Ela fez todo o exame concentrada e quieta, o olhar de Edward desviava do monitor para a médica, ele estava confuso.

 

Alguns minutos depois e a médica terminou o exame e pôs o aparelhinho no suporte. Ela estava com um semblante estranho, sério e triste ao mesmo tempo. Será que tem algum problema?

 

- Algum problema doutora? – eu a indaguei, confusa.

- Eu não sei como dizer isso, mas... – ela hesitou – Não há bebê nenhum.

- O que? – minha voz saiu falha.

- Eu sinto muito Bella, mas eu fiz os exames primordiais aqui e não tem feto no seu útero. – ela disse séria, mas com tom de lamentação.

 

Meus olhos já estavam inundados e as lágrimas caíam.

 

- Ma-mas co-como? – eu gaguejei, aturdida.

- Bella, se vista e vamos conversar. – ela suplicou e depois saiu.

Eu olhei para o Edward, procurando apoio, ele me olhava triste.

- Amor, eu te ajudo a se vestir. Vamos. – ele disse e me ajudou a sair da cama.

- Não precisa. – funguei – Eu consigo me vestir sozinha, espere-me lá.

 

Eu entrei no banheiro e limpei as lágrimas. Isso era impossível, não podia estar acontecendo. Vesti-me rapidamente e voltei para a primeira sala, sentei ao lado do meu marido e encarei a médica.

 

- Me diga o porquê desses sintomas se não há gravidez. – disse, ríspida.

- Bella... – começou – Você simplesmente está com uma gravidez psicológica. – eu a encarei, incrédula – O fato de você quer obsessivamente querer engravidar fez com o seu psicológico fantasiasse isso. – ela disse cautelosa – Não há feto, querida. Os sintomas de uma gravidez psicológica são praticamente os mesmos de uma gravidez normal, a diferença gritante é essa: não tem feto. Você tem enjôos, vômitos, crescimento do abdômen e tudo mais...

- Mas e a minha menstruação? – eu praticamente gritei.

- É normal atrasar, querida. Ainda mais no seu estado psicológico. – ela disse, com um sorriso triste.

- Eu não acredito nisso. – disse, cética.

 

Levantei-me da cadeira e saí da sala dela. Não queria ouvir mais nada.

 

Edward POV.


I’ll Stand by You – Glee Cast

 

Gravidez psicológica.


Gravidez psicológica.


Isso ficou gritando em minha mente depois que a médica disse. Eu sabia que Bella iria se alterar, e foi dito e feito. Ela se revoltou e saiu do consultório da médica, deixando-me lá.

 

- Isso é normal acontecer? – indaguei a médica.

- É. – suspirou – Por mais que todos digam que não há feto, não há gravidez; pra ela é verdade, porque ela diz estar sentindo. Bella vai precisar de muita ajuda, Edward. – a médica me olhara, triste – Não a deixe cair, esteja ao seu lado e tente abrir os olhos dela.

 

Eu assenti e saí, corri atrás de Bella e a encontrei encostada ao carro, chorando. 

 

Cheguei próximo a ela e a abracei. Bella me agarrou desesperada e chorava compulsivamente. Com certo custo a coloquei no carro e fomos pra casa. Assim que chegamos ao apartamento, Bella saiu na minha frente e entrou no quarto que seria do bebê, eu a segui.

 

Ela abriu as sacolas com as roupas de bebê que tinha comprado e as pegou. Chorava silenciosamente sentada no chão. Eu não me agüentei. Fui até ela e me sentei ao seu lado. As lágrimas caíam sem parar e Bella murmurava: “filho, meu filho” a cada roupinha.  Aquilo era psicótico demais.

 

Eu tirei as roupas de suas mãos e a mesma resmungara, peguei seu rosto com as duas mãos e a forcei me encarar, eu estava sendo duro, mas era preciso.

 

- Não há bebê nenhum Bella, não há! – exaltei-me – Sei que você está sentindo a maior dor do mundo agora, mas eu também sinto! Não quero ver você sofrer!

- É claro que há bebê! Eu sinto Edward! – ela retrucou com a voz carregada de choro.

­ - O seu psicológico está fazendo isso, mas não é verdade! Você ouviu o que a médica disse... – disse duro.

 

Ela chorava mais ainda. Então decidi cometer um ato que a mataria, com certeza.

 

- Vamos, se levante. Você vai sair desse quarto agora. E deixe as roupas aí. – eu disse firme, como se ela fosse uma criança.

 

Bella me olhava incrédula, mas fez o que eu disse. Ela correu para o nosso quarto, então eu fechei a porta e a tranquei, levando a chave comigo. Falar daquele modo com ela era terrível, mas era preciso. Entrei no quarto e a vi jogada na cama, ainda chorando. Aquela cena me partia o coração.

 

Coloquei-a em meus braços e ela não disse nada, só chorava. Permiti-me a chorar também, a dor que ela sentia eu sentia também.

 

(...)


Um mês depois...


Um mês havia se passado depois de tudo. Mas não estava tudo bem, Bella entrara numa depressão profunda e não deixava ninguém ajudá-la. Eu me sentia de mãos atadas, ela se isolara dos amigos, da família, pedira demissão da revista, e o principal: se afastava de mim a cada vez mais.

 

Quando eu tentava conversar com ela, nunca conseguia, ela desviava o rumo da conversa, ou se trancava no quarto. Eu não sabia o que fazer.

 

Bella POV.


Eu me sentia o ser mais incapaz do mundo, mais frustrado, mais inútil. Eu tinha vergonha das pessoas a minha volta. Eu não conseguia encarar as pessoas que me amavam, tanto que eu larguei o emprego, isolei-me em casa, afastei-me da minha família, e o principal: afastei-me do meu marido. Eu estava confusa, não sabia o que pensar.

 

Estava sentada no sofá, a televisão estava ligada, mas eu não prestava atenção nela. Minha mente vagava em qualquer lugar. O que me fez acordar para o presente foi o barulho de chaves sendo jogadas em cima da mesa. Virei-me para ver quem era, era Edward. Levantei-me de súbito do sofá, ele viria conversar comigo e eu ia fugir como fazia todas às vezes.

 

- Pode ficar bem aí mesmo, Isabella Cullen. – ele disse, ríspido – Você não vai fugir de mim, de novo.

- Edward, eu não quero brigar ou discutir, se quer conversar... – disse, enfadada da minha vida – Então, por favor, me deixe em paz. – implorei, sem encará-lo e já indo pro meu quarto.

- Não. – ele me puxou pelo braço, e me fazendo a encará-lo – Chega de fazer o seu gosto, pra mim chega! – se exaltou.

Eu nunca o tinha visto tão exaltado na vida... E a culpa era minha, exclusivamente minha. Meus olhos se encheram de lágrimas, era só isso que eu fazia ultimamente... Chorar.

- Bella... O que está havendo com você? – ele me perguntou, cansado.

 

Fiquei muda. Nem eu sabia o que estava havendo comigo.

 

- Olha, eu sei que você ainda está sentindo muito mal pelo ocorrido no mês passado. − ele começou, muito calmo – E eu dou graças a Deus por você não estar obcecada pela gravidez, a Dra. Davis disse que os sintomas poderiam piorar... – eu o encarei confusa – Bella, amor... Deixe-me te ajudar... – ele me encarava, suplicante – Por favor... Eu me sinto de mãos atadas vendo você se isolar e se fechar a cada dia. Bella, eu amo você e estarei ao seu lado sempre, nunca te deixarei sozinha... Porque o meu amor por você é infinito.

 

Eu já chorava e ele também. Eu era uma tola.

 

- Eu te amo demais, Edward. – disse aos soluços – Me perdoe, eu não sei o que estava pensando...

- Eu te compreendo amor, mas eu não quero te ver sofrer. – ele disse, me abraçando – Nós vamos ter um filho sim, mas ainda não é a hora. Quando for a hora certa você vai engravidar.

- Eu já nem quero mais. – disse, chateada – Isso tudo é tão frustrante, não sei se consigo passar por isso de novo. Vai que é falso novamente?

- Não amor, não pense assim. – ele disse e afagou meu rosto – Quando for de verdade você vai saber. – sorriu – Mas agora, eu quero falar de outra coisa com você.

- O que? – indaguei, curiosa.

- Vamos sumir por uns dias? – disse, sorridente – Temos umas passagens que meus pais nos deram de presente de casamento, ainda não usamos e está para expirar. Vamos sumir por duas semanas, longe de todo mundo?

- Vamos, vamos! – disse feliz – Eu quero ir com você.

- Então nós iremos. – ele disse, também feliz, e me beijou apaixonadamente.

 

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Exame do toque*: O (a) médico (a) coloca dois dedos na vagina e sente o colo do útero; o exame de toque é necessário na primeira consulta como parte da avaliação geral da gravidez.

 

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Notas finais do capítulo

Yaaaay! Sorry a demora pra postar, guys, mas é que meu antigo pc deu birolha e eu ainda não o mandei consertar, tô em pânico porque todas as minhas estão lá, mas devo mandar até no final da semana. Eu comprei um pc novo, mas eu quero minhas coisas do antigo HD, bem... Espero que vocês tenham gostado e, por favor, deixem reviews! Expressem suas opiniões!

Beijinhos,
Tamy.